Poemas sobre Violência
A história é marcada por vários apocalipses e em geral são caracterizados por um certo alinhamento entre o poder político e religioso, por um certo frenesi messiânico e por um espírito de engano e violência que perpassa a muitos indivíduos numa sociedade.
Tomo parte de um pelotão desengajado que aprendeu a prever o passado; Incrédulo da esperança, numa perspectiva obscura: a juventude abandona a cultura e a violência sai à procura.
Acho sempre que há uma outra forma de contar as histórias, para o silenciamento das armas, para alertar à normalização da violência. Isso não é poesia. É humano.
As pessoas dormem tranquilamente à noite porque existem homens brutos dispostos a praticar violência em seu nome.
"As vivências permeadas de atos violentos, no seio familiar, geram riscos e podem afetar o desenvolvimento dos jovens".
A política nacional evolui, a passos rápidos, da rapinagem aos cofres públicos à matança dos desafetos.
O espírito quando é pacífico ainda que num corpo jovem e cheio de saúde e energia continuará pacífico, já um espírito violento mesmo que esteja num corpo doente e debilitado não será pacífico, apenas concentrará sua ira e achará outros meios de se expressar o que comprova que a ira vem de nosso espírito ainda imperfeito e não do corpo.
O pensamento “nós-contra-eles” sempre existiu, mas o que há de novo é uma espécie de indiferença pelo que é diferente. Não há mais o medo de violência entre "tribos", o que acontece é mais sutil, é um recuo em relação ao outro, como se o outro simplesmente não existisse.
"Pessoas tratadas com escória,brigas por poder,homens covardes.Mas não entendo porque a violência tem que ser nossa realidade."
A humanidade sobreviverá enquanto conservar a força da indignação; mas será o fim da espécie humana quando se considerarem naturais a miséria, a violência, a poluição e a falta de empatia com o outro.
Acordar para os privilégios que certos grupos sociais têm e praticar pequenos exercícios de percepção pode transformar situações de violência que antes do processo de conscientização não seriam questionadas.
Um dos dias mais importantes de minha vida foi o dia do parto. Jamais me esquecerei da enfermeira que me assistiu com boas práticas. A forma como ela me acolheu, a valorização da presença de meu esposo e depois de minha mãe e sogra, o ambiente de harmonia, a liberdade de posição e movimento, o banho de aspersão e imersão, a bola suíça, a massagem nas costas, os exercícios respiratórios, o contato pele a pele com meu filho logo após o nascimento. Hoje sei que ela trazia um partograma detalhado e o quanto fui protegida de práticas prejudiciais como episiotomia, a ocitocina, a amniotomia, a analgesia desnecessária, o toque e a posição litotômica durante o parto. Meu corpo e minha alma agradecem à sua cientificidade e humanização.
Não são as onças, não é a Ilha das Cobras, nem nossas aranhas, os dinossauros do Acre, ou os jacarés. O que torna nosso país perigoso é uma forca no pescoço que ninguém fala, ninguém escuta e ninguém vê.
Tantas línguas estrangeiras para as pessoas que gritam palavras no final nem sequer escaparem da violência do seu
próprio entendimento.
Meu corpo tem marcas que o tempo fará desaparecer, mas da minha alma jamais, jamais conseguirá apagar.
Livro - PERFIL
A agressividade humana geralmente é gerada por quem é detentor de sentimentos de baixa tolerância à frustração e de baixa autoestima, além de complexo de inferioridade.
Toda ação agressiva é uma manifestação sintomática acionada pelo desequilíbrio emocional do próprio agressor.