Poemas e Poesias

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Florescer (poesia)

Apesar do medo, floresça.
Mesmo com obstáculos, floresça.
Em dias de frio, floresça.
Sob a chuva, floresça.
No sol escaldante, floresça.
À beira mar, floresça.
No topo da montanha, floresça.
Mesmo que lhe apanhem, tirem as pétalas, privem de água, luz e vida; insista e floresça.
Florescer é compreender que não importa o que o mundo faça comigo, eu seguirei colorindo e perfumando de amor todos os cantos e campos.

Inserida por felippepimenta

Poeira de poesia!

— O mais belo lugar é o caderno de poesias
— Nele se escreve sem medo
expondo os segredos
— Se estamos a beira do mar
— As ondas parecem nos abraçar

— No balançar das águas, ouvimos a brisa sussurrar, doces melodias que conseguem fazer lágrimas rolar
— Palavras chegam, como se estivessem a mergulhar, ou pairando no ar
— Acompanhadas de golfinhos ou estrela-do-mar
— Elas sempre irão chegar

— Tudo se transforma em poesia
— Caravelas, água viva
— Mesmo sabendo que os caminhos são árduos, e que existem pedras no caminho
— O poeta segue a poetizar
— São pássaros saindo do ninho
— Está no sorrir e no chorar
— No sofrer e no amar

— Quem tem sensibilidade, sente poesia no ar… Em qualquer lugar!!

Inserida por Rosely1705

"⁠Estava à beira da margem,
um tangedor de almas
e tradutor de poemas".

Inserida por AllamTorvic

⁠ROSEIRA {soneto}


Embaixo de uma roseira, apreendo a poesia...
Poesia que faz da roseira uma trepadeira...
Vi uma rosa ao chão escura, da vida se ia...
Vi outra Viçosa que ainda da vida sem beira...

A pobre roseira posta pelo jardineiro arqueada,
Contemplava a vida de focinho pro chão.
Jardineiro desavisado, roseira chateada.
Sua sensibilidade não o chegara então?

O homem sempre destoando a natureza.
Seria a rosa morrendo, o próprio mal?!.
Seria o chão, não o chão, mas "a profundeza"?!

Qual rosa conhece o mal na verdade?
A que estava ao chão morrendo ou...
A outra Viçosa, ou o jardineiro de meia idade?..

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠No reflexo da poesia
Desorganizo o pensamento
Sou réu das palavras
Bem no fundo
Me revisto de céu
Para dominar a aflição.

Inserida por ericagil

⁠Um bom poema
È aquele que nos fala,
Ou com os olhos,
Ou boca,
Ou ouvidos,
São sentidos,
Não importa,
Com ele
Queremos conversar,
Rimar.
Sem rima.
.
Ene Aguiar

Inserida por IreneAguiar

Andei em busca da poesia, não sabia onde procurar.
Tampouco se ia encontrá-la!

Vi um senhor a escrever, me aproximei e o indaguei:
"O Sr. pode, por favor, me orientar?
Onde posso a poesia buscar"?
Ele me olhou, sorriu, e respondeu:
"Tá na cascata, tá no mover das águas, tá no remanso do rio, tá no mar, nas ondas que beijam a areia.
Na ilusão da existência da sereia.
Se você passou e não a viu,
refina o olhar.
A poesia tá em toda parte, em todo lugar.
Tá no raiar do sol,
na força do dia,
na beleza do entardecer,
no brilho cintilante das estrelas,
tá na luz do luar,
não precisa esforço pra encontrar, é só olhar.

Tá no espinho, tá na flor.
Tá na chuva, no frio e no calor.

Posso falar noite e dia.
Tá na canção, no manuseio do violão.
Tá no amor de Romeu e Julieta.
Na fraternidade, na solidariedade, na bondade do coração de irmã Dulce, de Gandhi, de Betinho e tantos mais"...

E a prosa continuou,
aquele senhor me falou:
"Convivo com a poesia, escrevendo cartas de amor todo dia!
Comecei escrevendo para o meu amor, mas daí ela foi se achegando e em mim se instalou!
Fazendo moradia".

Rosely Meirelles
🌹

Inserida por Rosely1705

AUTóPSIA


Loucos! O que procuram neste poema?
_Óbito bem definido - pode registrar.
No tempo jaz o bisturi de tal dilema,
Vossos corações podem aquietar.

O tal já vinha há tempos dissecado.
Ele chegou e repousou na maca jacente
Óbito bem definido foi o que eu disse.
A família dizia: _há tempos doente!

Salvem o poema! Alardeou alguém.
Mas já era tarde o mesmo jazia.
Sequer uma evocação promulguem!

Nunca se viu fato descomedido assim
O poema vive e levantando bradou:
Quem a esperança perdeu ou já amou?!

Inserida por andre_gomes_6

⁠Acho que tipo...
Eu sempre fui uma poesia doida de mais para ser compreendida
Entre versos e catetos me via em Alexandria
Uma armação de locura construída
Suspenso em uma Babilônia das minhas fantasias
Mas lindo como um jardim
Repleto das mais belas flores q um dia darei pra ti
De diferentes aromas
Hematomas, hologramas...
Em um futuro com final feliz
Utopia!!
Magia?
Enquanto lia
Mais um verso se escrevia
Uma linda tentativa
De definição
Sobre mim

Inserida por RichardCesar

⁠Poesia

Eu escrevo poesia Para expressar o que sinto Para liberar a minha energia Para dar voz ao meu instinto

Eu escrevo poesia Para explorar o meu universo Para descobrir a minha magia Para revelar o meu verso

Eu escrevo poesia Para me conectar com as pessoas Para compartilhar a minha alegria Para inspirar as suas ideias

Eu escrevo poesia Porque é a minha paixão Porque é a minha terapia Porque é a minha expressão

Inserida por usually

⁠Faça

Faça de cada dia
Uma bela poesia
De cada momento
Um bom pensamento
E da sua vida
Uma história bendita

Faça de seus tropeços
Sábios recomeços
De cada derrota
Pontes para vitória
E dos medos e dores
Momento de louvores

Faça de sua alma
Um lugar de calma
De sua mente
Uma força crescente
E do seu coração
Um templo de oração


Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠O poeta é um ator

Nem tudo que escrevo
Pertence ao meu coração
Poemas às vezes são desabafos
Outras vezes é apenas atuação

Com um sincero fingimento
O poeta também é um ator
Difícil decifrar quando é real
Seu amor e sua dor

O poeta usa os poemas
Para poder se expressar
Ele é usado pela Poesia
Para que ela possa se manifestar


Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração

Inserida por AlanAlvesBorges

Requiem for Adílio Lopes

⁠Adília e Adílio, ambos Lopes



oferecer-te um poema
em forma de livro
de receitas
cozer-te pão
para o coração
há tanta falta de pão
para o coração.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XV)


Adília
e
Adílio
comem
pão
de ló
pelos pés
Lopes.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVI)


imagino-te
como vieste
ao mundo
de pano do pó
na mão
e sem mais nada
por cima
por baixo
mas cheia
de coração.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVII)


Herberto Helder
convida
Adília Lopes
para jantar
duas solidões
uma doméstica
não domesticada
outro uma artéria
sem pressão arterial
ponto de interrupção.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XVIII)


o teu cabelo
Adília
o teu cabelo
Adília
é uma rosa
de ventos
ventania
poesia.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes XIX)


os capítulos
capitulam
esta história
no fim triste
cumpriu o destino
de Adílio Lopes
morreu nos braços
de Adília Lopes
no dia em que se conheceram
consta que morreram
Adílio Lopes
os gatos
e só sobreviveu
Adília Lopes
e as suas baratas
mas sobre os gatos
assassinos
que esgatanharam
(não confundir com esgadanhar)
o corpo de Adílio Lopes
ninguém escreveu.

(Pedro Rodrigues de Menezes, Adílio Lopes, XX)


Nota: termina a história de Adília e Adílio, ambos Lopes.

Inserida por PoesiaPRM

⁠de todas as línguas faladas no mundo a poesia é a que me interessa mais


@thalimontesanto

Inserida por thalitamontesanto

⁠"...
Tanto ódio em destaque,
Tanta tristeza noticiada,
Enquanto a fantástica poesia
Só deseja ser notada.
..."

Poema 'Repercussão'

Inserida por MarcielydeOliveira

⁠⁠MEU POEMA ERA...


Meu poema era nada! Um completo vazio
Mente?! Minha mente leve transitava pelo espaço sideral,
Em outro lugar bem distante, como que douta estratosfera
Um engodo! Meu poema era...

Maçante que pesava como o ar, impenetrável que se era.

Meu pulmão enchia-se pra citar um outro poema;
Declamar algum teorema quem sabe
De forma bem discreta seria... Qual tom eu poderia?..
Meu peito era um armazém de turvo ozônio.

Maçante! Meu pensamento era maçante e depois fugaz!

O pensar estava pesado; um fardo
Inexoravelmente pesado como o ar.
A inspiração passou como pássaros em revoada,
Pesado! Meu poema era...

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠Nocaute para Canhoto

todo bom poema,
consistente e digno,

é um punho vívido
do apanhador vivido.

dança pelos flancos,
avança no meio,

o segredo é suportar,
socos sucessivos.

cruzado, jab, direto,
vem como um golpe triplo,

murro na têmpora, estômago,
boca, do sistema opressivo,

deixe que o topo se empolgue,
jogue pra eles o favoritismo.

desfecho dos filmes,
nós nascemos nas bordas,

de clinch em clinch,
cambaleamos firmes,

conhecemos a lona,
nós amamos as cordas.

embrenhados na lama,
emergimos do lodo,

desorientá-los primeiro,
para enfim, desdentá-los todos.

Michel F.M. - Pairar Incansável da Fênix Sublime ©

Inserida por michelfm

⁠⁠§
A vocação
poética
também é
parte de Deus
os céus e
a terra
recitam
seus poemas

Inserida por AllamTorvic

⁠Uma Poema Sem Título

E se a vida fosse um livro?
E se a cada dia fosse uma página nova?
Excêntrico...
Haveria livros pequenos, e outros, maiores.
Haveria de haver livros bem parecidos e todos com um final.
Extravagante...
Tão pouco de aventuras
Tampouco emocionantes
Esdrúxulo.
A maioria seria triste.
Além disto há livros repetidos e clichês que quase não tem nada de interessante.
Esquisito.
Embora que hoje nem há mais livros físicos, agora só tem digitais, MUITOS!
Eu teria meus favoritos, é claro, aqueles que estão escritos numa coleção de outros livros na minha prateleira, como numa árvore genealógica, sem lógica...
Estranho
E além do mais, todo livro é uma poesia. Todo livro merece ser lido e todo deve ser escrito.
-Não jogue fora o seu, tem gente que precisa! -
E o porquê de tantos livros? Ainda não tive tempo para saber, ando muito ocupado escrevendo o meu.

Inserida por AnonimoPalmares

⁠é que ela não me pertence
me judia, não a descrevo
homem nenhum se atreveria
a torná-la a poesia
de amores em mentes outras
não me atrevo
a dá-la tão fácil assim
— nem a você

Inserida por CarlosLana