Poemas de Tristeza
Saia dessa toca de tristeza
e de maus humores .
Saia um pouco desse papel
de solidão e tantos rumores !
Viva
Vibre
Dance
Cante e
se jogue no lance
do que é bom .
Há um mundo azul lá fora
lhe esperando
Se permita enxergar
esse mar de poesia
Se permita mergulhar
num pulsar de
calmaria
Há
uma nova aurora logo
ali vibrando
Vai
Mas tem que ser já
A.G.O.R.A.
A LUA
A LUA
Tem me acolhido quando a melodia triste
Toca dentro do meu coração
E inundam...
Meus olhos de saudades
Tuas.
Tem horas que a cabeça
enlouquece
O vazio nos devora
A tristeza nos toma conta
E a gente se demora.
Um amor maltratado
e mendigado ....
A gente nunca esquece.
MEDO
O medo existe...
Que medo?!
... Medo do tarde, do triste
medo do cedo, do segredo
da tarde da noite
medo do degredo.
Medo do existir, ou não existir.
Da ida, da volta
do ir, e vir
de passar por aquela porta
o medo porta, torta, entorta,
o medo, importa.
O medo existe, alegre triste
... Entre choros e agouros
medo da aglomeração, do estouro
... Medo da cor do ouro...
Medo da fome...
Do homem, lobisomem
daquilo que nos consome...
Medo... Do imposto torto
da alegria do loco
dos olhos d'aquele morto.
Medo do medo
medo do terrível segredo...
Antonio Montes
"Pai faças de mim o Teu jardim , onde a maldade não nasça e a tristeza não venha ter raiz."
—By Coelhinha
Se nasci ou vivi poeta, não sei, mas sei,
Hei-de morrer como os poetas,
Triste, só e vencido!
Só me resta aceitar o meu destino ...
Minha poesia
Tem o orvalho da noite
E a quentura do dia,
Uma mistura de tristeza
Com pingos de alegria.
Uma síntese em reverso
Contida no meu verso,
No extremo da melancolia,
No alto da nostalgia
Quando eu converso.
29 de janeiro de 2017.·
VIDAS MARCADAS.
Márcio Souza
Busco em intensos pensamentos,
A triste ausência de um amor que jaz,
Que se foi e partiu-se com o vento,
Nas asas da imensidão do tempo,
Dos encontros e momentos,que não voltam mais.
Só ficou saudade de um amor ausente,
Que fere e dói no peito da gente,
Uma sentida e latente dor,
Da saudade e a carência de um grande amor.
Quando se perde e o amor se vai,
Deixando as saudades e recordações,
Parece que o mundo desaba e cai,
Soterrando as esperanças e as ilusões,
São nas despedidas. que a gente sofre e sente.
Tudo vem à mente, de tudo que passou,
Para reflete e lembra claramente,
De todos os alegres e felizes momentos,
De duas vidas marcadas, por uma linda história de amor.
Márcio Souza
A palavra de ordem em nosso triste país é a dita cuja da ética. Não são poucos os que clamam por mais ética na vida pública e, inclusive, nas esferas da vida privada. Mas não é esse, de fato, o grande problema a ser resolvido não.
Francamente, há ética sim, e de sobra, no viver nacional.
O “x” da questão é a ética adotada majoritariamente pela brasilidade dum modo geral. No fundo, bem no fundo, o que todos no Brasil querem ter é uma vida boa sem necessariamente que isso implique em procurar viver uma vida justa. Esse é o princípio subjacente a grande maioria dos discursos politicamente corretos e revoltadinhos. Todo ele bem disfarçadinho com inúmeras camadas de indignação fajuta e sentimentalismo de mesa de bar.
Por isso, bem por isso, enquanto continuarmos tendo esse turvo princípio orientando as nossos ações a ética nacional continuará sendo apenas o que atualmente é: um enfeite para adornar a nossa canalhice brasiliana fundamental. Só isso, ou algo pior.
Triste engano!
E foi assim que você me deixou.
Aqui neste quarto escuro nesta cama vazia...
Quando vc chegou, eu te disse tantas vezes que tinha medo de amar.
Que ainda havia marcas profundas que faziam meu coração sangrar.
Mas você fazia questão de me afirmar que me amava,
Que eu era a confirmação dos teus anseios .
Quantas vezes eu te disse, inúmeras vezes te pedi, para não me iludir, para não me ferir de novo.
E você me dizia que era destino, nossos caminhos se cruzarem...
Você foi me envolvendo, com suas promessas e juras de amor.
Estão me rendi, baixei a guarda.
Maldita hora que eu confiei em você, no seu falso amor, carregado de dor de maldade de amargura.
Você agora me diz que foi um engano, que se deixou levar pela emoção.
Aquilo que vc dizia de ser um grande amor, na verdade foi só mais um triste engano!
Meu Guardião!
Imensurável a tristeza que oprime o peito... é uma dor que não sei de onde vem e quando vai.
Sou um pássaro preso na gaiola dessa vida... que canta, porque Deus deu o dom...
Ou...
Canto, para Deus não me esquecer aqui.
O véu do pranto embaça o olhar, que antes brilhava pelo sorriso franco... branco...
É um pesar que curva os ombros e num lamento tombo, cansada das lutas inglórias...
Me arrasto em trapos... vestes, alma e coração... pedindo perdão pelo que...?
Não sei!
Nenhuma vontade me domina, só lamento essa sina, que em fardos carrego sem saber o porque.
Mas...
Se tua mão me erguesse e de minhas feridas cuidasses...
Se teu olhar me iluminasse, meu mundo seria o teu.
E na fusão dessas almas feridas, abraçadas... perdidas...
Seriam enfim pelo amor afagadas, cerzidas... cicatrizadas.
A tristeza impulsiona a solidão
A Solidão impulsiona o desespero
O Desespero consequentemente traz a morte
Ea Morte impulsiona os falsos Eu te Amo..
a lua vem
a noite também
pensamentos vem
tristeza também
o que posso fazer?
se nada sei dizer?
no que posso pensar?
sem ter que chorar?
o que posso saber?
sem me espantar?
não posso nada
apenas posso demonstrar
Balança
Você balança entre
o meu coração,
e a minha mente.
É alegre, e triste ao
mesmo tempo.
Te vejo às vezes tão perto,
e em outras distante,
indiferente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Tô do dia, Todo dia!
Uma hora, noite
Uma hora, dia
Felicidade, tristeza, alegria
Uma gota de chuva
Uma gota de água
Todo dia
Todo dia
O dia todo
É um chamego bobo
Um louco alvoroço
É tão triste saber que inda
existe no mundo almas que envelhecem apenas o corpo.
Mas a mente insiste em ser tão pequena !
Que pena !
Falta muito pra atingir a maturidade .
Tomara que consiga!
O teu sorriso bonito
É a mola que me impulsiona
A viver
Na alegria mesmo quando
As tristezas
Pousam no cantinho da minh'alma!