Poemas Variados e Diversos
“Viver de amor” Poema
Quero de amor viver no teu coração!
Sofrer e amar essa doce paixão.
Na tua alma, em teus encantos...
Falar de amor ouvir seu planto.
Quero nos teus ardentes beijos suspirar de languidez!
Quero em teus lábios beber os teus amores...
Quero morrer de amor e amanhecer no céu.
No enlevo do olhar teu!
Quero viver d´esperança...
Quero tremer e sentir!
O perfume do corpo teu.
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, meu...
Encher minha alma, meu coração!
Que noite, bela cheia de doce paixão.
E entre os suspiros do vento...
A noite trás o frescor...
Quero viver um momento...
Morrer contigo de amor!
Beija-flor-magnífico
poema divino,
Que beija esta flor
com amor e carinho,
O meu coração
ao teu a cada dia confio.
Não se trata de um poema, verso ou canção;
Falo apenas o que sinto, o que vem do coração...
É um sentimento intenso muito forte meio louco... posso te garantir que inexplicável e te garanto não é pouco...
As vezes tenho vergonha em falar, pois é muito complicado
Se não falo você não sabe, se eu falo pode achar quem sabe que apenas falo por falar...
Só quero que você saiba o que acho de verdade...
Acho você simplesmente linda e faço questão de te dizer...
Se for possível todo dia pra você não esquecer...
Meu Amor o quanto eu te amo e impossível descrever;
Queria falar muitas coisas
Mais o tempo não daria...
De Amor, saudade ou poesia...
Mais vou resumir pra você...
Quero que nunca esqueça o quanto és linda e faço questão que você sinta...
Amor...
Amo amar Você!
Diálogos Poéticos
Morena e bela, fascínio discreto e intenso,
Um poema esculpido no silêncio do olhar.
Em cada palavra compartilhada, um sentimento imenso,
Uma conexão que transcende o mero ato de amar.
Conversar contigo é um privilégio sublime,
Tua personalidade, um porto seguro a ancorar.
Morena e bela, emana ternura e brilho,
Em cada diálogo, um poema a desvendar.
POEMA EM SILÊNCIO (soneto)
Meu verso está amordaçado
As palavras dentro da vidraça
Represadas e tão sem graça
Estou calado, o poetar calado
Inspiração diluída na fumaça
O vazio estridente e arestado
Ácido em um limo agargalado
Inebriando tal qual cachaça
Meu pensamento está suado
Ofertado como fel numa taça
E na solidão, então, enjaulado
O poema em silêncio, bagaça
Oh! Túrgido sossego enfado
Diz nada, só tira a mordaça...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
PRA NÃO MORRER DE SILÊNCIO
Escrevo um poema como um cristão confessa-se ao vigário:
perdoem-me.
Porque não sou demasiadamente bom
e tenho medo.
Escrevo um poema como quem se trai no espelho
- e que se vê aflito -
a sentir a fome do mundo no peito.
Por que alguém haveria de ler
a loucura e o desleixo?
Escrevo um poema como quem grita:
"Socorro!!! Tem um bicho de baixo da minha cama"
e sozinho no meio da noite,
apenas tem a insônia para dialogar.
Escrevo um poema como voa um pássaro
que depois de tanta liberdade
canta no ninho sua solidão.
Escrevo um poema como um vigia espera a aurora.
Escrevo um poema como quem nasce,
e de nada pode vir a saber sobre si ou sobre algo
na imundice do pátio da vida.
Escrevo um poema como quem suicida;
e deixa sua angústia a flutuar por sobre o mundo.
Escrevo um poema como um velho contempla o pôr-do-sol
e se vê entardecendo ciclo após ciclo.
Escrevo um poema como uma mãe diz
"não tenho fome"
e dá ao seu filho o melhor pedaço de carne
Escrevo um poema como um bêbado se equilibra
como uma noite desce
como um livro guarda
como um amor cuida
como um louco pensa.
Escrevo um poema como uma criança diz "eu te amo"
quando na verdade nem sabe que diabos é amor.
Escrevo um poema como um coração se contrái
como o olho enxerga e dorme
como uma mão acaricia e bate
como um doente vomita seu mal.
Escrevo um poema como uma mulher pare uma dádiva
ou aborta uma desgraça.
Escrevo um poema como um cão descobre seu fim
e afastado de seu amado dono, perece triste.
E ninguém vê, nem espera, nem sabe.
porque quando vê já não é mais útil,
porque quando espera já não há mais tempo
porque quando sabe já não é mais hora.
Apenas escrevo um poema...
Uma dor...
uma chegança...
um começo...
Prefiro a melodia do mar.
Abraça o meu silêncio,
Faz dele um poema,
Sem ser preciso explicar.
© Ana Cachide
Hoje não fiz nenhum
Poema,
Nem sequer
Uma Cena,
Foi escrito,
Esse grito
Silenciado
Me mantenho
Calado, Frustrado,
Na mente um amaranhados
De versos perdidos.
Eu tentando fazer um
Verso perdido.
Poema em Solidão nº8
Todas as coisas estão realizadas.
Nada acontece
no silêncio opaco que
preside todas as horas.
Agora somos simples
- mas não felizes..."
Ela é arte
Da boca aos olhos
Do cabelo aos pés
Da fala ao silêncio
Do poema ao café
Da coragem aos sonhos
Da intensidade ao transbordar
Da alma ao coração
Da poda ao desabrochar
De fato, de tudo um pouco é...
Poesia que parte
Despida do medo
Vestida de vontades
Tem a arte de ser mulher
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 06/09/2021 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Poema em Solidão nº6
E assim,
- tão de repente -
o silêncio habitou em nós.
Em solidão
Estou
(vestida de silêncio)
Meu silêncio,
eu o construirei como uma torre:
palpável e presente
o edificarei.
...
Entre ti e mim
construirei silêncio
e o silêncio é a ponte
por onde o amor caminha..."
Cada poema é um grito que eu dou em silencio
Ah, se não fossem eles, como seria sentir?
E se escrever não fosse a maior razão de viver, eu preferia nem existir
"Silêncio"
Não falo mais te ti.
Faço desde meu último poema,
dedicado a você.
Talvez até pare de escrever...
Contra mim luto,
se invades meus pensamentos.
Teu nome proibido.
Nem em sonhos,
te permito entrar.
Guardo-te agora em silêncio,
para nem mesmo,
eu ouvir.
Shalimar
A VINDA DO VERSO
Dá medo quando o poema se ausenta assim
Um silêncio do belo
Do pensamento leve
ainda que as vezes chumbo de nostalgia
Porque poesia é poesia.
É vida, ainda que dorida.
Ela se cala, e há
um prelúdio de dor
De desamor
Sei lá...
De risos jamais.
Ai,
calafrio!
Psiuuuuu...
Nem um pio.
O verso vem vindo
na lágrima
de solidão.
Mas vem.
Sou eu...quem te ama!
Tu és um poema magnifico escrito no silencio
Das minhas noites insones...
Um anjo que os meus olhos seduz
Meu mais belo sonho... Minha eterna espera...
A mais linda canção...
É qual o volitar de uma gaivota varrendo o horizonte
Em manhãs primaveris... E neste delírio constante em te ter
Anseio por ti... Amo-te
E te penso...e te tenho...
Sou eu quem te ama...
Nas minhas mais profundas fantasias...!
POEMA MADURO
Eu aqui, calado, talhado no meu silencio
a procurar ele e o desvencilhar de mim
Ele, solto ao tempo, navegando canção
a dentro, sem deixar que eu o encontrasse,
até então, tudo que ele queria, era alforria...
E diante desse feito, ele corria pelas ruas
saltava pelas calçadas e jogava pedras
aos alpendres, e as janelas.
As vezes para varias ele jogava pedrinhas
nas poças d'água, só para vê-las pular como
desvairadas piabas.
Outro dia ele fugiu de mim...
Sorrateiro, correu para o horizonte
de pois se escondeu atrás dos montes
Foi apreciar o crepúsculo do sol...
Antes porem, pintou as sete cores
sob o diadema do céu e expandiu fumaças
sob os vales e as nascentes dos rios.
E eu aqui sem saber o que fazer,
na procura que procura...
E nada desse, poema da as caras a mim
... Todavia quando eu procuro,
ele fica daqui, dá li, a se esconder por ai.
E no esconde, esconde eu percebi
que quando ele saltou do caís,
abraçou o mar...
E saiu navegando em seu barco,
era noite e para saciar o seu frio...
Ele rebuçou no lençol prata da lua
e dormiu, navegando em seus sonhos,
e remando em suas saudades...
Depois fugiu por ai se camuflando
em sua diversidade.
Outro dia eu fiquei sabendo
que não adianta eu querê-lo
se ele não me quiser,
e eu pega-lo... Ele fica comigo
mas é como se eu não conseguisse tê-lo.
Antonio Montes
DAS INDIRETAS POÉTICAS
o poema
é paradoxal
na seguinte
situação
:
vive no silêncio
mas soa alto
querendo chamar
a atenção
E o poema assim nasceu
para nomear as coisas
para descrever o silêncio
para eternizar o instante
um poema é um paraquedas no ar ,
versos perdidos no olhar da noite.
O poema é amante da poesia
diz o que precisa ser dito e não é
é uma necessidade da alma do poeta que jorra
dos seus dedos e assombra e encanta e desperta
um poema é o repouso das palavras e esculpe-se
de sentidos na inexorável memória do tempo .