Poemas sobre Cavalos
Não importa onde e como vais: a cavalo, automóvel, avião, navio ou a pé;
Importante é manter foco no caminho e nunca perder a fé!
Insta:@elidajeronimo
inefável
o impossível coice de um cavalo-marinho
abriu a ostra onde havia pérola
e se eu não tivesse naufragado
jamais veria esta cena
e não teria este colar de ilusões
para aliviar a aspereza destas noites nervosas
em que o poema não vem
ou rebenta ao mínimo ruído como se fosse solitária
e o que deveria ser tudo metros mais de quinze
no papel é pouco milímetros quase nada
e em mim fica presa uma enorme madrugada
inefável indizível cá por dentro deformada
(...)
Alguns homens com sombra de cachorro,
Julgam ter sombra de cavalo.
Sinto pena de seres grandes com tamanho médio. Das muitas, as diversas são poucas as que poucas vezes, menos pensam mais vezes na grandeza da humildade.
Do legítimo contrário, existe um pequeno varejo de visão quanto ao achar ser melhor que o que é.
Portanto digo, enfatizo gradativamente;
(...)
Alguns homens com sombra de cachorro,
Julgam ter sombra de cavalo.
By Renê Góis
Não há enigma
a ser decifrado,
Não veja chifre
em cabeça de cavalo,
(Apenas uma poetisa
injetando versos
nas veias abertas
da América Latina),
Para talvez tentar
a sorte e a calma
galeana por qualquer
lugar que precisar,...
Testemunha sensitiva
das prisões políticas
no afã de cada uma
delas pela liberdade
serem socorridas,
Pois até lá na Bolívia
que caiu a Ditadura,
evoltou a democracia:
Ainda não libertaram
Orestes e Alejandra,
e outros tantos mil,...
Contando estas e outras
tantas cruéis histórias,
ainda sobra espaço
para insistir em querer
saber do General
injustamente preso
que ninguém sabe,
e ninguém nunca mais viu.
América do Sul, Pátria minha,
peço que não me deixem órfã como filha
e cada um dos teus amados filhos,
nas tuas mãos estão entregues os nossos destinos.
Nos lábios está
o grito do povo
para que nos
SALVEM a VIDA
do último General
a cavalo preso
INJUSTAMENTE
desde o dia
treze de março
do ano passado
em meio a uma
pacífica reunião
por um grande
país pacificado.
A clarinetista moça
foi libertada sob a
triste condicional
de estar subjugada,
o crime dela só
foi desabafar
na hora errada,
e por sentir demais
por todos como
poeta não é difícil
imaginar que já
está proibida
a minha entrada.
Do General não
se sabe
mais nada,
tenho feito um
esforço tremendo
para que esse
silêncio não
deixe a minha
alma envenenada.
Dizem sem ver
há mais de dois
meses que em
GREVE DE FOME
ele se encontra,
e a inconformidade
de minha parte
tomou conta,
estou aborrecida
de uma maneira
que tu não fazes
idéia e nem conta.
A Pátria vizinha
não é segredo
para ninguém
que não é minha,
mas o hemisfério
também me é,
latino-americana
nasci, sou
e consciente
de que bendito
é o povo
que reinvidica
pela vida de
cada um de
seus guerreiros.
Elegia ao Cavalo e o Guerreiro Agredidos
Algozes de uma invasão
anunciada que não respeitaram
a Pátria, o cavalo e o guerreiro,
desta vida não merecem
mais nada.
Não podem ser chamados
de gente junto com aqueles
que são da barbárie cúmplices
silenciosos.
Por todos vocês foi agredido
o cavalo herdeiro do sangue
de outros cavalos ancestrais
que abriram trilhas carregando tropeiros nas costas para construir
a Nação.
O quê foi feito com o cavalo
e o guerreiro vocês fizeram
com o seu próprio espírito,
e não adianta apagar porque
não será conseguido.
Todo o mal que foi feito é a vitrine
de tudo aquilo na existência
vocês são: a sua própria
maldição.
O meu eu foi ao chão
junto com o guerreiro agredido,
saibam que esta elegia
é para que este crime
nunca mais seja na vida
esquecido.
Estes versos têm o signo
dos Três Poderes e da Esplanada,
das artes e da memória
da Pátria depredrada.
Algozes como vocês são
o espelho de um projeto
de poder que nunca dará certo
e a cara da ingratidão.
Rabeca, pandeiro e ganzá
para tocar o Cavalo Marinho,
Todos nós vamos dançar
cada um com seu cordão
e com com arcos de fitas na mão,
Quem sabe o teu amor
vou encontrar no meio da multidão,
e farei você cair na minha sedução.
Não precisa ser Quaresma
para o Cavalo Invisível surgir,
Fazendo você ouvir
e sentir de outra maneira,
Ele faz da sua consciência
a casa para continuar
a galopar sem parar
e suas ideias inquietar;
Quem vive para desacreditar,
para assombrar e para caçoar,
Sem esforço sobrenatural
acaba assombrado
pelo próprio galope,
Pode ter certeza e esperar.
Com a mesma lealdade
do Cavalo Branco
da lenda campeira,
O meu coração é um
cavalo selvagem
que espera pelo seu;
Não importa quanto
tempo demore,
O importante é que
a chama perdure
até encontrar contigo
e em nós cumprir
o quê é belo e infinito.
Não há diferença entre
o coração e o cavalo,
ambos nasceram
precisando de muito
carinho e confiança;
e não há outro caminho.
O Açoita-Cavalo deste
poema nasceu mesmo
é para crescer no mato,
e não para continuar
do chicote sendo o cabo.
Quem na vida quer um
coração, quer um cavalo
ou ter os dois ao mesmo
tempo tem que ter tato.
O coração e o cavalo
só obedecem quando
são muito bem tratados.
Quem quer despreocupado
um coração, um cavalo
ou ter ao mesmo tempo ambos:
deve ser muito apaixonado.
O coração e o cavalo
só permanecem onde o amor
é generosamente ofertado.
A minha poesia é o meu
cavalo infinito que levo longe
sempre que for preciso,
seja para as festas do Espírito Santo
ou a de São Benedito,
O importante é continuar indo;
Porque meu folguedo de vida
imparável é continuar
de Cavalhada em Cavalhada
interminável até conseguir
fazer que muita seja acordada
e vir comigo com o seu cavalo
de Cavalhada em Cavalhada
se apaixonando a cada dia
de uma maneira diferente
pelas belezas da nossa Pátria.
Desejo que nada
pare o cavalo
da nossa utopia
expectativa apaixonada
e bela poesia
com aroma de Chimarrão,
Nossos sentimentos
se misturam onde
as estrelas do amor
são mais visíveis
na nossa América do Sul,
minha Pátria Grande,
total maravilha poética
interminável romance
e imparável Primavera.
Homero e Hesíodo atribuíram aos deuses tudo aquilo que para os homens é objeto de vergonha e baixeza: roubar, praticar adultério e enganar-se... os mortais consideram que os deuses nasceram, e que possuem roupas, vozes e corpos como os seus... os Etíopes acreditam que seus deuses possuem narizes achatados e que são negros; e os Trácios que os seus deuses possuem olhos azuis e cabelo vermelho... mas se os bois, cavalos e leões tivessem mãos e soubessem desenhar... os cavalos desenhariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, os bois semelhantes a bois."
— Desejo-a sexualmente e de todo outro jeito possivel – Murmurou Holt, Correndo o olhar pelo rosto espantado de Diana.
Gostar de alguém nunca foi tão difícil pra mim e, agora, eu não tenho mais a desculpa do príncipe encantado me esperando. Eu que já não sou princesa florida há tanto tempo. Sou a plebéia de cabelos desgrenhados, vestida com maltrapilhos de hipocrisia. É a vida real, é a minha vida, apesar do linguajar não é um conto de fadas, poderia ate ser, mas eu que pedi tantas vezes a Deus pelo príncipe encantado montado a cavalo branco e de pura raça, com a crina lisinha e alinhada, acabou dando tudo errado. Deus até que me ouviu, mas não direito, talvez ele tenha entendido errado e me mandou um cavalo mestiço com a crina espetada ao invés de um lindo príncipe. Pense, pedi um príncipe e ele me manda um cavalo, acertou no mamífero e errou na questão da raça (apesar de que a ignorância de ambos diferir-se apenas em pequenos aspectos).
CASA DE BICHO
Casa de bicho é liberdade
ventania
luar em sinfonia
de divindade
estar a passar
estar na paisagem
de passagem
correndo
pelos olhos o véu do tempo
voando
avoado
sem lamento
sem tormento
somente o céu e o relento
Bateu-me um besouro na testa
e me contou o segredo da festa:
_ Não esperes da menina o sorriso,
vá dançando a valsa da loucura,
que dela iras roubar o desejo obtuso
de tratar um apaixonado sem cura.
E eu fui tola e cega
Nunca consigo deixar o passado pra trás
Não vejo uma saída, não vejo uma saída
Estou sempre carregando esse cavalo nas costas