Poemas Saudades do Emprego Antigo

⁠Saudades...
São Lembranças que fazem a alma reviver
os tempos vividos de tristezas ou risos,com
aqueles a quem tanto se amou.
Ivânia D.Farias

Zé
Aos domingos eu sinto saudades
É que aos domingos teu colo parece ser meu
Disso eu gosto de lembrar
E sempre lembro aos domingos.
Lembro-me do que fantasiei viver
Das músicas que não ouvi
Dos beijos que eu não sei se dei
É que aos domingos eu paro
E na descontinuidade da rotina
Volto a te ter.
⁠

⁠DE SAUDADES MORRO

Eu senti uma saudade que renderam
sutis recordações ao coração, coitado
e que, doído, assim, se viu assustado
contra mim sofreguidão arremeteram

Me vi na solidão do que prometeram
um prosar do meu destino já cansado
e que, aqui pelas bandas do cerrado
pesar nos versos que um dia elevaram

Remédio ao mal que sofro, sem pista
cresce a dor, no engano então presente
no rendido suspiro: que pede socorro...

Assim, vejo que não há como resista
toda lembrança na saudade presente
E, de lembrar-te, de saudades morro!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2021 maio, 22, 11'09" – Araguari, MG

⁠Memorial

Sentido, calado, mudo e sozinho
Vestidos de saudades dantes
Como um mural cheio de avisos
Uma palavra solta, largada.

E as dores indo e voltando, deixa
Deixa cada memória no lugar
Ela será importante no amanhã
Deixa assim, deixa estar.

Meu eco é de aventuras soltas
Risos calados, risos que dizem
Risos que falam mais que gentes
Risos tolos, risos contentes.


Do livro Aos clementes, esperançai-vos (Editora Porto de Lenha)

⁠Saudades…
Sinto vontade de um beijo não dado.
Queria poder atravessar os montes.
Em busca incessante
Atrás de olhar em teus olhos
Dizer: Que te amo!
Sei que destino nos separou.
Nada poderei fazer, sem o seu querer.
Sinto falta das nossas conversas diárias.
Tenho tanto amor por você.
Volta, amor!

Agora & Outrora

A Aurora desabou sobre meus pensamentos
Deixando rastros de Saudades e lamentos
Outrora eu era catador de lixos
Hoje, sonhos com a uma vida de luxos
Sei que sou feliz agora
Mas, Eu era muito mais na outrora
A vida quis que assim fosse
Menino antes descalço a pular despejos
Agora, querendo realizar desejos
Aurora do passado e do presente
Não importa...
A felicidade sempre estará no coração da gente.

⁠Quando vem me ver?
Quero te abraçar, quero ter você.

Sinto saudades do teu sorriso;
dos momentos que nos fazem esquecer
do tempo que foi perdido e do tempo que faz sofrer.

Quando vem me ver?
Quero te beijar, quero ter você.

Desejo sua felicidade;
juro que é o que mais tenho, em mim, a lhe oferecer.
Desejo só felicidades;
quero momentos eternos
e um amor esperto, caso-me com você.

⁠AINDA ONTEM, CHOREI

Ainda ontem eu chorei.
Chorei por saudades minhas,
Chorei pelo mundo em caos
Pelo amor a minha sobrinha
Por motivos bons e maus.
Chorei por não visto mais
As pessoas que eu amo,
Por ser ainda tão frágil,
Eu chorei pelos meus planos.
Chorei por alguns erros
Que precisam estar em segredo,
Por não sido o que devia,
Por ter sido somente um brinquedo.
Eu chorei porque ainda
Continuo com os meus medos.
Chorei por ter dito não
Chorei por ter dito sim
Chorei porque alguns ciclos
Tiveram que chegar ao fim.
Chorei porque não pensei
Que fosse tudo assim,
Chorei porque a minha essência
Ainda permanece em mim.

⁠Saudades de Curitiba.

O ar daqui não é como o ar de lá.
O glamour que acabou aqui a muito começou por lá.
A civilidade de lá jamais aqui estará.

⁠Brincando com minhas letrinhas invento romances, saudades, amores e dores.....
Brincando com minhas letrinhas faço castelos, estórias e histórias. Também faço rainhas, príncipes, idas e vindas, amores secretos. Brincando de letrinhas vou ao céu, desço ao inferno. Brinco com anjos e brigo com demônios....Assim, brincando, brincando, transformo meu mundo, e escolho sempre brincar de ser feliz, seduzindo a vida, seduzindo quem me lê!
G.M.

⁠Saudades, palavra única nos idiomas românticos de origem do latim.

É a dor de uma ausência que temos prazer em sentir.

Uma angustiante esperança (...)
(...) consome a alma e purifica o espírito e enobrece o homem.

⁠fotografias tão cheias de você
tantas saudades desses momentos
registros de nós dois
cúmplices de nossa loucura

⁠AMOR IDO ...

Pranto e choro depois duma dor dolorida
tenho saudades. Mas, quase sem rancor
no peito onde viveu aquele imenso amor
que foi o mais valedouiro de minha vida

Acatei então, quanta sensação querida
vivida, que se pode haver no dissabor:
a nostálgica lembrança, o cheiro, a flor
dada com carinho, e jamais esquecida

A recordação é o que me restou de ti
ausência do beijo, era aflição, esqueci
afogado na sofrência na beira do cais

Da solidão. Pra ti fui apenas mais um
e, nos votos, o compromisso, nenhum
de um amor que foi e que não é mais! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2021, 05'50" – Araguari, MG

⁠Saudades do tempo, dos velhos momentos
Dos anos passados que foram com o vento
Sorrisos, lembranças, belos sentimentos
De transformações e de renascimentos

⁠A nossa vida é uma eterna
Coleção de saudades
Saudade de tudo o que foi bom
E dos tempos que não voltam mais
Saudade do que doeu
Mas nos fez crescer
E do que já deixamos pra trás
Saudade daquilo nem vivemos
Mas que sempre nos deixam aquela
Pergunta
Quem nós seríamos, se tivéssemos feito outras escolhas ou percorrido outros caminhos?

⁠Saudades eu sinto de mim
Queria poder me encontrar
Para nunca mais me largar
Queria tanto me abraçar
E me sentir aquecida em todas essas noites longas e frias
Só fico navegando e não me achando
Eu acabo virando o barco e me afogando
Fico pensando será que devo estar voando?
Já procurei tanto nesse mar
E nada de eu me achar
Já andei por todos os cantos
E por por fim só me desencanto
Me vejo mas não me tenho
E a tristeza eu já não contenho

- Me encontrar

Saudades é o vazio que, a lágrima insisti em cair em minha face
Em meu riso escondido, levo no coração o lamentar de um Adeus
⁠

⁠saudades dela....
Saudades daquela que foi um um exemplo de afeto, que amava a todos de coração aberto. Como não sentir saudades, daquela que amava a todos de verdade .... Como não lembrar dela, que do nobre ao mendigo comiam igualmente o que ela tinha na panela...
Como não lembrar, daquela que tinha prazer em ajudar e fazer a vida do seu próximo ter mais leveza... Ela, será lembrada com carinho e emoção até aquele dia em que todos nós, nos encontraremos com muita alegria neste dia da ressurreição... Por isso digo :" MÃE, ATÉ LOGO POR QUE LOGO NOS ENCONTRAREMOS....."

⁠Tia Ci,
Sinto sua falta,
Sinto saudades,
O que mais odeio no pai, foi o que mais herdei,
A covardia...
Sinto saudades das tardes de domingo,
Do carinho no pé,
Na sua barriga,
Onde nem a Kelly já tinha nascido,
E já amava como melhor amiga,
Te amo,
Em todo raiar do dia,
Lembro de você,
Dos jogos com o Lê,
De vídeo game ou até o jogo roubado no par ou ímpar da foto...
Estou chorando hoje ,
Como chorei naquele dia de reação errada no elevador em São Paulo,
Sou omissa,
Mas,
Te amo muito.
Você é mãe pra mim também, tenho medo de te perder e tô perdendo, por omissão...
Você, o Lê, a Kelynha desde sua barriga, saudades de ser chamada de Gui...
Por vocês...
Amo demais,
Me perdoa,
Mas, tô morrendo de saudades.

⁠NOSSA HISTÓRIA
Saudades daquelas tardes fagueiras,
Em que eu e você trepávamos na mangueira,
Escondidos da ira da titia!
No delicioso café da matina
Me convidava para corrermos pela colina,
Sentindo no rosto o frescor da ventania!
Eu, você e o canto dos bem-te-vis,
Cheios de amores, suspiros infantis,
No esplendor contagiante da tua alegria
Que me levava ao delírio, empíricos desejos,
Quando sentia teus afagos, provava os teus beijos;
Adorava estar sempre na tua companhia!
Eram momentos intensos de amores joviais,
Escondidos na colina, em gozos divinais,
Até o dia em que fomos pegos pela Maria!
Destemido, enfrentei-a, venceu a ira tremenda;
Envergonhado e triste, fui expulso da fazenda;
Tive que vir morar no sul fugindo da Bahia.
Restou-me a saudade do tempo de criança,
Eternizada na doce lembrança
De nós dois no sertão em plena sintonia!
Passou-se décadas dos dias de outrora,
Mas eu me lembro a cada minuto e hora,
Do quanto eu amava quando contigo pro campo fugia...!
Foi quando adulto, encontrei uma morena,
Meiga, magra, linda e pequena,
De olhar doce, transparecendo magia,
Me causou vertigens, lapsos de memória,
E eu não quis acreditar que nossa história
Pudesse um dia ultrapassar as barreiras do sertão da Bahia!
VALDEMI CAVALCANTE TEIXEIRA