Poemas sobre Cidades
É proibido esquecer
deste dia que vi:
cidades destruídas,
casas incendiadas
e corpos baleados
pela direita da Bolívia
que genocidou
o povo que estava
exercendo o direito
de dizer sim à vida.
O jagunço de Bíblia
na mão que jogou
a bandeira no chão
e o líder de nada
foram eles que
começaram a tocar
fogo na população
a mando histórico
e reconhecido mentiroso,
e a alma vulgar fez
o seu governo
de autoproclamação.
Os oficiais superiores
que incentivaram
o golpe foram
para o luxuoso exílio,
e a tropa em transe
em oração e de fuzil
na mão derramando
o sangue índio.
Entre fronteiras
já não há
mais diferença,
e creio que nem
nunca houve:
há quem rasgue charge
e quem rasgue o verbo
contra o negro como
a violência aceita fosse,
para gente assim
em cada verso
envio para
a consciência
de cada um coice.
Há segredos neste
continente que hei
de desvendar porque
prenderam um General
e uma tropa que
não deveriam prender
e soltaram quem não
deveriam jamais soltar,
e tem até um que
solto nem deveria estar.
Rodeio Sente
As cidades próximas
a nossa cidade
de Rodeio são sempre
motivo de orgulho
e de confraternização,
Daqui a pouco será
Apiúna com a sua
Tangefest que estará
enchendo de festa
com os seus aromas
o nosso coração,
e todos temos por esta
festa muita gratidão.
Agradecemos com
todo o amor a Apiúna
querida por levar
para a nossa mesa
a saborosa tangerina
que é melhor até
que muita poesia.
Seja bem-vinda
a Tangefest
com toda a nossa alegria!
Com 18 anos de vida, um caminhoneiro me tornei, transportando cargas por várias cidades do Brasil, sozinho viajei...
O tempo passava rápido, um grande amor então encontrei, não poderia ser diferente, sabendo que era da vida um presente, aos 30 anos, com ela me casei.
Reunindo diversas histórias pessoais em um diário, aos 34 anos meu primeiro livro publiquei, depois veio muitos outros, entre causos, contos e poesias escritas com fervor, o simples caminhoneiro ficava também conhecido como escritor...
Mas como na vida precisamos sempre nos reinventar, estacionei o cargueiro e voltei a estudar...
Fortalecendo o meu trabalho criativo, abrindo e fechando um e outro livro, com 40 anos pude me formar, e com 42 estou a lecionar...
Gosto de escrever minhas vitórias pessoais, pois tenho orgulho em contar, mas para quem quiser se inspirar, pois a vida é assim mesmo, há altos e baixos, não podemos na primeira dificuldade da vivência nos desesperar, "pois só fica no chão, quem não quiser se levantar".
ELEIÇÃO
Geralmente nas maiorias das cidades os candidatos são expostos além do limite sujeitando a receber criticas injustamente (ofensa pessoal), neste período a cidade transforma em uma batalha de guerra (insultos, provocações e denuncias- FAKE-NEWS) onde os seguidores dos candidatos passam a competir sem medir as consequências.
De todas as cidades das flores
(sem exagero),
É a mais bonita
(e dona de um tempero),
Que ao bom paladar cativa,
(cheiro bom de aconchego),
Planejada por mil amores
(para ser a morada dos príncipes),
Convidar o seu amor para conhecer
Joinville – concede o melhor dos convites.
Terra de luta e de intensa labuta,
Seu teto tem dias de sol, chuva, estrelas
e uma inesquecível Lua.
Ah, essa Lua que se atreve aparecer ainda mais
suntuosa para provocar, invadir e
apaixonar os casais de namorados
(quando vista lá da Rua das Palmeiras):
chego a escrever versos ainda mais apaixonados.
Porque pela tua gente e tua alegria
não me canso de me ajoelhar na catedral e rezar
preces inteiras...
Por esta Joinville colorida pelas feiras e
perfumada pelas flores,
Dotada de uma energia mística para
findar com todos os humores
que não se afinam com o estado
refrescante de poesia.
Pelo teu Festival de Dança e pelas
dançantes pontas das sapatilhas,
– sou capaz do que até Deus duvida
De peito aberto quero me dedicar para ti,
e por toda a nossa Santa e Bela Catarina.
I
Dear Moon Poetry,
tudo muda
nas cidades
a Lua tem
suas fases,
São Pedro Velho
agora São Pedrinho,
e a discrição
que tanto diz por
si só que te quero.
II
Dear Moon Poetry
tudo muda,
e a memória
às vezes se derrete,
mas na Abissínia,
que nunca teve
para relembrar
a sua história
de Festa Junina?
III
Dear Moon Poetry,
tudo muda,
na vida
é assim o tempo
inteiro,
encontrei você
lá no Rio Belo,
tipo agulha no palheiro.
I
Toque de recolher
é evitar de circular
pelas cidades,
Só não entende
quem não
quer entender,
Não seja teimoso,
se permita a obedecer.
II
Distanciamento social
não é o seu final,
É apenas se manter
com dois metros
de distância um do outro,
Ou deixar de estar
onde muita gente há,
porque tudo passa...
III
Quarentena é para
ver quem está
ou não com a doença,
É necessária para
quem quer se cuidar
e continuar a viver,
E nada tem a ver
com tempo a perder.
IV
Afastamento seja
obrigatório
ou voluntário,
nada têm de impossível,
para quem
quer ficar livre
ou curado da doença.
Aonde eu Cresci
" Quase nada Acontece,
Moro em Caracas..Município Zona Oeste
Cidade dormitório, nada posso esperar...
Pois em cada esquina ,tem uma igreja e um bar
Online
A rua onde moro e que namoro
É minha estrada meu refúgio.
Onde se dá a
Minha estada no mundo
Meu mar onde flutua
Minha existência em quase inércia
É só nela que eu transito
Por isto insisto
Ela é minha cidadela
onde eu me sinto bem e
o vai e vem
de carros e pedestres
Fazem-me bem
Sinto-me inclusa
Em centenas de milhares de cidades que eu jamais porei os pés
Nas suas ruas todas
Então,
deixo minha alma visitá-las
Quando fica online navegando por elas
O meu coração.
Estirpes no final do campo
madeira morta
folhas de hera entrelaçadas
musgo, cogumelos
cheio de água, solo
deixa.
Pântanos inconstantes
Em torno dessas cepas,
eu sonhava
em fachadas de edifícios pequenos
pernas elegantes
garras, mezaninos
asas de pássaro.
Contrastópolis (poesia)
A cidade que me adoece e cura.
Que me machuca e afaga.
Me afugenta e acolhe.
Me odeia e ama.
Me corrompe e educa.
Me toma e dá.
Me endurece e sensibiliza.
Me rouba e enriquece.
Me desumaniza e empodera.
Me amaldiçoa e bendiz.
Sem ressentimentos.
São Paulo é o Templo Divino dos Contrastes e entre seus altares quero morrer e viver.
Ilha
Queria sorrir de verdade,
Não contemplar estas falsas verdades,
Que habitam as grandes, e também as pequenas cidades.
Cidades são pessoas ilhadas,
Sem tempo para nada.
Com pouco auto-estima e falta de simplicidade;
Sorrisos são alheios às veracidades,
E eu sou mais uma destas cidades...
DIVERSIDADE
No alto do elevado,
visão privilegiada,
vejo Olinda e Recife,
juntas e conectadas.
Arco-íris de verdade
mostra a diversidade
do povo dessas cidades.
Separar o quê
pode vir a ser
reaproveitado:
É uma lição
que deveria ter
sido aprendida
e ser uma rotina.
Aquilo que não
tem mais vida útil
em segurança
deve se colocado,
É preciso tomar
cuidado para que
ninguém seja cortado.
Não jogar no chão
aquilo que você
não quer mais
levar no caminho
é o mínimo que
deves para mostrar
que tens educação.
Aqueles que não
'vêem' a missão
de quem cruza
pelas cidades
em dias de chuva
ou em dias solares,
não vêem a vida
como é de verdade.
Reconhecer o valor
de quem é capaz
de manter a vida
em ordem tem
a ver com gratidão,
e também sobre
fala tudo sobre você.
Aos coletores só
tenho a agradecer,
porque sem eles
nem mesmo a poesia
poderia sair por aí
e nesta vida respirar:
Os coletores são
indispensáveis aqui
e por todo o lugar.
Aos olhos dos planos de saúde e da sociedade ocidental em geral, a velhice carrega a somatória de todas as deficiências, todas as desimportâncias produtivas e todos os pressupostos de inadequação, tornando-se apenas um estorvo social.
Não adianta procurar a felicidade em outras cidades... Porque você só vai encontrá-la dentro de você.
Se a ideia é criar cidades para pessoas, devemos criar espaços onde podemos nos perguntar: ¿ mi gusta estar donde estoy?
Cajazeiras é uma cidade média e de poucos recursos comparados as grandes cidades. Mas aqui pra quem nasceu, se desapegar desse lugar, dá saudade, dá aperto!
""Ohh... Eu queria poder viver mais umas cinco vezes! Então eu renasceria em 5 cidades diferentes... E me encheria com coisas diferentes e deliciosas 5 vezes cada... Eu teria 5 empregos diferentes... E então, nessas 5 vezes... Eu me apaixonaria pela mesma pessoa. Obrigada... Kurosaki-Kun. ... Adeus.”