Poemas Famosos de Morte
Como é linda, a morte!
Por controverso que seja, o pensamento procede.
A morte ressuscita virtudes;
A morte faz amigos;
Ela coloca fim aos desafetos;
Aos mortos fazemos os elogios que jamais fizemos aos vivos.
Linda é, apesar de extrair lágrimas, ela faz refletir como não se faz na vida, na saúde.
O mundo caindo em pedaços, catástrofes, pandemia, morte, sofrimento, corrupção, superpopulação, decadência moral.
Humanidade: Vamos reproduzir
E como entender ?
A morte nada mais é que,
o Amor purificado.
Uma vez que o corpo é a prisão de nossa alma, nosso espírito.
Me perguntam e pedem pra dizer oque penso sobre a Morte.
E reluto!
Como entender o algo indecifrável, desconhecido e dúbio de compreensão.
Acredito que a única aceitação da morte se faz por entender sem compreender o mirar, o contemplar de um céu de conformidade e conformação.
Só posso ir até aqui...
Eu anseio a morte
Eu espero por ela todas as noites
Eu me acalmo e espero enquanto ela não vem
Espero pelo seu beijo e pela minha partida
Ela vai vir me buscar e eu estarei pronta
Ela sabe que tenho medo mais da vida do que dela
Pois eu sei que ela vem a noite e sei com todo o meu corpo que não terei medo.
SONETO VIVO SOBRE A MORTE ...
Se casualmente aqui deparar, ledor
Com soneto vivo na morte acabado
Leia piedoso este versar imaculado
Pois, fui caminhante e um trovador
Já cadáver feito, aspeito o pecador
Em cada estrofe uma prece ao lado
Cravado no amor, o poeta lacerado
Choro e saudade, assim, espero for
Já sem norte, leia-me com voz forte
Pra ser escutado donde eu estiver
E a alma no descanso seja na sorte
E, então, o sentido o aplauso quiser
Que escolho vivo, do que na morte
Pois, lá logo se há de me esquecer! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 10’46” – Araguari, MG
Sinceramente eu não gosto de pensar na morte como se fosse o fim.
Eu venho a espiar da janela e só vejo um mar e as ondas a me soprar.
Coisas do pensamento, a essa loucura já me entreguei!
A morte Hoje robusta, dona da nossa angústia, será para sempre vencida;
Nunca mais temida, pois a existência será sempre certa, eterna e jamais interrompida; Eu creio, eu aceito, eu prometo me segurar nessa esperança;
Na lembrança dos que foram, mas que logo voltarão, não mais feridos, não mais cansados; Eu creio nisso pois Cristo nos garantiu, que em breve a morte, sim a tão temível morte, será para sempre derrotada, aniquilida;
Eu creio na cura da ressurreição, da justificação, da graça; Eu creio na volta do Filho, no encontro, no abraço; Eu creio nAquele que pode mesmo enquanto espero, me dar forças, mesmo que seja para chorar até o dia que Ele irá de uma vez por todas nossas lágrimas secar!
CREIA NELE TUDO ISSO LOGO VAI PASSAR!
Morte
Na noite mais tola e sem graça,
um frio na barriga,
um medo danado,
ela novamente.
Tolos os que não há temem.
Aquela que assombra nossas mentes,
e que um dia há de chegar.
Para ela não é tarde,
nunca é cedo.
Com ela não se brinca, se evita.
A bendita é implacável,
enfim.
Não é na dor que eu penso,
mas no simples fato de não existir.
Não sentir, não amar, não tudo.
Ora, o que será que restará de nós sem nós?
sem nossos corpos, nossas memórias,
sem as nossas vidas?
E o pior de tudo,
não podemos impedi-la,
mas que injustiça!
Nós todos jogados à própria sorte,
sem escolha.
Criando a nossa história
e evitando um impiedoso ponto final.
Para uns ela vem mais cedo,
para outros nem tanto,
mas ela vem.
Malandros os escritores,
que criam mais histórias,
que vivem mais vidas,
e que decidem tudo!
O morte! Porque te afasta de mim? Te procurei a vida toda e tu não responde.
Apresa-te a mim encontrar, eu anelo tanto esse encontro.
Porque esconde tua face de mim? Porque não quer ser minha amiga? Vem ao meu encontro e carrega-me para bem longe disso tudo.
O Amor sacou sua arma e atirou bem no coração do Ódio.
No leito de morte o Ódio indagou ao Amor o motivo do tiro em seu coração.
Sapiente o Amor respondeu:
Para lembrar que tu tens.
RESSURREIÇÃO
Em tempos em que o medo da morte assola nossa vida;
Surge em Deus e em seu exemplo de afeto a minha esperança;
O fio de luz para ser mais uma vez livre e correr como criança;
E poder abraçar quem nos criou e ajudou nesta impiedosa lida;
Na responsabilidade está o simples exemplo;
De usar uma máscara para proteger o pulmão;
Aquietar em casa o mais aventureiro coração;
Cuida de teu corpo porque do teu espírito ele é o templo;
Vamos seguir o Mestre no comportamento de amor;
Os dias não ensejam festa e aglomeração;
É momento de autoconhecimento e reflexão;
Escolha livrar a ti e a teu irmão da dor;
Sei que se cada um fizer a sua parte;
Em breve vamos sentir o carinho dos ventos;
O frescor das águas e o calor do sol serão nossos alentos;
Vamos poder nos emocionar juntos com arte;
Mas é preciso deixar de ilusão;
A sombra que está sobre nós mata;
É impiedosa e não se retrata;
Reflita sobre tudo isto em oração;
Hoje no dia em que Jesus venceu a morte;
Respire profundamente e livre-se da ansiedade;
Que a vacina não esteja distante e te conceda mais idade;
E que neste mundo de tristeza a ressurreição também seja nossa sorte!
A vida em curso
Entre a vida e a morte existe o existir, o acontecimento, o existindo. Não se pode
desperdiçar a vida com coisas fúteis, esdrúxulas e sem importância. O mundo está
acontecendo agora e nós somos os únicos responsáveis pelos nossos resultados. Isso inclui
resultados externos e internos, que implica diretamente no seu futuro
Enfim, a vida deve ser feita de heroísmo, afinal, as maiores obras do mundo foram feitas por
amor.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Com tempo se faz dinheiro,
mas com dinheiro nunca se faz tempo.
Comprova o rico no leito da morte,
que o seu dinheiro não lhe traz sorte !
Implacável -
É até fácil imaginar o sorriso
calmo e paciente
da morte,
meio de canto, ainda
contido,
com a implacável sabedoria
de silenciar e observar
o quanto a gente
desperdiça
tempo.
De lutas em lutas hoje estou forte, me livrei da morte e foi pura sorte, encontrei minha felicidade no esporte.
Antes era escória, hoje ficam de boca aberta ao ver minha vitória, através de guerras conheci a glória, usando como exemplo a minha história.
Autor: M.Cauã❤
A MORTE DAS VIOLETAS (soneto)
No vaso floreado de variada cor
De suave frescor e delicada trama
Cheias de viço e aveludada rama
Desabrocham as violetas em flor
Pouco estar, e de fugaz esplendor
No seu breve e infortunado drama
Enlanguescida, ela, curva e acama
Tal aos pés da sofrência a fatal dor
E vai perdendo o regalo a violeta
Aos amuos do tempo, ali funesto
Num despojo final, e última reta
E, desbotada e então tombada
Épica, em um derradeiro gesto
Mortal, a violeta se vê imolada
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de agosto, 2016 – Triângulo Mineiro
Ele está em seu leito de morte com um olhar penetrante, sussurrando diz
_ A minha vida toda te procurei, para lê dar amor, agora quando te encontro irei partir a vida foi injusta comigo, me deixe morrer sozinho
Com os olhos cheios de lagrimas ela diz
_ Irei lembrar de você por toda minha vida, me procuraste a vida toda... não irei lê abandonar nos últimos minutos de vida eu te amo .
"Procuramos a vida toda pelo amor, e quando o encontramos, nos últimos minutos o perdemos"