Poemas e Poesias
"É de grande responsabilidade
Escrever para ti
Apesar dessa tal modernidade
Não esqueci que o Senhor está aqui."
"Aos que me condenaram:
Assim como vocês, eu sou pecadora
O que vocês acharam?
Que eu não seria uma autora?"
"Atenção: senhoras e senhores
Reguem suas flores
Preencham suas vidas de cores
Conquistem muitos amores!"
que bondade tem Deus!
presenteou o menino com a aptidão
de observar os ipês amarelos
e ouvir o cantar do sabiá-laranjeira
"É tempo de se ajudar
É tempo de perdoar
É tempo de sonhar
É tempo de se alegrar
É tempo de festejar
É tempo de gargalhar
É tempo de amar
Antes de o mundo acabar
Antes de você estar do “lado de lá”."
"Eu era movida pela intuição
Ele bate, bate, bate
A alma não se alimenta de pão
Não me maltrate, trate, trate."
"Passou a lentos passos
Chegou e passou
Deixou no caminho seus traços
Deu uma passada e se cansou."
Eu jurei para mim mesmo
Você não vale mais a pena
Porém na memória
Eu estou preso
As lembranças me torturam
Já não aguento mais esse peso
É complicado lembrar do passado
Sem deixar de te ver
Mas eu ainda acredito no tempo
Um dia, definitivamente, irei te esquecer.
A CAPIVARA E A VARA
A capivara é um ser pensante
Sabe onde procurar abrigo
Come mato para sobreviver
Sem dúvidas, tem a felicidade consigo
No profundos da floresta onde cantam os sábias
Ao lado de um tronco de uma árvore está a vara
Que, por sua vez, não pensa, não come, não sente
Não vive como a capivara
Seu propósito não é condizente
O homem é um ser com alma
Assim como a capivara ele precisa sobreviver
Pega então a vara e sua coragem
E procura algo para comer
Entretanto falha em todas as tentativas
E a vara fica em vão
Abandonada pelo único que acreditara em sua capacidade de viver
Mesmo sem um coração
As profundezas da floresta já não estão em seu alcance
O canto dos pássaros não acalma a sua mente de fantasia
Agora só lhe resta o chão da estrada
E sua perpétua melancolia
Nos profundo dos lagos cristalinos
A capivara bebe das águas que a natureza lhe dera
Agradece à Buda, Jesus ou Espíritos da floresta
Pela maravilhosa vida que lhe propurzera
Em meio de suas preces sem sentido
A capivara abre seu olhos castanhos
E ao olhar para direita sua visão se transforma em pergunta:
O que aquela vara faz sem um dono, sozinha e sentindo culpa?