Poemas sobre Cidades
As luzes das cidades caem sobre a escuridão.
E luz do luar resplandece sobre nossos corações...
Pairando sob o vento a imensidão de meus pensamentos...
Devaneios de uma noite livre das antigas sombras que corroem a humanidade...
O espírito paira por tantos lugares, que os momentos inesquecíveis são únicos...
E o beijo eterno é mais uma noite de amantes...
Aos labirinto escuros se esconde, o intenso desejo que deslumbra a sonsa inocência...
Nós lábios o ador do amor...
Desfrute do breve soar do violão...
Minha amada soneto na madrugada....
Senti sua voz no meu ouvido enquanto estava sonhando...
Quantas luzes podem existir?
Luz das estrelas, a luz dos olhos
Cidades-luz, luzes de Edson
A luz de um sorriso, da infância feliz
Luzes de carros, apressados, luzidios
O brilho do ódio na intolerância humana
Árvores de natal, luzes coloridas
A luz vermelha, convite à carne
Luzes piscantes da adoração xenófila
O farol da justiça, fraco, desfocado, vacilante
Luzes que se foram e que virão
Luz da vida, da morte
E tantas outras que aí estão.
NATAL
Cidades iluminadas
Todo canto tem luz
Expectativas para festejar
Muitos se esquecem
Do menino Jesus.
E aquele olhar do outro lado
Para aquelas crianças abandonadas
Sem nunca conhecer um Natal
Vivendo nas frias madrugadas.
Pela sociedade são injustiçadas
Sem encontrar um fio de esperança
Sonos conturbados sem lar
Sem uma família para amparar
Quem olha para essa criança?
E quando passam em seus carros
Os políticos esnobes falam
Jogue um brinquedo pela janela
Pra eles isso basta
Oras! elas ainda não votam.
E assim é o Natal
Festa dotada de luxo e riqueza
Uns esbanjando dinheiro público
E aqueles vivendo nas ruas
Se contentando com a pobreza.
Que essa festa fosse sempre igual
Então pedimos Senhor
Estenda a tua luz para amparar
As crianças que tanto precisam de amor.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Coração de Pedra
Mais uma manhã se inicia na maior de todas as cidades,
passos apresados, céu cinzento e o barulho incessante.
Vejo pessoas correndo em um vai e vem frenético,
mergulhando em suas vidas que se consomem num instante.
Em meio a cidade de pedra e aos corações frios,
pela janela do trem encontro na paisagem uma miragem.
Num parque qualquer um pontinho verde da selva cinzenta,
entre corações de pedra uma criança brinca alimentando passarinhos.
Diante dos meus olhos a dureza se desfaz nesse dia,
na inocência sem medo e com toda pureza.
Um pequeno coração valente enfrenta a dor e violência
e transforma em esperança a paisagem já sem vida.
Mostrarão progressos falsos,
as cidades adiantadas,
enquanto houver pés descalços
em suas ruas calçadas !
Como é bonita a cidade que me abriga, muito verde entre os cruzamentos das cidades satélites, quadras projetadas por grandes artistas da arquitetura e paisagismo... Um ar que soa cultural. Ipês floridos na temporada, enfeitando esquinas, trajetos, florestas e lindos campos.
Uma capelinha na pracinha, uma rua gastronômica que preserva a arte, é um quadradinho cheios de mitos, daqui saíram algumas lendas do rock nacional. Aqui é um museu a céu aberto, e por falar em céu, o grande Mar, é o mais belo. Do norte ao sul das asas, tem um lago verde, o Paranoá, que reflete toda essa riqueza azul em suas ondas arrasar.
Como é bonita nossa cidade, tão pequenina mas encanta a quem visitar, então venha cá, um tour apreciar, em cada esquina desse lugar, você vai poetizar.
Dificilmente encontraremos nas grandes cidades condomínios sem que haja uma "favela" ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que trata-se de um projeto extremamente perverso implantado pela elite nacional que há tempos vem funcionalizando o atraso em nosso país
ontem me separei das minha 2 amigas vamos mudar de escola e de cidades mais nossa amizade vai se fortalecer mais.
não desista de uma amizade bonita por causa da distancia pelo contrario
fortaleça ela cada vez mais.
O SILÊNCIO DOS ANJOS
Hoje, o manto negro predatório ameaça campos e cidades deixando nossos sonhos parecer mais tísico.
Meu corpo sangra, mas Minh' alma em bulício aplaca os quatro ventos que sopram rumo à primavera.
Ah, eu quero ver o que vai acontecer quando o novo sol chegar!
Do que adianta falar a linga dos anjos e, não ouvir a voz dos oprimidos.
Aonde eu Cresci
" Quase nada Acontece,
Moro em Caracas..Município Zona Oeste
Cidade dormitório, nada posso esperar...
Pois em cada esquina ,tem uma igreja e um bar
Online
A rua onde moro e que namoro
É minha estrada meu refúgio.
Onde se dá a
Minha estada no mundo
Meu mar onde flutua
Minha existência em quase inércia
É só nela que eu transito
Por isto insisto
Ela é minha cidadela
onde eu me sinto bem e
o vai e vem
de carros e pedestres
Fazem-me bem
Sinto-me inclusa
Em centenas de milhares de cidades que eu jamais porei os pés
Nas suas ruas todas
Então,
deixo minha alma visitá-las
Quando fica online navegando por elas
O meu coração.
Estirpes no final do campo
madeira morta
folhas de hera entrelaçadas
musgo, cogumelos
cheio de água, solo
deixa.
Pântanos inconstantes
Em torno dessas cepas,
eu sonhava
em fachadas de edifícios pequenos
pernas elegantes
garras, mezaninos
asas de pássaro.
Separar o quê
pode vir a ser
reaproveitado:
É uma lição
que deveria ter
sido aprendida
e ser uma rotina.
Aquilo que não
tem mais vida útil
em segurança
deve se colocado,
É preciso tomar
cuidado para que
ninguém seja cortado.
Não jogar no chão
aquilo que você
não quer mais
levar no caminho
é o mínimo que
deves para mostrar
que tens educação.
Aqueles que não
'vêem' a missão
de quem cruza
pelas cidades
em dias de chuva
ou em dias solares,
não vêem a vida
como é de verdade.
Reconhecer o valor
de quem é capaz
de manter a vida
em ordem tem
a ver com gratidão,
e também sobre
fala tudo sobre você.
Aos coletores só
tenho a agradecer,
porque sem eles
nem mesmo a poesia
poderia sair por aí
e nesta vida respirar:
Os coletores são
indispensáveis aqui
e por todo o lugar.
Ilha
Queria sorrir de verdade,
Não contemplar estas falsas verdades,
Que habitam as grandes, e também as pequenas cidades.
Cidades são pessoas ilhadas,
Sem tempo para nada.
Com pouco auto-estima e falta de simplicidade;
Sorrisos são alheios às veracidades,
E eu sou mais uma destas cidades...
Contrastópolis (poesia)
A cidade que me adoece e cura.
Que me machuca e afaga.
Me afugenta e acolhe.
Me odeia e ama.
Me corrompe e educa.
Me toma e dá.
Me endurece e sensibiliza.
Me rouba e enriquece.
Me desumaniza e empodera.
Me amaldiçoa e bendiz.
Sem ressentimentos.
São Paulo é o Templo Divino dos Contrastes e entre seus altares quero morrer e viver.
DIVERSIDADE
No alto do elevado,
visão privilegiada,
vejo Olinda e Recife,
juntas e conectadas.
Arco-íris de verdade
mostra a diversidade
do povo dessas cidades.
Aos olhos dos planos de saúde e da sociedade ocidental em geral, a velhice carrega a somatória de todas as deficiências, todas as desimportâncias produtivas e todos os pressupostos de inadequação, tornando-se apenas um estorvo social.
""Ohh... Eu queria poder viver mais umas cinco vezes! Então eu renasceria em 5 cidades diferentes... E me encheria com coisas diferentes e deliciosas 5 vezes cada... Eu teria 5 empregos diferentes... E então, nessas 5 vezes... Eu me apaixonaria pela mesma pessoa. Obrigada... Kurosaki-Kun. ... Adeus.”