Poemas Noites Fria
Do que me resta
Da noite … as sombras.
Da chuva… o rio.
Do inverno… o frio.
Do vento… a brisa.
Do céu… um sol sombrio.
Do que me resta…
Do pouco que a vida me empresta…
Na janela uma fresta.
Do que me resta: esperar acabar a festa.
Onde você está....
Já, Chegou a noite...
Tô sentindo frio...
Me sinto tão sozinho...
Preciso do seu carinho...
Menina como doi...
viver sem teu corpinho...
Contemplar a beleza da noite
Sentir o vento frio
Me lembrar do cheiro do teu perfume
Ou me lembrar da tua voz ao meu ouvido
É tão importante
Quanto os momentos que passamos juntos
Trocando as carícias de amor
Foi cheio o dia hoje, queria que soubesses
São nove da noite e ainda não almocei
Lá fora faz frio, mas não me apetece
Se ligo ou não ligo, ainda não sei...
De ontem nada tenho a dizer
A não ser que foi calmo até o sol desaparecer
E depois me veio o de sempre
Chegou a saudade que eu tenho de você
Se ligo ou não ligo, ainda não sei.
E se eu ligar e contar um segredo:
Sem ti, os dias diferentes são iguais do mesmo jeito...
A chuva e o sol têm o mesmo efeito
O frio e o calor estão na mesma medida
Comer cedo ou ter fome tarde têm iguais patamares...
Ainda não sei se te ligo ou não ligo, pra dizer que te amo, apesar dos pesares...
me canso dias e dias,
e no sereno da noite,
o sol vem logo cedo clarear,
o que era escuro, frio, feito açoite.
Mas tudo é vazio,
sem você,
cadê ao menos o amor vadio,
que enlouqueceu e logo esqueceu.
Não sento ao lado da fidelidade
pois nada é de verdade
e escorre pelas idades
e nada nasceu.
Não sou e nem fui,
não ando e nem cheguei,
tudo é um nada que flui,
até o sombrio desejei,
algo desprezado ao léu morreu.
Nas ruas da cidade nua
Sob o frio orvalho da noite,
sombreiam-se os meus cabelos brancos,
cansados da vida severina,
pingada nas ruas da cidade nua...
Vagueiam infinitos fantasmas,
repousam castelos assombrados,
escondem-se os gritos de medo por entre
as ruínas dos sonhos que não brotaram...
Quando o sol chega no horizonte.
É hora de levantar...
Recolher o papelão,
esconder o lençol da miséria
e Zumbitear pela vida.
Noite I -
Não há nada! Ninguém!
Só o pó do dia que passou.
As pedras congeladas, ao frio,
num imenso Céu aberto.
Nem o vento se ouve ...
Não há nada! Não há gentes!
Só solidão! Saudade!
Folhas caídas no chão.
Casas sem idade.
Mas onde? No Além?!
Lá também não há ninguém!
Teu canto
É frio
Na noite as trevas são pura escuridão.
Triste bate teu coração.
Teu corpo treme.
Teu canto é triste.
A solidão insiste.
Marcas profundas
revelam a tua dor.
Só queres um abraço de proteção.
Só buscas carinho pro teu coração.
Queres das lágrimas se esquecer.
Tremula a alma... falta-te calma.
Nuvens sombras... já está outro dia a alvorecer.
Bailarina
É frio.
Quanta dor já suportei.
A noite brilha foscamente com o brilho das estrelas e da lua, que volta e meia desaparece por detrás das nuvens.
Quanta dor já suportei: errei, caí, me levantei, caí outra vez... errei.
Meu corpo se aconchega ao teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Tu forte a me tornar.
Quanta dor já suportei: caí, levantei, retornei, insisti, ensaiei, acertei.
Uma sinfonia nossa sintonia…
o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta...
Um suave sussurro a me encantar.
Bailarina: sauté, panchée... grand jetés, pas-de-deux... sou eu nos teus braços alegremente a bailar.
Aqui como sempre
Está frio e gelado.
Toda noite eu procuro olhar pro céu
E lembrar de você.
Minhas noites nunca mais foram as mesmas
Minha lembraça é da gente deitado no chão e olhando pro céu.
Eu nunca estive tão feliz igual aquele dia.
Ele é um dos meus favoritos.
Queria ter te dito o quão..
“ As estrelas estava bonito aquele dia “
você sabe o significado dessa frase ?
Do dia o calor, da noite o frio
Pouca água não é tormento
Nasci ao relento junto ao rio
Em desafio ouvindo o vento
Do Sobradinho escuto o pranto
Das cidades submersas
Prezo com o rio santo
Os seus ritos, suas festas
Remanso, Pilão Arcado
Casanova, Sento Sé
Danço e canto seu reisado
Rezo nos ritos de fé
Verto a lágrima na taça
Verto o riso em desalinho
Sou o choro, sou a graça
Sou a vida, Sou o vinho
No frio da noite sinto ressoar o som das sombras e na neblina da escuridão venho me deitar
Uma voz trêmula ouço chamar: -vem! beija me, abrace - me estou com frio essas sombras me dão arrepio
Ao me aproximar senti as trevas que a envolvia
e seu olhar negro me consumia
senti um desejo de deleitar nesta trevas vazias
O cheiro de morte era tão forte
Que ludibriava minha mente
Ouvi uma voz estridente
Vem me abrace e se lamente
A dor que ecoa do peito num lamento de dor aceitou, mas com a condição de ganhar o seu beijo
Beijos vazios cheios de dor e frieza envolto nas trevas que me rodeia
Morte venha abraçar -me com um último suspiro seguido de um som de lamento
O mundo das trevas me espera
A dama me chama com seu vestido vermelho
Seu batom negro sujou a minha roupa
Comecei a suar sangue de agonia porém eu amava essa senhorita que as vezes eu amo e as vezes me irrita
Seu beijo doce e amargo ao mesmo tempo neles eu me deleito sem paz, sem jeito de fuga, neles aprisiono minha alma .
Naquele dia frio
Blusa azul
Casaco jeans
Noite escura
Borboletas no estômago
Grande ilusão
Medo
Angústia
Dor
Me entrego
Me despido
Me jogo em seus braços
Tempo frio
Furacão confuso
Coração disperso
Amor lindo
Amor belo
Meses sorrindo
Meses chorando
Me acalento em seu olhar
Seu sorriso brilhoso
Sua pele macia
Ah como eu queria não te deixar
Ir embora
Sua opção
Sua vontade
Sem pudor
Aqui me retenho
Com vários pensamentos
Te tenho no peito
Meu grande amor.
M…
O frio da noite é como meu segredo guardado,
No Natal, meu amigo, és o presente mais amado.
Mas no silêncio, na solidão, meu amor persiste,
Sem poder dizer-te, na noite, o quanto tu existes.
Na véspera de Natal, meu desejo é só um,
Que saibas, meu amigo, o quanto és importante, sem rum.
Amando-te em silêncio, meu coração eternamente clama,
E nas noites de Natal, sou um poema que não se declama.
Lá tinha
pernilongos
noite escura
um certo frio
lá tinha também
vento fresco
estrelas no céu
boa companhia e cobertor
lá tinha
latinhas
e um fogo para esquentar coisas
que só o coração pode explicar...
"No inverno senti frio nas noite de inverno sem você pra me aquecer
Desejei com saudade nossos Verões
Mas neste inverno vivi meus outonos sem cor e opaco
Com saudades das nossas primaveras
Floridas e perfumadas
Mas sem você vivo o inverno de solidão
E meu coração chora nas noite frias a falta do seu verão que aquecia o nosso amor"
Estações
Poema de Terror: Caveira e Morte
Em noite escura, sob a lua gélida,
Em cemitério frio, a caveira se erguia.
Olhos vazios, sorriso macabro,
Sussurrava segredos ao vento macabro.
A Morte, figura espectral e soturna,
Surgiu das sombras, com foice afiada e turva.
Observou a caveira, com voz sepulcral,
"Diga-me, caveira, qual o seu final?"
A caveira riu, um som horrível e seco,
"Meu final, ó Morte, é apenas um começo.
Sou pó e sombra, lembrança e esquecimento,
No ciclo da vida, eterno tormento."
A Morte se aproximou, com passos lentos,
E tocou a caveira com dedos frios e cinzentos.
"Mas a vida é bela," a caveira exclamou,
"Em cada instante, um novo drama se formou."
A Morte sorriu, um sorriso cruel e frio,
"A beleza é ilusão, apenas um fio.
No fim, resta apenas a escuridão,
E o silêncio eterno da decomposição."
A caveira chorou, lágrimas de poeira e osso,
"Mas a esperança vive, mesmo no mais profundo fosso.
No coração humano, a chama ainda arde,
E a luta contra a morte jamais se covarde."
A Morte se afastou, com um aceno sombrio,
Deixando a caveira sozinha no vazio.
O vento uivava, como um lamento eterno,
E a noite seguia, em seu manto negro e terno.
1. Lua e o Sol
Naquele dia de noite
Havia uma lua ensolarada
Que queimava de frio
Todas as multidões vazias
Carros parados apostavam corrida
Animais de rua comiam fome
Prédios e casas abrigavam ar
Ruas movimentadas estavam desertas
Enquanto o grito silêncio vazia
E a natureza crescia em árvores mortas
O Sol e a Lua brincavam de Noite e Dia
Tem dias que a noite parece mais iluminada, que o calor do coração aquece todo o frio que se acumula pelo nosso corpo.
Tem momentos que o importante é não se importar mais, pois o que antes era necessário hoje não mais o é e a partir deste dia o que vem pode se permitir entrar.
Hoje sim existe espaço para um algo novo e com suas mãos e abraços hoje se permite tocar aquilo que antes de fazia ausente.
Não necessita mais agir no impulso, por que nesse momento vem a paz , a certeza que pode transformar o medo em coragem e tera a convicção de que tudo que vira de suas escolhas trará a liberdade de seus pensamentos.
O que se traz medo , o que faz você sentir dor, que lhe torna opção e vem por alguma razão te fazendo sofrer,não mais existira, pois a algo a mais além do que se pode entender que te trará a resposta que necessita.