Poemas sobre Ruas
O inferno é a terra e todos os demônios vagam pelas ruas. Somos nossos próprios demônios, somos os vilões das nossas próprias histórias de contos de fada. O paraíso não é um lugar onde as pessoas viram anjo, o paraíso é um lugar onde não há humanos para torná-lo um inferno.
Perdeu tantos anos procurando tesouros nas ruas.. enquanto tinha um lindo diamante em casa... realmente uma pedra preciosa e ele nao enxergava...
"o usuário de droga que vive perambulando pelas ruas, não é uma vitima da sociedade, mas sim, vítima do traficante bandido protegido muitas vezes por leis que deveriam proteger a sociedade"
Nos dias de hoje, mulheres não podem mais vestir roupas curtas, não podem sair sozinhas em ruas desertas, não podem ser gentis, não podem tanta coisa. Não somos mercadorias, não somos propriedades de ninguém, não somos obrigadas a fazer o que não queremos. NOS RESPEITEM, ISSO É O MÍNIMO!
Um dia a luta é em Brasília, no outro nas ruas. É assim que se mantém a coerência entre aquilo que diz e o que faz. As nossas práticas são nossos discursos mais fortes. A conexão com a realidade do dia a dia é fundamental para que os discursos não se tornem vazios, artificiais, e com fim em si mesmo. A prática é estar lado a lado daqueles e daquelas que se pretendem representar efetivamente, não artificialmente. Todo político brasileiro deveria, quando eleito, permanecer por força de lei, ou melhor, por vontade própria, vinculado a base que o elegeu, ao povo que confiou nele seu voto. O contrário, o distanciamento produz apatia, e por consequência o que temos hoje na política que o povo repugna. Muitos políticos se distanciaram tanto de seu povo, que o povo não reconhece mais, e em razão disso têm medo de encarar o povo. Meu compromisso é sempre manter essa coerência: está com o povo, lado a lado. E se tiver que escolher entre o povo e a política, fico com o povo. Sou povo, e sempre serei. Nada na política me seduz, porque na minha convicção a política é apenas meio para tornar a vida do povo melhor, mais digna"."
Mau posso esperar para estar ão teu lado.
Somente bairros e ruas, e a distância a ser percorrida é o real motivo de ir ao teu encontro..pra matar a saudade e me perder em teus braços.
Céu cinzento, ruas e causadas são esteiras, então abra a porta da sua casa e saia pra dentro da jaula
E lá vai a vida, correndo sem rumo, escorrendo pelas ruas, sumindo em uma esquina ou em todas, ora atravessando rapidamente um oceano, ora se afogando lentamente em um inofensivo córrego...
O tempo se esconde entre as ruas vazias e o sonho preenchido de luz e prosperidade, sobre uma narrativa convencional, que nos mostra que um dia voltaremos a viver um novo dia.
Sinto que está com a alma fria, o inverno daí não só gela a sua casa, as suas ruas, o seu corpo por fora, mas também o seu interior que apela sem parar por algo que assemelha-se ao verão e que trás os raios do sol para aquecer o seu corpo na sua plenitude. Esta coisa é o meu grande amor.
Quando éramos crianças, eu, minha irmã e meu irmão íamos caminhando com o papai pelas ruas do jóquei até chegar a casa da vovó, algumas quadras depois. O percurso deveria durar uns dez minutos, mas gastávamos mais de uma hora. O motivo da demora era que papai dava bom dia a todas as pessoas, conhecidas ou não, que cruzava o nosso caminho. Ele parava para conversar com as tias, os tios, as primas, os primos, a comadre, os amigos, o padeiro, o verdureiro. Mamãe dizia que ele andava fazendo reisado. Papai tinha uma mania bonita de olhar as pessoas e enxergá-las para além da sua roupa, gênero, crença, status. As histórias das pessoas sempre lhe interessava mais. Depois que papai voou, as lembranças mais bonitas que me recordo, são dos momentos mais simples que compartilhamos. Essas coisas miúdas que o cotidiano apressado tenta roubar de nós. Que eu nunca esqueça que no fim de tudo, somente o afeto, as histórias vividas e o bem que damos permanece. O resto, se perde no tempo.
O outono chega para nos lembrar que o colorido espalhado pelas ruas e calçadas é a primavera das folhas.
Aventuras de coragem, As ruas são descobertas
E com elas tração o nosso ir a dois destinos, Nela tudo começa e prossegue até quando não se sabe, e nela nada traduz um fim. Ao chegar de um instante, tudo muda, e se uni ao tempo, entusiasmo é fazer parte dessas ruas que nos leva onde queremos, e sem notar tudo o que nela envolve. Sem certeza a rua encaminha a todos nós uma vista única aonde jamais outro ver, mais sugeri a tantos o que essas ruas pode nos levar. Estando tão em busca de caminhar sobre essas ruas que continua a me conduzir e crescer com medidas, e pouco se sabe aonde vamos. Todos os dias no ano contam diferentes direções, sorte e acertos, na memória nossa instantânea e adestrada, e sem domínio de qual rua vamos passar podendo simplesmente escolher mais nunca de chegar.
O vento vai tão devagar quanto o tempo, levando meu corpo, que arrastando minha alma por essas ruas frias, embora cheias de gente, para mim vazias, não vejo cores tampouco odores, pois o sofrimento é imensurável pela falta de convívio com o pequeno tão santo e amável. Agora pouco importa ser ou não ser, estar aqui ou em qual lugar não fará diferença alguma, é apenas um lugar, já não consigo distinguir o brilho e a beleza nas coisas que outrora alegrara meus dias, angustia e o meu sofrer não foram causadas por mim, e não tem razão de ser, são presentes de quem até sua adolescência e inocência querida, amei mais que a própria vida... Tenho fé no Deus Pai, filho e Espirito Santo, e para semente que cresce a proteção de Cristo, sabedoria e blindagem contra o mal, é tudo que peço.
"Andar pelas ruas de todos os lugares, flanar sobre montanhas, rios e mares, me encantar descobrindo tesouros e culturas ancestrais, e fazer tudo isso em um único dia, para depois embalar os meus sonhos tranquilos no conforto do lar, sim, é possível. Acredite, as contingências e o tempo não são capazes de aprisionar uma alma inquieta disposta a ler, e se reler, pelo mundo."
Eu andava pelas ruas da cidade, e via tantas pessoas correndo sem rumo, via tantas expressões que iam de dor a alegria, de medo a coragem, de vida e de morte, mas continue andando, imaginando qual era expressão que as pessoas viam em meu rosto, então decidi parar de frente a uma vitrine, passei um tempo ali observando e tudo que conseguia ver eram as mesmas expressos ali refletidas, mas infelizmente não consegui ver o meu reflexo, a minha expressão, eu só via você.
"Vejo os rostos das pessoas que por mim passam nas ruas, e me pergunto se um dia voltarei a vê-los novamente..."