Poemas Melancólicos
Se você acha que com a matemática
e a física, você pode medir e pesar tudo.
Quando acontecer um milagre e uma sorte
com você, me fala qual foi o tamanho e o peso.
Desse milagre e dessa sorte.
I Love Your Broken Heart
Amo a forma que ela
Escorre em tua face macia,
Como costuma pesar
Antes de deslizar
Por entre os dedos.
Cativa-me comtemplar
A presença da tua
Alma em lamúria
Através do sussuro
Dos lábios que
Se atormentam
Com o desgosto
De ser esquivado.
Adoro sentir como
Teu corpo inteiro
Treme diante
Do circulo em que
Te jogaram ao relento.
Não é tua dor que
Me emotiva,
Mas tua sinceridade
Estampada nas lágrimas,
Retraço das pequenas porções
Daquele amor que
Sobreviveu ao naufragio
Da embarcação.
E hoje continuas
Derramando
Amores liquidos
Dos seus lindos olhos.
É bonito ver que
O amor permaneceu
Em sua alma
E ela só quer
Se esgotar da tristeza
Que te deixaram
E se recusa a beber.
Por isso chora,
Tua alma agradece.
E eu vou continuar
Amando teu coração partido.
Que, semelhante a lenda grega,
Permamece como o
Passaro em chamas:
Quando mais queimam
E o arruíram,
Das cinzas surge mais belo.
Não é questão
de dor querido,
É como tem força
Num coração partido.
E bate,
Mais,
E mais uma vez.
Sensatezes
Eu gosto de analisar gente. Não com o meu lado mais sensato, é claro. Sem pesar ou considerar os 'meus pensares', privilegio o bom senso... Vivemos em meio a multidões. Então, ando vigiando gente que "rouba brisas" (expressão da minha filha). O mundo é dos espertos - não dá para fazer de conta que não. Que Pena! Sou precavida e temo o modo subjetivo de ver as coisas. Sei que tem muita gente que não sabe ler nas entrelinhas. Nem me toco com os modelos vigentes, robotizando pessoas. Desconfio de quem fica só observando e roubando idéias. A criatividade tem personalidade e dono - tudo criptografado. Ninguém inventa mais nada - é a era do 'recorta e cola'. Gente é assim mesmo: gosta de coisas prontas - mudam apenas as etiquetas. Penso que o barulho, o vento e a correria (des)constroem nossos medos e inseguranças... Na verdade, todos buscamos comodidade com pés fincados no chão... Apenas os pensamentos podem voar!!! O coração só circula sangue ligado no corre-corre da vida - uma corrente no vai e vem da pulsação. Por isso tem gente que rouba brisas (impressão minha), apesar dos seus pensares.
Delza Marques (1 de Julho/2017 - em sintonia com os escritos de Luiz Dias )
Voa em sonhos a parte de ti
que não aprendeu a ter pesar,
O que voa é o riso,
essa sabedoria do impossível
que se realiza ao despertar...
Você já voou em sonhos?
Se não nos cuidarmos,
qualquer pequena farpa será motivo de sofrimento...
Antes é preciso pesar os fatos
para sabermos diferenciar o que é importante
e o que tem importância nenhuma.
Cika Parolin
E a pesar de tudo, amo.
Amo viver
Sentir
É fogo
Fogueira
Amo viver
sentir
O sol a lua
Amo te olhar de longe
Te querer perto
Amo sonhar
Viver
Músicas te trazem pra mim
Tardes
Chego a beijar teus olhos
Sentir tua pele
Vejo tuas mãos nas minhas
Incendeio
Me fantasio de Julieta
Te vejo Romeu
E provo do veneno
E bebo na tua boca.
24/09/2017
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'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
Superioridade e a morte -
Essa sua coitada superioridade,
que te faz pesar a mão,
contra os que te procuram,
termina,
quando teu olhos fecham,
nas cinzas,do que teu corpo era,
ou no escuro do teu caixão.
Colares Filho
Bem-estar
Minha querida, você já sentiu o pesar
Da vontade e do medo, desespero,
Implorar para que atenda seu apelo
Sem ao menos saber que você está
Com muita falta de estar,
Com medo de atrapalhar?
Tudo que você conta de bom no dia
Toda aquela rotina que eu queria
Só porque lá vou lhe encontrar
Querida, diga o que quer fazer,
Porque eu quero participar
Diga onde vai estar,
Porque estou indo pra lá
Venha,
Mostre-me o seu melhor desenho,
Diga que vai me ensinar
Terei por este grande empenho,
Tomarei seu tempo pra lhe agradar
Minha querida, não precisa perguntar
Quando quiser sair comigo
Eu imagino o lugar mais amigo
Do nosso bem-estar
SILÊNCIO
Torna-se mudo o meu coração,
E neste momento de pesar,
A minh’alma vagueia ao ocaso
Em que o meu corpo perece
No álveo rígido que me assenta.
Sinto que o tempo me falta,
Que se isola sobre mim,
Que o medo me domina
E a noite cega-me os sentidos.
Meus olhos não mais veem
A manhã clara dos dias,
Isolando-me na profundeza vã
Dos meus mitos, da causa finita
E das idolatrias que me renovam.
Que me pudera nos meus altos,
Na minha adoração e no poder
Que me tens no mundo, a vida,
No grito do meu amor, renovação.
E se o amor tiver que chegar
E se o amor tiver que chegar
Que seja sereno, leve e sem pesar
Que seja bonito, infinito, ou que possa durar
Que não seja em partes, pra não magoar
Que seja inteiro, que venha somar
Que seja o primeiro, mas que não se vá.
E se o amor tiver que chegar
Que chegue baixinho, pode sussurrar
Que seja tranquilo, só pra relaxar
Que seja divertido, só pra alegrar
Que cause suspiros, só pra constar
Que traga delírios, pra eu me lembrar.
E se o amor tiver que chegar
Que chegue chegando, que possa arrasar
Que me deixe voando, pra eu me libertar
Que voe comigo, pra não me atrasar
Que seja amigo, pra compartilhar
Que seja recíproco, pra eternizar.
E se o amor tiver que chegar
Que faça história, que possa inspirar
Que cause emoção, que eu possa chorar
De felicidade, pra eu poder falar
Que seja visível, que dê pra notar
Que o amor é a chave, pra vida curar.
Iusão
E quando a vida se fez pesar
Eu triste, machucado a chorar
Não hesitei em me reinventar
Fiz da mágoa, da tristeza, uma arte
Uma personagem
Em defesa do meu coração
Fiz-me forte e confiante
Mera e pura ilusão
Logo eu, um ser amante
E com tão pouca razão
Assim sigo vivendo
Escravo dessa amarga solidão
Quando a vida tende a machucar
Minha personagem continua a gritar
Essa fictícia vida de satisfação
A lágrima que por vezes brota nos olhos
Luta, faz de tudo para cair
Porém, a mente amarga e egoísta
Faz a lágrima retrair
Dando força a ilusão de não sentir
Mesmo sentido
E assim continuar sorrindo
Dando vivência ao ser que mente
E sempre sorrindo mente pensando que é feliz.
ALFORRIA PARA A ÁFRICA!
Sinto tamanho pesar por ti minha Rainha...
Quem guiará teus passos rumo à igualdade?
Quem ousará livrar-te da tirania mesquinha?
Há tempos ouço o clamor sentido da tua voz
Dói em minh'alma o desespero do teu grito...
Tão maligno o poder que te submete. Algoz!
Assassinam-te aos poucos de sede e fome
Pestes medonhas roubam o vigor da tua raiz
Quem, óh mãe, calcará na vitória teu nome?!
Tu que pairas, guerreira sobre o mundo...
Se recusas, ferrenha a render tuas forças
Que mal abismo espectral este... Profundo.
Quantos ainda lavarão de sangue o teu chão?
Que ousados, se erguem sobre seus ossos
Como és bela, pura e forte, primorosa nação!
Quando contemplarei seu riso leve em alvor?
Liberto dos "apartheids". Açoite mortal e frio.
Tombam teus guerreiros aos mil ante o terror!
Levantam-se os poetas de Castro, dia após dias
Gastam as tintas de suas canetas em papel branco
Mas mãe, por ventura tem pigmento a poesia?!
Não mãe!_ Mil vezes não. O verso é incolor!!
Assim como é acromática a alma de todos nós
E tudo o que nos marca e nos une deve ser o amor.
Ergo aos céus minha voz de bardo. Abro meu peito.
Que os que pregam o ódio à liberte. Opressão...
Deixem-na voar pelos céus alheios ao preconceito!
Pois és bela mãe África. És amada e bendita!
Não és melhor nem pior. Teus céus são iguais...
O Deus de todos e tudo em ti reina e habita.
Sim. Sinto por ti tristeza, mas jamais piedade
Louvo-te as árvores e o chão de terra vermelha
Serás um dia o clarão de honra, paz e verdade.
Que os homens de bem bradem junto à mim
E que em uma única voz retumbem pelo mundo
Alforria aos filhos da África__ Liberte-a enfim!!
Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
Plágio é crime!
É com muito pesar que informamos sobre a morte do nosso grande amigo e companheiro de jornada. A sua morte nos pegou de surpresa e o levou de nós repentinamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade.
Agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver com ele, que será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos. Devemos sempre lembrar que Deus quer ao seu lado os melhores, e com certeza o nosso amigo já está ao lado do Senhor cumprindo uma nova missão.
Deixamos os nossos mais sinceros pêsames aos familiares e amigos.
'POBRE CRIANÇA'
O destino abraçara o pesar.
Filme à céu aberto,
estampando o prato bestial do meio dia.
Mãe à tiracolo,
sem colo para aquecer o frio matinal.
No ônibus milhares de fúteis paisagens.
Quatro da manhã e sete anos de pura espontaneidade,
sem tantas respostas,
o garoto fez-se homem de idade.
Não decorou ruas paralelas,
nem fadas.
O menino nascera do nada,
criança prodígio...
A vida era-lhe autêntica,
miragens.
Hoje microfilmes.
Turvos dias apenas!
O estômago embrulhara os ecos.
Risos soltos - projeções -,
sem foco,
reflexos.
Infância corroída nos aluviões,
perdido como pedras nos rios profundos.
Os dias não tinham porquês,
longe as expectativas,
tudo vinha meio sei lá pra quê...
Casa de palha.
Entulhos e panos ao redor de uma vida baldia.
Que chatice!
Hoje tem escola.
Mas a barriga ainda ronca.
Vazia de futuro
uma,
duas horas.
Sou mais meus carrinhos de latas!
Fico a Imaginar outros meninos,
fortes e fartos à vontade.
Fazendo trajetória,
futuro promissor...
Histórias sem leitores.
Quase nada mudou!
Apenas retrocesso,
do processo circular estagnando e definhando pessoas.
Sou da lama,
quem se importa?
Trilha sonora nas mãos,
faço lúdica às minhas memórias.
Atual leitor de um mundo melhor.
Ainda inventor,
correndo nas chuvas.
Íngreme em chamas,
utopizante em vitórias...
Com pesar, comunico que minha estrutura está parciamente comprometida!! #helpme
(Frase criada para fanpage ARQUITETA INDELICADA)
TEm dias que ficar sozinho é um refúgio
Diante de tanda dor, de tanto pesar
Estou aqui neste lugar
E a única certeza é que não quero aqui ficar
Minha cabeça roda
Meus sentidos estão loucos
Já não sei o que sinto
Estou num labirinto
Todos dizem que amanhã é novo dia
Mas a cada dia tudo fica mais difícil
E tudo que passamos
Cada fez está mais perdido
Estou perdida em mim
Não sei o que faço
Ja quis um abraço
Mas logo lembro e disfarço
Quero me encontrar
Tentar ficar
Te amar
Mas preciso me achar.
Duas e meia.
Não vou atribuir à má sorte este ardor.
A beira da estrada o sol queima sem pesar.
São apenas duas e meia e calor,
Piso solo quente pra a areia me castigar.
Pra alma não há árvores sombrias
Nem portas pra ventilar.
Prevalecem às tristezas sobre as alegrias
E tempestades dignas de penar.
Elevo-te ao ponto mais alto vida,
Sorria-me ao menos em alguns segundos.
Vejo a esperança tingida
Afundando sonhos e mundos.
Azula-me céu límpido de raios acalorados
Este sol perpassa meus íntimos desejos.
Onde estão as nuvens densas enamoradas,
Que trarão chuvas abundantes de festejos?
Socorrista ou taxista do Universo,
Ouça meus gritos ou leia meu versos.
Tudo aqui é pesar,
Por sorte, ainda posso fazer o apelo: venha me buscar!
O conflito generalizou,
Entre raças, etnias e classes
Já nem sei quem eu sou
O de que lado tenho ficar.
Muito azar, não?
Eu que tanto já mudei,
Do mel do fel, já provei.
Não sei, logo pensei
Em provar uma nova dimensão.
Já que nessa não há mais solução.
No aguardo da resposta,
Desta liminar!
Ilimitados são os que não sentem, pois, por não lhes pesar a pena, desprezam o mal de viver. Talvez sejam os únicos capazes de definir "liberdade", sob a liderança apenas de Deus. E a nós, meros mortais, cabe apenas observar sem compreender as inúmeras artimanhas da carne.
Provocando medo e fascínio, tais seres humanos existem além de qualquer conceito, lei ou religião. Repousam por entre as falhas da sociedade, e se escondem do mundo em pele de gente, para fugirem da condição de monstros.
Mas se tal condição houver cura em comprimidos, ainda hão de extrair veneno; pois existir sem sofrimento gera inveja nos corações mais fracos.