Poemas de Tristeza
Tem três dias que o Kenedy não envia mensagem. Não sei o que pensar..
Pra quem dizia que queria algo sério comigo, e sumir assim não é normal.
Eu estou um pouco triste com isso.
Tudo bem demorar responder, mas são três dias já, e não é legal isso.
Eu poderia até enviar mensagem, mas quando respondi ele pela última vez, foram muitas mensagens que mandei, respondendo ele.
Se isso for um joguinho da parte dele, eu sinceramente estou bem decepcionada.
Eu já nem tenho idade pra essas coisas mais. Eu só queria algo leve, com intensidade, sem joguinhos.
⛵
Árvores suspiram.
Nuvens choram.
O vento passa, tocando o barco.
Que ele seja a âncora que mantém
meus pés no chão e eu serei as asas
que deixam seu coração nas nuvens.
De um fio fez-se o tecido
Esse manto me torna alado
Por um fio não puxei o gatilho
Quem é que estava ao meu lado?
Sem abertura não existe Livramento...
Temos dores armazenadas no porão
Muitos sangram na'lma...
Dói...
Machuca e atormenta...
Vamos devagarzinho
Abrindo, observando, percebendo todo o movimento
Tudo o que nos atormenta
Olhando com percepção
Prestando atenção
Em nossos pensamentos
Que não quer abandoná_los...
Vamos deixando_os surgirem todos
Sem medo
Sem raiva
Tristeza
Mágoa
Rancor:
_ Isso se chama, libertação
E agradecendo sempre
Sendo gratos por tudo o que foi...
Que passou...
Nós sobrevivemos...
E vamos varrendo para retirar o pó
E por coisas novas
Agora
Do nosso presente
Agora
Mais maduros
Para que a dor vá se dissipando...
Tempo no templo.
Para que a luz volte a reinar
A paz ser a nossa companheira
E o amor, um amigo fiel.
Felicidades.
Paz no coração
Não sofra antecipadamente
por nada e por ninguém,
nunca deixe algum sonho de lado,
nem cale a voz de tu'alma,
não a deixe ficar em conluio
com a tristeza e desilusão,
a vida corre sem parar,
só sabemos que terá um fim,
então o jeito é vivê-la como pudermos,
traçar novos planos,
que se não derem certo,
outros faremos
A CHUVA CHOVE...
A chuva chove bem fininha,
Chove a chuva devagar.
A chuva chove bem mansinha
Chove a chuva sem parar...
A chuva chove lentamente,
Chove a chuva sem cessar.
A chuva chove tristemente
Chove a chuva a chorar...
A chuva chove soluçando,
Chove a chuva sem calar.
A chuva chove lamentando
Chove a chuva a se queixar...
A chuva chove em pranto
Chove a chuva a lastimar,
A chuva chove em todo canto
Chove a chuva sem parar...
Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.
As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.
As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.
O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.
Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.
Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.
Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.
Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.
Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.
AOS POUCOS
Vi seu rosto no meu café,
O gosto do seu beijo na minha boca,
O seu toque na minha pele,
Talvez eu esteja delirando,
Ou me apaixonando aos poucos.
Esqueci sua feição,
Lembrei do quão amargo era seu beijo,
Lembrei do seu toque frio na minha derme,
Talvez eu esteja delirando,
Ou me desapaixonando aos poucos.
Procurei blindar a minha mente,
Me desapeguei do seu sabor,
Me curei das feridas,
Eu me sinto feliz novamente,
Estou me recuperando aos poucos.
Vi outro rosto no meu café,
Quero saber qual o gosto daquele beijo,
Quero sentir aquele corpo no meu,
Agora sei o que sinto,
Estou amando de novo.
Não é a mesma coisa…
Olhar o por do sol sem sua presença
A beira do mar sentindo a boa e velha brisa
Eu só queria estar com você
Mesmo sabendo que isso nunca vai acontecer
Talvez tenha perdido nossa única oportunidade
Mas o que fazer? agora é tarde
Tivemos os melhores momentos bons e ruins
E lembro de todos eles mesmo assim
Querer poder ser e estar
Mesmo sabendo que isso esse dia nunca vai chegar
Essa sensação angustiante de querer quem já se foi
E pelos meus erros peço que me perdoe
E ainda assim no lapso de euforia
Uma memória boa se inicia
E o choro por sua vez
O acompanha no fim do dia
Diferente dos demais,
evito olhar para trás.
Não sou de contar histórias,
pois todo erro é um aprendizado,
e não preciso relembrar o passado.
Diferente dos demais,
não olho para trás,
pois tenho um olhar flexível,
e cada dia é outro nível.
Diferente dos demais,
curto olhar para frente,
esperando sempre algo diferente.
Diferente dos demais,
não olhe para trás,
pois tudo tem um fim,
feliz ou triste,
mas ele existe...
AH, SE VC SOUBESSE
Eu queria que ela soubesse, que Mona Lisa não é a arte mais linda do mundo, e sim esses olhos pintados pelo divino, esse corpo entalhado pelo sobrenatural e essa boca kafkiana.
Queria também que ela dissesse meu nome, várias vezes, até que a vontade de ouvir aquela voz angelical, se esgotasse. Que ela sorrisse todos os dias de manhã quando me visse, que me beijasse ininterruptamente e secasse minha lascívia com toda essa sensualidade.
Eu queria que ela visse todos os sorrisos que esboço ao ler as cartas que ela me manda, eu não sei se é sorriso de amor, paixão, desejo. Mas uma coisa é certa, vem do coração.
Eu queria que ela me amasse, queria que me devorasse, queria que ela decorasse cada detalhe da minha alma, queria que ela me enxergasse, queria que ela soubesse que eu a amo.
SINÔNIMO DE AMOR
Não há nada igual que o dissabor de despertar, aquela embirração de não querer se levantar, aquele nojo de se olhar no espelho e sentir o menor nível de amor-próprio alcançável.
Tão lesivo, tão danoso, tão ácido esse amargor da vida azeda. O sentimento de perecimento da alma, a sensação de ter a energia sugada por completo, a aflição de se sentir inútil, e ao mesmo tempo, contentamento de ser desprezível.
A saudade de quando você ainda tinha um pouco de felicidade, a euforia com atos simples, o prazer do bem-estar, o entusiasmo de ver os amigos, da fome em demasia, daquela overdose de dopamina, endorfina, serotonina, ocitocina. A saudade do querer viver.
Pensar que tudo começou no coração, terminou em uma folha de papel molhada por lágrimas, começou com um gesto, terminou com uma palavra, nasceu na esperança, e morreu na depressão. Agora tenho a certeza de que sinônimo de amor, é luto.
🥀
"O amor não morre quando o
outro vai embora.
Ele morre quando nossa
admiração pelo outro vai com ele"
🥀
A vida é uma jornada
somente de ida,sem saida
me perco,me busco,me encontro
perdido em busca de mim
No escuro me procuro,me acho
convencer-me de voltar à luz me faço
tímido sorrio,crio um caminho de volta
à procura de mim me encontro,
não me sinto mais sozinho
O caminho escolhemos,
pode ser plano ou espinhoso,conforme o escolhemos
há várias maneiras de chegar,
tudo depende de como a jornada vamos encarar
há atalhos,por eles os caminhos encurtam,
porém as experiências adquiridas são menores,não educam
viver é galgar a vida,saber encarar,entender que é sofrida
mas não perdida gera experiências na jornada adquirida
tudo é ciclo, o dia nasce e morre,clareia ,escurece,
nasce tudo,tudo morre a vida
por entre nossos dedos escorre
NÃO DUVIDE QUE TE AMO
Incerteza maldita, larga meu coração, deixa livre minha mente, ou até mesmo se decida. Não me faça pensar duas vezes antes de agir, queria que o trauma fosse como Deus, inexistente.
Eu tenho certeza da incerteza, entre o afago do amor e o aconchego da solidão, eu me deito na rede da segurança, o medo de que eu vá me despedaçar por inteiro é grande, mas se apenas o sonhar de ter você comigo é suficiente para que eu vibre de prazer, imagine o pertencer da minha boca na sua.
Eu quero ter um amor sereno, um amor seguro, despreocupado, bonito, engraçado. Um amor quente, daquele que no inverno me aqueça, e na cama, mais ainda. Um amor ansioso, ansioso pra te ver, ansioso pra te ter, ansioso pela eternidade ao seu lado. Um amor com vontade, com apetite e com urgência, em que ambos amem demais, mas que apenas somem, e nunca subtraiam.
E se houver dúvida, que seja respondida com uma única sentença: "eu te amo". Não quero amor proibido, onde tê-la seria pecado, e sim um amor onde ninguém se pertença, mas se tenha.
A MADRUGADA
Neste momento
O que tá no coração em aberto,
Não consigo expressar ao certo
Por que você teve que voltar?
Por que isso não pode acabar?
A dor consome o meu ser
Tira minha vontade de ter
Saídas, festas...sorria!!
Amém, ao fingimento da alegria
A alegria que vem,
A mesma ansiedade que a detém
O nervosismo que me faz pensar
A dor física que irei suportar
Tal dor, vem da tristeza
Vem dos pensamentos e da avareza
Fisicamente, o meu coração
Está em muita aflição
A dor que bate em meu peito
Faz-me chorar assim que me deito
Você voltou, você sumiu
Aquela promessa que nunca existiu
Essa noite, eu escrevo
Essa noite eu me atrevo
Escrevo o que o coração sentiu
Atrevo a acreditar que ninguém me feriu
O problema é a ansiedade
Não importa minha idade.
Eu sabia que você iria me machucar, Eu só fiquei porque te amava, mas mesmo assim você me deixou como se eu não fosse nada...
Espero nunca te esquecer, porque só com minha dor eu posso evoluir.
25.8.21
Angústia.
Sentir angústia é algo que só quem já viveu ou vive com ela sabe. É uma sensação devastadora que surge sem aviso prévio, sem um horário definido ou um lugar determinado. É como um coquetel formado por todos os momentos mais tristes da vida, somados à dor da perda, só que muitas vezes parece ser ainda mais intenso.
Essa angústia é algo que existe e que vem e vai quando quer, fazendo com que eu questione se quero mesmo seguir vivendo.
É como se parte da vida tivesse desaparecido.
Bom pelo menos é assim que me sinto quando a tormenta passa e me deixa esgotado, como se estivesse dividido em milhares de pedaços.
Por muitas vezes tentei reunir meus pedaços, mesmo sabendo que poderia ser quebrado de novo.
É incrível como algo tão indescritível consegue Me destruir, me sinto morto
Mesmo ainda respirando
Mesmo existindo, me sinto como se não estivésse vivendo.
A angústia é algo que só quem vive com ela sabe.
É uma sensação devastadora que nos abala profundamente.
Sei que existo, só não me sinto vivo. mas não me sinto vivo.