Poemas sobre Dias
RECURSOS NATURAIS
Somos podados todos os dias.
Arrancam os nossos frutos
E não nos dão nem um pedaço.
Somos podados todos os dias.
Sugam toda a nossa seiva
E deixam nossas feridas abertas.
Somos podados todos os dias.
Destroçam as nossas raízes
E nos vendem em pedaços.
(Guilherme Mossini Mendel)
Esses dias me ocorreu de me apaixonar,
não que isso fugisse da normalidade
mas sinto que me apaixonei por alguém,
e era um amor interesseiro,
eu dava amor, em troca de um pouco de felicidade
um hóspede folgado, encurralado por amor…
Um amor que nem sei de onde veio,
talvez tenha caído de paraquedas
ou quem sabe, caiu sem paraquedas
se é que posso dizer que caiu.
Não vou mentir, eu caio mesmo
inesperadamente eu virei um fungo,
seria grosso da minha parte dizer que amei como uma sangue suga?
mas não deixei marcas, nenhuma história
acho que nem saudades restou,
eu contei as estrelas chorando porque o meu amor não podia me amar,
mas que amor era este?
Acho que me enganei, de novo!
Porque fui escolher ser poeta,
me coloquei num poema
em que o verso era uma palavra,
nem escritor tinha.
Se tivesse,
talvez ele tivesse me dado um final feliz
mas acontece que ninguém quis escrever,
nenhuma palavra boa que pudesse me confortar.
A história tinha uma única palavra:
Sozinho!
E foi assim que amei,
foi assim que vivi um romance
e foi assim que a história terminou.
Será que um dia serei escritor da minha própria história,
ou tende a ser sempre assim:
Sozinho e sem rumo.
Nos meus dias sombrios, sinto a dor,
O passado bate à porta, me desmorona,
Minha autoestima, aos pés, sem vigor,
Hoje, um déjà vu, a memória me aprisiona.
O castelo das lembranças se ergue, implacável,
Meu corpo sente o impacto, uma espada de dois gumes,
Penetra o coração, rasga carne, alma vulnerável,
Abre a ferida adormecida, crua, que não se resume.
O tempo, que insiste em não curar, cicatriza,
Mas com qualquer toque, a pele se rompe, frágil,
A ferida ressurge, sangra, a dor não suaviza,
É como se fosse provocada de novo, ágil.
Aqui estou, buscando forças em Deus, fiel,
Restabelecendo-me, em prece, em quietude,
Na esperança de que, um dia, a dor se dissipe ao léu,
E minha alma encontre, enfim, a plenitude.
a falta que você me faz me trouxe dias de febre e poesia.
nada, nem a ausência é em vão, se parar para observar bem. acho que você não entenderia pois sempre se deu bem com excessos.
do exagero, de tanto ocupar espaço a sua ausência deixou um buraco imenso nos meus dias. e mesmo assim consigo ver beleza, por mais irônica ou colérica que seja.
sua falta faz verso e saudade, é verdade. pego caneta e registro notas sobre sua ausência. notas sobre o tanto de mim que há pra explorar.
eu sou gigante também.
eu sou quem ocupa minha vida.
Plantarei uma muda de arvore
todos os dias e os meus filhos
conhecerão a natureza tomar
conta da terra novamente...
"Os dias gris, são quando eu mais a lembro.
A lembro em cada gota de chuva, em cada folha levada ao vento.
Lembro-a em cada lágrima, que inunda meu rosto, lembro de cada momento.
Lembro do sofrimento.
Da indiferença, do beijo, do meu eu em pedaços, do desalento.
Mas eu lembro.
Lembro-me, quando ao me ver, ao meu abraço, vinha correndo.
Não deveria, eu sei, mas eu a lembro.
Lembro da guerra serena dos nossos corpos e o suor escorrendo.
Lembro que em nossas lutas, éramos nós contra o tempo.
Ele, inexorável, insistia em correr, e nós, congelava-nos, naquele momento.
Lembro-me de quando se foi, deixando minha vivenda despedaçada e minh'alma, ao relento.
Olho pro céu, os olhos inundam, vi o tempo escurecendo.
Cada trovão, que assusta qualquer existência, não te afasta do meu pensamento.
Os relâmpagos, que iluminam a mais escura das noites, não é sequer uma centelha, pra escuridão que deixara aqui dentro.
Cada raio, que parte os céus, rasga minha pele, mata meu eu e mesmo em morte, eu te lembro.
Acordo durante a madrugada, vejo um feixe de luz, será o Sol nascendo?
Olho pro céu, não existe azul, só um manto branco, que enevoa meus pensamentos.
Hoje, sei que sofrerei de novo, pois os dias gris, são quando eu mais a lembro..." - EDSON, Wikney
Os árduos trabalhos,
Os fartos prazeres,
Os expressos dias,
As perduráveis noites,
Aqui deste lado das auroras,
Todas as possibilidades são amorosas,
Traga-me,
Devora-me,
Clarão de certezas,
Os dias passados são cinzas,
E hoje a fagulha insiste em olhar pra mim e dizer,
Queime,
Nessas horas,
Nesses dias,
As linhas dos livros,
As músicas através de streaming,
As reflexões noctâmbulas,
Creia em milagres, Deus Pai faz milagres todos os dias, todos os segundos. Afirmo isso com convicção plena de fé e dou aqui o meu testemunho pessoal. Minha própria vida é repleta de milagres diários, dos imensos aos pequeninos, e estou pronto para dar o meu testemunho a qualquer irmão necessitado. Observe atentamente, que você enxergará os milagres que já ocorreram em sua vida.
Livro: A Carta da Vitória do Espírito Santo
Nesses dias frios
Eu não sei me reconhecer.
A dor do calafrio
Que me deixa sem entender
Oque de fato sinto
Oque de fato quero ser.
A falta do sol
E a falta dos passarinhos
Me deixam louco a ponto
De perder o Juízo.
Prefiro o quentor,a cor do amor presente.
Uma Festa imponente
Que mexe com o coração
33 dias do forró, xaxado, xote e baião
Só aqui em Campina Grande
Se tem o maior São João.
O prefeito Bruno inovou
Esse ano melhorou
Com o parque ampliado
Espaço não vai faltar
O açude novo integrado
Uma beleza pro lugar
Atração pra todo gosto
Vem ti bora festejar.
Chega pra cá minha gente
Conhecer nosso São João
A cultura popular
Do povo da região
Aqui não falta alegria
E boa recepção.
Para encerrar essa rima
Outra rima vou citar
Do poeta de Campina
De Ronaldo Cunha Lima
Idealizador do lugar
“Que esse meu gesto marque
O nascer de um tempo novo
O povo pediu o parque
Eu fiz o parque do povo”
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Nos dias de verão ensolarados me abre
no coração o cadeado, mas percebo que ainda o mantenho escravizado ao orgulho que me coça o pensamento. Dedilhando uma harpa em torno do próprio umbigo, não estudo, dou poucos passos, fujo das informações que me possam retirar das redes confortáveis.
E quando finda o verão, o sol cordato, ameno me espeta afetuoso a investir no aprendizado, me enforca, me enovela e me sinto preparado.....
A Menina e o Varal Colorido
Todos os dias Belinha juntava os lixos recicláveis com a tua mãe e o pai , eles eram uma família bem humilde, e mesmo assim eram felizes.
Belinha tinha 5 anos de idade, e juntava algumas coisas lá do lixão.
Um dia ela disse que iria fazer um varal para a tua coleção.
Moravam em uma casa humilde, mal tinha um sofá ou televisão, isto não impediam de viverem unidos.
Belinha estava montando o seu varal,
seus pais se orgulhavam de sua criatividade e destreza.
Pendurou cada objeto achado e limpo com muito esmero.
E Belinha pendurava cada item e o sorriso era de satisfação.
Quando ela terminou de fazer o seu varal ela disse:
-Este é o meu Varal Colorido.
Assim deixo esta reflexão dos dias de hoje e como serão os de amanhã.
Mesmo que Belinha fosse uma menina de poucas coisas ela fazia com que tudo fosse importante.
Realmente, tudo foi importante para ela!
Written by: @dri_rezendee
Luto
O luto vestiu-me de lágrimas e, eu chorei por dias, semanas, talvez meses. Na verdade não sei por quanto tempo chorei, sei apenas que chorei até afogar a dor que dilacerava-me o peito. Sob esse oceano de águas salgadas sepultei meu sofrimento, virei as costas e continuei a vida, fingindo não sentir mais nada, exceto nos dias que a saudade mergulha fundo nesse oceano de memórias doloridas e traz à tona a dor de volta.
Fadiga das lesmas
Ser formiga em dias comuns.
Nos raros, como hoje,
Quero a fadiga das lesmas,
E um desmanche sapal,
A espalhar lentidão na pedra
Na melodia mole dos desenfados.
Os dias são espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração o amor construído nele, paixão descontrola ate os equilibrados e se o amor demorar governa em equilíbrio fuja se for capaz por que se não escapar será notório a destruição do coração e perspicaz os que seguem as regras da alma
Se o amor não é dividido em equilíbrio as dois o que mais da amor sofrerá sacrificar por seu objetivo em nome do amor e louvável mas que sejamos também este desejo do outro
O amor é sofrimento permanente, a alegria solidificada em um ser neutraliza a dor e transcende tornado virtual e ardi em cada momento tornar-se nosso desejo atroz
Quando o amor e à paixão disputa o espaço aponto de confundi o desejo e a ternura irradia dissolvendo em choque e neste redemoinhos emoção, perturbam a alma este sofrimento que cessa por instantes, mas para recomeçar de modo diferente a chama que consome a alma
O amor comprado requesta alguma coisa de inacessível na alma, só se ama o que não se possui momentos construído pelo conforto, e o coração vendido a boas lembranças, pois o falso amor que não se adquirido pela paixão e desejo e pelo convivo cativas o coração, O falso amor não é eterno porque as lembranças não permanecem sempre verdadeiras e a mentira perpétua em cada dia, eles mentem para proteger o prazer e delindo á honra em uma vida vazia de prazer, sem o sabor do amor.
Entre o caos e a harmonia, ela caminha,
Na trilha dos dias, na pressa que a afina,
Mulher que se equilibra, que sonha e transpira,
Que nos passos de força, a vida inspira.
Desafios surgem como ventos contrários,
Mas ela avança, com olhar visionário,
Seu empoderamento é luz que ilumina,
Cada gesto, cada palavra, cada sina.
Inteligência afiada, farol em meio ao nevoeiro,
Pensamentos que voam, firmes como um luzeiro,
Protagonista da própria história, ela é a ação,
Coração que pulsa forte, em constante evolução.
Coragem é sua marca, tatuada na alma,
Enfrenta tempestades com destemida calma,
Cada queda, uma lição, cada dor, um aprender,
Na jornada incessante de viver e crescer.
Mulher que se ergue, plena, completa,
Que se refaz a cada dia, mais forte, mais certa,
Em um mundo que a desafia, ela é a criação,
Símbolo de poder, inteligência, e renovação.
Que a simplicidade e a humildade possa renascer todos os dias em sua vida.
Que jamais você perca sua essência.
Que a tranquilidade em esperar não te cause incerteza.
Deus sabe toda sua história e sabe também a hora certa de mudar o que precisa ser mudado.
QUERIDA MÃE ATÍPICA
Há dias em que a jornada da maternidade atípica pode parecer insuportavelmente pesada. Nesses momentos, lembre-se de que é normal sentir-se cansada e sobrecarregada. Você está fazendo o seu melhor em circunstâncias extraordinárias.
Permita-se sentir todas as emoções, desde a alegria até a frustração. Saiba que é forte e resiliente, mesmo nos dias em que se sente fraca. Cada pequeno passo que você dá é um grande progresso para seu filho, e sua dedicação e amor fazem uma diferença imensurável.
Procure apoio quando precisar – amigos, familiares, grupos de apoio. Compartilhar seus desafios pode trazer alívio e novas perspectivas. E nunca se esqueça de cuidar de si mesma; sua saúde e bem-estar são fundamentais para a saúde e bem-estar de sua família.
Você é uma mãe incrível, e cada dia que enfrenta com coragem e amor é uma vitória. Nos dias difíceis, lembre-se de que você não está sozinha e que, mesmo quando se sente no limite, o seu amor e dedicação são inestimáveis.
Com carinho de uma Mãe Atípica que entende a outra, sem julgamentos!
Suka