Poemas que falam do Silêncio
Costumo criar asas, quando fico preso em meu silêncio. Ninguém me entende, sinto que estou só e derepente, mesmo com asas não sei o que fazer, posso ir para qualquer lugar, mas ainda assim não devo voar, não quero te abandonar, não posso correr o risco de te perder. Meu silêncio me faz te observar e te manter por perto, assim quando precisar estarei aqui com minhas asas fortes e prontas para voar para onde você quiser, mais até lá saiba que o silêncio que me domina é o mesmo que grita Eu Te Amo...
O silêncio é imprescindível para nos defendermos das balburdias ideológicas e midiáticas que vicejam a nossa alma para devorá-la. Desgostar e mesmo temer o silêncio já é, em si, um sinal de degenerescência do caráter e de decrepitude da personalidade.
PALAVRAS SÃO PALAVRAS, ATITUDES SÃO ATITUDES, AS VEZES O SILÊNCIO É A MELHOR PALAVRA E TAMBÉM A MELHOR ATITUDE
É no silêncio da consciência individual que podemos exumar o cadáver putrefaz da bestialidade coletiva.
O silêncio da noite é cruel com os que amam. É quando o mundo para, que dentro de mim o amor se movimenta, causando uma grande tormenta. Ninguém ouve. Ninguém vê. Ninguém percebe. Somente eu, ouço, vejo e sinto.
Fala, fala, grita e geme, oh! silencio falante da noite nos arranha e nos escarnece na alma como açoite pelas curtas lembranças e pelos passos errados e compassos das músicas surdas das esferas. Que é o canto híbrido das palavras que não tem som, nem movimento externo dançante mas perfura, ensurdece e fomenta a amarga inquietação em fel em nosso pouco preparado e apertado céu deste nosso covarde e intrépido coração que a tanto tempo já sobrevive e se arrasta por esta triste vida sem emoção e sem uma verdadeira paixão.
''Há dias que o silencio adentra o seu peito, e você só quer continuar com ele, sem respostas, sem perguntas, só você e ele.
Até que amanheça e tudo seja diferente.''
Não é o barulho dos maus e nem o silêncio dos bons que me preocupam. O que me preocupa é a inércia do pensar de ambos.
Mergulhei no tempo, revendo minhas fragilidades,ainda que em pensamento... Em silêncio, mergulho nas minhas sutilezas, como durante toda a minha vida...Continuo, sigo... Permaneço sendo frágil...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"
Mesmo que os sentimentos tome conta de si, se o que sente não for recíproco o silencio com certeza é um álibi para abrir sorrisos.