Poemas sobre Horizonte
Te aguardo no horizonte
na falta do ontem,
no que se deixou pro amanhã.
Teço a saudade no peito,
no eco vazio do qual me enfeito.
Me deixa um terço da minha metade,
esse peso todo me invade,
me turva e me leva a exaustão.
Apaga minha paixão
e evapora toda fugacidade.
No mundo há uma montanha.
Ruidosa na planície.
Perturba o horizonte.
Se domino a montanha,
Murmúrio baixinho
Para não perturbar o mundo.
No raio de um alcance do sol.
Sobre a fina linha do horizonte.
A ventania que sopra sobre
as asas do Falcão.
Origamis
Cartas rasgadas jogadas ao vento,
Ao manter fixo o olhar na linha do horizonte, um respiro,
Cartas voadoras sem destino e sem alento, perdidas no esquecimento,
Parque cheio de vida, as borboletas se divertem colorindo as flores, os pássaros brincam de cantar e encantar, os cisnes embelezam o lago,
Cartas se vão, origamis caem como pétalas de rosas em minhas mãos e a minha volta, novos caminhos serão traçados,
Inocente! A felicidade pensa não estar sendo vista atrás de uma árvore.
Amanheceu
E o sol já despontou
Na linha do horizonte
Já brilhou
Diante do meu olhar sereno
Ja iluminou
Minh'alma sedenta de viver
Já clareou
Meus pensamentos sombrios
Ja energizou
Meu corpo surrado
Já aqueceu
Meu ser como um todo
Já me encheu
De energia positiva
Já me fez acordar
Para a vida
Já me levou
A agradecer o Pai
De todo universo
Já me arrancou
Um sorriso de felicidade
Pela oportunidade de viver
Mais o dia de hoje!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Sou uma astronauta perdida
Leve-me até a Lua
Mostre-me o brilho das estrelas
A linha do horizonte
Sou uma astronauta perdida
O ar da Terra tá' pesado
Na Lua é mais leve
Então me leve
Sou uma astronauta perdida
Mostre-me o caminho do espaço
Deixe-me descansar
Deixe-me respirar
Sou uma astronauta perdida
Mostre-me a pureza das crianças
Diga-me o quanto dói crescer
Entregue-me o meu capacete
Quem me dera morrer de mar
Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!
Quanto nos amamos
Fim de tarde.
O sol declina no horizonte.
O ar de perfume de maresia saturado.
Tu... do meu lado.
O sol repousa seus últimos raios
sobre o mar de areia...
as ondas quebram na praia.
Nossas mãos entrelaçadas.
Teus olhos semicerrados.
Somos dois eternos apaixonados.
Relembramos quantos verões juntos passamos.
O sol numa fenda do horizonte enfim se escondeu...
Parece que faz séculos que tu és meu.
sem esperança
Nuvens de indecisão toldam o horizonte.
De novas ideias secou a fonte.
Indefinição... indecisão...
Não sabe pra que lado segue o coração.
Tropeços demais pela vida.
Sozinha... completa solidão sem guarida.
Longe de todo acolhimento.
A falta de um ombro amigo virou um tormento.
Sem esperança... só desesperança há.
Como então continuar?
Onde buscar força e coragem?
Difícil está se manter em viagem.
(Re)começar
Começo novamente.
E recomeço infinitas vezes.
Nuvens de indecisão vagam no horizonte.
Indefinição.
Indefinida imprecisão.
Tropeço.
Altos e baixos.
Só precisão é o que peço.
Desafios se agigantam.
Provocações.
Vagarosa se faz minha reconstrução.
Na lentidão da mudança recomeço quantas vezes preciso for.
Círculo vicioso.
No fim, só quero a sensação de dever cumprido.
Viver é muito comprido.
É viajando que se rompe a barreira da ignorância, que se abre o horizonte do conhecimento. Há um poder nas viagens que é transformador.
Mas é preciso estar disposto para isso. Não basta apenas viajar por viajar,
sair no piloto automático. É preciso ousar, se entregar de corpo e alma
para perceber que o momento a ser vivido poderá ser único.
Saudades de você
Um horizonte,
pinturas com cores alegres no sol se pondo,
uma fogueira acesa espantando o frio,
o teu sorriso se aproximando em meio as árvores e arbustos,
queria tanto que essa visão fosse infinita.
Direção
Cada passo têm uma nova direção.
Avisto um horizonte promissor que convida para viver a vida.
O olhar vai longe e cada passo carrega uma certeza.
Desistir ou voltar seriam opções, mas não.
Minhas forças me levam além.
E sigo nessa direção.
Miro ao longe
O horizonte que jamais tocarei
Belo, lindo horizonte que em meu coração guardei...
Na esperança que os Santos, Anjos, quem sabe Jesus, O guardassem
E trouxessem para mim...
E acalmassem este calor que toma o corpo...
Miro ao longe
O horizonte que jamais tocarei
Belo, lindo horizonte que em meu coração guardei...
Estendo meus olhos ao horizonte
Em busca de cor
E lá encontro você, monocromática...
O meu viver inebria-se com sua beleza
E o preto e branco da minha vida
Torna-se singularmente colorido
Pois aprendi que não encontramos cor no olhar,
Mas no coração...
Fim de tarde
Fim de tarde, sol se põe no
horizonte. De mansinho vem a noite Trazendo com ela inúmeras estrelas.
Tão belas Artes São as estrelas, quem vem minha noite colorir. 😍
Logo retornei, linha muda:
A cor do tecido,
a vista do horizonte,
o trajeto do trem,
o destino de um homem...
Além do horizonte tem uma Ponte.
Essa ponte faz a divisão entre os mundos que temos internamente.Nesses mundos estão o certo e o errado.
Atravessamos sempre sem pensar.
Vi no horizonte brotar uma rosa
Na mansidão da aurora
Onde brotou o sol.
Silenciosamente
o acaso se cala rapidamente
Ao entreter das horas
Nas vozes ritmicas das aves candoras
Há desilusão no anoitecer
a vida, simplesmente a vida,
sempre irá reamanhecer
Reamanhecer no beijo esquecido
No abraço evitado e no “eu te amo” temido
Nas palavras engolidas, no olhar desviado
No amor sufocado e nas lágrimas contidas
A vida renascerá no caminhado desviado
Quando o café amargo for por você adocicado
E, então, ao sabor do beijo dado e do abraço apertado
Do “ eu te amo confessado” e das lágrimas sentidas
A felícia irá brotar, e o sol enamorar uma rosa frágil chamada de VIDA!
no linear do horizonte
sinto a musica imaginaria,
gostas de chuva parecem
enlouquecer mesmo assim
quero ouvir...
quando tempo pareça úmido,
ninguém deseje te ouvir...
a gravidade não parece existir
no instante que percebe.
que tudo é uma repetição
da variação do que causou tanto
e mesmo assim tentou olhar
com a mesma afeição singular,
repassando a mensagem,
lhe parece estar bem...
nesse ato tudo parece fácil,
tudo que quer passa de sonho,
enquanto momentos são ilusões,
seus desejos baratos
parecem no denotação da terapia,
o que foi que aconteceu realmente?
que importa mesmo...
T