Poemas sobre a Escrita
Maré escrita
Quando digo que estou bem, me questione
maré , tarde demais pois é
questões escritas e não respondidas
onda, Essa é a tua deixa
Da tempo de mudar ? mente a vapor total
caos em rede nacional
poesia com sabor de arrependido
aonde foi o meu sonho entorpecido
Permissão para partir ? pelo menos vai sorrir ironia da existência, priorize a presença
do que vale viver para não colher
Ah você vou dedicar, o que me resta
fazer dessa vida, uma grande festa.
A minha alma rejuvenesce a cada escrita, mesmo que meu corpo envelheça com o tempo. Ao deslizar os meus dedos pelas teclas, viajo sem sair do lugar.
—Lua Kalt (deliberar).
Todos pensamentos são abstratos, até você concretizá-los na escrita.
( Edileine Priscila Hypoliti )
(Página: Edí escritora )
Há de ser muito e mais
a compreensão
das palavras escrita.
Dentre as entrelinhas
há de ler as verdades dos sentimentos do bem querer!
[. . .] O que nos une é :
Mais que uma musica e um universo
Mais que a escrita, mais que o verso.
Mais que a prosa, mais que a rosa. . .
É uma busca ansiosa na calma
uma pura verdade de alma! ! ! . . .
A escrita é o reflexo da mente, voz da alma. Através dela se expressa pensamentos e sentimentos!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
A nossa língua Portuguesa…
Que pena terem andado a alterar;
A nossa tão linda forma de escrita;
Que era a entre todas outras, mais bonita;
Havida em nós maneira de falar!
Por retirarem o acento ao cágado;
Imaginem limpeza do bichinho;
Que adora fazer da água o seu ninho;
Por tão gostar de se sentir lavado.
Retiraram também as consoantes;
Que tornavam vogais acentuadas;
Tornando essas palavras infetádas;
Por a vogal não abrir, como abria antes.
Que pena a tanto errar, tão me obrigarem;
Os génios, burrocratas da grafia;
Onde eu, com dez anos, falha não via;
Por haver parecer, do que escrevia;
Com tudo o que em falar, mesmo dizia;
Antes do Português, tais alterarem.
Com pesar, aguardando rectificação do tal acordo, por prometido, pelo papagaio-mor do reino nosso;
O DOM DA ESCRITA
Escrever alivia a alma, enriquece o conhecimento e da voz aquele que não há tem.
Dar a vida a um texto é se expressar de uma forma especial, é uma via de mão dupla entre o escritor e o leitor, onde aquele que escreve se teletransporta através de suas palavras, mas também faz com que aquele que está lendo se sinta no mesmo cenário, dentro de um mundo cheio de palavras ricas e com sentimento.
Não importa o gênero escrito, se é uma história, reflexão ou até mesmo um poema, tudo que se escreve sempre terá um endereço certo e a devida importância a alguém.
Os sentimentos, incertezas, dores, alegrias, tudo é transformado em palavras.
Cada palavra tem seu significado, sua forma de enxergar o mundo, de confortar, alegrar e pode até indagar.
Através da escrita podemos compreender o que há de mais profundo e o que talvez não vemos com os olhos e muito menos percebemos sentir, pelas palavras torna-se compreensível e puro.
Compondo
Imaginei uma canção....
Usei tons coloridos e usei um refrão...
Passei a escrita a limpo...
Deixei às rasuras da emoção....
Fui entre os livros...
Achei o acorde e fiz a junção....
Entre às páginas que fui folheando....
Descobri em mim...
Um poeta artesão...
Moldei o poema inspirado...
Vi com alegria o lindo e famoso sertão....
Despertei a magia da poesia....
Usei páginas brancas e fui dedilhando meu violão....
Juntei também à viola...
De companhia levei à gaita e o acordeon...
Busquei na frase uma letra...
Juntei e montei uma sílaba....
O arco da Praça estava enfeitado...
Cada um dava sua pontuação....
Realizei o desejo oprimido...
Corrompi as barreiras do coração...
De repente....
Um livro ficou escrito....
Imprimi às páginas....
Encadernei e não usei arame farpado...
Foi aí que inspirei....
E trouxe essa melodia em vida...
E todas as páginas em branco...
Não eram mais ilusões....
Abri meu destino....
Compondo essa inspiração....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ébrio na escrita
Submisso á uma inebriante flor...
E sentindo de longe o seu cheiro...
Como beija-flor....
Suguei o néctar e me saciei....
O pólen....
Era puro e pelos túneis eu mergulhei...
Precisei eu...
Fazer um ninho para descansar...
Domindo...
Fui ensinando os pássaros a cantar e voar...
Tornei-me um ébrio na escrita...
E na relva á me embebedar...
Uma junção...
Uma ocasião...
Um toque na gaita....
E me senti no vasto sertão...
Naquele povoado...
Me viram de longe...
O Poeta que veio chegando de mansinho...
E sua fome á matar....
No upa-upa...
Á cavalo fui chegando....
Troteando e bailando...
O alazão batia as patas fazendo sua parte...
Percebi então....
E perguntei-me....
É uma arte...?
É uma paixão...?
Ou é o poeta que escreve cometendo rasuras e vai descrevendo o que passa em sua imaginação...
Ué....
Saí determinado....
Escrever não é pecado...
Que culpa tenho eu...
Se comigo mora á inspiração...
Ela está aqui...
Na alma...
Na mente...
E no coração...
Ela está constantemente...
Não uso varinha...
Não uso parágrafo...
Sou tropeiro e sou de outro estado....
E nesse momento...
Agora estou ocupado...
Se me chamarem pra falar de amor...
Façam-me então uma pequeno favor...
Não usem acentos...
Não usem correções...
Usem comigo o Sol que nos encobre...
Essa área que vos falo...
É totalmente nobre...
E por isso
Me recuso em escrever...
Qualquer imitação...
Minha ilusão....
Faz parte dessa inspiração...
Alucionado eu sou....
E falando bem a verdade...
Fora disso que citei...
Não é comigo...
Se quiserem ser meus amigos...
Vistam-se também...
De um pouco de ilusão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O sensacionalismo,
conquistamais rápidoa atenção!
Mas só é a sabedoria que permanece escrita e difundida por milênios, as gerações!
BN1996
02/11/2020
Fragmento poético
Poesia: O interior de si
Na escrita e na fala
Coloquei a minha dor.
Meu emocional está abalado,
Estou carente de amor.
(...)
Refém
Uma escrita minha...
No meio das cinzas ficou...
Ali...
Um ninho desse fogo crucial se criou...
Em meu quadro da alma...
Fiz de reféns minhas frases...
Cada inspiração minha...
Aprisionei por anos...
Assimetria de grande proporção entre eu e elas eu criei...
Ao passar do tempo...
Fui aos poucos me energizando....
A ferida...
Era clara e visível em meu olhar...
Mas o que houve para tal reviravolta
Foram as palavras que deixei no quadro algemadas...
Elas eram de amor...
Eram palavras de calor...
Eram palavras de perdão...
Não eram e nunca foram palavrões...
E nessa jornada....
Criei um refúgio em minha estrada....
Acelerei o pedestal...
Encontrei o meu Amor...
Refugiado dos horrores...
Fiz de meus poemas...
Inusitados doutores...
Cada um deles...
Veio me curar....
E deixei lá fora cair...
Um papel borrado que dizia assim....
' No baile da vida...'
' Somos andorinhas no ar...'
' Voar em direção ao aconchego...'
' Um sim e um não...
' Pode ser a palavra chave da saída...'
' E sem medidas...'
' O coração encontra sua porta...'
' Fato é...
' As palavras tem seu peso...'
' E cada uma...
' Tem seus segredos...
E hoje em meu quarto...
Não sou refém de minhas vontades...
Pelo contrário...
Minhas vontades são minhas reféns...
Se sou refém...
Autor sim...
Daquilo quê me convém....
A paixão pela família...
Na ilusória assimetria...
Não é dela que falo agora...
Mas falo de uma pura...
Harmonia...
E com o telhado tampado...
Uma mistura de doçura...
Eu e minha amada....
Desejos e fantasias....
Linhas retas e cruzadas....
Se chocando na direção...
De uma terna e eterna paixão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Até momentos que reflita a noite trás a felicidade...
A escuridão é escrita na mais alta nuvem de paixão...
Sendo as palavras que morrem pelo tempo.
No fundo instante ao vento que Surge na nudes do ar frio da alma...
No julgo do beijo mais profundo e gostoso...
Agradeço a atenção por qual desvencilhou..
Em em artifícios mais forte...
Num desejo infinito na escuridão da alma...
Tão breve e perdida por tua sedução.
Poesia de fina escrita
Desmontei um quebra cabeça...
Misturei todas as peças...
Ao começar a montar...
Viajei com meus devaneios...
Na ilusão do meu olhar...
Apenas versos falavam dentro de mim...
Usei então...
Uma metodologia diferente...
Deixei cair um pingo de lágrima minha..
E ao bater em uma das peças....
Emudeceu e transformou em ouro de fina qualidade....
Com o coração transbordado de paz...
A ispiração se multiplicava...
Aquele pingo de choro meu que tinha caído...
Mal eu sabia...
Que era a chuva que regava minha imaginação...
Perguntei eu então á minha alma...
Cadê teu sorriso..?
Cadê o teu paraíso...?
A voz de minh'alma então ecoou dentro de mim...
E raspando meu cerebro...
Ela me disse...
Eis-me aqui oh Poeta inspirador...
Escrevi no seu coração...
Reguei tua inspiração...
E fiz brotar em ti...
Uma semente e uma canção...
E ao céu viajando...
Coloquei meus olhos na prata do luar..
E a lua me disse...
Oh alma inspiradora....
Escreverei em teu nome..
Com escrita fina de última geração...
Perdoe-me oh Poeta...
Mas teu escrevinhar...
Ninguém poderá apagar...
Os pensamentos são teus...
A Imaginação e sua...
Esse poema feito aqui...
Foi devaneio de uma lágrima tua...
Conectada junto a ti estou...
Mergulhe sempre...
Não temas...
Você jamais irá se afogar...
Esse mundo...
É todo seu..
E eu..
Sou apaixonada...
Com esse teu jeito...
De poetizar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
#É porquê eu te amo
Para você uma simples carta escrita
Mas um texto várias letras contidas
Expressando sentidos diferentes
E a maior diferença está em nós
Te amo é oque eu posso dizer
Te proteger é oque eu posso fazer
Num lugar que ninguém ama
Num lugar que ninguém protege
Hoje Cores vermelhas estão pintando corações
A distância entre nós marcando dimensões
Não Diga que não me ama
Porque os seus lábios desejam os meus
Te amo hoje, Amanhã e Nos céus!
_Se fosse possível_
Elencos
No talento de uma escrita...
A Vida não é uma mera melodia que foi improvisada e cantada no passado...
Nesse cenário ilustrado e ilusório...
Acredita-se que...
Somos elencos de uma novela onde textos
nunca foram escritos por mãos humanas...
Aí eu me pergunto...
Devemos pausar ou continuar...?
Na novela da vida...
Somos os principais...
Somos a arquitetura de futuras cenas maravilhosas ou doloridas...
Por isso...
Nesse teatro tem...
Brasileiros e estrangeiros...
Todos os tipos de raças e cores...
Somos atores...
Ah...
E o pior de tudo...
"Não sabemos..."
Na tábua da vida...
Alguém escreveu algo...
Então...
Filmamos momentos sem saber que um dia iremos ao ar...
Na ocasião....
Um beijo ou um abraço podem ser dados á qualquer momento....
Além dos imaginários olhos de poeta que tenho...
Jovens talentos exibem seus costumes ,risos e tristezas....
Mas...
Os veteranos da vida....
Não são principiantes nesse mercado de novelas vivas e reais...
Prósperos são os elencos que não se submetem a essas escritas....
Sendo assim...
A dor vem...
As lágrimas vem...
O palco desaba....
E as cortinas se fecham...
Mas a experiência emerge de uma lado a outro nesse cenário...
Os plausos não dados foram esquecidos pela platéia...
E não são eles que farão a diferença....
Porém...
Como autor e ator desse tema...
Espero eu...
Não ter nenhuma decepção...
E como poeta voador nesse cinema...
Me veio algo agora na memória...
Um certo dia...
Por trás das coxias da vida...
Velhos temas foram esquecidos...
Inclusive...
Um deles chamou demais a minha atenção...
Falar...?
Ou não falar...?
É preciso mesmo falar...?
Ou apenas observar....?
Respirando e respeitando a opinião alheia....
No meu ver...
Devemos observar para não errar...
Ou até perguntar dez vezes se for preciso...
Para não contracenar com atores que , dizem serem coadjuvantes que nem sabem se quer..
O que falar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Poema inacabado.
É Poeta...
És Tu...
E sua poesia solitária..
Nas iniciais de uma escrita qualquer...
Surge um verso improvisado...
Na alta hora da madrugada...
Tuas asas se fundem com a dela...
Uma dor e uma cratera...
Abandonado...
O poema começado se perdeu e ficou pra traz...
Em breve o Sol irá nascer...
E mais uma vez...
Ficará jogado no tempo....
E uma poesia inacabada se diluirá...
O que era pra ser doce...
Daquela alegria ingrata...
Sozinho...
Saudade ,amargura sentida....
De mais um verso que não acabou..
E ficou...
Nesse tempo sofrido e gelado....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Tenho vícios de linguagem...
As trago na escrita talvez pela falta do som, da aspereza na voz, de severidades no olhar.
Na falta de aspectos sisudos, prudentes, dou gritos entre reticências.
E nas minhas figuras de linguagens, metáforas, paralelismos, anáforas, enfim, encontro nomes sem pronomes, sujeitos sem predicados, damas sem honras, homens de papel....