Poemas sobre Ruas
A urgência é avisar toda gente
Que existe amor nas ruas às plateias
E que ele é o alerta para nos mantermos acordados.
Réquiem à lei roubanet:
A Cultura está nas ruas,
A Cultura está nos becos,
A Cultura está no Campo,
A Cultura está na Vida Vívida.
A Cultura não está nos guetos
de pretensos "iluminados escolhidos",
para serem supridos pelos homens das Ruas,
pelos homens dos Becos,
pelos homens do Campo.
Os "iluminados escolhidos" não passam de
homens vendidos,
aos mercadores de almas,
aos marqueteiros de lulas.
Todos, caetanamente,
clamam em alto brado,
queremos o brasil de quatro.
lázaros, thaises, fernandas e amandas,
são o retrato da decadência,
do parasitismo e da dependência,
de um sistema podre,
que sustenta a subserviência.
Seu caminho, ainda que não compreendido,
Nas ruas, seu sofrer permanece escondido.
Mágoa que corre em suas veias, a te destruir,
Na verdade, impede teu crescer e construir.
✍️Nas ruas, olho os rostos, nem imagino os dramas, cada um com o seu em particular.
Todos são seres humanos ímpares.
🌹✔️☸️♾️🕉️👁️👁️💓
O sapo agora dorme, cansado de tantos saltos em vão. Circulou pelas ruas estreitas, visitou todos os lugares do mundo e brilhou nas cores escuras das festas juninas. Mas há um mundo que sangra e há sempre alguém a vender por litros.
Mas não se preocupe.
Nós estamos aqui prontos, para culpar as estrelas, as marés, o velho governo e até as galinhas.
beco
nessas ruas vazias
em avenidas sem vidas
em becos sem saídas
procurei por respostas
para tanta indecisão.
e cada rua uma porta
com uma nova pergunta
a cada avenida um cansaço
de que já não há espaço para mim
e a cada beco
me sinto seco, porém suado, exausto estou
de que em todo beco
ter que se virar
e mais uma vez
voltar pra trás.
(para o meu coração, que ainda sente medo de perder ela.)
Cair para frente
Eu ando, mas não sei para onde,
meus passos são ecos em ruas vazias.
O que antes fazia sentido, se perde,
o que antes era luz, agora é névoa.
Busco algo que nunca encontro,
um norte que me escapa das mãos.
Se existe um caminho, não o vejo,
só sinto o peso de continuar.
E quando tropeço, não há quem segure,
o chão me espera de braços abertos.
Mas mesmo assim, caio pra frente—
como se o destino zombasse de mim,
me empurrando sem me deixar parar.
O MITO DO NATAL:
Nesta noite de natal
Eu saí por três vezes às ruas...
O que eu queria!?
Era apenas encontrar o precursor desta noite.
E em todas as casas que percorrí
As portas estavam fechadas, havia sim, um clima de festa
O som que se ouvia era festivo.
Mesas fartas, músicas comerciais, deleites e comemorações.
Em um ímpeto de curiosidade
Fixei meu olhar às frestas daquelas portas
E em nenhuma delas vislumbrei o aniversariante.
Sai um pouco desolado.
Me recolhí e fiquei a me perguntar.
Por que tanta euforia se todo dia é dia de natal?
E todos os dias ele nasce em todo o universo.
Mais tarde o sol ainda não chagara, e o som da música já se fazia mais fraco.
Pela quarta vez eu deixava o sono ainda não dormido
E o encontrei!
O Arauto. Cansado, malcheiroso e não parecia ter nascido naquele dia!
Todos já entorpecidos em sua própria festa não o reconheceram.
E fecharam-lhe as portas.
Ao romper da aurora, caia a ribalta, as portas se abriam para um novo dia.
Não era mais natal... E ele ali inerte ao solo onde descansava invisível aos olhos de seus anfitriões.
Sem cheiro, sem alento, sem recordações!
Não era mais natal, não era mais natal.
EU
Está noite eu deixava minha Esperança e embarcava universo a fio.
Corria eu, pelas ruas dos meus sonhos, pelos becos de meus delírios,
E achava eu, na busca do sonho azul que tudo faria jus
Você não disse que era pra tudo ficar azul?
Então venha descolorir o que deixou “negro”!
A noiva que era bela ficou feia e magricela.
O sonho que parecia azul perdeu o norte e o sul.
Quando pensas que sabes estás ficando rude.
E nessa homérica viagem.
Às vezes, eu sinto ser multidão!
Olho pra dentro da criança e vejo o ancião,
O negro, o sábio e o tolo.
A mulher, o louco e o insano.
Logo ergo o olhar para dentro e vejo a escuridão.
Quando os mais humildes
vão marchar nas ruas
é porque tudo falta e não
estão sendo escutados;
De cada quilômetro percorrido
deles sou os passos
destes pés pela vida cansados.
Sempre que calam, constrangem,
agridem, prendem e torturam
a mais frágil filha de Bolívar,
A mim me calam, constrangem,
agridem, prendem e torturam;
Não consigo estar calada
e do lado daqueles que ignoram
o fato até dos grupos de jovens
terem virado adultos armados.
Da greve de fome do líder
o quê me grita mesmo nos
ouvidos é o barulho do estômago
vazio dos mais humildes
que não têm a quem recorrer;
O sangue das minhas veias
correm nas veias deles
e não sou quem finge não ver;
Se não for insistir pela via do diálogo,
eleger a pior via jamais poderá ser.
(Não existe como inventar outro fazer).
Pé-de-moleque
Nas ruas da memória
ainda ouço inexplicavelmente
as quituteiras gritando
o verso que batizou o nome
para o doce do Brasil de hoje,
Doce da ancestralidade
que lutou pela liberdade,
Quem ainda não experimentou
um Pé-de-moleque,
De qualquer jeito ele for feito
é uma delícia que a boca
adoça e o coração derrete,
Um doce também é poesia
sempre para quem se atreve.
Sonho que não venham
nunca mais ser trocados
os nomes dos heróis,
as placas das ruas
e os nomes das nossas
cidades e que entre
nós não haja nunca
mais baleados por
ordem do invasor
que é em si a verdadeira
tragédia para si mesmo.
Há quem perdeu a noção
daquilo que o invasor
faz o tempo todo contra
nós é um crime bárbaro,
Cada poema meu há
de ser mais forte do que
cada míssil pelo invasor
contra a Ucrânia lançado.
Não acolho com a minha
boca fechada e nem com
os braços meus abertos
que os caminhos com
gente mesquinha que
nega a agressão contra
a soberania venham
a se cruzar nesta vida.
Chega desta tragédia
distribuída na terra
dos meus ancestrais
e além fronteiras
desta estúpida guerra
de um invasor que tem
se comportado pior
do que qualquer fera.
Onde idioma ucraniano
não tem escapado
da voracidade e tem
sido forçosamente
obrigado a ser silenciado
por ordem deste invasor
que tem espalhado
a tragédia que é para si
diante dos olhos do mundo.
Por causa de tudo isso
na correnteza das águas
do destino eu atirei
o meu Vinok para a paz
e o amor vir de tanta
dor nos salvar daquilo
que está a sufocar.
sem perspectiva de cessar.
Enquanto isso, os campos
de trigo estão a queimar,
o bombardeio a estourar
e muita gente pelo mundo
afora com tanta mentira
sempre está a compactuar;
e eu não posso me calar
e o algoz tem aprender a parar.
Fevereiro é poesia
que invade a tela da TV,
as ruas e as avenidas,
É mês de celebração
em casa, na cidade ou no mato
com o ritmo do coração
não importa se você
esteja só ou acompanhado
o importante é seguir em frente
e sambando apaixonado.
Rodeio no Verão
As flores azuis
do tempo abriram,
O sol da tarde
está alto e as ruas
da cidade de Rodeio
estão vazias,
cá estou adentro
desta casa de poeta
e viajando para longe
só no pensamento.
Sigo acompanhada
pelo silêncio,
as minhas poesias
e este bonito
e pátrio sentimento.
Rodeio no verão
esplende de beleza
seduzindo o coração,
Minha terra amada
brasileira, profunda,
para sempre adorada
que não permito que
seja por ninguém
nem por um instante
nesta vida comparada.
Catarinense torrão
abençoado que faz
sempre apaixonado
por tantas belezas
por todos os lados.
Rodeio no verão
é tesouro encantado
do Médio Vale do Itajaí,
não há lugar tão lindo
como o nosso daqui.
O legado invisível da educação
A verdadeira revolução não acontece nas ruas, mas dentro das mentes que se recusam a aceitar a mediocridade.Quem tem acesso à educação tem nas mãos a única arma que jamais poderá ser arrancada: o pensamento crítico.E não há nada mais perigoso para os que lucram com a desinformação do que um povo que sabe pensar.
Desnatado Natal
Vagarosamente os flocos brancos
vestem as árvores e as ruas.
Pulam sorrisos nas mãos das crianças.
Casas adornadas de esperança
com pisca-piscas de mil cores
estampadas em portas coroadas de azevinho.
Fazem-se partir milhões de pedidos
aos confins da Lapónia,
sonhos embrulhados de inocência,
alarvemente aproveitados
pelo incessante consumismo.
À medida que o vento faz o playback da harmonia,
o Mundo fantasia-se de bondade.
A solidariedade incentiva a humanidade
a um consoado cessar-gelo,
comovem-se corações e Invernos
num calor humano que não aquece a verdade.
E a vocês, que fazem da rua a vossa cama,
das estrelas o vosso tecto, não têm sonhos,
[mas sabiamente observam
esses sociais mendigos corações
nos seus costumes no desnatado Natal],
abro as portas da minha casa,
ofereço-vos a minha mesa,
o calor do meu abraço,
e o sentimento deste poema:
o Natal é uma camuflagem
passageira no coração das civilizações.
Por onde tu andavas?
AMOR PRÓPRIO
"Antigamente andava pelas ruas, esquecida e sem destino. Ia tropeçando em fantasmas em anjos caídos. No mundo de ilusão, estava desconsolada, estava abandonada, vivia sem sentido. Porém, você chegou a minha vida e curou todas as feridas." Música: Você é minha religião.
Évora-me
da infância
à velhice.
Évora-me
das ruas
até às planícies.
Évora-me
vagarosamente
como um poema
de Amor.
Évora -me
da cabeça
aos pés.
Por muito tempo eu procurei o amor da minha vida, procurei por todos os lados.
Nas ruas;
Festas;
Filas;
Eu te procurava!
Procurei na luz do dia, no entardecer e no luar de uma noite fria.
Procurei de todos os modos;
Num olhar distante, num olhar que me parecia provocante;
Na melodia de uma certa voz;
Num abraço apertado;
Só eu sei, o quanto eu procurei, foi por toda parte da cidade, procurei em todos que passavam ao meu lado!
Procurei em cada esquina, em cada detalhe, em cada cuidados, em cada oi que eu recebia;
E foi ao amanhecer de um belo dia, que eu o encontrei!
Encontrei ao parar em sua frente;
Ao olhar fixamente para imagem que dentro dele refletia, só assim eu entendi, o que ele me dizia. Primeiro de tudo, temos que ter o amor próprio, só assim teremos o "AMOR"para dividir com um outro alguém!
Autora: #Andrea_Domingues