Poemas sobre o Silêncio
" Na roda dos rejeitados"
Na roda dos rejeitados não há vozes só o silêncio omissor e almas com corações dilacerados,vivendo com o mínimo de esperança em um ciclo de danças sem felicidade a buscar por uma rota onde o caminho direcione a viver uma vida que os traga a ressureição.
São como flores sem beleza e rejeitadas pelo tempo ficam sempre na espectativa de algo que as faça florescer ,nesse ciclo giratório a musica toca sem ser percebida e sentida.
Mas no girar da roda há movimentos e o tempo não parece párar há um esforço e a vontade de mudar,Na roda dos rejeitados, a resiliência e um estranho invisivel fogo na escuridão
E um dia poderá ser , nas muitas voltas ,a sorte chegar .
No silêncio da alma, desperta o clarão, O despertar da consciência, um novo refrão. Entre sombras escuras, luz a raiar, A mente desperta, pronta a transformar.
Em cada suspiro, ecoa a verdade, A consciência desperta, rompendo a idade. Das ilusões se despe, como folhas de outono, Desvenda mistérios, num caminho sem abandono.
Nas dobras do tempo, a percepção se alarga, A consciência desperta, como uma chama que embarga. As correntes que prendem se desfazem no vento, A mente se liberta, voando em novo intento.
Desperta, oh consciência, dos sonhos adormecidos, Renasce em sabedoria, em mares nunca vistos. Desperta para a empatia, a compaixão que sara, Um despertar que transcende, como luz que dispara.
No eco dos pensamentos, a reflexão se faz arte, A consciência desperta, rasgando qualquer parte. Como flores que desabrocham na primavera, O despertar da consciência, uma jornada sincera.
Desvenda-se o véu, revelando o ser interior, A consciência desperta, dança em novo labor. Conecta-se à essência, à vastidão do ser, O despertar da consciência, um eterno renascer.
Assim, na jornada da existência, o despertar persiste, A consciência floresce, como luz que insiste. Num diálogo com o universo, num eco sem fim, O despertar da consciência, um sublime jardim.
Em meio a toda a monotonia restou apenas o silêncio
Findou-se o ecoar de seus passos solitários
E o vazio eterno parecia consumir a noite
As estrelas já não brilhavam, e não se sentia o vento na pele
Ele deixou seu olhar navegar pela escuridão
Ali vagou procurando por algo, sem saber ao certo o quê ou por quê
E quando nada mais importava, despido de sua humanidade
A confluência do indefinível, o silêncio e o vazio que tudo consumia
Nas estrelas que não brilhavam e no vento que não se achava, ali se encontrava ele
Em meio a forma mais pura da escuridão, vagando rumo a lugar nenhum
Ao fim de tudo nem osilêncio, o vazio, a eterna escuridão e o destino incerto
Nenhum desses obstáculos mudaria coisa alguma
Sem palavras
Silêncio, às vezes, é
O complemento da fala
E pra não ferir alguém
A nossa boca se cala.
Às vezes, ela falando,
Acaba cuspindo bala.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
17/11/2023
Lírios de fogo envolvem
o desejo embalado no silêncio,
Quero ouvir muito a sua voz
sussurrando o meu nome,
Te quero sempre e hoje
com o selo amoroso
do nosso rito potente,
Não há nada que perturbe
o quê a gente sente
e no absoluto já é vigente.
Queria uma voz,
uma canção,
um verso,
um silêncio,
um grito.
Queria nós.
E o silêncio e
a plenitude que antecedia
teu beijo.
Queria novamente
teu sorriso.
Esse amor
para além da vida
e do tempo.
Queria a eternidade
e o infinito.
Poesia para a Chuva em Rodeio
Chove poesia em Rodeio,
o silêncio da cidade só
faz aumentar a sinfonia,
No meio da escuridão
respiro os ares da nostalgia,
Não tenho receio de lidar
com tudo aquilo que fui,
sou e para sempre serei:
fazendo do amor a minha lei.
morte sem vestígios
parti em silêncio incontáveis vezes,
ninguém notou a minha partida,
nenhuma gota de sangue escorreu,
apenas um dilúvio de lágrimas vertidas.
parece denso, eu sei. proponho deixar para trás.
-
pois a vida, fugaz e breve,
merece ser abraçada intensamente,
cada instante, um tesouro,
como se fosse o derradeiro presente.
e, assim, convido, proponho evoluir.
-
vamos sorrir,
vamos nutrir o amor,
e vivenciar intensamente,
cada batida do coração, fervor.
viver! proponho a felicidade eterna.
-
pois a vida é uma preciosidade,
que merece nossa reverência,
cada segundo é um tesouro,
que merece toda nossa consciência
Pensando em querer-te um pouco mais
Eu falo teu nome no silêncio dos meus pensamentos
Parece que você virou o meu assunto preferido ..
Você tem me feito brilhar como o sol
Tem me feito querer arder como fogo
E no mais inocente sorriso me faz querer-te perto.
Tenho despertado com vontade de te ver
Despertado pra você
queria despertar com você.
Horas quero que me cuides
outras quero te cuidar
Horas sinto o vazio da sua risada e no instante seguinte você me preenche com nossas poucas lembranças.
Sem pensar em futuro a longo prazo
Hoje eu quero você!
Colhendo acerolas todas as tardes
Vindo me surpreender de vez enquanto.
Quero ouvir músicas e rir desesperadamente
Quero o rosado do teu pescoço colado no meu nariz.
Te quero pra mim
Pois querer é nobre e de tudo que sou pobre,
Sou rica dos sentidos e te sinto as vezes meu por mais que ainda não tenha sido!
Te foste
Ah! As cicatrizes...
Os meus olhos de silêncio.
Sempre que me cortavas...
Palavras duras.
Palavras silenciadas.
Lembro-me do quanto odiava os dias assim.
Mas não conseguia me desvencilhar.
Estava amarrada.
Presa.
Colada.
Sangrava a pele.
E um algodão-doce me adoçava.
Hoje já não sinto tua falta.
Nem do algodão-doce.
Te foste, graças a Deus, de mim te foste.
Esteja consigo mesma, em paz e sem o barulho que tem fora da sua alma.
Resguarde seu silêncio e expanda internamente seu amor.
Sentir esse amor de dentro (e não o contrário), permitira à você, a visão de como interpretar e interagir com o amor que vem de fora, a amizade, apenas dita e não sentida de fato, irrelevante pensar ou achar do outro.
Entre para dentro e venha segura de si para fora.
A SOLITUDE
Na solidão silente, ecoa o ser,
Entre sombras, a alma a renascer.
O silêncio, poesia do coração,
Na solitude, encontro a reflexão.
No vasto campo da própria mente,
Dança a solidão, suave e envolvente.
Em cada pensamento, um universo,
Na solitude, descubro o meu verso.
Entre páginas vazias, o diálogo íntimo,
A solidão, um amigo autêntico.
No silêncio das palavras não ditas,
Encontro a paz em suas escritas.
Solitude, trilha da introspecção,
Onde o eu se encontra em comunhão.
No abraço do silêncio, descubro a plenitude,
Em cada instante, celebro a magnitude.
ROMA -
No desejo das palavras por dizer
que o silêncio guardou na voz de cada fonte,
Terra d'heróis que não nos cabem conceber,
trago de repente Roma no horizonte!
Tudo me grita outro tempo ao passar
por entre mudas estátuas que se erguem
a cada canto desta Roma singular
que meus olhos rasos d' água já não temem.
E vejo-me passar por entre a neblina
revejo-me nos olhos, nas vozes desta gente,
cruzo-me comigo nas ruas, a cada esquina
como se voltasse a um Passado 'inda Presente.
Como se meu túmulo fosse um túmulo de pedra
às portas de tantas Glórias aqui adormecidas;
passa a vida mas o sonho nunca medra
e voltamos ao ponto das despedidas.
Estou em Casa mas tenho saudade...
A distância faz-me perto por meu mal!
De regresso ... volto à minha cidade
mas sinto saudades de Roma em Portugal.
(Escrito na Igreja de Santa Maria in Trastevere
junto ao Palácio de S. Calixto em Roma)
Acima das palavras e dos olhos
Observo ...
Distante
E em silêncio observo
Não tem flores
Nem barulho
Só luz ...
Uma luz cansada e silenciosa
Trêmula...
Que sente o vento ...
Estou distante
Pensando nos seus olhos azuis
Que não refletem mas meu rosto
Era lagos ...
Onde morria todos os dias e ressuscitava nos seus braços
Olho o mundo sozinho
Sem você...
Um mundo sem alma
Sem amor
Sem cheiro ou tempo
É uma prisão
Eu só existo...
Nada mais
Você era meu mundo
E só
Bebo mais um gole do meu whisky
E só
Para sempre sigo só ...
No meu silêncio
criei um caminho
fantástico para nós
dois onde o nosso
mundo iniciou
com fina caligrafia
com Púrpura Tíria
numa amorosa poesia.
Não tenho dúvida
que sou a sua vida,
Preciso ouvir de perto
você me chamando de 'minha'.
O silêncio é tão "barulhento" que muitos hesitam em mergulhar nele, temendo que tudo o que vivem seja apenas uma ilusão!
Simião Gomes.
O tempo não tem pés, mas anda.
O silêncio não tem boca, mas fala.
Tal como é a fé, não se vê, mas acredita-se.