Poemas para Deixa a Amada Apaixonada

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Da Missa e da virtude

não conhece nada,

Não conhece o ditado,

e nem quem escreve

Do amanhecer calado,

não conhece a metade

Deste poemário atrevido,

e não menos sagrado.



Da alma e da liberdade

não conhece nada,

Não conhece o verbo,

e nem o sabor da carne.



Do gênio cheio de mar

não conhece nada,

Não conhece nem o rimar,

e nem a alma encantada.



Da feminina doçura

não conhece nada,

Não conhece o recato,

e nem quem devota

O dia rajado de Sol,

não conhece a ternura

Deste rimário tranquilo,

e não menos apaixonado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É melhor deixar assim

do jeito que está...,

Não tente entender,

e muito menos insistir;

Se lance apenas a sentir...,

estou pronta para reviver.



O amor é caminho a seguir

- e ao mesmo tempo -

Um doce mistério que não é,

e não nasceu para se desvendar;

E brotou para não se esquecer.



É melhor correr atrás

do caminho que conhece,

Não tenha receio:

- Sou aquela te faz feliz

Batimento cadenciado

que o teu coração sempre quis.



A paixão é estação a provar

- que além dos tempos -

É uma manifestação que é,

e está aí para comprovar:

- Que não acaba fácil...

E que o tempo não é capaz de cessar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A lembrança chegou

com a chuvarada,

Abraçada ao oceano,

com a maré mexida,

com a areia molhada,

e com a alma lavada.



A tempestade bradou,

com os raios de metais,

Resoluta e decidida,

que não volta atrás,

que não pensa em você,

e que não te quer mais.



A lembrança surgiu

com os mil perfumes,

Acobertada pelas nuvens,

com o mistério da fé,

com um grande plano,

e derrubando totens.



A liberdade poética

com as suas asas,

Certa das tuas cismas,

que ignora detalhes,

que determina caminhos

e que aceita as tuas sinas.



A temperança não me deixa

com os seus perfumes,

Ainda destes versos morrerás

com todos os ciúmes,

Sentindo os lamentos,

Com o teu peito em mil rebentos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Nas entrelinhas leio o mundo

Nelas resolvi te namorar,

E dessa forma (estrelar).



Nas entrelinhas leio o rumo

Nelas virei o teu porto seguro,

E dos melhores para se (atracar).



Nas entrelinhas, tenho asas,

Tenho tudo para ser...,

Trigo posto à mesa a te endoidecer.



Talvez seja a navegação,

Ou apenas solidão,

Talvez sim, talvez não.

Coisa de quem sente, vibra e se entrega

Ao amor embarcação, tão doce tentação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Deste-me o teu coração,
Completo e derramado
Em secreta devoção
Completamente livre.
A sombra do teu amor
Trazes-me com solenidade;
A vitória de ser só tua
Vivendo na imensidade.

Concebido, desenhado e feito
Contorno dos teus lábios lindos
Com o carinho do meu beijo.
Augurando reencontrar-te
No paraíso dos teus abraços,
Tenho por tanto tempo segredado
Receando fazê-lo desagradado.

Desejado, concebido e perfeito,
Imagino estes teus olhos lindos
Olhando o meu lateral trejeito.

Carrego por ti um interminável
- desejo
Uma sensual escravidão
- reverbero
Caí na tua sedução
- sem receio
Eu me entregarei de forma inefável,
De um jeito leviano jamais visto,
E sem nenhum retoque eu te quero...

Inserida por anna_flavia_schmitt

A partida nunca existiu,

Em nós sempre um elo há,

Nunca houve despedida,

Comigo para sempre ficará

O teu riso igual o [meu,

- Verdadeiro

Você não me esqueceu,

E nem muito menos [eu.



Te espero inteiro,

No encaixe do nosso beijo,

No laço dos nossos corpos

Realizar todos os sonhos:

- Santos e profanos

Amar você está nos meus planos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Alcançada por ti

Iluminada fiquei

Só de me leres

Com os teus raios

Dóceis e solares:

Sim, eu te beijei!



Apaixonada por ti

Enfeitiçada fiquei

Só de me segurares

No fundo do teu olhar

Mergulhei no oceano

Do teu jeito de me amar.



Iluminada por ti

Não há como se deslumbrar

Escrevo o meu poema

Já que não há como conversar.



Falamos a mesma língua

A atração é sobrenatural

Sabemos o que queremos

É além do intelectual

Rejeitamos o banal

Do nosso cardápio particular

Colhemos no jardim dos beijos

Guardamos os nossos desejos

A hora certa acontecerá sensual.



Tomada por ti

Seduzida fiquei

Com os ouvidos

Só nos teus tons

- brotaram os meus

Semitonados, expressei.



Gotejam licores de Musa

Extasiada por nós

Sussurro devagar

Um versinho de Neruda

Para você se aproximar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

A tua experiência vibrante,

Como um beijo [ardente

A tua personalidade excitante,

Como um deserto [quente

Fez de mim odalisca saliente...



A tua poesia infindável

[Fascinante,

Oh, meu astro irretocável!

[Exuberante,

Fez o meu corpo inflamável!



A tua audácia indecente,

Fascina-me perdidamente,

Ao sabor do desacato,

Tenho por meu doce pedaço,

Quero perder-me infinitamente,

E tão intimamente entregar-me...



Sou a tua paz imperturbável,

A tua fonte amável,

Sou a menina dos teus olhos,

Escrita no profundo dos sonhos

Indelevelmente inconfessáveis

... impenetráveis!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os teus olhos decifram

[Intimamente,

As aldeias que habitam

[Simplesmente,

Nas letras dos poemas

[Essencialmente,

E pertencentes a nós

[Seguramente,

Os teus olhos leem

[Secretamente,

Os versos do meu corpo

Rimando [discretamente.


Tão terna e discreta canção

Deste-me uma infinita [emoção],

De saber que moro no teu coração.



Não será difícil a gente se rever,

[Certamente,

Não será difícil a gente se tocar,

[Sensualmente,

Não será difícil porque o desejo age

Em nós [consensualmente].



Não precisamos sequer falar,

O teu desejo é o [meu,

Os nossos olhos sabem decifrar,

Tudo o quê o amor já [leu,

No beijo que sabe libertar-se, enfim.



Não há nada impossível para [nós,

O tempo um dia há de ser albatroz,

Que pousará num distante [cais,

E juntos deixaremos tudo para trás...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sei escrever essa saudade

- sobrenatural -

Bem aqui no peito

De um jeito sem igual,

Só por este beijo fatal.



Sei remar entre os canais,

Em busca de você não é,

E nunca será demais...



O amor vira arte:

Literatura,

Conquista,

Cultura,

E semeia com ternura.



Sei amar, e sei ser cais:

De um novo ponto de partida,

Para que tenhas fé na vida...



O amor é um canteiro delicado

De finas tulipas

Que com jeito e trato,

Cabe poesias floridas

De uma poesia interminável

Desta primavera incontestável.



Sei também que o amor reforça a fé

Fazendo de nós uma fortificação,

Nos levando na mesma galé...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Mergulhados um no olhar do outro,

Não há pecado que nos detenha,

Submergidos um no outro aos poucos,

Não há dogma que nos contenha,

Sabemos bem o que queremos:

juntos somos fogo e a boa lenha...



Não tenho pressa...



Tocando em meus poemas,

Tu me sentes silenciosamente

Na tua pele e ao teu lado;

Fazendo-te renovado sempre

O restante já faz parte do passado,

Eu sei que sou o teu maior presente;

Longe de ser um instante:

Eu sei que sou o teu futuro certo

O restante já não mais te interessa

Eu sei que sou o teu amor seguro.



Não tenho pressa...



Entretidos naquilo que dizem ser jogo,

Não há intenção que não se realize;

O melhor do jogo é violar as regras.

Neste curso não há quem se delicie,

- criamos o nosso próprio fetiche

Sabemos bem para onde ir:

juntos somos o altar e o rito...



Não tenho pressa...



Escrevendo o melhor conto,

- em segredo

Tu segues os meus versos

- eróticos

Ora santos, e ora desalinhados,

Tu me carregas como pupila

E o sorriso de canto...,

Sou a canção que fascina,

O sol da manhãzinha,

E a estrela que tanto admira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Nunca vi flores tão bonitas,

- todas bem perfeitas

Lindas flores infinitas,

- super perfumadas

Pareciam até pintadas!



Todas muito bem nascidas

Na cidade de Colinas;

Rodeada por cursos d'água,

Coroadas por cascatas,

Todas bem regadas!



Sim, nestes versos inventados,

Bem intencionados,

Para arrancar das colinas,

Mil sorrisos,

Para semear felicidade

No meu canteiro.



Se um dia eu vier ao encontro

Do teu povo,

Da tua cidade que é um jardim,

Eu seja reconhecida

Não como uma simples turista;

Mas como alguém que ama,

A sua gente e a sua cidade

Ainda quando os conhecia

Nos campos de flores e da poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Um peixinho colorido

em cima das conchas

brincando de faz-de-conta.

....


O pequeno bagre

bem parado

é feito de biscuit.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Pela minha letra fatal

Desabrocha mansamente,

Pelo meu verso imortal

Carinhoso simplesmente,

Realiza no meu corpo

O segredo dos teus lábios,

Abrigado na tua mente.



Pelo soneto perfeito

Escreva o teu destino,

Pela harmonia corpórea

Revelada secretamente,

Fruto particular da história

Silenciada pelo nosso beijo,

Inviolável ninho de carinho.



Pela minha poesia inesgotável,

Ora tecida em versos ricos,

Ora bordada em versos pobres,

Poesia santa, profana e condenável.



Pelo sonetista que nos vê - e crê,

Pela fé no amor inabalável,

Ora e desabrocha;

Vê e se enamora daquilo que é,

E o coloca para sempre como intocável.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Esculpindo

nas pétalas do tempo,

Desenhando

as carícias serenas,

Desejando agir

com maturidade,

Jogando bem longe

o momento

Para fazer de nós

uma eternidade.



Ventando madrugada

adentro,

Escrevendo até

a aurora florescer,

Despertando do sono

não dormido,

Poemizando de vez

até você aparecer

Para fugirmos

deste mundo esquisito.



A verdade que tanto

eu quero,

É a mesma que

eu carrego,

Venho porque

lhe tenho amor;

Eu por ti

jamais sossego.



Alentando da melhor

forma as horas,

Semeando ao vento

as mil floradas,

Que hão de irromper

muitos poentes,

Audazes entre nossas

frontes coladas,

Unidos nos nossos

abraços contentes.



A essência que

tanto eu quero,

É a mesma que eu carrego,

Venho com o mesmo amor,

Que de ti tanto espero.



Ventando tudo

que tenho para ventar,

Amando além daquilo

que ninguém

faz ideia do

que é amar,

Vou além de tudo,

supero o universo,

Só para provar

o quanto te quero;

e a medida de amar

sem medida,

Amar amando

a nossa história,

Vivendo para te amar,

Enfrentando toda

a inveja,

Só para viver

todo o amor

que houver nessa vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

As cores se envolveram

Na curva do horizonte,

As duas não se esqueceram;

E é bem aqui dentro de mim,

Que você se esconde.



As espumas e as ondas,

Os beijos das sereias,

As carícias entre as espumas,

Iluminando as mil maneiras,

Escrevendo as boas loucuras.



As cores - 'as nossas',

Os perfumes - a prosas,

Os vinhos - e as rosas,

As mãos - amorosas,

Os beijos - sonetos,

Seguem todos em mim,

A vida prosseguindo o curso,

E eu jamais te esqueço - padeço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sobre a cadeira de vime,

Suavemente o xale russo,

Repousa certo e sublime,

Tal como um sono profundo.



Sobre o segredo de vidro,

Secretamente tu partiste,

Carinhosa tu deixaste-me,

Sonhando o teu regresso,

E cada pedaço tu repartiste.



Sobre a cadeira de vime,

Fortemente a saudade,

Bate forte e senta o peito,

Com a força da cavalaria

Reclama a tua falta - nostalgia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A liberdade tem os seus próprios [sinais,

Ela é ousada, e sempre quer muito mais.



A liberdade precisa das nossas [marcas,

Ela é audaciosa, é rainha de muitas espadas.



A liberdade tem tudo dos doces haicais,

Ela é o quê é em mil toques [sensuais.



A liberdade precisa de todos os [jeitos,

Ela precisa de todos, e que venham inteiros.



A liberdade tem a sua poesia própria,

Ela é escrita por poetas que fazem [história.



Olhe para alguma parte

Do meu corpo

Sinais que mostram

Um convite

Para ser aventurado

E que fique entre nós

Bem acordado:

Ele não é para ser

- revelado

É o nosso canteiro

- embriagado

Repleto de pimenteiras

Por nossas mãos arteiras.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Maviosa flor do meu amor,

Cintila em tom purpúreo,

Maravilhoso é o teu amor,

Refugiados do mundo,

Juntos escrevendo o verso

No universo íntimo, protegido.



Carinhosa trova sabor de beijo,

Passa, não passa e repassa

Pelo melhor que a língua tem:

- a tua suave e discreta boca

Que por ela morro, permaneço

Entrego-me em poesia quase louca.



Amorosa amante não desfaço,

Da minha posição extrovertida;

Pegue cada poema, toque a lira,

Determinada pelo destino, criativa,

A matar-te de amor no bom sentido

Não deixando-te nenhum pouquinho

Satisfeito sob o meu corpo feminino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ninguém pode

deter-me

Desejo é

pertencer-te

Ninguém pode

julgar-me

Anseio é
reencontrar-te

Ninguém pode

condenar-me

Eu hei de viver

só para amar-te.



Desejo que

só me pertence

Ninguém

pode deter

Anseio que só

me estremece

Ninguém

pode 'fazer'

Eu hei de vivê-lo

para sempre.



Recolha-me

e absorva-me

Toma-me, coma-me

e beba-me

Devora-me

com ganância

Repleta-me

sem moderação.

Inserida por anna_flavia_schmitt