Poemas de Tristeza
►A Vida Sem Você
Eu gostaria de escrever sobre você
Pois, a muito tempo deixei de viver
E, contigo eu sentia isso, a vida
A mesma que já não me gera mais alegria,
A mesma que deixou de ter aquela nostalgia.
Aqui, agora, eu não escrevo minha felicidade
Tão pouco minhas aventuras e amizades
O máximo que consigo soletrar é a criatividade,
Aquela que me salva de um mundo de várias faces
De um mundo de pessoas que parecem,
Mas que não são amigáveis.
Eu gostaria de escrever sobre você
Talvez por sentir falta, não sei dizer
Mas, precisa de um motivo?
Talvez eu esteja apenas me sentindo sozinho
Talvez você seja importante para mim
Ou quem sabe eu só esteja cativo.
Ficar observando os carros indo e vindo é uma tortura
Pois, sei que não a verei em um Gol ou Fusca
As luzes da cidade são lindas e me ofuscam,
Enquanto a saudade por ti, chama
Eis que me vejo em um dilema, em chamas
Enquanto sofro a ausência de minha dama,
Da pessoa que meu coração tanto ama
E que se debate de saudade por todas as semanas.
Abelhas e borboletas...
Aqueles que gostam de aventuras emocionais são as que mais se esforçam para alimentar um amor que nunca estão disposto a perpetuar.
Constroem emoções e expectativas alimentasse do néctar e abandonam o estigma... buscando outras emoções.
Árvore florida, cheia de vida
Doa mais do que recebe
Tem roubado sua sombra folhas e frutos
Mas mesmo tronco de árvore quebrada
Ainda dá-se um jeito de virar assento
"Nenhuma vida é igual a do outro.
Sorte nossa!
A essência humana precisa se sentir única, seja na alegria, seja até mesmo na tristeza."
Não sou adepto a joguinhos, charadas, chantagens...o que for.
Meu negócio é cara a cara, papo reto, olho no olho.
Gosto de ouvir, gosto de escutar, gosto de demonstrações de amor, de carinho, não importa a hora, nem onde e nem como.
Tem que agir!
Quem quer faz!!!
Cercada de amigos,
Eu nem existo;
No fundo do poço,
Eu sou um bom moço;
Em distração,
Não tens coração;
Mas na solidão,
Tu queres minha mão;
Acompanhada,
Não queres nada;
Num abismo profundo,
Tu queres o mundo;
E se não tens ninguém,
Me queres também;
Mas se já tens a tudo,
Me fazes de entulho;
"O orgulho".
Um dia me disse que pedia a Deus a anos por um amor verdadeiro.
Um dia disse que enfim eu havia chegado em sua vida.
Um dia voce me amou e fez me sentir o único.
Um dia...
Suas alterações estão muito fortes.
Não me sentiria tão aflito se ocorressem com todas as pessoas.
Mas comigo é constante e sem motivo.
O que foi que eu te fiz?
Atitudes completamente fora do normal, dia após dia...
Mesmo assim não quero acreditar que algo esteja acontecendo...
A razão diz que está, meu coração diz que não...
Você é cruel, eu deveria saber disto.
Na verdade, eu deveria ter escutado à mim mesma
Do que ter dado ouvidos à suas mentiras
Simplesmente por terem saído da sua boca.
Eu sabia que eram mentiras
Mas eu não quis acreditar
E te dei ouvidos
Uma,
Duas,
Três,
Várias vezes
Eu sempre me pergunto;
"Como pude trair à mim mesma?"
Por você
Alguém tão cruel.
FLOR DA PERIFERIA
Se eu fosse flor
Queria ser flor do caminho
Daquelas que não se vende
Ninguém se preocupa em molhar a raiz
Cresce fincada à terra
Entre espinhos e pedras
Se eu fosse flor
Não gostaria de ser rosa, orquídea
Ou um frágil lírio
Queria ser flor que nasce em ruelas
Em becos
Flor de periferia
Daquelas que passam despercebidas
Rejeitadas
Quando se percebe já se espalhou
Tirou forças da terra seca
Cresceu sozinha
Espalhou sementes
Já não adianta arrancar.
A begônia Silenciada
Cheia de luz
Mesmo com a solidao aflorada
ela sorria para
Encontrar seu noivo em casa
Metrô vazio
Nao sabia que o pesadelo o acompanhava
Um vento sem vida
Uma noite sem estrelas
Poucos minutos que perpetuariam na sua memoria sem vida,
Aquele cheiro
Suor e vomito
Sem dignidade ela perdia seus sonhos
Violentada
Acabada
como um adeus
Aquele homem cujo sobrevivia de dor e desespero das suas vitimas
Olhou em seus olhos de medo e sorriu
Logo atirou
Desfigurada
violentada
Begônia,a flor silenciada.
Morre, em mim, você
se extingue em mim
o olhar sedento
entreguei aos ventos
todo o meu fervor
em mim morre o amor
histórias em destempo
decurso de tempo
que venceu o querer
morre em mim a dor
saudades, castigo
hoje estou comigo
morre, em mim, você...
Subversões
Dias instáveis
qual mar em subversões
é tudo que não queria...
seguir quase insuportável
por ser lobo solitário
em ocasos inconfessáveis...
poluto
e lotado de detritos
confuso
perdido em seus labirintos
no escuro de seu rude imaginário
contrito
com a alma em total conflito
viver
ocluso em seus sentimentos
morrer
escuso em seus marasmos...
O que fazer quando a força for pequena? Como agir, quando não se pode?
Deixar de lembrar é mais difícil do que se possa imaginar.
Errar é uma especialidade do ser humano.
A distância e o tempo pode separar.
Juntos viveriam mais felizes em meio a o desafio de cada caminho.
Um coração sozinho é um coração vazio.
Versões de mim
Talvez exista outras versões do meu eu por aí.
Pra cada país desse mundo.
Devem ter lindas e perfeitas versões do meu eu.
Outras mais evoluídas e outras decadentes.
Eu no agora.
Devo ser a versão que não deu certo.
Que apenas jogaram fora.
Jogada pra dentro.
De um destino incerto.
De um futuro duvidoso.
Devo estar me olhando agora.
Deve ter outra versão ou forma de mim.
Rindo da vida!
Eu desse lado oculto
Triste
Obscuro
Procurando a luz
Dentro do escuro
Talvez
A versão feliz
Esteja me olhando
Pensando
Imaginando
Rindo dela
Rindo de mim
Por eu ser a versão mais triste de nós
E de mim
Meu amor, meu mar
Minha inexperiência comedida
Lembra-me tudo que tive
Se o “ser ou não ser” anda em declive
Ou se acentua tua vinda
Me lembras o mar
E toda dor que sempre quero que ele dissipe
E que minha calmaria se antecipe
Nunca sei se pretendes voltar
Porque sou a incompreensão da inconsequência
A ausência deste teu espírito de equipe
Protagonista das histórias que queres que eu participe
Sou a extensão de tua essência
Se mais incógnito que você não há
E se és plebeu demais para ser chamado de príncipe
Meu amor é teu,
E tu decide, mas peço,
Não vá!
Thaylla Ferreira Cavalcante (Voa, passarinho!)
Antônimos
Estou cansada da vida, mas não de viver. Sigo um caminho vazio, cheio de pessoas insípidas. Mais uma noite fria chega com o fracasso das minhas incógnitas.
Estou farto de toda essa lírica crítica, da promiscuidade contida, da hiperatividade distinta e desta patética vida.
Estou farta do que dizem não caber no peito, mas é meu por direito, do que me negam na jornada. Cansada da falta de bom senso, propensa à escuridão, e me permito falhar...
Fecho a porta e escolho deixar-te para trás. Respiro fundo, um brinde a este mundo que não me pertence mais.
Salto para a imensidão, com a tua presença eternizada em meu coração. Tu me tornaste uma prisão em meu peito, fruto de uma dor que não cessa.
Se prometes tudo, e tudo que entregas é nada.