Poemas sobre Utopia
Tempo ao Tempo.
A utopia.
O primeiro dia de janeiro é reconhecido pela Organização das Nações Unidas como odia da Confraternização Universal, ou seja, da união e da pazentre os povos.
Enfim chegou 2020! Ano novo, guerra nova.
A paz é uma utopia.
Tempo ao Tempo.
Sonhar.
A realidade ignora a ilusão e despreza a utopia.
No entanto, não nos impede de sonhar.
Vocês, precavidos, são todos tão sem imaginação. Não fazem ideia do que o fim do mundo vai trazer. Mas posso dizer uma coisa. Vagem enlatada não vai salvar ninguém.
A ideia de que um dia os humanos vão cuidar uns dos outros e criar uma sociedade melhor é muito inocente. Eu vejo uma sociedade que se preocupa em destruir os outros, uma sociedade egoísta, doente. A geração dos meus pais foi de guerra, dos meus avós foi de guerra. Então, de onde saiu essa ideia estúpida de que um dia vamos viver em harmonia se não há relatos de que realmente alguma vez aconteceu? A história de muitas nações começa a ser contada com sofrimento, já se passaram muitos séculos e o sofrimento evoluiu. Que geração viverá essa tão sonhada utopia que muitos clamam?
Sinto saudades do tempo, do tempo que todos eram iguais, sem vitimismo de classes, sem ideologia de gênero, sem cotas raciais, sem formação de ideias por parte da mídia, sinto saudades do tempo, dos apelidos, sinto saudades do tempo, do tempo que arte era um poema de amor, um desenho com alegria, ou um simples rabisco que demonstrava a tristeza de seu autor, sinto saudades do tempo, do tempo que a politica era levada a serio, que as pessoas analisava em quem votar, em quem ia nos representar, que corrupção era uma palavra desconhecida, saudades do tempo, do tempo que não tinha direitos humanos "dos manos", saudades do tempo, do tempo que tínhamos só um Deus, sinto mais saudades do tempo, do tempo que todos eramos iguais, cor da pela, dos olhos, cabelo e o respeito, mas me perco nessa utopia, são só lembranças, lembranças.
Não existem coincidências. O destino é uma mera poesia (no máximo uma figura de linguagem) e o final feliz - para nosso desencanto - nunca passou de uma utopia, derrotada por uma obcecada distopia.
O erro de qualquer extremo é acreditar que os fins justificam os meios, quando os entricheirados negam a própria contribuição no resultado que atacam, imaginando só existirem mocinhos de um lado e vilões do outro. O distanciamento da visão sistêmica remete ao radicalismo, que não consegue ver benefício além do que o seu lado se acredita capaz de gerar, posição utópica respaldada por arrogância e incapacidade de autoanálise.
A caminhada é longa quando os objetivos não lhe contemplam individualmente. Carregar a responsabilidade de querer o bem na prática para pessoas que você nem conhece tem um preço bem mais alto, muita sola de sapato, às vezes mudar a idéia, adaptar seus sonhos para que caibam mais e mais indivíduos que querem a mesma coisa. Que assim seja, que os fins justifiquem os meios, que os meios estejam dentro dos limites da ética e da moral, que consigamos sem guerra encontrar paz e luz para muitos sempre.
Aqueles que acreditam em um mundo melhor, tem de começar a acreditar em si mesmo, na capacidade de poder fazer boas ações sem esperar que outro faça por si, a utopia é o caminho onde todos querem chegar, e tornar em realidade. O individuo tem de começar, dar o primeiro passo para transformar do individual o coletivo, onde todos passam e aprendem a fazer em conjunto, as melhores ações, assim praticando as ideias.
A vida é essencialmente anarquista, só você sabe a dor e a glória de ser o que é. Seja o responsável máximo pela sua andança,faça você mesmo aquilo que ninguém pode fazer por ti e então nunca dependerá de estado ou seres para prosperar.
A dor é mais violenta e mais duradoura porque surge antes do prazer e, quando morre, o prazer morre com ela.
A questão de um mundo sem fronteiras é uma intenção obviamente utópica. Desde a sua origem, o “movimento”, ou mais precisamente “a ausência de fronteiras”, tem sido central para várias tradições utópicas. O próprio conceito de utopia refere-se ao que não tem fronteiras, a começar pela imaginação em si.
Eu acredito em Saci-Pererê, Mula sem Cabeça e todas as lendas do nosso folclore, só não consigo acreditar em palavras sem atitudes, em promessas utópicas, assim como não acredito em quem tem mais de uma palavra.
Por isso que é mais fácil acreditar em uma ficção, lendas e afins utópicas do que na palavra do ser humano sem atitude que a sustente.
A palavra motiva, mas o exemplo arrasta...
Diga-me
Não diga-me o que queres, diga-me o que desejas. O que desejas?
Não sei, mas posso sentir. Há coisas que não precisam ser ditas, apenas sentidas, vividas.
Um dia, o agora se fará presente, o futuro será o agora. Quanto a isso, só posso dizer que viverei, será memorável, até.
Diga-me, oh joia rara. Quero ouvir. Ouvir o teu nada dizendo tudo.
No horizonte, posso contemplar tua beleza. No horizonte, posso ver o quão incrível és. No horizonte, o fascínio daquilo que poucos verão. No horizonte, a pureza do olhar de outrem. No horizonte, o ente. No horizonte, abre-se precedente.
O horizonte, eu não alcanço; e, isso me desafia, me conforta. Consigo forças para persegui-lo. É essa utopia que me faz pensar além.
Às vezes o conselho não basta, temos que fazer para aprende, às vezes até sofremos por causa das nossas atitudes, bom quando se tem volta e da para concerta os nossos erros, mas é difícil quando o mesmo não tem volta, não há como concertar, só o que pode se fazer é esperar as consequências do erro. Pois Deus é justo, deixa nos plantar o que bem queremos e colher o que plantamos. E muita das vezes é dolorida a colheita, pois não machuca somente nossas mãos, mas todo o nosso corpo e às vezes vai mais além, machuca também o nosso coração.
Mas estou aprendendo com os meus erros. Olhando diferente para o que eu achava que era bom. Às vezes temos que passar mesmo por certas coisas, para aprendemos, aprender a do valor nas pessoas, nas coisas e a agradecer pelo o que temos e não ficar desejando o que não temos. Que bom que Deus é Pai e nos da à oportunidade de começa de novo, e nesta nova oportunidade quero fazer diferente.
Hoje percebo que tudo que eu tinha é tudo o que eu preciso, abri mão pra viver um momento. O momento que se foi, e junto com ele tudo o que eu tinha se foi. Tentando recuperar o que eu tinha viver como vivia, aliás, não viver como vivia, pois os meus olhos se abriram e agora eu estou vendo tudo com clareza. E tudo será melhor por que os olhos se abriram para a realidade a utopia se desfez, coloquei o pé no chão erguer a cabeça e estou disposta a começar de novo e agora vou vencer!
Ao olhar meus recados, vejo que há muito não me dá o prazer de sua presença...
Sabe, acredito que a amizade, assim como qualquer tipo de relação, em essencial as afetivas, é uma via de mão dupla, onde se pode dar e receber atenção, companhia, compreensão, conforto, solidariedade, olhos e ouvidos para eventuais problemas, e isso apenas quando e se necessário.
No momento em que esta via se torna mão única, transforma-se indevidamente numa utopia, numa idolatria, quiçá numa indesejada servidão, alterando, assim, o equilíbrio que necessariamente deve existir entre duas forças equânimes...
Assim, ainda que de mim tenha partido o desejo de travar essa amizade, com reiterados esforços para fazê-la verdadeira e forte, percebo que não há em você a indispensável reciprocidade para os meus anseios...
Portanto, sem querer persistir numa fantasia - que, presumo, existe apenas em minhas divagações -, deixarei, a partir deste momento, de lhe aborrecer com as minhas manifestações...
Peço-lhe antecipadas desculpas por possíveis incômodos, transtornos e/ou embaraços que porventura possa lhe ter causado...
É meu desejo que fique em paz e na companhia de Deus.
O que é sonhar?
Se ao amanhecer o sonho acaba
O que é sonhar?
Se os limites que nos aprisionam não se dissolvem
Por que sonhar?
Sonhar para ser liberto ou para sofrer?
Sonhar, eu diria, é viver
E viver é traçar no papel cores que fluem,
Como um livro que transforma, guiando a correnteza das emoções.
Sonhar é ser autêntico, é viver mesmo na utopia,
Onde os pingos de cor que escapam do papel ganham vida.
Seja utopia, para colorir as manhãs que atormentam nossos dias.
Seja realizador de sonhos,
Para que, desses sonhos, nasça o mundo,
E desse mundo, o sonho genuíno que sonhamos viver.
Pare!
Sorria, a alegria é um virtude.
E da sua alegria, eu tenho minha plenitude.
O sofrer não vale a pena, e o chorar não acalenta a alma.
Tudo isso é apenas uma miragem, é uma utopia, algo inimaginável.
Tempos planetários
Parado,
Tudo observo
Nada compreendo
Onde estou?
O fim, o fim, o fim.
Tímido chegou
Mas já se apressou.
A vista
Claramente escura.
O que houve?
Um passageiro:
O tempo.