Poemas sobre Livros
Quem ler bons livros
tem a grande oportunidade
de descobrir tesouros inestimáveis
para o intelecto humano.
Você sabia?
.... Que os livros só começaram a ser impressos a partir de 1450, e que o primeiro livro a ser impresso foi a Bíblia sagrada ? Anteriormente para se publicar um livro ele ( e todas as sua cópias eram feitos manualmente) mas graças a invenção de Johannes Gutenberg, hoje todos tiveram a vida facilitada por essa invenção maravilhosa, a palavra imprensa deriva do nome desta máquina.
Como dito acima, o primeiro livro impresso foi a Bíblia, em idioma vernáculo (em alemão). Esse fato foi de fundamental importância à Reforma Protestante, que se desenrolou no século XVI, haja vista que até então a Bíblia era lida em latim e sua circulação não era tão grande tal como passaria a ser a partir da invenção da imprensa. Mesmo com a "facilidade" da máquina na impressão, para se montar uma frase dava um trabalhão, mas não quero deixar o texto muito grande, por esse motivo para os mais curiosos, indico uma boa pesquisa e estudo mais a fundo rs
Modelo da máquina de impressão inventada por Gutenberg no século XV
Caminhou pelo mundo em busca de saber,
Das folhas dos livros ao céu a ler.
Cada página, um vislumbre, uma chama,
Mas também um sussurro: "Tua busca é um eterna."
Nas palavras dos mestres, verdades tão claras,
Mas nas estrelas, dúvidas raras.
Por cada resposta que encontrou na estrada,
Mil novas perguntas surgiam caladas.
Subiu montanhas, olhou para o horizonte,
Viu o cosmos girar, estrelas saltitantes.
E percebeu, enfim, com assombro profundo,
Que o saber era vasto, maior que o mundo.
“Sou pó no vento, um grão na amplidão,
Um ser frágil na imensidão.”
Quanto mais aprendia, menos entendia,
Num universo sem fim, que tudo envolvia.
Então sorriu, em sua humildade,
Pois entendeu: na simplicidade e verdade
Está a essência do verdadeiro saber:
Não é tudo saber, mas saber viver.
Amor?
Eu sempre sonhei com meu primeiro amor. Eu via nos filmes, lia nos livros. Nas novelas, nos desenhos animados. Nos outdoors, nas revistas. Comerciais de tv, catálogos de lojas. Em toda parte eu via um homem e uma mulher andando de mãos dadas. De um lado da rua um casal discutindo a plenos pulmões sem se importar com quem via, do outro, lá no final sentados num banquinho outro casal aos beijos e abraços. E eu achava aquilo de certa forma bonito, instigante, criativo. Serem tantos seres humanos se amando de formas completamente diferentes. E eu queria aquilo pra mim. Dai eu comecei a criar o homem ideal. Em várias características. Época ele tinha que ser moreno, outra de olhos verdes. Uma época magrelo, na outra bem forte. Época carinhoso e meloso, na outra eu queria ter que fazer o papel do homem e correr atrás. E minha busca pelo cara estava cada vez mais impossível. Injusto não terem me falado do amor, não terem me alertado do perigo que é amar. Causa até mortes. E eu, na minha inocência, no inicio da minha adolescência achava que era aquele mar de rosas, mas espera, eu nem gosto de rosas. Quando comecei a perceber o que realmente se passava ao meu redor minha ficha caiu. Amor? Sem dor dizem que não é amor.
Eu coleciono livros que nunca li
Moedas que jamais gastei
Amores que não vivi
Sonhos que não realizei.
" Desejo a todos nós, livros,
que nos deixem sem palavras,
e repletos de sabedoria,
de tão bem escritos."
Livros, diálogos Expressos
Em cada trecho, Em cada verso,
Circunstâncias em papéis Externadas,
Antes, Imaginadas, Vividas ou Sonhadas,
Aguçam o pensar, uma sensação após cada folhear
E assim podemos perceber que com eles podemos conversar, alguma lição aprender.
Ainda que sejam ou busquem ser discretos, naturalmente, os olhos são livros abertos, onde a verdade é exposta, o sentimento que transmitem é sincero, não importa se perturba ou se renova, refletem o que há por dentro, parte de uma história, da felicidade à angústia, da gratidão ao lamento.
Brilham alegres com gratas surpresas, diante de pessoas benquistas, da beleza de vários lugares, mas também se contraem, até se fecham pelo medo ou instigados pela raiva, portanto, reagem às emoções autênticas com espontaneidade e a falsidade é claramente revelada.
O jeito que tu olhas é tão confiante que ilustra muito bem as minhas palavras, que com certeza, não são de uma realidade absoluta, porém, por ser espontâneo, dificilmente, um olhar engana como o faz uma fala, que exulta com muita facilidade uma confiança falsa.
Suponho que ainda não tiveste muitas vivências, uma parte delas foram lidas nos livros e mesmo que algumas cenas fujam da realidade, acredito que o viste já foi o suficiente para saberes o que queres, pois a confiança que trazes nos olhos não veio sem uma razão, da mesma forma, o teu amor próprio, que te impedem de lidar com tamanha insegurança, numa contínua hesitação de quem não sabe o quer, caso contrário, pensas que o teu viver será em vão, assim, és uma interessante mulher.
Personalidade confiante de grande intensidade que transcende os limites da tua beleza farta, apaixonante, dessarte, tua existência é sublime por teres uma essência que sobressai as tuas falhas como a riqueza de momentos simples, o caminhar por uma noite enluarada, beijos intensos e verdadeiros, emoções veementes trocadas que causam a perda mútua da noção do tempo, o entrelaço de almas a partir de afetos fervorosos que nos corações se propagam.
Compreensão que não deve permitir a aceitação de mentiras, de comportamentos meramente impulsivos, que permitem uma união falsa, deixando dois espíritos aprisionados, levando em consideração que a reciprocidade é uma dádiva indispensável à semelhança do que representa a vívida liberdade para os pássaros, a inspiração para a arte, a chuva para a terra, a entrega recíproca para que haja verdade.
" Ouviram os livros cantarem
e o gosto da vida atiçou
uma sede de justiça
outras páginas formarão novas rimas
para fardados munidos de canetas
celebrarem o novo mundo
cantarão vitórias
mas antes,
precisarão de muitas borrachas
para apagarem do futuro
o insano e inesquecível passado...
Cansei de ler livros meus escritos por mãos trocadas.
Mãos viciadas. Quero extrair conhecimento de cada palavra.
Do pensamento destravar todas as travas. Ir de cara limpa ao baile de máscaras. Sair à francesa pra evitar quem não desgruda da casca.
Não quero lançar livros,
pro leitor não entender
o meu lirismo e nem para
promover noite de autógrafos,
precisamos refletir sobre isso.
Versos Impressos
Se eu morrer novo sem poder publicar livros algum ou ver os meus versos em folhas impressas, ou quanto me retirar as rodas, não tinha que ter esperanças, tinha apenas que ter rodas, tinha que ter apenas uma velhice mas não ter rugas ou cabelos brancos, quando eu já não servia, me retiraram as rodas e me deixaram no fundo de uma passeata que se arrasta.
As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros, pois o homem é feito de banalidade, e nomeia o hábito à sua ama. Na maior parte das vezes, uma ideia nova não passa de uma banalidade, velha como o mundo, de cuja realidade nos apercebemos subitamente.
O saber e a que ter acho curioso usar-se a noção de 'banal' para analisar alguém que deixou clara, em suas provocações, a hipocrisia desse termo, posto que é no viver "banal" que estão os profundos espelhos da nossa formação coletiva e particular, e já não cabe mais fazer diferenciação entre tal e o "não-banal", pois são uma coisa só, exceto para os que se arrogam mais limpos e mais treinados cognitivamente, estes, os mais perdidos nas suas supostas certezas e, ironicamente, os mais fiéis ao conceito de banalidade.
A banalidade é antiquada mas fugir da banalidade é moda que passou a ser banal, a poesia pode ser muito perigosa. Ela subverte a banalidade da vida.
Escolha com sabedoria
o que servirá de
alimento para sua mente
Livros, músicas, programas, filmes, habitos, conversas…
Você é fruto de tudo aquilo que consome
Se a gente observar
De maneira friamente
Melhor estudar o homem
Do que os livros da gente.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
16/12/2024
Vou entrar pra história
História dos livros de história (que não existem)
Minha mente é um súbito de amor e dor
Sinto que a vida é colorida com você
Mais pena que minha não tem você
Mesmo assim, eu vivo intenso
Dizendo que aquilo é melhor aqui
Trazemos coisas fictícias a realidade igual criança
Humanidade te falta piedade
Saudade de algo que nunca te pertenceu
A natureza é algo natural
Fenomenal, como um anel de casal
Mais aquele menino que pensou demais
Hoje sofre demais, sou intenso pra tudo
Amor, exagero, choro e desespero
E principalmente aquilo que posso ter
E principalmente aquilo que posso ser
E principalmente aquilo que não quer ver
Mais o poeta, decidiu ser pateta?
Pra falar, gaguejar as vezes.
A cidade está com as luzes acessas que apagam a dor, do doutorado.
Nunca pensei que no futuro as pessoas teriam medo de livros e olhassem aterrorizados pra arte
E que a boa música clássica oferecesse uma sentença ou futuro surdo
Acho que o futuro é um grande vazio como um idiota que se lança num abismo profundo e vago...
Conhecimento e sabedoria, Não são sinônimos, na teoria. Nos livros, não há respostas mil, A vida é um mistério sutil.
Nada na vida é trivial, Tudo tem propósito essencial. Ninguém está sempre correto, Não há certo, nem incorreto.
São escolhas: lamentar ou lutar, A alegria da vida, alguns deixam escapar. Outros, conhecendo o caminho, teorias elaboram, Mas na hora do confronto, se evaporam.
Há quem sucumba ao vício, entorpecido, Fugindo da realidade, tão perdido. Alguns na religião buscam proteção, Seguindo regras, buscando redenção.
Desistir de uma paixão por medo, É postergar a felicidade, é o enredo. Um guerreiro nunca desiste do que ama, A felicidade não está no fim, é na trama.
A morte mais triste é, em verdade, A daqueles que não desfrutam a vida com intensidade.
Sei de nada, por isso tudo que li nos livros eu não sei se é. Até imaginei e senti, mas não vi. Assim mesmo se ver não sei o que é.
Nada sei bem o que é.
Nada, sei bem o que é.
Poesia oculta feita de vários
livros nas estantes das bibliotecas,
Assim sou eu a abrir caminhos
para todas as descobertas.
Por mais que fechem ou queimem
sempre serei aquele livro
que ao reaparecer iluminará alguém
quando menos esperarem.
Porque silenciosa de vários livros jamais serei rebelião controlada,
Podem me fechar ou queimar,
que sempre haverá alguma escapada.