Poemas para os Pais que Morreram
Nunca esperei que a vida me abrisse as porta
Quantos morreram sem resposta? Não sou mais um
Pintei cicatrizes, memórias, o mundo e suas voltas
As ficha e as aposta, o mar e o rum
Cruzei a cidade sem rota
Palavras morreram, meus pensamentos não são mais importante; minhas atitudes morreram com o meu corpo.
o pensar não significa mudança, apenas uma ação será a única forma de expressão antes de partir.
Não há nem houve em meus olhos a percepção de um novo eu.
quando me olhava no espelho esperando as noites chegarem, apenas esperei e não mudei; as pessoas em minha volta sim, mudaram! Não os vejo mais seus caminhos são outros, estou muito distante; o mundo pode mudar, reescrever o novo, renascer para viver.
Os desacreditados nunca serão vitoriosos
Viverão com medo de alcançar os sonhos
Morreram sem deixar seu legado no mundo
Simples assim!
Senhor, ressucite as coisas boas que eu tinha dentro de mim e que morreram.
Feliz Páscoa! Feliz nova vida!
Oeste/Pantanal
Oeste queimado e devastado,
Uns animais sobreviveram e outros morreram queimados,
Uma centelha,
Primo até em dizer,
Rios secos e outros transbordando,
Na corrida do tempo,
Quem irá salvar os pantanais ?
Arquipelagos!
Cadê os riachos e seus lindos lagos ?
Só ouço o gemido da onça pintada sondando as margens dos rios,
Aos poucos ela vai pela mata queimada adentro e sumindo na sombra ofuscada,
Vai corroendo os corações dos ribeirinhos,
E vai dilacerando até as almas dos passarinhos,
Feridos por uma calamidade criada,
Uma pequena faisca jogada e virou fogaréu,
Que bordel !
Cinzas esparramadas pelos serrados e nas grandes baixadas,
Povos sofredores !
Antílopes que sentem nos cascos eternas dores,
Bichos preguiça gritam por socorro,
Escravos e vítimas,
Do homem sedento por terras que muitas vezes nem são deles,
Abusos absurdos,
Será se sou eu que estou cego e surdo ?
Sou Poeta sim,
Mas tenho alma e coração,
Sou dependente e independente de uma catástrofe delinquente que foi queimada por mãos que não sabem ser gente,
O quê será de ti Oeste faroeste ?
Que não usa munições para sacrificar tantas vidas inocentes,
Uma pontinha de pólvora no palito?
Ou uma dedilhada no rolete do isqueiro?
E fizerem vidas torrarem no negro que era gramado e tudo agora e cinza e carvão
Porque?
Porque tanta devastação ?
Nem citei ainda a capivara e o castor,
Lobo-guará e outros roedores,
Jacarés, tamanduás e macacos,
Felinos como o gato maracajá e seus agregados,
Será !
Será se antes de morrer posso ter o prazer de ver esse pedaço de chão tão judiado ainda curado....?
Será...?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Morrerei engasgada de palavras
Ouvi dizer que todos os poetas
Morreram engasgados
Pensei engasgados
Morrerei escrevendo tudo .
Mas nunca será o suficiente
Sou inundada de dentro pra fora
Permeada de caos e contradições
Tão finitas quanto eternas .
Um relógio de cordas
Programado já repetição
O eu caótico frustrado
Com fleches de memória .
Inerte da história , na contra mão
Infinitas palavras deslocadas
Extraídas soberbas de me .
"Há mortos que eu nunca esquecerei e vivos que pra mim ja morreram a muito tempo."
Occultum Luciferus.
tudo começou com meu estomago embrulhando
as borboletas estavam vivas ...
agora morreram,
juntamente com meu psicológico ...
to digitando isso sentado,
aguardando mais uma sessão
com o psicólogo ...
Somos todos prodígios de personalidades mortas, que morreram pelo mundo e que carregam em si a vontade de continuar sendo o que eram antes.
Somos a dor da perda e a relutância em deixar o passado se esvair.
E nossos trabalhos como as estrelas que vemos no céu, o reflexo de astros que já se foram.
- E, assim, a arte se cria.
Ando pelo jardim que criamos
não há mais flores todas morreram
eu recolho os cacos que restaram de mim
nossas Primaveras agora são invernos frios e gelados
os dias são escuros com tempestades
a solidão é minha melhor companhia sem você perde o sentido à Vida
e tudo que sobrou foram pedaços espalhados de mim
pelo jardim que um dia foi nosso
cada pedaço de mim
Uma Lembrança sua
de tudo que éramos juntos
você era o meu mundo
meu ar
minha vida meu amor...
Sentido
Refazendo..
Quando todas as Flores morreram,
refiz o meu Jardim,
Recomecei, descobri
novas possibilidades.
Só porque o céu está coberto por nuvens e relâmpagos, não quer dizer que as estrelas morreram.
A. Cardoso
O tempo está passando
e eu não estou brincando,
Muitos ali morreram,
e eu sigo clamando...
O pedido de socorro ainda
não chegou na caixa-postal
correta para salvar as vidas
dos heróis feridos de Azovstal.
O tempo está passando
e ninguém está escutando,
Muitos ali morreram,
e eu sigo gritando...
Um pensamento óbvio: aqueles que não envelheceram são aqueles que morreram cedo.
_________Paz & Compreensão_
Sim
Em Vão
Em vão são os impérios dos tempos.
Em vão o sangue, dos imperadores,
Que morreram, pelos seus pecados.
Foram eles os Césares, pecadores,
Que fizeram muitos terrores...
Na história da humanidade.
Vaidades foram estes senhores,
Que aos povos, tiraram, a liberdade.
Mas eu ungi o meu rei...
Sobre o monte de Sião.
Ele está vivo, mais que a lei.
Venceu a morte no tempo.
Que não foi em vão. ..
E reinará para sempre...!
Honra
Morreram de morte subita e nem se quer convidaram para o enterro. Foi feito de forma tão sorrateira que paracia forjado ou maculado num acontecimento por debaixo dos panos. Ninguém quis comentar, era particular de mais e o propósito era aparentar de bom moço. E outra; se quer uma nota de falecimento nos meios de comunicação escrita ou televisada! A ordem me parecia ser a total discreção e abafamento. Feito doença contagiosa, melhor passar no fingimento do esquecimento. Mas eis que alguém notou pois em um acontecimento corriqueiro de calunia fez-se nescessário a prova desses senhores urgente,mas nada, ninguém quis arriscar seu pescoço e colocar à prova sua integridade fisica. Quando alguem insistiu em saber onde era que estava a moral, decencia, bons custumes, respeito, dignidade, solidariedade,perceverança e misericordia, foi quase unanime, niguém quis gritar PRESENTE! E ai eu lhe pergunto onde é que estão toda essa gente que se diz HUMANA? QUE A PAZ ESTEJA SEMPRE EM SEU CORAÇÃO, OU QUEM SABE EM SUA MENTE
A liberdade é um conceito sedutor, um ideal pelo qual gerações lutaram, sangraram e morreram. Mas, quando a conquistamos, percebemos que ela não vem adornada de flores ou promessas de felicidade eterna. Pelo contrário, ela nos entrega o fardo da responsabilidade absoluta.
"Somos livres, e este é o inferno." Porque a liberdade nos coloca diante de um espelho cruel, onde todas as escolhas são nossas, e todas as consequências também. Não há um carrasco invisível nos forçando a nada—somos nós mesmos os algozes da nossa existência.
Eis a verdade que nos assombra: não há destino traçado, não há mão invisível nos empurrando para o abismo ou nos salvando dele. Cada erro, cada acerto, cada passo dado ou recusado é fruto da nossa própria vontade. E essa consciência pode ser insuportável. A dúvida se torna um veneno constante, a angústia do "e se" nos consome, e a culpa é um peso que carregamos sozinhos.
Talvez seja por isso que muitos preferem as correntes. A obediência cega é mais confortável do que a responsabilidade de criar o próprio caminho. Ter alguém para culpar é mais fácil do que aceitar que somos autores do nosso próprio sofrimento. Mas, no fim, a liberdade segue sendo a nossa maior bênção e a nossa maior maldição—porque nos torna senhores de nós mesmos, mas também prisioneiros das nossas escolhas.
O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o 'futuro' é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.
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