Poemas de Sofrimento
Nós só podemos lutar para esquecer nossas dores e nossos sofrimentos, para superá-los, mas nunca vingá-los. Agarrar-nos a esperança, por menor que seja, e, entretanto, de vez em quando, só de vez em quando, tentar voltar a se sentir como uma mulher.
Chamam certas composições, preconceituosamente, com o debochado neologismo de sofrência, musica de corno, roedeira. Meu Deus, quanta hipocrisia! A pessoa que se nesse estado, torpor espiritual, está passando por um verdadeiro aborto, luto de alguém vivo. Sim, uma dor comparável a da morte, ou pior, o antes querido continua vivo a assombra-lo. tem graça alguma, pelo contrario. Essas questões de apego são imprevisíveis. Pode-se de apegar mais a um animal que um ser humano, um estranho simpático que um familiar próximo, a um objeto, sim, tem até o tal o bem com valor estimativo, que, que não tem preço. Ai, quando está tudo bem, , se é motivo de chacota, de quem não está gostando ao dizerem que está amando, tudo bem. Depois que acaba, afetado, nunca ninguém combina, um acaba e o outro não termina, continua gostando, amando o vazio, alguém que agora partiu, que já não é mais alcança, o chão se abre, dirá uma camisa de espinho a abraça-lo. Sofre-se com a mesma intensidade do tanto que gostou ao ser idolatrado, seu tudo, sua razão, sua canção preferida, motivação, doendo como um órgão extirpado, agora, e tome Pablo.
Muitas de nossas necessidades que nos fazem sofrer são supérfluas e abafam ou sufocam nossas verdadeiras demandas.
Não há vitória sem dificuldade. Não há superação sem obstáculo. Não há conquista sem esforço. Não há volta por cima sem se estar por baixo. Então, como explicar a aversão que temos pelo sofrimento?
A psique humana evoluiu para se defender contra a visão da verdade. Para nos impedir de avistar o mecanismo. A psique é o nosso sistema de defesa – ela se certifica de que nunca entenderemos o que está acontecendo à nossa volta. Sua principal tarefa é filtrar informações, mesmo que a capacidade de nosso cérebro seja enorme. Pois seria impossível carregarmos o peso desse conhecimento. Porque cada minúscula partícula do mundo é feita de sofrimento.
Agora, com a visão do meu filho, Thomas, nossa atenção está focada na sustentabilidade e em evitar o desperdício de comida. Nosso mundo está sofrendo, e nós, como chefs, precisamos fazer a nossa parte.
Quando já sabemos o que fazer e não fazemos, ou o que não fazer, e fazemos, isso indica apenas que não queremos. ‘Ah mas é porque eu não consigo’. Esse é o ponto: sem uma honesta, legítima e firme vontade, ninguém consegue. Daí a inutilidade de alguém entregar receitas de bolo prontas sobre o que fazer ou o que não fazer, se não estamos dispostos de verdade. Pior ainda se vermos a coisa como ‘obrigação’, e não como ‘movimento inteligente a nosso favor’. Será melhor então ignorar o que temos que fazer e o que temos que evitar, e deixar se manifestarem as consequências dessa negligência, que terão seu preço. Aí sim, quando pagarmos o preço, e doer no ‘bolso da alma’, o aprendizado se engendrará profundamente em nós, e dessa maneira sim passaremos a valorizar (porque passaremos a querer valorizar profundamente) futuros sinais do que é mais auspicioso fazer, e do que é mais auspicioso evitar. E só então enxergaremos como aqueles movimentos são de fato uma manifestação de inteligência, e não os veremos como imposição ao nosso ego.
Se conseguíssemos apagar de nossa vida os sofrimentos e problemas passados, perderíamos grande parte da nossa sabedoria de hoje.
Eu luto por que acredito que a sociedade civil cidadã deve ser co-participe da governança paralelamente com o poder publico em todas as esferas.
A maioria das nossas angústias geralmente advém de necessidades desnecessárias que nós mesmos criamos.
Ei, psiu! Você mesmo! Onde você deixou sua alegria de viver? Em qual estação ficou sua magia? Onde você se abandonou?
Não há palavras que aplaquem a dor da perda de um ente querido. A energia e a força recebidas, todavia, são reconfortantes.
É justamente quando está no escuro, soterrada, isolada, solitária, incerta, esmagada e em meio ao esterco que a semente brota. Somos sementes. É precisamente a partir da tenebrosa escuridão sufocante que fertilizamos nosso renascimento. Acate esse momento, sabendo que seu lugar é mais vasto, mais alto e ensolarado. Germine-se.
Emane luz, seja solidário nesse momento de dor. "E Dai" o que antes era ódio se transformará em amor.
Algumas vezes não sofremos por algo que realmente aconteceu, mas devido às fantasias que simbolizam nossos desejos.
"Explicou-lhe, então, longamente que era preferível ignorar o que dá um minuto de alegria e anos de sofrimento, e que a alma só era livre quando não a dominava qualquer amor; que o homem ama-se demasiado a si próprio para poder amar outrem longamente"