Poemas Sombrios
DECLARAÇÃO A UMA NOITE DE SOMBRAS DEBRUÇADAS:
_""Bendita é a noite que acende os sonhos e ilumina as expectativas"".
Eu ainda vejo suas sombras no meu quarto
Não posso pegar de volta o amor que te dei
É a tal ponto que eu amo e odeio você
E eu não posso te mudar então devo te substituir (oh)
Mais fácil falar do que fazer
Pensei que você fosse a única
Ouvindo meu coração em vez da minha cabeça
Você encontrou um outro, mas
Eu sou o melhor
Não vou deixar você se esquecer de mim
"Escuro, escuro meu,
Tuas sombras tão sublimes quanto os versos que não escreverei.
Escuro, escuro meu,
Tua intensidade destrói seus próprios paradigmas.
Escuro, escuro meu,
Aprendi com você a apreciar a mim como a ti mesmo."
Diante da janela que não é minha,
Se estende o sol solenemente,
Algumas sombras dançam,
Ao som das notas escuras,
Carregadas, ameaçadoras,
Enérgicas, repentinas,
Neste opaco e desalumiado cubículo da mente
sombras do passado perpassam incansavelmente
Assombram dizendo coisas que recuso acreditar
Assolam gritando alto sobre aquilo que faz chorar
Seguir o caminho da escuridão pode levar a lugares difíceis de compreender
Penetrar nesse pequeno e infinito espaço é um mergulho no gélido e vasto sofrer
Sofrimento de lembranças borradas de como poderia ser
Sobras dos erros inacreditáveis do qual cansei de cometer.
Sombras dos pensamentos sou apenas ponto entre tantos sentimentos...
Descubro sonhos entre as brumas da minha alma...
Discursos são trevas obscuras diante um caminho de luz e clareza.
O amor de dá na verdade e na serenidade de tantas voltas o último prima reluzente no horizonte nos dá uma verdade que amamos muito viver.
Nas abas de abismo vemos como a importância de um novo amanhã em nossas vidas.
O desfrute da aurora nós da esperança de novas oportunidades nesse mundo...
Poderia alguém receitar
A mais poderosa alquimia?
Poderia alguém aprofundar nas sombras da química?
Como alguém transforma e transcende elementos?
Pegando metais comuns e transmutando
Pegando toda a dor e transformando
Eu fiz isso
Aconteceu em meio aos traumas
Peguei tudo e deu nessas massas
Agora com a navalha vou retirando toda a falha,
Renascendo nessa batalha
Me inspirando num Chapéu de Palha
Saindo da vala com experimentos de química,
alquimia,
Reconstruindo o que foi destruído
Me sentindo invisível
Mesmo com toda a dor
Achei esse tesouro
Transformei e reformei
Todo o Trauma e toda a dor
No mais puro Ouro
E ainda continuo com dor
Mas ela amenizou
Porque achei um jeito periódico
Que não está na tabela periódica
Mas é como o Ferro
Não sou feito de ferro
Eu também erro
Mas fiz algo que a igreja na idade média fazia escondido
Mas eu revelei e reconstruir o que estava
Destruído,
Como o Sódio é utilizado na cozinha
Mesmo sendo algo de veneno
Eu me sinto pleno
Recolhi e peguei toda essa dor
Todo o Trauma que a vida me causou
Tudo resultou em ouro
Me considero um alquimista inspirado
Porque toda a vez em que estou estressado, aflito e desesperado,
Eu trago algo raro,
Treino isso com profundidade
Com a maior generosidade
Por que sai da minha alma
O que a torna calma
Mesmo em meio a tempestade
Assim nasce a minha transmutação
Mudo o clima através da rima e da poesia
É o jeito que achei este tesouro
Me considero o homem que transformou
Metal comum em ouro,
Nem digo um artista,
Mas prefiro Alquimista.
Há sombras: meus sentimentos
Cujas formas não vejo
Só sinto seu frio
É só o que me resta? Sentir?
Me faltam palavras
As únicas materializações do invisível
O único esclarecimento alcançável
Mas me faltam palavras
Por isso apenas sinto
E não me conformo.
Raízes de concreto
um azul de inundar areias
de expor um mar de sombras
de dizer que legal
é verão
e muitos verão, o que os homens fizeram
por ganância, inteligência ou estupidez...
"A árvore da vida",
ela da frutos, da sombras, da beleza,
a mesma árvore que da vida, alimenta e fertiliza o solo,
ela trabalha ocultamente em sociedade para manter firmes e saudáveis uma floresta enriquecendo e preservando a natureza.
Enigma
As sombras alinham
as formas da montanha
O dia se esconde da escuridão,
que domina
o horizonte no céu.
Pontos de luzes
se incandeiam ao longe.
Longas distâncias,
que trazem um pouco de luz.
Instantes de claridade
que teimam a surgir ,
mas o breu ė avassalador,
toma conta da paisagem:
das árvores, dos campos e das flores, tudo adormece.
Somente os rios continuam a respirar, sempre em movimento,
Sem se importar que o negro da noite que ofusca o seu percurso,
as suas margens.
Corre, corre, enfrenta qualquer obstáculos, transpõe pedras e tudo que se atravessam a sua frente.
Potente, majestoso, lutador...
Todas as vidas que dependem dessa viagem sobrevivem
e glorificam o crepúsculo,
por toda essa magia.
Somente a lua e as estrelas são cúmplices desse silêncio restaurador de vidas, que habitam na imensidão desse vazio.
Quando o crepúsculo aponta
No horizonte, sombras envolvem as coisas, o ser, a alma.
Entramos no abismo de nós
mesmos
Pensamento do abismo, surgido do fundo de mim mesmo!
Um labirinto com vários caminhos surge, como uma angústia,
Que nos puxa para o silêncio
Dos sentimentos, dos pensamentos, do existir?
Questões? Que nos corroem,
Que dilaceram nosso coração.
Confundem nossos sonhos, nossas vontades, nossa realidade?
De repente a lua aparece majestosa, única.
E tudo se esvae rio abaixo.
Só a paz e o silêncio que envolve a noite fica.
Que doces são os sons do silêncio.
Aquece, enriquece a alma.
As palavras? Para quê?
O silêncio não precisa de palavras, ele por si se basta.
Tem coisas que não são
Explicáveis, só sente-se.
Somente isso, ponto.
"Ninguém chega à Luz
sem antes passar pelo
caminho das sombras"
[...]
Sensação gélida de medo:
limita a capacidade moral,
amarga a bebida da fé,
adormece o sonho colossal
Ponto falho e sem sentido
é ver esse sonho arruinar;
quando há oportunidades,
lute para ele se concretizar
Lute, mas não lute contra a dor!
Essa dor, por vezes, insuportável,
é amiga do processo de evolução;
é dor com a qual se deve conviver,
para compreender sua imperfeição
Deixo aqui uma atitude sábia:
"o exercício de negar a negação"
Permitir-se é o segredo
que nos veste de saber;
armadura que protege,
que nos faz sobreviver
Ir defronte aos seus infernos,
e enfrentar os seus demônios,
reconhecendo suas frustrações
E se for combater algum vilão,
mire quem vende a perfeição,
fórmula utópica dos charlatões
[...]
O outro lado do muro
tem o cheiro da infância;
tudo é mais saboroso,
tem respeito e importância
Não é com sorte que se chega lá,
tampouco aguardar pelo socorro;
na verdade, há um Vale de lições,
experiências que ferem corações
Todos nós chegamos lá,
por vezes atravessamos
para o lado acalentador
Todo dia o portal se abre
para que possamos viver
a doce sensação de amor
[...]
"Um dia, um Grande Sábio desceu
à morada infernal para poder,
então, ascender de vez aos Céus"
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam oque outros erguiam
E eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso, abraçava de menos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro
Quero sentir as sombras do vazio
Neste silêncio longo e frio
Quero viver delírios do passado
Como um cisne negro e mal amado
Nas sombras que me tortura sob a luz que me abandonou...
No exato momento do desfecho a dor transmite serenidade do prazer...
No caso que esperar os atos omissos de um mundo doente por conta da manipulação...
Sem sombras
Não adianta tampar o Sol com a mão, ele sempre vai brilhar e iluminar o coração dos corajosos,
e se a um Sol para cada um, não deixe outro coração fazer sombra no seu.
O aprendiz e o anjo.
Era jovem,
Portanto imortal; assim pensava,
Nas sombras do mal, caminhava
Em noites dos prazeres, para saberes,
Nas esquinas da escuridão
De meu próprio coração.
E mesmo assim
Um anjo cuidava de mim,
E, deste jeito, me tornei
Aprendiz de poeta,
Que um dia erra e outro acerta.
Ecos Silenciosos -
(Sonho)
Ontem, na madrugada dos meus dias,
cheia de choro e neblina,
sombras passearam-se por entre os
meus sentidos ...
Não me lembro o que queriam,
apenas as senti, rodearam-me na cama,
tocaram-me no corpo ...
Quem eram? De onde vinham?
Que angústia, que lamento, que dor as
trespassava?! ...
E havia um véu, uma espécie de cortina
entre nós! Como se de duas realidades se
tratasse!
Tive medo! Não sabia o que pensar ...
... seti-lhes as penas.
Ofegante, despertei, tinha o olhar vidrado
nas vozes daqueles Ecos Silenciosos ...