Poemas sobre Cavalos
Os pensamentos são como o vento
cavalos selvagens nos campos...
da tempestade dos nossos sonhos
São a força da fonte dos desafios...
dos aromas empolgantes viagens bravias
segredo, liberdade infindável e empolgante
Rostos a resgatar memórias de um possível..
passado, passado escrito no fogo donde
as lágrimas não conseguiram apagar.!!
Almardente
Trinta cavalos a galopar,
quarenta colmeias a zumbinar.
Cem cães de caça a uivar,
cinquenta hienas a debochar.
“Como é o dia perfeito?”
Frívolo, furibundo, frio.
“Afinal, o que define algo bem-feito?”
Tudo aquilo que, em minh’alma, crio.
Duzentos violinos a orquestrar
este macambúzio imortal.
Ora, ora! Que abuso!
Tu só sairás quando eu mandar.
Tempestade, queime alegremente
tudo aquilo que era frio. Faça-o quente!
Dessa forma, em minha face surgirá sorriso demente
pois renascerá minh’almardente.
“Afinal, o que é uma alma?”
É tudo que compõe tua anticalma,
é sentimento alógico justaposto com adama.
Ensurdece-te com a frequência
alucinante que toca na minha cabeça.
Rasteje. Berre. Implore.
Trevo ser, suma! E, por mim, ore.
– No futuro, não precisaremos de cavalos. Teremos carroças motorizadas chamadas automóveis.
– Se todos têm uma dessas coisas motorizadas, alguém ainda anda ou corre?
– É claro que correm, mas por recreação, diversão.
– Correr por diversão? Que diversão é essa?
(Dr. Emmett Brown)
Os resultados obtidos
quando cavalos são guiados por homens,
e quando homens são guiados por cavalos,
são completamente diferentes
e, neste último caso, geralmente é desastroso.
Sempre amei cavalos e o sitio
isso sempre me trouxe um espirito bastante família
sempre sonhei em ser cantora, e sempre escrevi composições..
Amo viola e violão, gosto de um sertanejo diferenciado,
mais modão, mas com o diferencial, uma pitada de novidade.
quero poder um dia dizer que o povo me fez
por que acredito que me tornei o que sou pelo reconhecimento desse povo maravilhoso, não posso fazer ninguém, mas alguém pode me fazer.
Ao verde da Serra dos Cavalos, verde de um lugar abençoado.
Que essa energia possa me invadir desde o amanhecer até a noite cair, a natureza tem efeito luz e isso não é em vão, existem forças guiando toda essa existência, então que ela seja superiormente digna. Que a vida, seja nos minúsculos detalhes vivida.
Tempo ao tempo
Os Três Cavalos
Dirigia em uma estrada escura e monótona.
Avistei ao longe um cavalo.
Diminui a velocidade e ele seguiu seu caminho.
Segui viagem.
Instantes depois um novo cavalo bruscamente apareceu.
Consegui frear o carro parando a pouco metros do animal.
Segui viagem.
Mais a frente, surgiu da mata um terceiro cavalo cruzando a estrada rapidamente; sem tempo para qualquer ação.
Passou à esquerda do veículo sem nenhum dano.
Não segui viagem.
Assustado, parei no acostamento.
Pouco depois, dentro do carro, avistei três cavalos saírem da mata. Eles rondaram o veículo e retornaram à mata rapidamente.
Amanheceu.
Chamei o guincho-reboque e segui a viagem.
Cheguei ao destino.
Flavio Rabello.
Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar
crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as
crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam
o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados
em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e
abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de
um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas
de um homem de um só golpe.
Lembrança sorrateira
Um rei e seus pensamentos
sonhos
vontades
Deuses em formidáveis cavalos
Anjos e trombetas
Luas...
Revirar espaços
asas, estrelas, cometas
tempestades
Subjacências...
Corças em busca de água
brancos flancos despertam
o sol nas terras da rainha.
Lavrei, lavro, lavrarei
Amarrando com braços fortes
Meu arado em cavalos alados
Campos magnéticos cultivarei
Plantio de estrelas
No espaço que conquistei
Sirvo-me como um servo desse plantio
Que tantas safras imaginei
Em cromo e terras-raras
Hidrogênio semiei
Eta Carinae
Errante Deusa que criei
Na magnitude do teu brilho
Me apaixonei
Teu curto tempo de vida
Para entendê-lo apenas te amei
Seguindo a Via-Láctea
Que é a rota mais certa
No expresso da imaginação
Que passa a noite por minha janela
Para Patty
Meus sentimentos são cavalos selvagens, em fuga na pradaria da vida! Esbarram aqui e ali sem um destino certo, e na ânsia de se encontrarem as vezes se iludem com uma paisagem, que lhes parece aprisco e ao desiludirem-se, seguem em frente, sempre em desabalada carreira em busca do que talvez, não exista!
odair flores
APÓGRAFO
Cavalos, cavalos...
Quadrúpede de embalos e seus badalos
transportes primitivos, bichos raros.
Cavalos, e suas carreiras...
Diligencias, cartas malas, cocheiras
bordou, tempos e ventos, vidas inteiras.
Meu cavalo, ploc, ploc... Passos caros
viagens de sul ao norte com seus badalos.
Antonio Montes
Canção tão simples
Quem poderá domar os cavalos do vento
quem poderá domar este tropel
do pensamento
à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
que diz por dentro do que não se diz
a fúria em riste
do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
que gota a gota escrevem nas vidraças
pátria viúva
a dor que passa?
Quem poderá prender os dedos farpas
que dentro da canção fazem das brisas
as armas harpas
que são precisas?
Jogo enigmático
Em um tabuleiro quadriculado, peças se entrelaçam,
Cavalos, bispos, reis e rainhas, se misturam a peões,
Onde cada jogada pensada, mostra a estrátegia usada,
A vida se deleita com a mesma magia,
Se entrelaça com outras vidas no tabuleiro do mundo,
E num lançe discreto se percebe gostar de alguém,
Mas sem saber que estrátegia usar, vendo o jogo se dificultar,
Acabar por encarar o jogo como distração, para não sofrer com a ilusão,
Sem saber que esse jogo vai apertando o coração,
Num lançe qualquer ver seu jogo desmoronar,
Quando quem queria ao seu lado,
Começa a se apaixonar, mas não por ela,
Pensa em a riscar tudo mas vê, que já lhe é tarde
Que a vida lhe presenteou com um xeque-mate
Seu amado já não lhe pertence
Cabe a jogadora remontar seu jogo,
E esperar que outro se sente a sua frente para um novo jogo.
Esse dias em minha andadas pelas estradas, eu vi dois cavalos no
pasto, bem cuidados, de longe pareciam normais, mas, quando chega
perto, nota-se que um deles o mais velho é cego. Contudo, o dono não
se desfez dele e sim arrumou-lhe um companheiro, um cavalo mais jovem,
fiquei admirado com essa atitude. Escutei um som de sininho, dai notei
que o cavalo mais jovem possuía no pescoço um sino. Assim o cavalo
cego sabe onde esta o companheiro e vai até ele. Eles passam o dia no
pasto comendo e no fim do dia, o cavalo cego segue o mais novo até o
estábulo, e dai percebe-se que quem esta com o sino sempre esta atento
para ver se o outro o acompanha, as vezes da uma paradinha para o
outro alcança-lo. Então o cavalo cego guia-se pelo sino confiante que
o outro esta levando-o para o caminho certo. Como o dono deste
cavalos, DEUS não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou
porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que
outras pessoas venham em nosso auxilio quando precisamos. Algumas
vezes somos o cavalo cego, guiado pelo som do sino que DEUS coloca em
nossas vidas. Outas vezes somos o cavalo guia, ajudando outras pessoas
a encontrarem o caminho. Quando DEUS enviar pessoas que estão igual ao
cavalo cego para você, não considere isso um peso, mas uma honra.
Deixe Deus colocar o sino da sua graça em seu pescoço, deixe-se usar
por Ele para abençoar aqueles que estão vivendo sem a Sua luz neste
mundo.
A vida passa lá fora..Ouço o trotar das carruagens..
Cavalos ofegantes..Deve ser a vida passando..
Pessoas cuidando..criando as suas histórias..
Cada uma com seu próprio drama ou conquista..
Eu permaneço aqui..Pensando nela..
Seu sorriso..seu olhar..seus pensamentos..
São tão fortes..tão verdadeiros..que prefiro..
Os dela aos meus..sempre carregados de carinho..
Cuidado e Amor...mais nossa história é longa..
Muito longa..que de tão longa..é distante ..
E sendo distante nos obriga á viver..e viver é..
Separar a vida..sem magia..sem amanhã..
Machuca..separa..mais a vida..
A vida..continua !!!
A gente descobre o futuro observando bem o passado.
Cavalos lerdos e mulheres ligeiras, transformam qualquer relacionamento numa barbada.
Na gíria do turfe, barbada é quando a gente já sabe o resultado antes mesmo da largada.
Freiem os Cavalos!
Desacelere a condução!
Mas um desejo exacerbado,
Uma vez alimentado,
Gera inquietação!
A descoberta
Eles montam cavalos que correm sobre os mares azuis
E eu me esqueço do ritmo, e amo o vento que sopra nos ouvidos de cada planta que aprendi a amar quando nada tinha além da incerteza de um horizonte singelo
Surgiu então o homem amarelo, como o monstro, a praga
Me enganaram como é comum, e como se no olhar da medusa, minha terra virou pedra, meu verde agora é cinza, como as cartas ao rei, como as doenças que me destes, como as roupas que tu vestes, como o sorriso que tu mentes, como o desprezo que tu sente quando me olha a pele, os olhos, o cabelo
A cor do mundo novo, um futuro brilhante, mão de obra acolhedora, acolhedores
Agora somos eu e as minhas dores, de cima da pedra, do jogo de flechas, eu e a companhia, a que me resta
Pois tu tirastes de mim meu povo na noite de ontem, e ainda amanhã eu choro, eu grito e tu não me escutas, então me ensina teu idioma, tua língua orgulhosa e grotesca, pra que eu te fale sobre a vida antes que anoiteça