Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente
"Brasília amanheceu meio reta, meio turva , saudosa, com rugas.
Brasília amanheceu órfã, sem curvas.
Em cada esquina um lamento, um ai.
Ah, Brasília, cadê papai?
Foi brincar com as estrelas, desenhar nas nuvens
rir pra vida, além dela.
Lá no céu, ele nos sorri, da janela.
Ah, Brasília, cadê papai?
Ai!
Ai!
..."
HOJE ACORDEI ASSIM...
Hoje acordei meio assim…
desejando o tudo e convicta
de um impossível sem fim…
aí você entra no meu pensamento
e faz o seu mundo ser possível pra mim…
Corpos nús dançam em meio a foresta de cobalto
procurando sua sede saciar,
ela veio me levar.
Não há como escapar.
O sol da meia noite surge por entre as árvores,
sua voz me leva aquele lugar,
então eu me tórno mais uma vítima.
O perfume das ninfos me enbriaga.
Mãos gélidas, corpos trêmulos,
meu corpo encontra abrigo dentro do seu.
Nenhuma poesia poderia explicar.
Sua lingua em meu ouvido,
susurrando sáliva reescreve meu destino.
Minhas mãos, suas curvas
por onde eu quero viajar.
Seu sorriso me devora,
qual o segredo do seu olhar?
Saiba ouvir o silêncio,
saiba enxergar em meio a escuridão.
Saiba apreciar a beleza
de um quadro em branco,
saiba ouvir seu coração.
Tente ver com outros olhos,
tente ouvir com outros ouvidos,
tente saborear com novas linguás, tente!
O Mendigo
Todos os dias eu o vejo ali tremulo,
Meio que sem enxergar as pessoas,
Pedindo por um pouco de solução,
Para os problemas que não pediu...
As vezes quando chove, ele se molha,
E as pessoas ainda dizem:
“Quem ta na chuva é pra se molhar!”
E ele não tem onde se abrigar.
As vezes pede um pão
E lhe dão um não...
Ele tem mal cheiro,
Anda mijado a um tempão.
Qual Charles Chaplin ele anda
Todo maltrapilho, Carlitos...
Roupas rasgadas, fala inglês,
Parece ser muito inteligente.
Lhe acompanha um cão,
Companheiro de tradição...
Ele olha para as pessoas
Mas não as vê...
Ele vê a fome que lhe assola,
Ele vê as águas das chuvas
Que molham o seu colchão...
E não vê nada, o resmungão.
Não vê que o seu céu já esta no limite;
Não vê que ninguém o ajudará...
Ele vê e ouve tudo mas, infelizmente,
Não enxerga os carros passando.
Se alimenta de restos bolorentos,
Que invade em uma lixeira,
Para se safar da fome, ele come...
Lixo e desprezo social...
Algumas vezes ele desaparece
Depois aparece e, some novamente.
Imundo, fede feito um porco,
Mas não liga nem um pouco.
Este mendigo tateia as paredes
Tentando fugir do trânsito
E dos transeuntes dispersos,
Mais cegos que ele, talvez.
Se espera alguma coisa,
Já deve ter passado sem que visse.
Se espera por alguma ajuda,
Ainda não veio...
E pelo jeito, nunca virá...
As pessoas não dão a mínima
Para o mendigo que, letárgico,
Anseia, como eles, por melhores dias.
A fixação de voar atormentava-lhe o pensamento. Em algumas noites acordava em meio à madrugada toda assustada, porque, ao menos nos seus sonhos, o desejo maior virara realidade, porém, não conseguia descrevê-lo e ao longo do dia esforçava-se para ver ao menos parte daquele sonho, mas nada havia sido registrado em seu cérebro.
Certo dia, Ruth olhou o corredor extenso que ligava a sala à cozinha e sabendo que estava só em casa, deu uma acelerada anormal em sua corrida, imaginando que alçaria vôo. Na primeira tentativa não conseguiu brecar e chocou-se com força contra a parede.
Apesar das dores, pôs-se novamente a correr e próximo ao final do percurso jogava-se à frente, como fazem os aviões ao decolarem. Por sua felicidade, após várias tentativas e com muitos hematomas, sentiu que seus pés ficaram por algum período suspensos no ar. (...).
No outro dia, após o almoço e aquele cochilo rotineiro, pôs-se de novo a correr, pela casa afora, principalmente pelos lugares mais amplos. Quando ganhava certa velocidade, jogava-se no ar e caia cada tombo horrível. Mas não desanimava nunca. Ao final do treinamento começou a se perguntar por que é que não iniciava o treino a partir do estágio em que sentia que ficava por algum momento suspensa no ar. Porque tinha que recomeçar do zero. O que estaria faltando para dar o salto desejado, nos seus treinos. Com essa pergunta foi dormir a noite chuvosa. Os trovões e os relâmpagos noticiavam que a tempestade era assustadora, mas Ruth tinha algo muito maior em mente e tais medos não torturavam seu pensar.
Mimimi
Daí a gente acorda meio torta e esquece o leite no fogão só pra ver transbordar.
(É engraçado que transborde alguma coisa enquanto somos cheios de vazio, voce nao acha? Posso apostar. É, hum… Vazio transborda?)
Toma cuidado pra não se queimar! Digo, com o leite.
Mas até aí tá tudo bem, rapaz.
O problema é quando a gente acorda meio torta e já nem lembra que se importa.
Não, não mais.
Não tenho pressa para arrumar a cama. Ela é rotina. Começo, meio e recomeço.
Pego um livro para sair do mundo. Lê-lo me faz desaguar num rio que leva até você. Um canal onde a única certeza sempre transborda.
Ouço sua voz mesmo sem conhecer seu cheiro. Sinto sua mão mesmo sem beijar seus olhos. Não existe fantasia. São todos os segredos sendo desvendados.
Se sonho, fico louco para contar. Te encontro sem deixar pistas no local. Esqueço o número da casa, carrego a avenida.
Acordo estranho. Com vaga lembrança do que aconteceu.
Vou até a janela e arranco a cortina. Abro. Deixo a noite entrar com os vaga-lumes. Minúsculas lamparinas da natureza iluminam meus assombros.
Paro e observo no escuro o desenho sendo feito. A magia sem pressa de acabar.
Assusta e alenta.
Parece chuva, imagino o mar. Confuso, me deito sem sono.
Me tapo com o edredom. Maciez nem sempre vem de suas mãos.
Tô meio perdida, desnorteada, sem rumo pra seguir, sem aquelas regrinhas basicas da vida.
Só consigo olhar pro que passou e ver que deixei passar alguém que costumava me completar.
Deixei ir a outra metade do meu coração, o sorriso que eu queria sempre ver, a felicidade que eu tanto desejei ter.
Sei que todos aqueles meus sonhos idiotas só se tornariam realidade enquanto eu estivesse com você
E que as coisas talvez piorassem com essa falta de amor, sobra de tempo, sobra de lembrança, de saudade.
Isso tudo deve ser porque eu me neguei a dizer que era amor no primeiro instante, e só te contei depois de uma semana.
Vai fazer 1 ano já que esse pobre coração que eu ouço bater é teu, e o teu não é meu.
É das meninas da escola, das mulheres do trabalho, dos jogos de computador, das músicas de drogado.
É de todo mundo, menos meu.
Eu ando meio distante
Mas não é sua culpa
Sinto-me insignificante
Me desculpa
Não vou mais te machucar
Melhor é se distanciar
As coisas que se foram
Irei brindar
Antes que meus sonhos morram
Irei tentar realizar.
Ditadura
Aonde é que foi parar o país de Independência?
Onde está a ordem e processo?
Em meio a toda essa guerra já não sei para onde ir...
Simplesmente me perdi, em busca de paz e igualdade.
Queria poder ter voz para dizer, mas a violência me tornou incapaz de falar.
Aqui não há direitos, só regime militar...
As pessoas são mudas e não podem contestar,
Sobre as palavras que aqui estou tentando expressar...
Violência, guerra, desigualdade, e regime militar....
DAISY HELENA
Das estrelas do céu, num clarão...
Avistei no meio de tantas luzes,
Invisivelmente você.
Sensível, no olhar, no falar, no pensar e no calar.
Young, Imaginária é esta estrela.
Hoje no encantamento deste dia,
Encontro em você a expressão do amor.
Lendo suas poesias, trocando nossa energia,
Enlouqueci e me perdi afastando a dor.
Neste momento, descobrimos num sentimento profundo,
A beleza eterna da vida, que é o amor maior do mundo.
Pessimismo total... ou é real?
Quem é você?
No meio de tanta gente,
é alguém, ou é ninguém?
Você apenas mais um, apenas um.
Um no meio de milhões e milhões.
Insignificante isso, né?
Insignificante você entre milhões e milhões.
Insignificante ser apenas um... só mais um.
Já se perguntou que diferença faria se você não existisse?
Alguém notaria?
Sem você, apenas um faltaria... quem perceberia?
Você, certamente... mas você não existiria.
Afago Solitário
Sozinho em meio a todos...
Tanta coisa já se passou na minha vida
Amores, decepções, dores, anseios, desejos.
Tanta coisa que eu não consigo esquecer...
Outras que eu deveria, que gostaria
É duro sentir-se sozinho em meio a tanta gente
Ter tanta coisa e não ter nada.
Pregar o amor quando não se tem o próprio.
É difícil dizer para as pessoas "cuidado com a chuva"
Quando já se está ensopado dela
Tentar ensinar uma criança a andar
Quando mal consigo me manter nas pernas.
De que adianta um anjo ter asas
Belas, grandes
Se são de demônio?
Se toda vez que eu as abro,
Caio vertiginosamente
Apenas por querer ser feliz?
Ë duro agüentar que a única coisa que realmente me abraça
São minhas próprias asas.
Se o único ser que parece verdadeiramente me amar,
Sou eu mesmo?
É duro lembrar de como já fui feliz um dia
Do como eu era,
Dos sorrisos que eu dava,
Das flores e dos ursinhos que eu mandava.
De quando puxava a cadeira, de quando abria a porta.
Dos poemas que eu já fiz,
Das lágrimas que derramei
Dos prantos que chorei.
Erros, sim eu os cometi...
Mas eu nunca quis errar,
Quis ser feliz, fazer a mulher ao meu lado
Cada vez mais feliz,
Que nada faltasse.
Eu errei por isso? É errado agir assim?
Então eu sou um erro do começo ao fim...
É duro sentir-se assim...
...sozinho em meio a todos.
Caminhar entre Um Labirinto , Em Meio A Escuridão ,Ésse é o meu Sentido A Minha Cabeça .
Fleches vem como Imagens , Rasgando a teia do meu Inconsciente, Do Meu Passado. Me Mostrando o que era Amar
e o que é Odiar , Palavras De Pronuncias Falsas , Faceis.
Uma Canção, Uma Fortaleza , Um Abismo.
A Percepção Me tira Pra bem Longe daqui
Meus Pensamentos Me Levam para um lugar Deserto Dentro de Mim , Não sei ao certo como cheguei ate aqui ,mesmo assim me sinto Bem Me sinto muito Só.
Alias Não Estou Realmente Só , Agora Somos Eu e Ela A Minha Compreesiva SOLIDÃO.!!
Não sabemos o que perdemos no meio do caminho até o nosso ego nos mostrar. Só percebemos o que foi saindo de fininho quando não somos mais adorados, ou até mesmo a primeira opção para tudo. É aí que falhamos, deixamos o ego baixar a guarda e notamos o sentimento escondido por trás de todas as armaduras colocadas para nos proteger do mundo. Afinal, do quê nos protegemos?
Parece que respiramos amor ao invés de ar. Alimentamos o ódio ao invés do corpo. Vivemos todos o dias obcecados por ter alguém e por ter ninguém ao mesmo tempo. Queremos tudo e nada. E me pergunto mais uma vez, do quê nos protegemos ? É a mesma pergunta clichê que só nos trás respostas clichês. Quem dera eu torna-la uma charada de mim. Porém, nem eu mesma sei do que me protejo ou de quê protejo eles.
Somos patéticos. Eu sou patética.
Em meio à dor me vejo como a fênix fugindo dos meus próprios medos para que não contamine o meu espírito, mas ressurgindo sempre das minhas dificuldades;
Nenhum trocado pode comprar os meus sorrisos que estão guardados no meu interior protegido pelos sentimentos mais fortes;
Não desisto nunca dos meus objetivos mesmo não parecendo possível de acontecer, continuo a lutar sem olhar para traz;
Sem ninguém ao meu redor eu pergunto ao meu coração o do por que eu tenha que clamar por sentimentos que hoje em dia é rotina na vida de qual quer coração?
Queria eu ao menos um dia,
te ter em meus braços,
descansar em meio aos teus afagos
sentindo teu doçe perfume de mulher.
Queria eu ao menos uma hora,
para te ter comigo,
te levar em uma emocionante
caminhada com destino a lugar nenhum,
falando bobagens pra te distrair em quanto
eu garoto maroto seguro a tua mão.
Queria apenas um minuto,
um minuto pra te dar um beijo
que parasse o tempo e saciace
o meu desejo antes do amanheçer.
Porém tudo que tenho, é a distância
e uma saudade que não quer passar.
Seja insano, doido, grite no meio da rua. Deixe a vergonha ao sair de casa
Para que ser chato? Ria de vc mesmo, ria dos outros. Pode lamber a tampa do yogurte, andar descalco, deitar no chao e dizer: COMO EH BOM VIVER!
aproveite o hoje, pois o amanha pode nao chegar
cética
Saudades do teu beijo quente
Teus lábios em meio aos meus, perdemos a noção do tempo
O tocar dos meus lábios em teu rosto tenro.
Tal prazer a te tocar, te sentir…
Quer queira ou não, sinto saudades de ti!
Saiba que teu sorriso me faz sorrir.
Posso não demonstrar, ou nem mesmo pareço..
Mas acredite dou-lhe aqui todo meu apreço.