Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Me lembro de um grupo de amigos
que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém.
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué? Hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro,
quando não cancelavam o encontro também.
Mas no dia que o marcão morreu
No velório não faltou ninguém....

Inserida por FasDaEscrita

Poemas de Amor

⁠Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados
das insignificâncias do mundo

Inserida por TerezaDuzaiBr

⁠Só existe o presente. O resto é parte de uma fantasia que podemos carregar como uma âncora que nos atrasa, ou assumir a vida com a forma que ela se apresenta e fazer alguma coisa que justifique a existência.

Que tal começar por algo que te faça se sentir viva? Não viva pra ninguém, mas saiba reconhecer o valor no outro.

Uma vida com um grande amor compensa, sentimento tem degrau e só entende a experiência do topo quem caminhou junto lado a lado ao longo do tempo, da jornada de duas vidas entrelaçadas em exclusiva cognição e conação.

Se você começar a treinar ou fazer dieta, precisa esperar 6 meses pra fazer resultado, as coisas não são imediatas.

A vida é uma aventura finita, e ela acontece apenas na sua simulação e apenas na sua simulação tens um corpo único, com instintos de vida e de morte, capaz de compreender percepções jamais vistas, dentro de você.

Então se ame e respeite a simulação do outro, desta forma você sempre saberá que ninguém terá direito de desrespeitar a sua simulação.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠E aí tem aquela histórinha assim:
– Vamos marcar algo?
– Ah, não… Semana que vem, talvez!?
– Pô cara, eu tô com saudade tua!
– Eu também! Um dia desse ligo pra vocês…
– Faz tempo que a gente não se vê, né!?
– Ah, verdade, é que a minha vida agora tá uma correria!
– Pô, então aparece lá em casa!
– Claro… Logo, logo eu te aviso o dia…

Isso me lembrou de um grupo de amigos
Que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué, hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro
Quando não cancelavam o encontro também
Mas no dia que o Marcão morreu
No velório não faltou ninguém

Inserida por stackedactors

⁠A vida parece razoável quando enfrentamos
os nossos medos e extraordinária,
quando os superamos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Minha rosa adorada
Em ti encontrei o amor,
aquele que me faltava.
O amor me trouxeste até você
e que seja esse teu motivo de ficar.
Que o amor nós entrelace,
que sejamos uma só carne.
Que eu faça parte da tua alegria,
que seja eu o teu "até que a morte nós separe".

Inserida por StephanyGomes

⁠⁠Tamanho privilégio que não deve ser menosprezado, o de poder amar verdadeiramente de uma maneira intensa e em troca ser amado na mesma intensidade por sua amada, um sonho desperto numa realidade mais bela, juntos numa relação sincera de corpos e de almas, fortalecida cada vez mais com o passar do tempo entre muitas vivências abençoadas.

Vivenciando uma vida conjunta, partilhando felicidades, sofrimentos, muitas lutas, vitórias, a expressividade de momentos calorosos, emocionantes, daqueles que deixam gosto de saudades, depois de construírem memórias, enriquecidas pela reciprocidade, uma paixão duradoura, atitudes amáveis, uma música especial para todas elas, uma rica peculiaridade.

Amando mutuamente com tanta vontade e veemência que provoca neles o medo consistente de um ficar sem o outro e ter que experimentar a tristeza de viver em um lugar incompleto, onde a graça não seria mais a mesma, certos sonhos ficariam em silêncio como se um lindo som fosse infelizmente silenciado, tirando a beleza de um laço forte profusamente raro.

Haveria em seus corações, o desejo admirável, incessante, de que se o mundo acabasse, pudessem pelo menos permanecer de mãos dadas, seguindo na direção da eternidade, onde continuariam festejando um amor verdadeiro tão poderoso que nem a morte seria capaz de acabar, então, morreriam lado a lado com um belo sorriso no rosto e de olhos fechados até o eterno encontro.

Inserida por jefferson_freitas_1

Fim

⁠Nossos pensamentos são uma areia movediça
Quanto mais pensamos, mais nos afundamos
Os pensamentos não fim
Nada disso tem fim
Nunca tem um fim
Continuamos vivendo e vivendo
Até a morte chegar
E quando ela chega, achamos que é o fim
Mas o fim não existe

Inserida por Nymos

O figurante

⁠O passado me mata, constantemente, me massacra. E por que? Seria fácil falar que é por causa de um amor, mas é muito mais complexo que isso. Quando você ama alguém, você se entrega. Você não se coloca em primeiro lugar. Você deixa aquela pessoa ver cada linha sua. A vulnerabilidade, As dores, Tudo. Tudo o que você pode ou não oferecer e ser rejeitado é normal, mas ser rejeitado por todos a vida toda, te coloca em um mar de inferioridade gigantesco como se somente por você nascer, você já está errado. Você se vê perdido, como se realmente todo mundo mente pra você, como se você realmente não existisse e é só parte de uma novela, onde você é o figurante, sabe? Ninguém liga pro figurante, ninguém leva a sério o figurante, ninguém se importa com o figurante.

Inserida por Nymos

A vida é bela e breve como os orvalhos.

Vivemos a vida como se ela fosse interminável. Mas entre a mesmice e a velhice é um pequeno intervalo de tempo. Olhe para sua história: não parece que você dormiu e acordou nessa idade? Para as pessoas superficiais, a rapidez da vida estimula a viver destrutivamente, sem pensar nas consequências dos seus comportamentos. Para os sábios, a brevidade da vida convida-os a valorizá-la como um diamante de inestimável valor.

Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como uma chance para recomeçar. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da interiorização. Você é sábio? Viaja para dentro de si mesmo? A grande maioria de nós provavelmente conhece no máximo a antessala da própria personalidade.

Inserida por dominici01

⁠Se voltarmosao passado,
não devemos trazer nada
ao presente,
para não prejudicar
o futuro.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Todos os elogios
podem ser supérfluos, se você puder se encantar ao se olhar
no espelho.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Todos os caminhos levam ao mesmo fim e a jornada pode ser maravilhosa,
se não temermos nos perder, um do outro
ou de nós mesmos.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Não se questiona se as borboletas são exageradamente belas,
nem se elas se expõem,
apesar da aparente fragilidade, cabe apenas admirá-las,
à distância.

Inserida por luizguglielmetti

⁠ELA
Caminha sutilmente...
Com a sua foice, afiada.
No rosto, um desejo ardente
De um viver diário, cansada.
Não tem alma, nada sente,
Apenas cumpre seu mandado.
Vem, megera desnaturada!
Traz trevas com o seu véu negro.
Do necrotério, ceifa a madrugada;
Ao coveiro, descreve teu enredo.
À sepultura, finca tua morada;
Ao cemitério, conheces em segredo.
Vem, dama negra impiedosa...
A cintilar feito um vagalume,
A deixar a vida bailar, invejosa,
E o cadáver a escorrer necrochorume.
A executar tua obra, caprichosa,
E a germinar larvas como no estrume.
Então vem... que te esperamos...
Tanto o preto quanto o branco,
E todos que sucumbirão à navalha.
Pobre, rico, andarilho ou manco,
Ambos vestirão a mortalha.
E não adianta apego ao santo,
A morte não goza férias...
É a operária do além que mais trabalha.
Paulo Cerqueira

Inserida por paulo_cerqueira_1

⁠"Moça"

Moça, bela moça
O que fazes sozinha
Nessa noite tão escura?

Moça, bela moça
Com essa pele tão pálida,
Fazes o papel da Lua.

Moça, bela moça
Cuidado com a rua escura,
Pois não passa carro, nem pessoas.

Moça, moça bela
Descalça no chão frio,
Com tua velha vestimenta amarela.

Moça, moça bela
Sinto falta da sua presença
E das decorações tão sinceras.

Moça, moça bela
Não vá tão depressa,
Pois, assim como o tempo,
Os carros não esperam.

Moça! Moça!
Mas que decisão louca!
Por que não olhaste para os dois lados da rua?

Moça! Moça!
Logo uma semana antes do nosso casamento,
Nosso "feliz" 3 de setembro...

Moça... Moça...
Hoje só resta tristeza,
Chorando em frente ao seu caixão,
Em plena sexta-feira.

Inserida por ArmstrongBarbosa

⁠"Eu estou morto.
Eu não sei quem me matou.
Também, há muito, que nem sei quem sou.
Então, não sei quem morreu, ou quem me matou.
Mas sei que estou morto e que morto, estou.
Ser ou não ser, ser quem não ama, ou ser quem odiou?
Ser quem ela deseja, ou ser quem sou?
Nessas idas e vindas, não sei se fico; não sei se vou.
Não sei se é ódio, não sei se é amor.
Coração empedrado, desprezo, rancor.
Amaldiçoo-a pela madrugada, acordei respirando n'outro dia, que azar, senhor.
Meu corpo vive, mas minh'alma, há muito que jaz, e não sei quem a matou.
O que sei? Mesmo respirando, sorrindo, coração batendo, divertindo; morto estou..."

Inserida por wikney

⁠“Por favor, amor meu, me livre desta vida moribunda.
Permita-me, pedir-lhe em namoro em uma tarde fria de Domingo, e casarmo-nos, na Segunda.
Por favor, meu amor, deixe-me, curar-lhe as feridas e ser da sua alma, a lembrança mais profunda.
Permita-me, meu amor, e verás que a felicidade, há muito lhe circunda.
Amo-te, amada minha, deixe esse sentimento dar vazão, pois esse amor me inunda.
Minh’alma, afogada, se afunda.
A vida é tão bela; o amor, aquela coisa singela; e a paixão, aquela coisa insana, que compursca.
Seus olhos, são paisagem; seu toque, inenarrável aveludar; sua imagem, o todo do divino; sua voz, é música.
Eu te amo, do momento em que te vi, até da minha morte, obscura.
Sei que não te mereço, sou o pecado, o erro, das criações do Deus, a mais impura.
Mas imploro, a esta pífia existência, amor meu; um único beijo, a salvação sua.
Caso não, tudo bem, divindade que és, mate em meu âmago, o amor que sinto por ti e livre me, desta vida moribunda…”

Inserida por wikney

⁠No silêncio da noite, a sombra se arrasta,
Um eco de risos, que a vida desgasta.
Caminhos desfeitos, memórias em dor,
Na dança da mente, o medo é o ator.
As horas se arrastam, como folhas ao vento,
Um peso no peito, um eterno lamento.
Olhos que buscam a luz da esperança,
Mas encontram apenas a amarga cobrança.
Sussurros de vida se perdem no ar,
Em um mar de tristeza, não há como nadar.
Os sonhos se quebram, como vidro ao chão,
E a alma, cansada, busca a salvação.
Mas mesmo na sombra, há um frágil fulgor,
Uma chama que arde, apesar da dor.
A morte é um ciclo, um fio que se estica,
E na amargura, a vida se critica.
Assim sigo em frente, entre lágrimas e risos,
Navegando os abismos, buscando os sorrisos.
E se a dor é um fardo que carrego em mim,
Que eu aprenda a dançar, mesmo assim.

Inserida por Isispensadora

⁠PREMONIÇÃO
Alguma coisa mudou para sempre neste velho e obcecado mundo.
Um quê de pesar avisa que acabou para a raça humana.
Não mais outro dia, não mais esperança, não mais sopro renovador.
É hora de catar os trapos e levantar acampamento.
Para onde iremos? Só Deus sabe.
O que seremos? Só Deus dirá.
Homo Sapiens não aproveitou, não deu valor ao certo, idolatrou o errado,
E esta tristeza que varre o mundo é a intuição de que não vai haver outro dia.
Gemem tantos por dentro, gritam outros por fora.
Gargalham os loucos, dançam os frívolos e os avarentos agarram seu ouro.
Pobres choram de fome, ricos se escondem em mansões invioláveis.
Alguma coisa está se aproximando e quando esta coisa chegar,
não vai dar tempo de gemer, de gritar ou gargalhar.
Cessarão as danças e as praças estarão cheias de sapatos perdidos.
O ouro dos avarentos escorrerá por entre as mãos encarquilhadas de medo.
Insurgirá a fome e as casas invioláveis cairão por terra com um estrondo de morte.
Se estou com medo? Acho que não, apenas escrevo estas notas.
Mas lá fora, no escuro e no frio, tem alguma coisa brilhando por sobre a casa.
Tempo de partir. Não mais aqui, não mais a Terra, a Terra acabou.
Hora de ir.
Mas ir para onde? Só Deus sabe.
E o que seremos? Só Deus dirá.
(Lori Damm, 19/05/2024)

Inserida por LoriDamm