Poemas Variados e Diversos
A Grande Questão -
Por que ainda há no mundo
pessoas morrendo em decorrência dafome?
Não há alimentos suficiente
para todos?
Quem fabrica as cédulas
e moedas — necessárias para
se ter os alimentos?
Que material é usado na fabricação das cédulas e moedas?
Esse material usado é mais
raro e importante que as milhares de vidasperdidas diariamente?
NÃO HÁ DESCULPAS!
A violência não irá
acabar.
Os conflitos, as guerras,
infelizmente,
continuarão a acontecer.
O preconceito, a intolerância,
a injustiça, a desigualdade,
todas essas coisas,
provavelmente nunca serão,
tatalmente extintas.
Acidentes, doenças, catástrofes continuarão a ceifar vidas.
Mas a grande questão é uma:
POR QUE AINDA HÁ NO MUNDO PESSOAS MORRENDO EM DECORRÊNCIA DA FOME?
É no final eu desisti de tudo
A dor foi tão grande e a insegurança maior ainda, não sonho mais em ser rica nem muito menos ter tudo.
Só sonho em não acabar infeliz, como hoje eu sou....
A felicidade é relativa,
Dura apenas quando os meus pensamentos não chegam...
É saber que sou a minha única salvação não me dá nenhum conforto..
A vida não e uma brincadeira ela e apenas um jogo de azar !
Não Feche a Porta -
Tem sido uma grande aventura
te acompanhar.
Uma aventura cansativa,
cheia de desafios,
dificuldades.
Uma aventura que,
depois que ficamos só
você e eu,
às vezes, bate medo, insegurança.
Afinal, antes,
éramos, certamente mais
fortes.
Havia mais gente - mais abraços, mais colo,
mais sonhos... (é, tá frio,
né?!).
Tudo bem,
não importa muito como
a vida será daqui
pra frente, moleque.
Você só precisa me deixar
estar por perto,
te dar uns conselhos,
fazer um som e,
de vez em quando,
me dar um abraço apertado.
Porque,
apesar das perdas e
decepções,
apesar dos sonhos que
se foram para sempre,
você é o melhor que tenho
e, pra mim é tudo,
e essencialmente o que
mais importa.
(Não,
não feche a porta...
papai não vai
ficar!).
" O menino e o trem"
O menino olha o trem e o vê como um bicho grande. As rodas do trem lembram a roda gigante.
O menino olha o trem admirado pelo seu tamanho.
- É um lagarto ou uma cobra?
Pergunta o menino achando estranho.
O menino olha o trem e se admira por tão longe que ele vai. Seus olhos acompanham o trem até a cachoeira Vai-Cai.
Flor de cemitério
Boró nasceu e cresceu
Ficou grande e bonito,
Então disse:
- Sou Orfeu!
Mas, tudo isso era tolice
Ele era mesmo é feio!
Mas, ele em seu quarto
Tinha espelho
E repetidas vezes de joelho
Dizia a si mesmo:
- Sou belo e formoso;
- Sou bonito e charmoso!
Pena que ninguém o via assim
Todos diziam: Ai de mim!
E a ele rotulavam, feio
Feio de feição
Mas no seu coração,
Beleza tinha!
Triste e solitário ele morreu
E junto ao seu calvário
Uma flor, ali nasceu!
- Que flor linda! Disse Cesário
E todos que por ali passou,
Pela for se encantou
E a flor assim chamou...
- Flor de cemitério!
Morro Grande
Morro Grande adorada,
eu te reverencio
pelos teus morros,
terras férteis,
pelas tuas águas
e pelo teu povo virtuoso.
Morro Grande amada,
que das tuas raízes
originárias ainda
preservam carinhosamente
os seus vestígios,
nas intrigantes paleotocas
podem ser encontrados
poemas escondidos
e indescritíveis de tão lindos.
Vou saudosa pela antiga
Trilha dos Tropeiros
tocando na viola
envelhecida a esquecida
cantiga melosa da Serra do Pilão
que ainda fascina o coração.
Rumo ao lendário
Morro do Realengo,
porque meu amor
por ele é tremendo
para quem sabe se minhas
pernas e meu fôlego alcançam
os Campos de Cima da Serra
e dar aquele abraço nos amigos
de São José dos Ausentes
no Rio Grande do Sul.
Quem sabe se ainda der
tempo ainda não perco
a festa no Santuário
de Santa Gertrudes,
e saboreio os quitutes
da memória da infância.
Quem sabe irei na Missa do dia
seguinte na Igreja Santa Cruz
para pedir bênçãos, luz
prosperidade e inspiração
para continuar vivendo
toda a poesia Santa e Bela Catarina
e por esta nossa Morro Grande,
tesouro incalculável do Extremo Sul.
Morro Grande Poético
Morro Grande poético
do Extremo Sul
da nossa Santa Catarina,
Por ti morro de amores
e morro de orgulho,
Nos teus rios com
piscinas naturais
de águas cristalinas
tenho mergulhado
em busca de mim
e levado à tona
todos os dias
um novo tesouro.
Morro Grande poético,
digo sempre sim
a esta terra aos rios
que nascem amorosos
na serra escrevendo poemas
desde as encostas
nos cânions altivos,
alegres vales,
nas grotas misteriosas
e que deu assim origem
as cachoeiras de amor
da minha eternidade.
Meu Morro Grande poético,
é na Cachoeira do Bizungo
que me aprofundo,
e na Cachoeira Queda do Risco
me abraço com o destino;
Na Cachoeira do Rio Pilão,
tomo banho de magia
para encantar teu coração,
e na Cachoeira da Pedra Branca,
peço para não perder o essencial
e tudo aquilo que a alma não cansa.
Meu Morro Grande poético,
é na Cachoeira Toca do Tatu
que tenho o meu esconderijo,
e Cachoeira do Arco-Íris
busco sempre o caminho
que me leve a outro melhor
que te coloque no meu amor,
e nas Quedas do Rio Saltinho
agradeço o Criador por ter
feito esta cidade o meu pendor.
VI
Qualquer divisão que alcance
uma quantidade grande
de um povo pode se tornar
perigosa para a sua existência
e minar a própria resiliência.
Que a união e a tolerância
pavimentaram os caminhos
para que chegássemos até
aqui não podemos negar,
cuidemos do que é nosso
e não nos viciemos em odiar.
Quero lembrar que alcançamos
os cinco degraus para afastar
o Deus da Morte e que são
dez os degraus para alcançar
com a nossa própria sorte:
é um imperativo se manter forte.
Chega um momento que devemos
nos comprometer conosco mesmos,
e respeitar os mundos dos outros
para que o nosso mundo venha
ser visto como referência de respeito.
Discriminação
A discriminação seja
pequena, grande,
séria ou de brincadeira,
é uma ponte para um problema,
Quem inferioriza o próximo
é porque se sente inferiorizado,
Sempre que for diminuir
alguém é melhor ficar calado,
Quem trata de distinguir
o outro acaba sendo separado.
Marmeleiro-do-mato
poético e florescido
no Rio Grande do Sul,
Com orgulho deste Sul
tenho os meus lindos
Versos Intimistas
com as tuas cores
e com a serenidade
do teu absoluto céu azul.
Marmeleiro florescido
no Rio Grande do Sul
do meu caminho,
Te dedico o meu livro
de Versos Intimistas
com amor e carinho.
Uma doce lembrança
do Rio Grande do Norte,
Encontrei os teus olhos
debaixo do Pau-d'arco-amarelo
e eles passaram a ser o norte
que me levaram pelos mares
do amor e me fizeram a navegar
que hoje escrevo Versos Intimistas
só pensando em regressar.
Floração do Ipê-róseo
no Rio Grande-do-Sul
da minha herança
que honro com gosto
nos meus Versos Intimistas,
trago no peito e canto
triste ou feliz todos os dias.
A minh'alma de Ipê-roxo
em floração no Pampa
guarda folclores e mistérios
do meu Rio Grande do Sul
poético e de amores
que carrega no coração,
e escreve Versos Intimistas
sempre com toda adoração.
Não te fariam grande
outro sentimento
porque você prefere
admirar do alto do Jequitibá
onde você sempre está,
e assim segue a contemplar
tudo aquilo que está a se passar
seja na terra, na água ou no ar...
Doce lembrança boa
do Ipê-roxo-do-grande
da minha querida Bahia
que inspira com tanta
alegria a continuar sempre
escrevendo com muito
amor e alegria os meus
apaixonantes Versos Intimistas
para quem sabe conquistar
o seu coração com poesias.
Floresce o Ipê-roxo-do-grande
em Minas Gerais da memória
e da minha profunda História,
No abandono do florescimento
desta magnífico Ipê deixo
os meus Versos Intimistas
também poesias florescer
até o dia da gente se conhecer.
Meu adorado Ipê-roxo-do-grande
que eu hei de ver florescer
magnífico em Pernambuco,
Por enquanto os meus
Versos Intimistas são
o meu único luxo que ao menos
na minha imaginação busco
tê-lo no meu mistério mais profundo.
É beleza pura ver florescer
o lindo Ipê-roxo-do-grande,
Versos Intimistas escrever
com espírito de romance
que ainda levo e tenho
assumido pelo fascinante
Rio Grande do Norte
e seus olhos atlânticos
quem sabe voltar a ver
mesmo que por um
momento ainda distantes...
Ainda existem flores
que não pertencem
a grande Pátria Austral
e a América Central
Flores símbolos
de outras terras
que criaram territórios
ultra-marinos
Não posso fingir
que não as vejo e sinto,
que eu adoro flores admito
Flores das circunstâncias
ainda que nosso tempo
não têm nenhum cabimento.