Poemas Variados e Diversos

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Como um bravo chacal

fez o meu peito sangrar,

Para ti convém dizer:

- Que tudo foi momento,

ferindo-me o sentimento.



Nos meus tristes olhos

você não quis olhar,

Talvez por medo,

De até mesmo sonhar.



Lágrimas de puro âmbar

saem dos meus olhos doidos,

Não tenho parado de chorar.



Vocação para se consumir?

Não tenho, tenho 'porquês'

na vida a embalar e seguir.



Cometa consumido sempre

traz uma prenda e regra,

Quando ele cai na Terra,

é capaz de marcar e virar

Campo de meteoritos.



O amor é caleidoscópio

nas mãos dos ingênuos,

O amor é mistério

nas mãos dos cientistas,

É algo que não se explica,

e nas mãos de quem crê,

É sempre pura mística.



Como o destino é irônico,

não exigirei mais nada,

Porque 'nada' tens a dar,

e mesmo se tivesse,

Nada vale a pena forçar.



O amor não se comanda

nem por um botão,

Quando chamado de idiota,

ele se recolhe e vai embora.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não é falsa adoração,

e sim pura poética,

Por dores engolidas,

e sete fortes badaladas

Por ter visto o amor

em franca liquidação.



Não foi instintivo,

e permanece sensitivo,

Por entrega derramada

dos cinco sentidos;

Nos teus jogos lascivos,

por ter entregue o coração.



Não é preciso provar,

e sim deixar nas mãos de Deus,

Por crer na força do tempo,

e na certeza de que cumpri

A minha parte com amor,

e devotei de fato o coração.


Não há nada de oculto,

e não há tempo para o amor,

Por crer que o tempo

e o relógio não o definem,

O tempo de amor é de amar

em tempo e sempre é tempo!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Cada um oferece somente
aquilo que tem para dar,

Creio que me fere

- duramente -

porque não tens coragem

De me escutar.



Não há quem permaneça

sem chance de dialogar,

Creio que me evita

- friamente -

porque não tens audácia

De me resgatar.



Mas a vida é assim:

desmistificando nas ausências

as tuas inconsequências;

Creio que me mostra

porque não há outra maneira;

De entender a tuas dolências.



Cada um seleciona o quê quer

aquilo que quer falar e escutar,

Creio que me provoca

porque não tem firmeza

De deixar no coração o amor entrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Há um enigma, há em nós um mistério,

- algo que sublima, algo etéreo

Algo escondido por debaixo dos lençóis,

- vejo-me com você

- abraçados -

Escutando o cantar dos rouxinóis.



Lindas flores que hão de ser

Apreciadas em tua companhia,

- sim, tenho muitas coisas para sonhar

Noites que não irei mais encontrar a cama vazia,

- sim, estou aqui a nos imaginar

Das poesias brotadas de você

- sim, estou pretendendo revelar...



Dos silêncios que hão muito de nos falar,

- nos teus suspiros eu hei de escutar

Sinto os sabores dos vinhos

Que você há de harmonizar e me servir;

- sinto que muitas coisas boas estão porvir.



Eu tenho desejado diariamente,

Que os nossos enigmas reunidos,

E mistérios não solucionados

Vinguem como um canteiro,

De amores-perfeitos,

Que eles sejam mais do que eternizados

E pelos céus sejam protegidos,

Estejam escritos os nossos destinos

- divinizados....

Inserida por anna_flavia_schmitt

Cheguei para ficar,

Como a tua saliva,

A deslizar pela boca,

Sou o teu desejo

- intrépido-

O teu riso sem juízo,

A tua curiosidade louca.



Cheguei para enluarar,

- Repare!-

Já que tudo é poesia,

Estou até tirando a roupa,

Para te aceitar, e te amar,

E me entregar a delícia

Deixando-te me experimentar...



Cheguei maliciosa,

Perfumada e perigosa,

A perfumar o teu corpo,

Como a Lua sobre a praia,

Dando licença às estrelas,

Para que não se esqueça:

Do quanto sou capaz de ser

Completamente maliciosa...



Assim intrépida te excito,

Nesse prazer em verso,

Que ainda não foi cometido,

E está sendo planejado,

Descobri que sou a tua canção,

Quero a tua mão,

- o teu coração -

Ocupar objetivamente a tua emoção,

É o que eu planejo,

Ter em mim os teus olhos negros,

A tua boca santa,

O teu corpo místico

No profundo de minhas entranhas...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Calmamente seguindo a rota,

Adoçando docemente a rosa,

Colhendo simplesmente

- a semente -

Que um dia plantaste.



Psicodélica é a forma,

Que me desfolho e me revelo,

Corajosa de alma e coração,

- sou tua aquisição

A tua vaidade garbosa,

Honrada a cada delírio de paixão.



Sedutoramente revelando a rosa,

Desabrochando sensualmente a rota,

Embalando ritmicamente

- só o que sensibiliza -

Porque é o quê nos faz sentido.



Perca em mim o juízo,

Assim é como te quero,

- doce e carente -

Não menos contente,

E totalmente entregue...,

Para ser todo dos meus beijos quentes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Testemunho versal

dos amores dos outros,

A minha poesia é

refúgio indestrutível

Feita de talvez,

salto no abismo

De peito aberto,

sem asas,

Porque é humana.



Abrigo celestial

dos rumores da vida,

A minha utopia é

amor impossível

Cheio de esperança.



Sentimento invernal

das dores do mundo,

A minha nostalgia é

por ti desnorteada

Porque te perdi.



Motivo abissal

dos desejos profundos,

A minha magia é

de amor inesquecível,

Para vencer a distância,

causa por mim reconhecida:

Insegurança feminina,

voto de amor eterno,

Que por medo não vivi.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Leia-me com poética,
e não literalmente...

Porque sem poética,

não haverá compreensão.



Versa-me nas letras,

e não espiritualmente...

Porque sem profética

não haverá reconciliação.



Desnude-se para me ler,

porque só assim captará

Que o amor dos outros

foi distração poética,

Para um amor desesperado

e quase sem salvação.



Porque o porquê destes versos,

na verdade sempre foram teus;

Na esperança de vivê-los

para brindar a vida com paixão.


AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O céu despencou,

O chão se abriu,

O peito sangrou

O ciúmes surgiu.



Cartas enviadas

Não esclarecidas,

Cartas malcriadas

Palavras engolidas.



O tempo passou,

O amor sobreviveu,

O tempo [surgiu,

O coração não esqueceu.



Cartas não respondidas,

Devolvidas e rasgadas;

Cartas persistentes

Palavras perdidas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Guarde contigo:

rima de sonhar,

verso peregrino,


canção de mimar.





Além continentes:


trilhas poéticas,

poemas amáveis,

rotas contentes.




Doces vertentes

sabem velejar

poesias silentes

sabem mapear.




Alma envolvente:

feita de [mar],

verso continente,

quero te beijar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Prometo escrever uma canção:

Feita de areias, mar e paixão.

Para ser cantada pela morena

Nascida para a tua rota acenar,

E tomar conta do teu coração.



O Farol em dias de Sol,

E em noites de luar e calma.


Ao som de uma boa prosa

E malemolentes sambas de roda,

O vigia será sempre o Farol.



Chamego os versos para você:

Versos que ainda não escrevi

Ainda na Bahia eu não vivi.


O cheiro, o cafuné e o beijo,

E o banzo para embalar a alma.




O Farol da Barra que vive brilhar,

Do Céu provém a inspiração,

Eu sinto a emoção marulhar

Na Bahia de Todos os Santos,

O encontro na beira do mar.



Esqueço e deixo tudo para trás,

Jogo firme a rede no mar,

Sou embarcação para navegar

Sou o vento a enfunar,

O Axé, a poesia e a paz...



Disseram muitas coisas...,

O Forte é de Santo Antônio.

Ainda vou até a Bahia,

Encontrar este meu sonho.



Dizem quem já foi à Bahia,

Não se esquece mais;

Se enamora para sempre,

E não volta atrás.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você sabe muito bem,

que eu não quis admitir:

- Que nós somos iguais!


Você me conhece bem,

por isso não preciso falar

que você mora em mim.


Eu sei que moro em ti,

fingi não [perceber]:

para não me entregar...



Você sabe que vou além,

que escrevo com o gentil

- arrimo -

Destes teus olhos celestiais,

e eles não se apagarão jamais!



Eu vivo uma inevitável

primavera que não passa,

a minha alma te abraça.



Eis o solstício irremediável

eterna chama que não abrasa

a vontade na imensidade.


A inspiração particular,

em tons solares e florais,

só para te embriagar demais.



Você me conhece muito bem,

- ilustre cidadão do meu peito -

e devastador como ninguém.

Você venceu o próprio tempo,

viraste paixão em poemas inteiros!



Sou senhora da minha liberdade,

- proprietária do meu nariz -

e boêmia das palavras.


Além das matizes mais florais

e de todos os bons 'setembros',

Eu reconheço que estou assim

- vivendo -

A mais colossal das estações:

- A Primavera do amor demais...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sou aquela que não quis ver:

o teu olhar como um oceano,

Louco para me [ter]

morando no teu castelo,

Cortejando o mais profano.



Ninguém pode me tirar o direito

de te amar em [silêncio],

Ninguém pode nos roubar de nós:

a jura, a ternura e o compromisso.

Entraste na minha vida como magia,

pleno com este doce [feitiço...



Sou a ilustre cidadã que vaga

[nua] no teu mundo:

- A aventura impensada,

o teu esquecer das horas,

e a tua Lua na madrugada.



Ninguém pode contra nós,

juntos somos imbatíveis!

Ninguém nos [conhece],

os nossos olhares se reconhecem,

Falamos de amor olhos nos olhos.



Sou a alma insubordinada,

que apeou no teu [forte],

E tocou no teu coração.

O teu querer virou atordoado,

o teu impulso será multiplicado!



Ninguém pode me tirar de você,

e nem mesmo o [tempo;

Ninguém pode me tirar você

de dentro de mim.

Brindamos com [convencimento]

a certeza do amor ter nos encontrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Gira o mundo ao nosso redor,

Dançam as horas o minueto,

Sina de quem vive esperando

Viver uma história de amor.



Lira segundo o soneto,

Frescor da madrugada,

Versos finos e madrigais,

De quem será a tua amada.



Brisa os teus segundos em prosas,

Brincam os versos amplexos,

Profetiza a vinda apaixonada

De uma alma feita de mel e rosas.



Divisa feita de oceano,

União de desejos,

Certezas e planos,

Hábeis como ciganos.



Brindam com doçuras!

Foram abertas as travessas,

E enfeitadas com açucenas;

Almas plenas de ternuras.



Vibram com a chegada da poesia,

Vinda travessa de alto mar,

Repleta de si e de arco-íris,

Nascida para te (amar).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus olhos sobre ti são

as minhas silentes preces

De petição fervorosa à Irene,

para que perene tu retorne

Ao teu solo e [destino;

Inteiro, sólido e divino.



Estes versículos mundanos

são alaridos [discretos.

Que não te toquem os profanos!



Os meus reflexos poéticos são

os meus voos infinitos,

Eu te pertenço

com o espírito de [vinho,

Por tenho te deixado quietinho.



Estes versículos penetrantes

são versos de [paixão,

E batidas do meu coração!



Com fino gáudio eu te ofertei

à Atena para que te proteja

de todo o perigo

És o meu pecado atrevido;

Eu te quero [preservado

e de todo o Mal protegido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Desabrochou a Lua repleta

como uma rosa branca,

A preocupação aberta e franca

de alguém que voltou a ser criança.



Altaneira missão concreta

como uma flecha pungente,

A alma não estancada

de um peito atravessado,

Fazendo a sua prece discreta.



Despontou a Lua inquieta

para roubar o sono do poeta,

Ao ponto de embalar a vontade

que não se dobra e não sossega.



Alvissareira canção que encoraja

porque um plano foi escrito:

A lembrança não o apaga

por tuas carícias penetrantes,

Revivendo como quem te abraça.



Desenhou o destino a teu gosto,

como quem rouba o juízo,

Despir a noite das estrelas

como que tira um vestido,

Amanhecer com você, eu preciso!

Inserida por anna_flavia_schmitt

O céu e o mar no maior cortejo

Porque se possuem os amantes,

E mesmo estando (distantes):

Possuem o embalo e o aconchego

De dividirem os seus segredos

Mais íntimos e impressionantes.



O Sol e a Lua dançam no infinito,

Porque se fundiram num corpo só:

O masculino e o feminino;

Giram os astros de contentamento

Pela potência dos amantes

Com o vigor nas coreografias

Expandem desejos flamejantes.



O verso é a fruição deste mistério:

Repleto de Sol, Lua, Céu e Mar

Dois amantes e seu (Universo).



A poesia é flutuação e oráculo

Do hemisfério sensual;

É manifestação e espetáculo.



É a devoção masculina derramada

Ao infinito feminino...,

É cumplicidade (apaixonada)!



É o invadir potente o corpo

Da tua amante,

E conduzi-la ao sonho:

De ser gigante.



É o espargir do teu perfume

- marcante -

E convencê-la aos teus jeitos

De amar sem freios.



É escrever o soneto despreocupado

Do teu modo,

E temperá-lo apimentado.



E assim em versos livres de rigor

- reconhecer -

Que a potência e o vigor nascem

das graças e do porte da mulher

- amante -

Derretendo-a com carícias plenas,

Efusivas, magníficas e extasiantes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Deixar-te livre para o descanso

Significa que te quero refeito

E não longe de meus afetos,

É imperativo que carrego

Porque te quero inteiro;

Para que você venha pleno

Do espírito de [recomeço].



Aceito os teus cansaços,

A necessidade de oxigênio,

E da tua respiração

Retiro versos inéditos

Como encontro de regaços.



Deixando-te livre para o voo,

Confiante no teu retorno:

Entregarei os versos retirados,

Para que os sinta aconchegados,

E em cada parte do teu corpo

Venha emitir arrepios requintados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Às vezes percebo que

tenho vivido assim:

rumo à uma Pátria

desconhecida.

Mulheres rebeldes

fazem história

ou viram poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Aguardo notícias suas

vindas do outro lado,

Talvez virão a nado

Cruzando o [oceano];

Espero com rimas nuas.



Porque o poeta nasceu

para não ter Pátria,

Ele possui a poesia

como o seu passaporte,

Para ele não tem altura

e fronteiras não existem;

Ele crê na beleza da jura.



Respiro ansiedades

vindas do meu peito,

Certas de que vivem

entre dois [mundos];

Desejam por liberdades.



Vendo os pescadores

caindo de mil amores

Nos encantos das sereias

todas livres e [solteiras:

decidi escrever

Com minh'alma morena,

E entreguei este poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt