Poemas e Poesias
Avança a Ucrânia passos
a frente com baixas,
e a minha poesia Motanka
continua a mesma
bordada de esperança.
A evacuação dos mais
frágeis segue com dificuldades,
não me esqueço das milhares
de crianças sequestradas
que foram levadas
para o território inimigo
e estão sem ter uma luz
que as devolva ao destino,
Olhando o caminho aprendi que:
- No mundo dos adultos
não existe nenhum heroísmo,
o asfalto e apagamento está
para qualquer um que esteve vivo
e sempre cada um busca justificar
uma causa para um genocídio.
E segue cada um fazendo
o seu show com os ouvidos
fechados a todos os apelos
enquanto milhões de vidas
escorrem entre os dedos.
A morte do mercenário
concedeu olhar a vida
por ângulos inusitados
e me fez ler e embalar
as estrofes de um poema
doloroso de Brodsky
colocado no túmulo
durante o funeral
praticamente oculto.
Com todo o realismo
possível a moral bem
marcada deste momento
que ficou no pensamento
merece ser meditada:
Enquanto um mercenário
baixa honestamente
a sua arma seja lá por
qualquer que seja o motivo,
Os tiranos não param
nunca com os seus esgotos
de palavras que seguem
assassinando todos os povos.
Um casal de beija-flores
desfruta das Helicônia,
O meu coração é poema
que de ti já toma conta,
Colher oitizeiros numa cesta
de palha pernambucana,
Ver surgir o verdor absoluto
da fascinante Muirapiranga,
Sonhos pequenos e grandes
desde que sejam ao seu lado
e ter a bênção de tê-lo apaixonado.
Cattleya granulosa
da minha vida,
imponente poema
potiguar florescido
com as tuas cores
tu orienta o destino,
O romantismo para
alguns é desperdício,
Mas em ti tenho
o motivo para não
me perder do amor
predestinado no caminho.
Ter a minha orelha
enfeitada por você
com uma fresca
Sorriso-de-Maria,
Ler um livro de poesia
na sua companhia,
Colher castanhas
em terras paraenses,
Dizer olhos nos olhos
que as tuas manhas
fazem a minha cabeça
e embalar a sua rede
até que você adormeça.
Estrelinha branca
nascida no Céu de ouro,
Poesia brotada
no meio da imensidão,
És tu a Flor do meu pendão
e do Capim Dourado
que tem de mim o quê
há eternamente mais apaixonado.
O meu sangue é poema
que tem a cor exata
da Arara-Vermelha,
A minha liberdade
tem asas imparáveis:
é profundamente brasileira.
Pinga. Pinga. Pinga.
Debaixo da pia sem pudor
Garganta inteira pede
Agua, poesia e amor.
Tontura permeia em meu corpo
Ao banheiro no caminho
Piso no chão de quadrados
Piso, como se fosse espinhos.
Lâmpeja na minha cabeça
Situações começa a criar,
Olheiras brutas nos olhos
Começam a afundar.
Deito. Olho. Penso.
00:00
Mais uma noite em claro
Descrito no meu caderno.
Feira do Rolo
meu pote aberto
teu pote aberto
te dou meu treco
me dá seu teco
a poesia é uma junção ,
alegoria de potes poéticos
a palavra desloca, inspira, provoca
e promove a troca
Crise de Poesia
Tinha um tanto de poesia, gritaria e pranto aqui dentro
que nem se deu escrever, fui me encolher.
E deitado, deixo a alma assustada exalar,
o externo me ler,
e o interno doer.
O meu sangue indomável
tem a mesmíssima cor
do sangue do Pau-Brasil
e igualmente este poema,
A minha Independência
tem a mesma resiliência
afetuosa em florescimento,
De todas as sementes
eu continuo a que segue
em imparável espalhamento,
A nossa Pátria nunca
perecerá apagamento,
Porque tudo aquilo
que continua a sobreviver
o tempo é capaz de tirar.
Surucuá-de-barriga-vermelha
é o pássaro da canção,
poema que me põe em flutuação,
Meu amor de loucura
e minha paixão única
que o meu completam ocupa.
Uma Arara-vermelha
voa como um poema
ao vento sobre nós,
Coloco o paraíso
secreto nas suas mãos,
Desde que você
me permita fazer
tudo o quê eu quiser
em daquilo que nos
pônha em flutuação.
Dias, Tardes e Noites
sem nenhuma cor
não me pertencem,
É por isso que escrevo
poemas que falam
do desejo pelo seu amor.
Pavãozinho-do-Pará
companhia como
a tua igual não há,
Te ofereço um poema
para todo mundo
sabe que igual a você
ninguém há de encontrar.
Com poesia guardo
o quê sinto e deixo
que ela fale por mim
já que o silêncio vale ouro,
Continuo querendo saber
de você o tempo todo,
Quando o assunto é amor,
sou como a Tachã-do-sul:
no território do meu
coração não existe outro.
Pintei os meus lábios
com a cor de Almandine,
A noite acendeu os astros
e enquanto isso um poema
a todo o momento acendeu
pelo mundo a sedução
como estratégia para capaz
de capturar um coração.
Nos olhos de quem
sabe ler a poesia
tem nuances de Opala,
Discretamente a entreter
assim sou vou dando
as pistas para a gente se ter.
Poesia: Alcançados Pela Graça e Misericórdia Divina
A cada pulsação do nosso ser, em nós reside uma unção—
Um toque de misericórdia divina que não tem fim,
Que nos é concedido, fiel como o novo amanhecer,
Evidenciando um amor imensurável, sem confins.
À medida que desvendamos este amor, tão inexplicável,
Que transforma, consola e dá vida,
Vemos o poder de Deus em nos fazer incríveis:
Desfazendo mal, em nossa alma redimida.
Quanto mais cativos e enlaçados nesse amor perfeito,
Mais a sua graça imensurável nos acompanhará.
Transformando tristeza em alegria, no peito,
Angústia em paz, maldade em bondade, como só Ele lá.
Assim, em cada passo, em cada fala ou pensamento,
Estaremos amparados por essa graça que nos faz renascer.
E a cada novo dia, no horizonte do tempo,
Resplandecerá em nós a glória divina, a tudo vencer.
Talvez o último
Último poema para você Mas eu sempre digo isso Pra mentir para meu coração Pra tentar te esquecer
Talvez o último
Último poema tentando não ser clichê Porque no meu caso só há uma dor Do tamanho do meu amor por você.
Talvez a última
Última Carta para você
Escrevendo e pensando no quanto eu tenho que te esquecer
Talvez eu seja
Um poço sem fim
Que ninguém quer me resgatar daqui. Eu estou precisando tanto de ti.
- Talvez o último (eu disse isso da última vez
O libertar, sobre escrever-
Se tornaram poucas as palavras que me tocam
Poesia transforma, muda vidas, olhares e histórias
Acho que me tornei mais profunda com relação a isso
Reparo nos detalhes, por mais que sejam mínimos
Poesia da poder, abre meus olhos
me liberta
libera meu caminho
Me transforma e me tira até de redemoinhos
Se vão com as palavras, sentimentos pesados
Que as vezes, estressam, mas eu deixo de lado
Porque escrever, me mostra um caminho mais fácil
Um mais leve de ser levado
Estrada pela qual queria sempre caminhar
Onde não é preciso pressa
Mas na verdade, não há
Mas preciso de um lugar, onde a paz reina e ansiedade não chegue lá
Me imagino la em paz
praias vazias, momentos tranquilos
mares calmos e bem relaxantes
E assim garantindo sorrisos constantes e exorbitantes
Calmaria total
Com rotinas preparadas
Seguindo elas a todo instante
Para tentar alcançar, felicidade constante