Poemas Góticos

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⁠A partida física é apenas uma mudança de rota confundida com a morte.

Morremos quando deixamos de acreditar em tudo aquilo que é necessário para manter e a obter a paz.

O amor que portamos é aquilo que nos leva a iluminar onde for preciso e a única comunhão com a eternidade.

Os verdadeiros mortos são aqueles que acreditam na guerra.

Deus Forte, Santo e Imortal permaneça conosco e com
todos aqueles que amamos
onde quer que eles se encontrem.

Porque creio que o amor ensinado por Ele sempre será mais forte do que a morte.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Direitos nunca tiveram a ter direitos
O ciclo da morte não parou,
Riem e zombam deles o tempo todo.
Infernizam sem sentido e sem parar,
Outros zombam só por zombar,
A tragédia não tem mais como calar:
Os bombardeios estão a estourar.
Minhas orações só vão aumentar,
As nossas queixas ninguém vai calar,
Respostas do destino hão de crescer,
Amanhã a História pode se repetir.
Podem até tentar nos arrefecer,
A reação do destino será maior,
Liberdade e a lei existem para todos:
Errado é quem se acha o melhor.
Sem paz acham que vão dominar
Todo o mundo que já sabe de tudo,
Inventam e reinventam mentiras,
Não há ninguém que mais aguente
Aturar esta tragédia imparável.
Ver tudo isso e sem poder nada fazer,
Aumenta diariamente a minha
Indignação existencial com o poder.
Sem alma e sem coração,
Esse domínio há de acabar,
Resistir é obrigação a invocar,
Liberdade é direito a se cultivar
E ninguém jamais pode nos furtar!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sem receio de caminhar
com a minha utopia
na bagagem pelas rotas
da morte e da vida
que levem ao teu encontro,
Nunca haverei de perder
a coragem de ser eu mesma,
Porque sei só de me render
ao brilho dos seus olhos
onde está a minha pertença,
No final somente o amor
haverá de ser a única sentença.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tereza de Benguela

O Rio Guaporé ainda
chora a morte da Rainha,
Sim, a História relembra
o quão tráfico ocorreu
no Quilombo do Quariterê,
Os algozes foram pela História
alagados e Tereza de Benguela
está mais viva do que nunca,
para mim e para todos nós,
neste mundo que gira veloz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Salvar os vivos

Os teus olhos têm um pouco
de morte e um pouco de vida,
um pouco de deserto e de jardim,
você nasceu perfeito para mim.

Para uns olhar para trás tem sido
mais crível do que salvar os vivos
estarei pronta ser o tal castigo
contra a tal macabra convenção.

O enamoramento com a coerência,
a paciência e a placidez fará com
que o oportunismo perca a validez.

Toco a cítara do tempo sob o poder
da razão tudo o quê há de trazer
a paz para cada coração se refazer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Arcadismo para Rodeio

Vejo o amor no Sol que nasce
que nasce no céu de Rodeio,
e a morte quando Sol se põe,
O casamento do Universo
quando o Céu se encontra aberto,
e a solidão da Lua que brinda
a nossa noite com poesia.

Vem, fuja da cidade e se permita
ter os olhos beijados pelo verde
das matas e dos arrozais,
E se deixe levar neste Arcadismo
feito para Rodeio e não queira
volta a ser o mesmo nunca mais,
você pode ser feliz e viver em paz.

Nos teus olhos encontro o amor,
a morte, o casamento e a solidão,
Podemos viver tudo na imensidão
e com o fogo perpétuo da paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poetas têm um
pacto eterno
com a vida
sagrado com poesia
para desafiar
a guerra e a morte.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠DINHEIRO

Oh! Dinheiro, de uma coisa não temos sorte; não podes deter a morte.

Oh! Dinheiro, não tem jeito; sem você, sofremos preconceito.

Oh! Dinheiro, contigo inimigos tornam-se amigos; amigos tornam-se inimigos.

Oh! Dinheiro, o que importa é que estás sempre na moda.

Oh! Dinheiro, sem você ninguém escuta; com você, a verdade torna-se absoluta.

Oh! Dinheiro, aonde se escondes? Desejo achá-lo aos montes.

Oh! Dinheiro, te quero de janeiro a janeiro.

Oh! Dinheiro, sem distinção, para bem ou para mal, sempre te buscarão.

Oh! Dinheiro, na busca por ti, muitos vão mentir, trair, agredir e destruir.

Oh! Dinheiro, tenho pena de quem faz cena, afirmando que dinheiro não vale a pena.

Oh! Dinheiro, acabe com a fome que muitos consomem.

Oh! Dinheiro, contigo toda alma se acalma.

Oh! Dinheiro, és um verdadeiro Deus; tens o mundo inteiro a teus pés.

Inserida por I004145959

⁠Em vida, constantemente ignorado, desprezado, criticado...

Em morte, eternamente elogiado, celebrado, adorado...

Inserida por I004145959

⁠Na contemporaneidade, observa-se uma tendência preocupante: a utilização da morte de indivíduos, especialmente celebridades, como uma ferramenta de autopromoção.

Nesse cenário, o luto autêntico e genuíno é relegado a segundo plano, dando lugar a uma pressa desenfreada em capitalizar o evento, buscando não apenas aumentar a visibilidade pessoal, mas também impulsionar as vendas.

Esse fenômeno revela um viés utilitarista e egoísta, no qual a morte é vista como um recurso a ser explorado em prol de benefícios individuais, como ganho financeiro e reconhecimento público.

Inserida por I004145959

⁠"Se eu morrer na primavera,
Não chore, antes bendiz
A morte, esta quimera,
Foi do jeito que Deus quis!
Em jardim de rosas e heras
- Meu anjo assim o diz
Onde é eterna a primavera,
Serei de novo feliz!"

Inserida por LoriDamm

⁠Se eu morrer na primavera,
Não chore, antes bendiz
A morte, esta quimera,
Foi do jeito que Deus quis!
O céu tem flores belas
Em caminhos por onde irei
Nas estrelas se pode vê-las
E é nelas que viverei.
Num jardim de rosas e heras
- Meu anjo assim o diz
Onde é eterna a primavera,
Serei de novo feliz!
(Lori Damm, 26/08/2020)

Inserida por LoriDamm

⁠A Perseguição
Não vai me separar do Seu amor
Nem a morte nem a vida
Principado Potestades
Não vão me separar
Nem o presente
Nem o futuro
Nem altura, profundidade Vão nos separar
Eu fui comprado
E quem me comprou
Foi o Seu Amor

Inserida por KamillaMoreira

⁠Eu queria entender a lógica:

Os comunistas atacam Israel por morte de bebês usados como escudos humanos pelo Hamas, mas acha um absurdo proibir uma mãe de matar seu feto?

Inserida por kamorra

⁠A MORTE DAS VIOLETAS (soneto)

No vaso floreado de variada cor
De suave frescor e delicada trama
Cheias de viço e aveludada rama
Desabrocham as violetas em flor

Pouco estar, e de fugaz esplendor
No seu breve e infortunado drama
Enlanguescida, ela, curva e acama
Tal aos pés da sofrência a fatal dor

E vai perdendo o regalo a violeta
Aos amuos do tempo, ali funesto
Num despojo final, e última reta

E, desbotada e então tombada
Épica, em um derradeiro gesto
Mortal, a violeta se vê imolada

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de agosto, 2016 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO VIVO SOBRE A MORTE ...

Se casualmente aqui deparar, ledor
Com soneto vivo na morte acabado
Leia piedoso este versar imaculado
Pois, fui caminhante e um trovador

Já cadáver feito, aspeito o pecador
Em cada estrofe uma prece ao lado
Cravado no amor, o poeta lacerado
Choro e saudade, assim, espero for

Já sem norte, leia-me com voz forte
Pra ser escutado donde eu estiver
E a alma no descanso seja na sorte

E, então, o sentido o aplauso quiser
Que escolho vivo, do que na morte
Pois, lá logo se há de me esquecer! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 10’46” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A MINHA MORTE

Eu quero, quando me for, ser enterrado
ao pé da saudade de tempos de outrora
que tinha poética de verso apaixonado
aí, então, possa ter uma festiva aurora

Há de cantar galardão a um cavalheiro
de quem o amor cantou no seu existir
valei um amador de um amor inteiro
imutável sensação, o coração a sentir

E a dor não há de lá ir, só sentimento
e que serena melodia venha me velar
sem aperto, choro, suspiro e lamento

E, assim, então, com a poesia minha
está, o adeus possa a casta encontrar
e lá a prosa não mais perecer sozinha....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 09’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠“CUGINA” FLÁVIA

Se da morte predomina a saudade
Da saudade a lembrança de porte
Doce menina, nunca pela metade
Tenho na falta uma saudade forte
Um vazio tão cheio de recordação
Que invade a todo momento o dia
Pulsa abafante, árduo. Tristura não
Pois deixaste aquela boa simpatia

E, tenho da privação aquele pesar
O teu olhar arraigado no passado
Numa carência do silêncio a surrar
Ah! o tempo distância mais e mais
Mas também abrevia o reencontrar
Pois, tivemos a regalia de te amar...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de março, 2022 – Araguari, MG
*data natalícia da prima Flávia Magalhães Nogueira (In Memorian)

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MORTE REDENTORA

Ter o amar é dar-se em sofrimento
É tolerar a agonia por estar doído
Sem clamor vão, sem um gemido
No suspiro doloroso e mais cruento
É ser condenado, do pecado isento
Pôr a palavra naquele sumo sentido
Ser sugerido, e da ideia esquecido
Sem fazer do teu pesar um fomento

É vir da simplicidade e ter podido
Filho de carpinteiro, bem amado
Do suplício não se fazer perdido
Viver enfado e ter a firmeza ao lado
Sem valia, e por moedas, vendido
Sendo amor, pastor, foi crucificado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 março, 2024, 15’00” – Araguari, MG
*paráfrase José Albano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Em todos os momentos, ó Senhor, necessito dos méritos da Tua morte.

Cartas a "Srta. March" (IV, 208).

Inserida por VerbosdoVerbo