Poemas que falam do Silêncio
O Silêncio foi o que permitiu que os poderes atacassem ao longo de décadas, sem impedimentos. É como se as vozes desses homens públicos importantes devorassem e aniquilassem as vozes dos outros, num canibalismo narrativo. Tiraram-lhes a voz para recusar e lhes infringiram histórias inacreditáveis. Inacreditável significa que os poderosos não queriam saber, ouvir, acreditar, não queriam que eles tivessem voz. As pessoas morriam por não serem ouvidas.
Os homens explicam coisas para mim, e para outras mulheres, quer saibam ou não do que estão falando. Alguns homens. Toda mulher sabe do que estou falando. São as ideias preconcebidas que tantas vezes dificultam as coisas para qualquer mulher, em qualquer área; que impedem as mulheres de falar e de serem ouvidas quando ousam falar; que esmagam as mulheres jovens e as reduzem ao silêncio, indicando, tal como ocorre com o assédio nas ruas, que esse mundo não pertence a elas.
Para a alegria do coração, às vezes as palavras não saem. Mas, o que é o amor senão a amplitude do sentir? E o que seria do sentir se não houvesse a amplidão do amor? É assim que eu amo você: em silêncio, só no te sentir.
Ao mesmo tempo que os sons da Natureza causam silêncio dentro de mim, o silêncio da natureza também faz barulho dentro de mim.
Ha momentos em que o silêncio é a atitude mais protetiva e sábia que podemos tomar. Pode evitar as frustrantes mudanças de curso que nos afastam das oportunidades mais consubstanciais de satisfação interior legítima.
A coragem nem sempre é conveniente. Às vezes parar, se calar e deixar acontecer é o melhor que se faz para não machucar as pessoas.
Eu amava o silêncio. Mesmo que às vezes ele me fizesse pensar em coisas tristes.
O silêncio entre nós era confortável. Não era esquisito de forma alguma. Eu gostava de ficar em silêncio com ele. Foi assim que eu soube que realmente seríamos amigos.
O silêncio conivente diante da pobreza extrema, visível à vista desarmada, é desumano, imoral, irracional, insensível e pérfido.
“Oi silêncio eterno que me aguardas, espero apenas de ti que sejas uma boa companhia.”
―Rojane Mary Caleffi
Chega um momento na nossa vida que tudo o que mais queremos é ter paz… não importamos com a opinião de ninguém, e nem permitimos que a negatividade ao nosso redor nos atinja, damos prioridade ao que é recíproco e não forçamos amizade com quem já sinalizou que não nos quer por perto.
A pior doença em nossos dias é a superficialidade. Somos voltados para as coisas externas e nos escondemos do nosso interior, pois somos incapazes de suportarmos o silêncio e os questionamentos do nosso eu.
Nem sempre o Silêncio é resposta, as vezes a falta de um contato demonstra intransigência, ausência de humildade, de admiração, de respeito e de desejo do Perdão.
Naquele silêncio onde o uivo do vento na fresta da janela te contradiz e o mundo externo é apenas um ambiente sem cor, os pensamentos gritam, saiba abrir a porta para o jardim de girassóis radiantes de luz em busca de paz.
Há momentos em que o silêncio das lágrimas tornam-se uma oração. As palavras já não descrevem mais os sentimentos.