Poemas sobre Frutos
Os pensamentos são as sementes que plantamos quando estamos sozinhos,
e palavras são os frutos que colhemos quando estamos com os outros.
A vida é feita de processos!
Sucesso e fracasso não são frutos do acaso.
Estão estritamente interligados as sementes que plantamos, não acontecem de repente.
Não tem como advir frutos de uma relação, onde a mesma, não fora sedimentada sob o domínio da razão.
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Os fantamas que nos amedrontam
são frutos de uma mente transtornada
pelos desejos insaciáveis que estamos
reconstruindo na busca constante
por aceitação.
Colher com amor os frutos...
Os abençoados frutos daquilo que conseguimos plantar.
Esse é um prêmio que a ninguém mais se destinará.
Não há como transferir, nem postergar, essa é a lei,
colhe-se centelha por centelha o se que plantar.
Máscara Social
São frutos das várias tentativas de se encaixar em um mundo cheio de informações. A leitura que fazemos equivocadamente do mundo que nos cerca leva-nos ao sofrimento. E aí substituímos novamente esse sofrer por outras formas de comportamentos novamente equivocadas e assim sucessivamente até que se estabeleça o caos que fará o Homem acorda do sono em que se encontra.
Algumas Caraterísticas do Trigo e do Joio:
O trigo gera frutos que fazem bem as pessoas. O joio gera frutos que podem intoxicar as pessoas;
O trigo é maleável. O joio é muito rígido;
O trigo tem essência. O joio tem aparência.
BELEZA NATURAL
De filhos frutos dulcificado...
nos agracia e alimenta,
Em fresca sombra robusta,
se doa a nós em abrigo,
No aroma que seduz a todos que dela experimenta,
É rio de alma corrente que traz sabor e vida consigo.
Elementar em sua exuberância és tu... ó natureza!
Florida essência lúdica...
em quimeras de aquarela,
Sutileza e formas desiguais na sua perfeita beleza,
Pulsa forte em bálsamo de cores... mesmo singela.
Somos dela os súditos,
rainha maior em seu trono,
Brinda-nos em seu cálice...
que eclode em sépalas,
Das criações é a mais linda, florescendo sem dono,
Divinas rosas livres se abrem...
em corola de pétalas!
Claudio Broliani
Alonga o teu olhar para ver
A figueira aos pés da duna,
Os frutos tão ricos da alma
De um segredo que é prece,
Eu pude colher os figos
Sob a Lua para fazer um doce,
E também para fazer sentido
- bendigo -
Só para ser exclusivamente tua.
Sempre fugimos do mundo,
Porque nos reconhecemos em tudo.
Sempre fugimos de gente,
Que não ama, não sorri e não protesta.
O amor não surgiu em vão,
Ele nasceu para iluminar a Terra.
Como um arvoredo, tu me proteges,
O nosso arvoredo está repleto de frutos,
Não há mais segredos entre nós dois;
Os teus afetos foram me entregues,
Quero que com o teu amor me leves.
O teu escudo e o teu broquel
- são asas -
concedidas pelo Pai do Céu;
Tenho por ti a infinita
Ternura, todo o afeto e mel
Que cabem em versos celestiais,
O amor nos faz especiais.
O teu beijo é de afeto,
E o meu beijo é devotado,
Na verdade, somos ávidos
Para provar a boa
Loucura do bom requebrado.
Os beijos e os afetos
Estão sendo levados
Pela noite santificada
E pelo amor;
O coração vibra a pequena serenata
- anunciada -
Guardo para ti a minh'alma - enamorada.
Os frutos do nosso amor
amadureceram envoltos
da casca grossa do cotidiano,
Ser fortes era o nosso plano
para superar os desafios
da vida e tal qual uma
nogueira frondosa hoje
celebramos cada um
dos frutos que do amor
colhemos e conquistamos.
A árvore do nosso amor é forte,
os frutos são abundantes
e a tranquilidade é perene,
Semelhantes a uma nogueira
construimos a nossa união
e celebramos hoje com muita
paixão, amor e harmonia.
Entre as flores e os frutos
da Canela-Guaicá,
Agradeço a sublime sombra
concedida nos dias quentes,
Para você envio poesias
e as minhas preces intermitentes.
Fui ver ser os frutos
do Mutambo
já amadureceram,
esperando sem
contar o tempo
e escrevendo
o inevitável e a poesia
com os olhos voltados
para o destino e o infinito.
Como os Guanandis
estão carregados de frutos,
Assim quero me carregar
com os teus beijos
e gentilmente retribuir
os teus mais intensos desejos.
Quem nesta vida
nos avisa amiga é,
estas palavras não
são frutos das minhas
incontáveis poesias,
saiba quem as falou
não está mais viva:
- O maldito usa todos
como meio para se
segurar no poder
e manter muitos
sob o seu comando,
ele usa, faz e se desfaz
e nunca deixou
ninguém viver em paz.
Só sei que o maldito
além de atropelar
os outros povos,
do próprio povo
nunca teve pena,
da minha parte
jamais é cantilena.
Dúvidas não faltam,
perguntas sobram,
cabeças fechadas,
aeroportos fechados,
muitos ainda calados
e muitos cansados.
O mercenário que
queria fazer História
virou lenda por
avisar da urgência
de fazer ajustes,
e por ter ganho
o coração do povo
modesto que só viveu
a vida inteira e vive
a brutal reprimenda.
Quem tirou a vida
do mercenário
caçou a última utopia
do povo que nunca
teve oportunidade
de viver em liberdade.
A verídica inteligência
não faz pacto com
a intransigência,
Para cada baioneta
apontada revida
sempre com um poema
de cabeça erguida
derrotando o inimigo
dentro da própria casa
sem avançar fronteiras.
Colher frutos e lições
da Paxiúba que cria
raízes novas sempre
em busca do Sol e inspirações.
Se ver como palmeira
caminhante que se
livra das raízes antigas
caminhando sempre adiante
sem recear as tentativas.
Ficar só com as sementes
que dão origens a novas
paxiúbas e também enfeitam
como se fossem sorrisos na vida.
Lidar com as emoções
como quem mira
a conta no fio do colar:
Viver sem medo e com
toda a poesia para te entregar.
Quando o Sol
raiar vou até o Murici
frutos colher,
As sementes vou
guardar e preparar
porque quero um
colar de muitas voltas
para me presentear.