Poemas sobre Rios e Lagos
Nas terras do Piauí, Labino a florescer, entre lagos e sítios, um lugar para viver.
Comunidade que tece laços com ordor, no coração do sertão, é um canto de amor.
Riqueza cultural, como um rio a fluir, Labino é poesia no pulsar a existir. Entre sorrisos, no calor do abraço, cada passo é verso, é um doce traço.
Entre encantos que colorem a paisagem, Labino tece laços, fortalece a mensagem. No sertão, na simplicidade a brotar, a comunidade Labino é um viver a sonhar.
No Piauí, Labino é farol a guiar, resistência e resiliência a desabrochar.
Que seus dias sejam versos a rimar, para sempre tua história deixará.
CONVÍVIO COM A NATUREZA
Lagos e árvores enfeitam a natureza,
Em harmonia absoluta e calma,
Aflorando aos olhos toda beleza,
Como se fosse bálsamo para alma.
Como molduras, dando vida ao ambiente,
Um lago azul, um lago verde se convivendo,
Numa imagem deslumbrante é diferente,
Numa impressão de que um está vivo e outro morrendo.
É uma paisagem diferente toda exótica,
Bendita obra de Deus a criação,
Mas que por certo, se explica e tem lógica
Pois transborda de alegria o coração.
Entre os lagos e as montanhas convivendo,
Ao lado deles a pequenina cidade,
Minha pacata calma, nesse clima, vou vivendo,
Desfrutando a vida na maior felicidade.
A solidão se desmanchou em chuva
Ensopou as ruas do meu coração
Onde havia buracos de mágoa
Lagos cheios de paixão
A solidão tem dois lados
Pra quem quer
Pra quem pode
É um adeus mal colocado
"A Razão dos teus olhos"
Os teus olhos são como dois lagos profundos
Que eu mergulharia, e não subiria para apanhar ar
Para aproveitar o lazer nos teus lagos
Com medo de te perder ao respirar.
Os teus lagos pacíficos
Cheios de mistérios
Me sufocam, a cada olhar.
Faça de mim a menina dos teus olhos, razão do meu ser
Pois és tu, tirando o meu ar, que me faz viver.
Janela da alma
Pela janela eu vejo,
No coração eu desejo,
Mergulhar nos lagos dos teus beijos,
Simplesmente, eu almejo!
Almejo desesperadamente,
Tal presença em meu olhar,
Te materializo em minha mente,
Jamais deixarei de te amar.
Sonhar em caminhar,
Numa noite de luar,
Beijar, desejar e sonhar
Esse sentimento de amar.
Às vezes fico mudo,
Quando quero,quero tudo,
Ficar sem você? Eu me recuso,
Sem você? Ficaria confuso.
Se mergulho, é bem fundo,
Pois conheço vários mundos,
Sempre afirmo e não confundo,
Já não sou mais aquele moribundo.
Te amar é voar no céu,
Te beijar é provar o mel,
Sem você,sou torre de Babel,
Vazio e jogado ao léu.
Quero entoar o meu grito,
Tenho por você, um amor infinito,
Insisto,resisto e persisto,
Permito,consinto,não minto.
Lourival Alves
Amar
Eu ei de lhe amar até os dias acabarem,
As flores murcharem,
Os lagos secarem.
Não irei lhe abandonar se a fome chegar,
A morte nos arrodear,
A escuridão tentar nos abalar.
Sempre ficaremos juntos e se acaso eu morrer
Lembre-se que um dia eu jurei pra você,
Nunca te abandonar, nunca me perder.
A vida é rápida como o vento,
Não devemos ligar para o tempo,
Devemos aproveitar para se amar
Como se fosse a última vez que iríamos nos ver.
"Minha morada
Moro onde o amor se encanta, nas paisagens extensas,
nos lagos dourados , nas matas serradas, lindo arrebol,
pintura de Deus com raios de sol...
Moro onde o ar é mais puro, o vento é atrevido
e levanta o vestido que passa distraído
Moro onde as ondas ecoam, batendo nas rochas
querendo saltar, ou lambendo a areia que se
faz de dengosa mas se deixa levar ...
Moro onde a noite é mansa, cálida, aí faço pousada,
vou contando estrelas, ao som da viola,
Tanto pra amar, tanto pra escutar, vida esparramada..."
Poesia
Poesia é a mansidão dos lagos,
a terra em que nascemos,
a desgraça de alguns;
a ventura de outros. Tudo é poesia. . .
Poesia é a chuva que se precipita
para fertilizar a terra ainda seca,
indo-se juntar aos córregos,
rios e cachoeiras, em busca do mar,
ou voltando-se logo a evaporar
em camadas de densas gotículas;
precipitam e se tornam à noite
em gotas de orvalho, acalmando;
trazendo a paz e consolando
filhos de horas mortas.
Na madrugada, a depositar-se nas pétalas,
quiçá, primeiras da flor singela,
que desabrocha a espargir suave a fragrância,
em cujo frescor se mistura ao perfume do campo
a atrair pirilampos e joaninhas;
abelhas e beija-flor, entre outras vidas,
a declamar poesia.
Poesia é a mesa do bar
onde cada um tem a história
de um sonho não realizado.
Poesia. . . É a sombra do passado
que prenunciou ventura
e nos dá no presente
nada mais que amargura.
É um mundo de incertezas. . .
De castelos construídos,
aos pés de outros desmoronados
I
Dear Moon Poetry,
lá na ponte pênsil
do Bairro dos Lagos,
te dei uns beijos
e carinhosos abraços.
II
Dear Moon Poetry,
no Diamatina
ainda moram
os sonhos
de dançar na Lua
desde a época de menina.
Rodeio foi lá no Bairro dos Lagos
Rodeio: foi lá no Bairro dos Lagos
que sob a proteção
dos Imaculado Coração de Maria
que superei os medos
de cruzar a Ponte Pênsil da vida.
Rodeio: foi lá no Bairro dos Lagos
que não tive me derreti
pelos olhos mais apaixonados
que até hoje eu conheci.
Rodeio: foi lá no Bairro dos Lagos
andando pelos matos e ignorando
o relógio, pude ter o encontro
com o melhor do destino no caminho.
"Rugas, são como os rios numa floresta. Trazem beleza, tranquilidade e definem os caminhos. São a comprovação que houve uma vida repleta de diferentes momentos".
O mundo é tão vazio se pensarmos apenas em montanhas, rios e cidades. Mas conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da terra um jardim habitado.
Viva com intensidade como as águas dos rios que seguem sem pedir licença, mas não ultrapasse os seus limites para não afogar o próximo
Voam folhas de Outono nas frestas da chuva que lava os rios e deles nos faz ouvir um cântico novo...
A água que você toca dos rios é a última daquela que se foi e a primeira daquela que vem. Assim é o tempo presente.
“Rugas são como os rios numa floresta: trazem beleza e tranqüilidade, mas também transtornos. Deixam marcas com lembranças indeléveis de sabedoria. São a comprovação que houve uma vida repleta de diferentes momentos”. (Luiza Gosuen)