Poemas sobre Cavalos
Meu cavalo de prata,
Minhas esporas de ouro
Fustigando o seu dorso
Nessa lua opala...
A gravidade engravida a vida,
A diva dessa insanidade:
Minha paixão...
O meu cavalo de ouro,
Minha espora de prata,
Mulata galopa no meu coração...
Eu quero entender o cavalgar
Na ilusão lunar da minha solidão...
Meu cavalo de bronze
Cavalga longe
E o amor se esconde ...
Meu cavalo de ouro
Domina o touro da minha ilusão...
"Não importa se é peão ou cavalo, se é ás de paus ou rainha de espadas, a gente é apenas peça de tabuleiro ou carta de baralho."
("Eu matei JK". Editora Pandectas)
Não importa onde e como vais: a cavalo, automóvel, avião, navio ou a pé;
Importante é manter foco no caminho e nunca perder a fé!
Insta:@elidajeronimo
As vezes a vida é um cavalo selvagem,
Os coices
Ficam por conta dos açoites,
Que cada um decide dar...
A paixão é um cavalo selvagem,
as pessoas beliscadas por este sentimento,
ficam alheias há tudo, só existem eles no momento,
até a paixão ser totalmente consumida.
... Paixão é cavalo selvagem,
quando você pensa que está montado,
ele te derruba no meio da viagem...
***
(...)
Alguns homens com sombra de cachorro,
Julgam ter sombra de cavalo.
Sinto pena de seres grandes com tamanho médio. Das muitas, as diversas são poucas as que poucas vezes, menos pensam mais vezes na grandeza da humildade.
Do legítimo contrário, existe um pequeno varejo de visão quanto ao achar ser melhor que o que é.
Portanto digo, enfatizo gradativamente;
(...)
Alguns homens com sombra de cachorro,
Julgam ter sombra de cavalo.
By Renê Góis
Mote: José Vieira
Glosa: Gélson Pessoa
Voei num cavalo alado
E toreei minotauro
Eu domei um dinossauro
Fui Príncipe de um reinado
Com Rapunzel ao meu lado.
Na lua eu fui pescar
Com Aquaman fui nadar
Furei o pneu do trem
Todo mentiroso tem
Uma história pra contar.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Ele era o meu príncipe,
Que de encantado não tinha nada,
Seu cavalo era negro como a madrugada,
Seu manto era falso,
Seu cetro a própria iniquidade,
Pior que sapo,
Sapo é bicho,
Não tem consciência,
E ele, sabe o estrago que fez...
Tudo que eu o confiava,
Com suas mãos quebrava,
Assim como meu coração,
Minha inocência,
A nossa aliança que você enganosamente me deu, era só minha,
Casei sozinha,
Você sabia,
Teu dedo da aliança ficou preto,
Da cor da tua alma vazia de engano vasto,
Quem ama, não abandona,
Você foi de longe minha maior vergonha,
Príncipe desencantado,
Me derrubou do cavalo.
O pensamento é como o vento
Feito cavalo indomado correndo pelos prados,
Feito borboleta saltitanto de for em flor
Como amor que tem coração predestinado para cativar,
Todos são livres
Voam prá onde querem voar.
A morte
Lá vem ela, montada em seu cavalo de aço e vestida de azul turquesa.
Vem pronta pra fazer tremer os jovens, os que fazem plano a longo prazo.
Lá vem ela cheia de elegância, exuberância e cheia de surpresas na bagagem de mão.
Ela vem veloz, feroz, arrasadora e fazendo varredura.
Leva consigo o bom, o mau, o bicho do mato, o animal.
Ela vem, não é surpresa pra ninguém. Ela sempre vem, depois vai, depois volta.
É pacífica para quem já venceu o tempo, dolorida para quem carrega um mundo a sua frente.
Chega em noite de chuva e quando o céu tá claro.
Ela vem para todos nós, pois morrer para a morte é viver.
Será que o amor é óbvio? claro?
Será que o amor vem a cavalo?
Talvez chegue desesperado
Ou viria de outro estado?
Talvez ele venha calmo, leve
No inverno, ao cair da neve
Ou em um abraço quente
Numa tarde, quando o sol se pôr.
No começo, o amor pode estar desconfiado,
As vezes confuso, desconsolado
Mas que encontra seu rumo
Igual a lua encontra o mar.
O amor tem um sorriso bobo,
Às vezes canta desafinado
O amor tropeça, é atrapalhado
Dança olhando pro lado
Pra não ficar vermelho com teu olhar.
Em tempestades e dias vazios,
O amor ilumina os momentos sombrios
Aquece a alma, almeja confiança
Traz consigo a esperança
De que um arco-íris irá surgir.
O amor está no abraço apertado,
No sorriso de lado
Naquele olhar fascinado
Ao teu encontro
Buscando em ti, um novo lar!
um cavalo pode mudar o curso
de um poema
é preciso não temê-lo
os saltos, os espaços vazios
de como se arranjam entre si
de como, sem atrito, produzem luz
disse
deixe o seu corpo boiar
pra que as letras pairem diante dos olhos
é preciso que o dia nos encubra
com alguma névoa pálida
e a fumaça dos automóveis forme
entre nós e as coisas
uma espécie de anteparo vertical
quase transparente
e nos faça avistar de longe os músculos rijos
de um bando de animais que trotam
por entre os carros
"Quem fala demais dá bom dia a cavalo."
O cavalo ouve em silêncio, responde com os olhos e não mente.
Às vezes perto de alguém eu me calo,
pois muita gente me deixa falando à toa.
Mas com os animais eu sou diferente
e admito que até pelos cotovelos eu falo.
Melhor dar bom dia a cavalo do que a qualquer pessoa.
A fé não resiste à razão. Pelo contrário: A verdadeira fé usa a razão como um cavalo.
Num jogo de senhor e servo? Não, mas num jogo de centauro.
O dragão
Até quando terei que esperar pelo príncipe em seu cavalo?
Até quando?
Se muito demorar...
Posso pelo #dragão meu coração se deixar domar...
O dragão nos conhece pela profundidade de um olhar...
Ele silencia nossa voz...
Apaga o gesto da procura...
Pode nos fazer arder em insana loucura...
Parar o tempo...
Na brisa de um sopro...
Prometer um ao outro...
Vem e me chama...
Diga que me ama...
O mundo gira sem parar...
Na batida de seu peito...
Quero me encontrar...
Por confiança eu te conto...
Não espere nem mais um pouco...
Gosto de sua companhia...
Vem...
Me chama...
Ainda tenho asas de sonhos brandos...
Ainda tenho o ardume que acende a alma...
Tens um encantamento que a mim me chama...
Teimo em renascer te procurando por todas as ruas...
Caminhando em pedras azuis...
Brilhantes tais quais estrelas...
Sob o clarão da lua...
Vem...
Me chama...
Diga que me ama...
Me dê sua mão...
Me apresente a aurora...
Me ame com loucura...
Inebrie meus pensamentos...
Me faça esquecer os tormentos...
Vividos por mim um dia...
Em que eu não te conhecia...
Vem me chama...
Diga que me ama...
Sandro Paschoal Nogueira
Asas do pégaso
O cavalo branco cavalga
Sem rumo para o infinito
As criaturas o perseguem
O cavalo branco cavalga
O monte Olimpio somente contempla
As criaturas estão perto
O cavalo branco cavalga
Os deuses somente apostam
As criaturas se aproximam
O cavalo branco cavalga
Ele se esquece de suas asas
O problema é maior que sua habilidade
As criaturas o alcançam
O cavalo branco cai
As criaturas o devoram
E os deuses somente observam
O Carroceiro e o cavalo
O carroceiro usa a chibata
O cavalo anda com fraqueza
O sol está castigando
O carroceiro usa a chibata
O cavalo não se queixa
O fardo é pesado
O carroceiro usa a chibata
O cavalo anda com dor
Não há água para os dois
O carroceiro usa a chibata
O cavalo interrompe o seu andar
O carroceiro usa a chibata
Uma... duas... três vezes...
O cavalo anda com fraqueza
O sonho de cavalgar
Desde muito pequeno
Em seu cavalo de pau a trotar
imagina ser bravo guerreiro
seu inimigo derrotar
Corre aqui , tropeça ali
Vagueia pela casa inteira
sem nunca se dar por vencido
imagina o inimigo banido
Assim cresce o garoto
disputando com a irmãzinha
o maroto cavalinho
deixando nervosa , agitada
e preocupada a mamãezinha
Assim crescem os dois
inseparáveis irmãos
vencendo todos seus medos
numa brincadeira de emoção
Cresce o garoto ,
cresce a irmãzinha
Um cavalo de verdade
Sonham os dois cavalgar
Na fazenda do vovô
seu sonho vai se realizar
Um verdadeiro animal
toma o lugar do cavalinho de pau
Lá vai o garoto feliz
montando seu cavalinho
Seu porte não é de aprendiz
Quer logo mostrar coragem
compartilhando a montaria
com a inseparável irmãzinha
Pé no estribo
Rédea firme nas mãos
Sai devagar a trotar
Para depois em seguida
No galope se aventurar
Lá vai o garoto feliz
montando seu cavalinho
Vai ganhando confiança
Neste novo companheiro
Que acaba de ganhar
Colo de avó
Tem avó que é diferente,
nada de cachorro, gato,
cavalo ou duende.
Galinha de estimação
é o que a avó carrega
feito mapa do tesouro,
para lá e para cá
(parecem duas dançarinas).
e para quem conta
os seus segredos, fala do tempo,
do que vai colher, do que vai plantar.
A galinha concorda: có,
discorda: cócó,
Às vezes dorme, às vezes acorda
e muitas vezes esquece
que a avó não é galinha.
Apesar de tão quentinha,
a avó é gente.