Poemas Militares
A oitava estrela de Bolívar
luzente, gloriosa e augusta
pelas mãos do Comandante
bem colocada na bandeira
nenhum interesse colonial
haverá de roubar do povo,
Não adianta continuarem
a insistir em criar desgosto.
Obrigada Venezuela
pelo seu amor de sempre,
O teu Sol nascerá
no Esequibo eternamente.
Um dia apenas falta
só para lembrar que
o General continua preso
injustamente há três anos
sem ter nenhum acesso
à Justiça naquele lugar,
e por ele e por uma
tropa em igual situação
sou um continente
de versos em reclamação.
Obrigada Venezuela
pelo seu amor de sempre,
O teu luar Esequibo
é só seu eternamente.
Um dia apenas falta,
mas não custa nada lembrar
que cada poema meu é
de minha total responsabilidade,
e não adianta nenhum enredo
extra contra cada poema criar.
Minha querida Venezuela,
o teu General é inocente,
ser preso de consciência
não é e nunca foi crime,
O teu General não deveria
ter sido preso e preso
não deveria continuar:
triste é o rumo que
a tua Justiça foi tomar...
Faltam dois dias
para treze de março,
que completará três
anos que o General
continua injustiçado.
Uma tropa de ouro
em igual e trágico
Calvário: os vícios
não modificaram,
é visível que valores
seguem ignorados.
Um Pai reclama
pelo filho que não
permitem há mais
de vinte dias contato,
é triste a falta de tato.
Não importa o quê
o garoto tenha feito,
o sentimento do Pai
merece respeito;
se numa Pátria não
há respeito ao amor,
nada tem mais jeito.
Se há um coração
no teu peito não
permita que tudo
siga continuando
deste mesmo jeito.
Comandante Eterno,
são oito as floradas
da cattleya sem ti,
Três dessas oito
o teu filho dileto foi
levado ao calabouço.
Comandante Eterno,
eu sei que tu pode
ir aonde eu ainda não posso ir,
em Ramo Verde e onde
teus filhos precisam de ti.
Comandante Eterno,
são oito as floradas
da cattleya sem ti,
Três dessas oito
o teu General do povo
foi levado injustamente.
Comandante Eterno,
eu que tu pode
ir onde está impossível seguir,
em Ramo Verde e onde
teus filhos precisam de ti.
Comandante Eterno,
são oito as floradas
da cattleya sem ti,
Três dessas oito
tem sido de desgosto
dor e absurdo,
só peço que todos
sejam salvos do abismo profundo.
Peço perdão
à Venezuela
por tudo, tudo,
aquilo que não
tem perdão,
eles pisotearam
o meu coração.
O teu ar que
é o teu amor,
que é a tua
própria vida
pôde entrar,
e inúmeros
teus ainda não.
Não há mais
o quê esperar
a não ser
o tempo,
a tempestade passar,
e pedir pela tropa
e o teu General
a justiça libertar.
Aos quatro ventos
disseram que vivo
no mundo da Lua,
Se esqueceram
que a Lua é
a casa dos poetas,
Com os pés feitos
de ipê amarelo
e pluma ousada,
Que não cala
jamais deixando
ninguém calar,
E quer saber
quando a tropa
e o General irão soltar.
Versos sul-americanos...
No Rio Mapocho
o inesquecível ocorrido,
As peças do malabaris
não giram mais no sinal,
O Chile e o continente
não se esquecem mais
do fatídico repetido.
Dor sul-americana...
Todo perdão a ser pedido
é ainda muito pouco
Onde o passado virou vício.
Lamento sul-americano...
A frágil filha de Bolívar
ainda vive sob ameaça
de quem não aprendeu
com os mesmos erros,
O fardo da oligarquia
golpista pesa nas costas
e espalham tantos medos.
Chaga sul-americana...
Versos sul-americanos...
Na pequena Veneza,
o General continua
injustamente preso,
Não há notícia de libertação,
e segue da mesma forma
a tropa em igual situação,
Há sussurros de reconciliação...
o quê é liberdade
de consciência
é tudo aquilo que
nada tem a ver
(com ofensa)
por mais que
a pessoa mereça;
deixem de ser
(pessoas esquisitas)
é tempo de lucidez,
calma, estabilidade
e de reatar a amizade
(com a verdade)
o General é inocente
e apenas deu uma opinião
como todos vocês sabem,
nem o tempo é capaz
de dissolver a realidade.
Com o punho
elevado ao alto
quem deu viva
ao movimento
injustamente
continua preso.
Vem me dar
a mão e diga
que isso não
vai continuar.
Não há o quê
comemorar,
Muito há o quê
lamentar,
vem e diz que
isso vai acabar.
É 4 de fevereiro
e não passou
este pesadelo.
Ninguém se recorda
do poeta do Brasil,
Dele não me esqueço
e ainda me inspiro.
Ainda por enquanto
há lindas palmeiras
acariciando o anil,
a lucidez de muitos
tem andado por um fio.
Ainda sobrevivem
algumas aves,
Os sabiás resistem
as gaiolas do destino,
e tudo tem me dado calafrio,
As árvores são
as que sobraram,
e não é mentira
onde a ofensa
fixou de vez residência.
De ti Gonçalves Dias
eu ainda lembro,
Em mim tu está vivo
em teu movimento
neste coração latino e brasileiro;
Que pergunta pelas libertações
da tropa, e do General,
e ao mesmo tempo sabe agradecer
à Venezuela pelo generoso oxigênio.
Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não esqueci
o quê em Pacaraima
te fizeram passar,...
Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque só com o teu
amor foi permitido
ao meu povo respirar;
Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não me canso
de agradecer por tanto
amor bonito mesmo
sem a gente merecer,...
Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não canso
de pedir para o General
e a tropa a injustiça acabar.
Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque para ti quero
ver cada bloqueio cessar
e o sol da liberdade no Esequibo raiar.
Com o poeta da rebelião
remando contra toda
a correnteza confusa
da sociedade em rede:
Saudando a memória
da paternidade,
Recordando os sonhos
do Comandante Eterno
Poeticamente varrendo
o pó do céu da noite
que causa tormento,
Pedindo para libertar
o General que está
preso inocente,
e todo mundo sabe...
Sobram muitos versos
para outros militares
em lamentável igual,
e aos tupamaros eternos:
Que um não merece
estar preso e outro segue
desaparecido até hoje...
Com o mundo multipolar
invadindo estes versos
latino-americanos
da minha previsível vida:
Tudo me faz todo dia
a memória resgatar,
E imaginar o quê
Comandante Eterno diria:
Se um tal rei fosse
um nobre de verdade
convidaria o rapper
para um duelo de rimas
ou calado permaneceria.
O sabor do destino
não tem sido doce
para nenhum de nós
na Pátria do Condor,
Para muitos ainda
o ar está faltando,
Dos presos da revolta
e dos presos que
derrubaram o golpe
maldito na Bolívia,
já deveriam
ter recebido anistia.
Só quem é do povo
sabe o quê é
viver sem notícias,
com privações,
ser por falta de apoio
morto na Colômbia
por ser ativista,
E pela consciência
suportar as prisões.
Do General preso
injustificadamente
nada se sabe,
Do velho tupamaro
preso nada se sabe,
Da tropa e outros
presos de consciência igualmente.
Sigo em círculos
na mente até a última libertação,
não se pode tornar convenção
viver eternamente na escuridão,
Precisamos de uma divina
luz para o nosso continente.
Não é um Feliz Aniversário
para ti General,
Para onde a injustiça
escolheu te enviar,
Para ti e para muitos
tudo continua igual,
Só sei que preso não deveria
nenhum minuto estar;
Um melhor Aniversário
e o Sol da liberdade hão de raiar!...
Agradeço de coração
pelo oxigênio que chegou,
fruto humanitário
sem pedir nada em troca,
Não foi o autoproclamado
que para cá enviou;
Guarde este poema
bem guardado para que
o ato não seja reinventado.
Se eu pudesse pedia
para soltar a tropa,
o velho tupamaro e o General
que está há quase três anos injustiçado;
Não consigo deixar este assunto
no pensamento engavetado.
Se eu pudesse ainda mandava
de volta o perdão e reconciliação
que são oxigênios essenciais
para males da alma e do coração
que serve até para suportar
nesta vida qualquer ingrato.
Haverá troca de
regente no Império,
os maus hábitos irão
se repetir certamente,
e os vícios em se
ajoelhar igualmente
neste Hemisfério.
Presta declaratória
explícita da memória
ainda viva e para quem
sabe ler a fronteira
da amável Guatemala
que foi convulsionada,
e tudo continua sendo
uma velha novidade.
História de tramas
perturbações,
a cruz das próprias
línguas seguem
trincando, o povo
padecendo de fome,
de solidão e medo.
O daqui a pouco
é evidente utopia,
ainda falta oxigênio
e vergonha na cara
de muita gente que
impõe e não arca,
propagandeando
sem usar a cabeça.
Para da memória
não apagar saiba
que há um General
preso de consciência,
uma tropa como ele
e uma justiça esquiva,
e que não somente
lá ainda tem gente
nesta absurda situação;
neste continente pela falência
de quem na vida não
aprendeu a se reconciliar
ainda tem um oceano de gente presa.
Só com amor
é possível respirar,
E as diferenças
nas mais sutis
fronteiras superar,
Não me canso
de ser grata
à Venezuela
por tudo e tanto;
Ela foi capaz mesmo
com tudo o quê
vem passando
tornou o caminho
latino-americano possível
para o meu povo viver,
(deste oxigênio para nós
jamais vou me esquecer).
Não vou mentir que
ainda quero saber:
da tropa, do Capitão-de-Navio
e do General que preso
injustamente não deve permanecer,
(perdão por não conseguir me conter).
O Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
só não sei quando nasce
a justa liberdade para o General,
não é possível que não
exista nenhuma resposta sobre isso.
Reclamam setenta
vezes sete pela
falta de liberdade de expressão,
será que pensam setenta
vezes sete por
um diálogo de expressão?
Nem mesmo setenta
vezes sete ao mundo dão
notícias de quando
o General sairá da prisão,
sobre essa injusta prisão
sobra mesmo é silenciação.
Até quando vão permitir
ouvidos fechados,
corações endurecidos
e não se permitir a autêntica reconciliação?
Só sei que falta de diálogo,
e sobra de ofensas
só conduzem para a escuridão.
Viver, deixar viver
e se darem mãos,
não é nenhum pouco difícil não;
é só querer abrir o coração.
Faltam pouco mais
de dois meses,
para completar três
anos de injustiça
contra o General,
há um arrepiante
silêncio sepulcral,
e tudo parece igual.
O General é preso de opinião,
Não se sabe quando virá a libertação,
Ele está injustamente na prisão.
- Relacionados
- Frases militares (lealdade, disciplina e coragem)
- 29 frases de motivação e dedicação militar
- Frases de Bravura e Guerra
- 43 frases policiais que celebram o compromisso e a honra da profissão
- Poemas Ótimos para serem Recitados
- Poemas cada manhã um renascer
- Poemas do realismo brasileiro para você conhecer