Poemas Famosos de Morte
De Saudades vou morrendo
E na morte vou pensando:
Meu amor, por que partiste,
Sem me dizer até quando?
Existo e estou vivendo.
Insisto e sigo envelhecendo.
Resisto mas vou morrendo.
A vida e a morte digladiando, alguns nem vê a luz do sol, outros nem aprendem a falar, e outros chegam a andar e viver um pouco mais, e tantos outros chegam a envelhecer. Mas, cedo ou tarde, sabemos o suceder.
E assim ansiamos, em algum lugar da eternidade, ver vencida a morte e toda a maldade.
"Morreste?
Não! Tu eternizastes,
Pois,
A morte é apenas um manto
Transparente na minha mente,
E tu, cubriste o no barro."
Ezequiel Barros
Lágrimas secas b/e1, em memória de Genenciano Filipe Batista, saudades de te Pai.
POETAS NÃO MORREM
Dizem que os poetas morrem...
Esses dias mesmo disseram-me 30 anos da morte de Drummond.
Não entendo, estou aqui com ele!
Não sou espírita! Estou aqui com ele!
Posso ouvi-lo, senti-lo, aprender com ele, ver suas palavras se materializarem nas mais puras e inteligentes lições de vida.
Como pode um defunto fazer tudo isso?
Drummond vive!
Os poetas não morrem!
Você não entende muito bem o que é a morte, até entender o que é a vida.
Até entender que fama ou anonimato, riqueza ou pobreza, beleza ou feiúra, bem ou mal, não fazem a menor diferença.
Um dia você acorda, segue sua rotina normal e de repente algo acontece. Uma tempestade, um mal súbito, uma bala perdida, um cadarço enroscado, um sinal vermelho ignorado.
Sempre há um motivo por trás de um adeus.
Talvez a desatenção em olhar o sinal, talvez a tentativa de salvar outra vida, talvez o desejo em realizar um sonho, talvez a pressa, talvez uma doença, talvez o sono, talvez um amor.
Nós nunca saberemos sobre os minutos e os segundos que antecedem um adeus. E é por não compreender a partida, que dizemos apenas: "Vá em paz... Vá com Deus".
Traçado pelo universo
Somos caminhos que as estrelas deixaram
Pois cada morte de cada estrela
é um passo pro fim.
Olá, doce sofrimento
Eu sei que você vai causar a minha morte
Sinta-se como de manhã após um êxtase
Eu estou me afogando em um mar sem fim
Olá, amigo antigo
Aqui está a miséria que não conhece fim
Então estou fazendo tudo o que posso
Para ter certeza de que nunca mais amarei
Queria que eu que não soubesse
Aonde todos os amores quebrados vão
Queria que meu coração fosse feito de pedra
É, se eu fosse à prova de balas
Eu adoraria preto e azul
Se eu fosse sólido como uma joia
(...)
Este dia que amanhece
Rasga-me como numa luta de morte
E as sombras que me cobrem
Abrem-se ao silêncio, ao esquecimento
Numa ferida em agonia neste medo de viver
Ilusão numa cova coberta de flores ciprestes
Nas emoções que geram o sal da vida
Da nossa própria dor flagelada que nos ceifa
"o chamado da morte"
Ela habita em me, vive correndo no meu
Sangue! Gritando e chorando! Sorrindo e caindo.
-mas como você consegue me ver?
Vejo qualquer coisa, e de tudo posso fazer ;com apenas um piscar de olhar posso seu mundo apagar, e assim sua depressão eu vou piorar.
Sou seu pior medo, sou seu pesadelo, sou TUDO de ruim... mais é apenas o começo dessa guerra! Espere e verás que nem tudo vai ser alegria... chegou a minha hora!!! Chegou o fim.
¥( viva hoje POIS amanhã seu mundo pode se desligar assim como seu cerlular...) ¥
É A MORTE
É a morte que traz da terra
Todos os ossos lavrados
Negando o descanso do corpo
Na agonia deste instante
Onde reza com fé sem defesa
Que a dor passe em noites cãs
Nas pútridas manhãs da sua morte
Palavras forjadas em azedume
Vidas que se vão à sua sorte
Carne putrefacta agonizante
Purificada glória em poesia
Num amanhecer feito de paz
Numa vida perdida num raro dia ♥
A Morte
Estive em um funeral ontem e ouvi repetidas vezes sobre a tristeza da morte, mas como podemos ver a morte com tamanho sofrimento? Tudo tem que ter um fim e esse é o combustível que mantém a engrenagem do mundo ativa. É isso que nos faz acordar e batalhar a vida. Ganhamos um grande presente e nada nos foi exigido. Cada um está livre para fazer o que achar melhor e se transformar no que quiser ser. Somos livres. A morte é somente um “até logo” e logo vamos nos reencontrar na próxima festa. A morte é o momento em que as cortinas se fecham e o público fica ali paralisado, pensando sobre a incrível experiência que foi presenciada. É a angústia que se sente antes de se constatar o milagre. Não se deveria sentir dor ao se brindar uma grande existência, uma vida de glória e a glória da vida. Só há dor e decepção nas histórias insignificantes, daqueles que nada fizeram; que não se apaixonaram; que não correram perigo; que não se doaram; que não erraram e tentaram novamente; que não se machucaram e arriscaram outra vez; que acalentaram uma mágoa como um filho bastardo em vez de abraçar o perdão. Ora, o que você espera de uma criança quando lhe dá um brinquedo? Apenas que ela se divirta e seja feliz. É isso, simplesmente!
Oh morte...
Oh morte que ronda as madrugadas,
busca em silêncio uma alma sofrida.
Não vês que em todos os planos,
não há salvação nem amor pela vida...
Oh morte que conhece o adeus
de páginas arrancadas de um diário,
comunga neste corpo insano,
envolvido nas contas de um perdido rosário...
Oh morte que ora fria e prisioneira,
ronda e espreita o infinito cansaço,
abraça e acolhe por fim, o desespero
de quem só conheceu o fracasso...
(13/03/06)
A Minha Fé tem sido incoerente...
Creio que Jesus ressuscitou Lázaro após quatro dias de sua morte, mas tomo analgésicos para dor de Cabeça!
LCS
O amor é viver,
Na esperança de te conquistar!
A morte é algo que não faz o amor separar,
Pois é um sonho a dois a lutar!
As estrelas no céu por nós a olhar,
O mar sereno por nós a chamar!
Na areia vou escrever,
Te amo de coração meu amor!
A morte encontra um sentido por antecipação
Nas noites em que o abismo é sonolento
As trevas imperam no sangue, que corre nas veias
Onde reina o desespero das almas perdidas
Para que os anjos nos agarrem com piedade
Neste caminho que é nosso entre a vida e a morte
FLORES NA ALMA
Quando a morte chegar
As flores serão imortais
Os lameiros verdes e frescos
As fragas estarão escaldantes
Pois quando a morte chegar
O meu coração sentirá paz
Murmurarei uma canção
E as aves levarão a minha solidão
Para longe sem eu saber
E na mão de Deus descansarei
A minha alma
Quando a morte chegar
Sentarei-me num palácio encantado
Como numa escada estreita de ilusão
Entre um suspiro tímido de idos adormecidos
Quando a morte chegar
Espero estar pronto para recebê-la
Com a paz das flores na alma
E sem tempestades no coração desta minha partida
Pensamentos do Barão
Não faço a mínima questão de ter razão, mas luto até a morte pelo direito de ter opinião.
V
Senhor da morte, Pescador de almas!
Segura os braços gelados de sua mãe que partiu,
Criança Navegante, filha do sertão, sem palmas.
Neste caos! coração, sangue. Deus permitiu.
Céus! Pior que a prisão das ondas é ser a presa do desatino.
A água salgada cura todos os maus pensamentos.
O engano em figura de paz, manda o assassino.
Da felicidade infantil ao mundo de sombrios elementos.
O vento soprando destrói sua trança, põe por terra doces ilusões.
E vendo tanta injustiça, alma desamparada, foge atormentada.
Tanto vitupério que o Céu se revolta nesta hora de opressões.
Para enfrentar este mar de sofrimentos, trovoada.
Todos os abismos onde nenhuma estrela brilha,
O escudo da luz divina surge na fronte marítima
Acolhe um fraco humano que se humilha.
Corre a esperança na entranha da vítima.