Poemas Nostalgia

Cerca de 1067 poemas Nostalgia

"" A hora incerta
faz do drama a comédia
da dor serena
o nobre poema
da nostalgia
a eterna poesia
de uma certeza
história de amor...""

Inserida por OscarKlemz

Pureza e Nostalgia


⁠Na música
Louvamos
Amamos
Esperamos
Recordamos

Toma forma
O espírito
Em vibrações

Capta
Transmite
De forma
Singular

O âmago
Da mente
Da alma

Vibra-se
Em voos
De fantasia

Depois veio
O verão e veio o medo
Desceu de seu castelo até o rochedo
Sobre a noite e do mar
Lhe veio a voz

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço
Meu tempo é quando

De onde a árvore do castigo
Dará madeira ao patíbulo
E de onde os frutos da paz
Tombarão no chão da guerra

Inserida por samuelfortes

Nostalgia e a Saudade

Ausência
Eternamente
Presente

Sabe

A nostalgia
Contagia

Saudade
Riqueza
Que se junta

Saudade
Não
Se mata

Não
Se cura

Saudade

Dádiva
Divina

É coisa boa
Quanto mais
Melhor que
Nostalgia

Inserida por samuelfortes

Esfera do Pensamento Abstrato


⁠A orquestra regida por um maestro bêbado, 25 anos vivendo nostalgicamente no passado, e também, na esperança de viver no futuro. Ficamos glorificado o nosso passado, nossa época de criança e com sentimento de esperança de ter um futuro próspero, sem ao menos aproveitar nosso presente.Muito bom para mostrar que a profundidade nunca fugiu de nosso tempo, é que a profundidade está em cada indivíduo e quando o indivíduo acredita que não existe profundidade em seu tempo, naturalmente é o indivíduo que não é profundo e se emerge no raso de sua própria imagem margem, passiva.

Inserida por samuelfortes

⁠PRECISO DORMIR

Demétrio Sena - Magé

Só desejo acordar em outro mundo
e não ter nostalgias deste aqui,
nem no fundo insondável de minha'lma
ou nas sombras do meu inconsciente...
Eu queria voar durante o sono,
mas num sonho real definitivo;
num outono suave, um vento brando,
entre folhas voláteis e macias...
Quero tanto encontrar a dimensão
que já vive na tela dos meus olhos,
tem o meu coração pulsando lá...
E preciso dormir pra tantas dores;
tantas cores que o tempo esmaeceu
na falência das minhas emoções...
... ... ...

#respeiteautorias É lei

Inserida por demetriosena

⁠NOSTÁLGICO

Demétrio Sena - Magé

Ando meio cansado de saudades
que não sinto vibrar na outra ponta,
faço conta - não sou evoluído
como a praxe do mundo acelerado...
Estou prestes a dar ao desencanto
uma capa de mármore ou de gelo,
feito selo que atesta qualidades
de pessoa inquebrável; sem fraqueza...
Mas ainda não sei do que se faz
essa paz de maciça solidão,
esse muro que oculta cada ego...
É assim que fraquejo e sou tão gente,
sigo meio cansado, porém sigo
ao abrigo das próprias nostalgias...
... ... ...
#respeiteautorias É lei

Inserida por demetriosena

⁠NOSTALGIA

Gostaria de não ser necessário estar lendo, o que escrevi, se leio é porque algo deu errado. Percebi que com o passar do tempo, e eu ali fazendo parte de um espaço, na qual não pertencia geograficamente.
Como de costume, tenho o hábito da escrita desde criança. Então comecei a esboçar algo neste sentido. Ciente que sou nada inteligente(inteligente aprende com facilidade aquilo que estuda) porém amante da filosofia, do autoconhecimento e da sustentação mental. Logo, admiro pessoas com a mente aberta, capazes de acalmar e influenciar os pensamentos de pessoas atormentadas. Sendo assim, não atormentarei por nada nesse mundo. Embasado em Ruben Alves , ou, no que ele disse: "Não caia na besteira de voltar em um lugar, onde se foi muito feliz". O mesmo justifica que o tempo vivido , não será mais encontrado, não estará mais ali. Então, literalmente, não fará mais parte desse lugar.
Assim sou eu. Após despedir de um lugar, e acostumar de vez com essa ideia, o Adeus não terá contexto de até breve.
Aos que prejuquei, só pelo fato de estar presente, me desculpe, não foi nada calculado, simplesmente foram obras das contingências e das eventualidades, que nos são imputadas à vida. Aos que prejudiquei diretamente, com falas e ações, peço perdão.
Contudo continuarei convicto, vivendo de acordo com os meus princípios, procurando desvincilar- me das maldades, e valorizar a bondade conforme a vontade de Deus. Até mesmo porque, como já fora dito por outrem! A única certeza que temos é a morte.

211205

Inserida por J6NEMG

VELHAS LEMBRANÇAS (soneto)

Ah! amareladas lembranças, tão tagarelas
Das nostalgias vividas, e agora tão antigas
Tanto mais velhas quanto mais inimigas
Vencedoras do tempo e das agastas trelas

A dor, a solidão, o silêncio, à sombra delas
Vivem, murmurando de angústias e fadigas
Onde em seu leito só tem canções sofridas
Descoloridas, sem os matizes das aquarelas

Não choremos, poesia, a aflitiva saudade!
Envelheçamos com elas, e o seu reclamo
Como só as aroeiras valentes envelhecem

Na glória do exceder, do afeto e bondade
Se há recordação, que clamemos derramo
De despedida, as memórias que padecem!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2020, 17’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

[...] lá vem a lembrança
gerando cheiro de criança
saudade e nostalgia
evolando memória e poesia...
eterna dança...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO DESBOTADO

De tiranas nostalgias, sobrevivido
o fado, vou suspirando, e vazado
vou passando ao ocaso passado
dos dias onde o jeito é nascido

O agrado em rasgas dividido
corre da satisfação apressado
pro vazio, palpita compassado
na solidão, em pesar convertido

E, murmurando tão cruelmente
o trovar alvorece no desalento
e um aperto no peito então sente

Oh! má sorte, no amor sedento
Que vive a lastimar no poente
desbotando está o sentimento!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/10/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AGRADO ..

Quando a saudade me aperta o passado
de quando nostálgico me acho perdido
vejo que de tudo pouco me foi temido
e que todo o afeto me foi bem amado

Sempre no mais valioso e mais cuidado
tudo que a emoção valia me era podido
os desenganos, as venturas, tudo válido
tudo querido, um tanto e mais arrojado

Os sonhos que solevava o pensamento
no ponto supremo do prazer os erguia
chorava, ria, mas vivia cada momento

Que diversas somas nos faz a fantasia:
alegria, tristura, vida e morte. Sustento
de ternura, agrado e o saciar na poesia! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 14’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO

Quando poeto o amor, as saudades são
estórias n’alma, nostálgico sentimento
a sensação de cada passado, momento
a doce quimera dos tempos que se vão

Quando poeto o amor, saudade em vão
é que nada importou, apenas o fomento
gemido de ocasião, sem um juramento
amor que é amor fortunas no amor são

Quando poeto o amor e, existe um vão
a poética chora, e a recordação aporta
lastimando aquele sentimento tão são

Ah coração, o amor, o que mais importa
um olhar, carinho, o que bem comporta
são versos de amor, que na poesia vão! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 06’06”

Inserida por LucianoSpagnol

⁠OS MEUS VERSOS

Meus versos nostálgicos, de amor
São lembranças de valiosa versão
São cânticos no compasso interior
Poéticas da minha própria emoção
São estâncias tão cheias de sabor
Expressão que brota da inspiração
Sentidos, afagos, mimos ao dispor
A expressiva flor dada com paixão

Versos que tem designação, olhar
Tem sentimento, um vital acalanto
Só não percebe quem não estimou
É aquele voo d’alma sem abreviar
É o encanto, o gostar tanto, tanto
Aquela sensação que nunca passou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 outubro, 2022, 19’40” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CARA NOSTALGIA

Saudade! Da tua voz balbuciando
E o bafejo na nuca dando arrepio
Saudade! Do teu olhar tão gentio
E os nossos sentidos se tocando
Noite de junho, frio, carinho macio
Ao luar e, nosso coração vibrando
Piando ao vento, ao vento brando
Acalmando a alma, doce fascínio

Saudade! De ter-te no sentimento
Sussurros atraentes, tão sedento
O teu toque, tão pleno de paixão
Saudade! Do que era importante
E que agora se senti tão distante
Saudade! Cara nostálgica sensação!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 junho, 2023, 19'34" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Serenata

Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia

Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Ele é solitário e vago sem ânimo
Nostálgico
Sai pra beber e afogar-se entre goles e tragadas
pra esquece o que já se perdeu a muito tempo
Melancólico perambulando entre as ruas mortas da cidade adormecida ,ele anestesiado
Pela solidão se perdeu no tempo
Frio como a noite empurra sua alma escura e cadavérica
Sem medo sai todas as noites em busca da morte
Em goles e tragadas
O pensamento lhe abandonou
Vive por osmose
Inércia
A dor é seu vício
A droga uma prisão prazerosa
A solidão sua condição
Ele pede em seu fragmentado pensamento como uma prece que está seja sua última noite...

O vício

Inserida por marcio_henrique_melo

Soneto nostálgico

Solitário passei a falar com a solidão
A lua passou a me ver amanhecer
E o brilho do sol a me ver anoitecer
Então o repesar instalou no coração

Via a noite, as estrela e a escuridão
Na comitiva o ontem, hoje o porvir
Tentando comigo alvos para sentir
E nos cochichos nenhuma questão

As lágrimas não mais querem falar
Para que chorar, naquele momento
O vazio é quem veio em mim poetar

E neste total silêncio do pensamento
A viga do tempo e que veio escorar
A saudade, pois o fado é seguimento

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Lamparina...

Tu, ateia luz à lembrança
Gerando cheiro de criança
E fuligem na nostalgia
Evolando memória e poesia
De um tempo que não volta mais
Sentado no silêncio do ontem, das gerais
Tão perto e tão longe, porém
Fazendo a existência ir além
De um dia ter dado partida
Na juventude já perdida
Entre ventos a soprar
A alma pôs-se a chorar
Esta solitária iniquidade
Que arde as cinzas da saudade
Na chama da lamparina
Onde não mais tange a rotina

Luciano Spagnol
Rio, 23/10/2010
19’29”

Inserida por LucianoSpagnol

ÍNTIMA SOLIDÃO

Árida é a solidão que inspira o cerrado
Tão nostálgica e árdua no meu contentar
A que provém da saudade a me chamar
Em murmúrios, além, do vivido passado

Aquela que se perde no horizonte ao olhar
Que chora no entardecer de céu rubrado
E traz na brisa, a maresia, no seu ventado
A que me faz relembrar, calado à saudosar

Ampla, melancólica, é a solidão no cerrado
Uiva nas planuras em vagidos dum soluçar
Nos pousando vazios no chão cascalhado

Mas, a solidão abafada, que faz lacrimejar
É a que domicilia comigo, no meu sobrado
E que existe íntima e triste no meu trovar

Luciano Spagnol
22 de junho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO SILENTE

Dia nublado no cerrado com ventania
Nostalgia nos olhos alumia o nebuloso
Tal como folha seca me sinto fragoso
Na brisa árida dum céu de monotonia

Range o peito num cântico escabroso
Apofântico, sem firmamento na poesia
Num par romântico de solidão e euforia
Tal chuva escassa no sertão sequioso

Alvorecer sem brilho e luz com alegria
Trazendo imenso sentimento saudoso
E na disposição uma tão nada ousadia

Caminho soturno neste vazio rigoroso
De chão cascalhado e de desarmonia
Que o silêncio comutou, vinho precioso

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol