Poemas de Teatro
Uma peça de teatro
A corrente do tempo não para
Ela corre, anda e se rasteja, mas não volta
O cenário vai trocando, o ator vai mudando
E o público vai rindo e chorando
O ator que um dia existiu não existe mais
Mas se tratando de meros mortais
As novas possibilidades aparecem
Novo sabor, nova amizade e novo amor
Me pergunto sempre, Deus, o que eu sei
Já que a todo instante tudo muda
Tentando capturar as suas linhas tortas
Mas isso só gera uma dor aguda
Em meio a isso, apenas navegarei
No palco do mundo, não somos reis
Em sua vastidão, o torto se transforma em padrão
Aprendendo e vivendo na imperfeição
No eco do silêncio, o tempo nos ensina a ouvir
A voz do coração, o sussurro da alma a fluir
Aprendemos que cada adeus é um novo começo
E se for assim, eu te agradeço
Fecham-se as cortinas,
o teatro dar-se em intervalo,
as máscaras são tiradas,
os personagens mudam seus figurinos
para o novo ato iniciar.
Durante esse intervalo refrescam-se
com as águas geladas assim como o coração de seus personagens,
ou diria assim como os próprios corações.
Alimentam-se do seu ego e,
finalmente, estão prontos a voltar em cena.
O espetáculo retorna para o ato final,
o coadjuvante torna-se ator principal
e começa a escrever sua própria história,
o vilão retorna com cara de inocente,
aproxima-se pacientemente para o bote dar,
a vítima está preparada,
inicia sua ação e finda-se em negação.
A atriz principal livra-se da enrascada,
o vilão fingirá que não fez nada,
o novo principal fica desarmado,
sem poder se defender,
sem poder gritar,
sem poder um socorro pedir,
então cala-se e vai dormir.
Fecham-se as cortinas,
o novo teatro é produzido às surdinas,
só noutro dia saberá como esse teatro se findará.
Mas o spoiler é "o novo ator principal ao acordar irá se vingar".
Chega o outro dia, o tão esperado dia!
O teatro vai começar,
a atriz principal não aparece,
cada minuto é uma ansiedade a mais,
à espera de sua volta.
O ator principal retorna,
cheio de raiva e de ira,
minuciosamente planeja sua vigança.
O vilão não dá as caras,
tudo é tão ensurdecedor.
O ator principal planeja e planeja,
mas nada ainda fora executado.
O teatro chega ao fim mais uma vez,
a atriz não retornou,
o vilão em silêncio ficou,
as cortinas fecharam-se.
O teatro foi um fiasco!
Mas a pergunta que não quer calar
"O que virá no próximo ato?".
- Teatro! Teatro! Teatro!
Não será o homem personagem
dele mesmo
e mesmo
ele mesmo
não sabendo de si mesmo
não sabendo dele
as falas, mas adquirindo as marcas
?
Poema e poesia
Pensamento e Filosofia
Teatro e novela
Ator e personagem
Você e a minha imagem
Para sempre e eternamente
Sermos livres e sermos felizes
Assim como os casais da bela Arte.
Somos TODOS elenco no palco da vida teatro de Deus.
Seguimos atuando em seu script.
...e quando ousamos nos igualar em atos ao mesmo, vem o expurgo.
Finda-nos nosso ato!
Termina a encenação, estaremos em vida plena.
Música, Dança, Teatro, Artesanato, Literatura entre outras modalidades não fazem cultura, através destas sim, o que faz a cultura são os conteúdos.
Reprodução: Mais do mesmo. (Mentalidade do umbigo) = Despreocupada.
Transformação: Mais do novo. (Mentalidade coletiva) = Engajada.
Distinguir o que é verdade e o que é teatro nas relações humanas.
Constitui-se num grande desafio nessa sociedade pós-moderna.
A vida é um teatro
A vida é uma graça
Parece criança na praça
Um sobe e desce danado
Que deixa a gente cansado
A escada da vida mais parece um tobogã
Gritos, gargalhadas, euforia
A respiraçāo falha
E caímos na malha da alegria
A tristeza faz parte
Mas podemos também compartilhar
Com quem se pode confiar.
Maria A. S. AVILA
O teatro da vida começa com um grito e no decurso da peça arrancam-se sorrisos e gargalhadas, no final, fecham-se as cortinas, apagam-se a luzes e de repente tudo fica escuro.
Os sorrisos ficam na memória, é o fim de uma jornada. Que volte ao pó, aquilo que veio do pó e… mais um grito.
Memórias de Crinilda Pinto Veloso
Eu amo esse nosso teatro
Mesmo que ele seja feito inteiro de mentiras e amor barato
Até que me arriscaria em você, mas concerteza iria ter perder
Eu só queria viver um romance clichê, aquele que a gente nunca ia se desentender.
Fiz 1001 cartas de amor, dói saber que você nem se importou
Eu tô falando sério,
tenho medo do que pode acontecer e do que você pode me dizer
Do nosso amor se tornar dor e rancor e só restar amargor
Você te um copo na mão e eu na outra e num único gole diz que me ama? Ah garota inventa outra
Já tentei até dar uma de Cazuza, me jogar aos seus pés com 1000 rosas roubadas, sei que sou exagerada só quero ter uma vida animada
As vezes a gente precisa de uma porrada da vida pra entender que você não quer nem saber
Foi bom enquanto durou, mas fica difícil perdoar quando só eu sentia amor..
ORAÇÃO DO ATOR/ATRIZ DE TEATRO
Teatro nosso que estás nos palcos, nas feiras, nas ruas, nas praças e em qualquer lugar.
Santificado e profanado seja o teu nome.
Venha a nós os teus dramaturgos.
Sejam encenados os teus textos, assim no tablado como nas ruas.
As personagens nossas de cada montagem, dai-nos hoje e sempre.
Perdoai-nos os nossos improvisos, assim como nós perdoamos aos nossos diretores quando nos têm ofendido.
E não nos deixei sair como canastrão, mas livrai-nos dos críticos maus, amém!
"O Teatro tem uma magia
Uma energia que contagia.
Quem não gosta de Arte
Não é da Terra, é de Marte."
RECIFE CENTRO
O teatro e a ponte
A praça e o grande rio
Esquentam o coração
Não te deixam passar frio
Capital de frevo e cor
Um povo que esbanja amor
E no sangue tem seu brio
Em um palco de teatro existe uma cortina que si fecha e si abrir para apresentar grandes e espetaculares espetáculos.
Mas antes disso as luzes são apagadas.
A luz é o primeiro sinal que algo estar para acontecer.
A luz vem trazendo o brilho que a escuridão não tem.
No momento que a cortina é aberta si apresenta a obra escondida, a obra valioso que não é vista na escuridão.
A escuridão tira o brilho da luz e a luz revela aquilo que estava escondido na escuridão.
Quando luz invadir a acrescenta ainda mais o valor que existe, mas ainda não foi relevado.
O mundo é um grande teatro, um espetáculo por toda parte... Vou sorrindo das "verdades" e assistindo os homens dormindo acordados. Desculpa a ironia, sou todo filosofia.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Quem nunca se entrega ao teatro da representatividade, não faz parte do jogo, entende este que a brincadeira é essa, em não ser de ninguém por ser superior à tudo quanto se achar maior, verdadeiro ou oficial.
Portanto, liberdade é pertencimento zero.
FILOSOFIA DA IMPARCIALIDADE PARTICIPATIVA
Os amantes e os loucos têm cérebros ardentes, fantasias visionárias que percebem o que a fria razão jamais poderá compreender.
A ação. A imaginação. A concentração. A descoberta muscular. A descontração muscular. O estado interior de criação. O objetivo. O subjetivo. O jogo. O foco. O Eu!