Poemas de Sedução
Estou caindo no seu amor novamente
A cada suspiro estou mais preso em seus braços
Cada passo que dou me leva para a sua teia
Eu não quero isso, mas não consigo fugir
O que vou fazer se não consigo correr?
O seu veneno me mata lentamente
Cada vez mais dependente das migalhas que me restam
Só posso pedir por mais um pouco dos sorrisos, dos olhares
Do seu amor
Quanto mais escrevo
Mais dependente fico
Me perco nas letras
Escorrego nas frases
Mas como é saboroso
Ser seduzido por esse verbo
Que habitou entre nós
VIVER É UM RISCO
Era uma vez
Um homem sem lei
Talvez um menino
Ao certo, não sei
Lhe faltava muito juízo
Parecia não temer o perigo
Costumava dizer
Que "viver é um risco"
Passarinho sem ninho
Pousava em qualquer lugar
Gostava do mais fácil caminho
Pois não sabia onde queria chegar
Trazia informação, calor, música, e poesia
Mas era tudo pura covardia
No fundo ele sabia o que fazia
Um precipício para mulheres a quem seduzia
Confessou que seu "único" medo era sofrer
Pode ser que tenha sido isso...
Só esqueceram de lhe dizer
Que sua armadilha gerava seu próprio abismo.
Tudo é encanto.
É beleza.
É leveza.
Tudo é formosura.
É fantasia.
É nostalgia.
Tudo é amor.
É emoção.
Tudo é pura sedução.
Percebi que eu te amo
Que você bate forte na minha emoção
Amuleto de sorte é assim que eu te chamo
Me rendo ao encanto da tua sedução
O amor chega sem avisar...
É um desejo ardente...
Que não se admite...
Não se faz por esperar...
É uma magia...
Que abre a concha da vida...
Faz a vida ser mais sentida...
Toma conta de nosso coração...
E repousa em nossa alma...
De forma que não se imagina...
Em insistência permanece....
E nos joga em redemoinho...
Faz de cada nascer do dia...
Caleidoscópio de sedução...
Um convite a viver...
Loucura, alegria...
— em Conservatória Pousada Chic Chic Casa do
Teu corpo é poesia
É obra-prima
Que a natureza criou
É beleza singela
E a expressão mais faceira
Das armadilhas do amor
É a cerveja gelada das noites de sexta-feira
É o verso e a rima de cada canção
É sedução que invade minh'alma
É mistério que não tem solução
Suas curvas são pinturas que enganam,
Em minha mente, emoções se amalgamam.
Quando fechas os olhos, respiras serena,
Meu corpo estremece só de imaginar a cena.
Quando tua pele toca a minha, suavemente,
Teu aroma envolve-me, meu corpo se sente.
Traço e retrato o caminho do teu prazer,
Em chamas queimo, como brasas a arder.
Tu és minha perdição, meu vício sem fim,
Teu momento entrelaça-se ao meu, assim.
Num misto de emoções, nossos corpos se entrelaçam,
Onde o amor se entorpece, mas jamais se desfaça.
A deusa da perdição
Teu charme é algo indescritível,
é devastador, pura dinamite.
Faz jogo... Sua beleza lhe permite;
demonstrando um cinismo terrível.
Ela se diverte por ser irresistível,
sou mais uma presa fácil... Acredite!
Personificação de afrodite,
cai em sua armadilha invisível...
Frente a ti, eu só penso em sexo...
A ponto de me tornar outro se te vejo,
fato natural, nada há de complexo.
É a força ódica do desejo,
me perco em atitudes sem nexo,
e tudo começou em um simples beijo.
“Corteggio”
Num farto verso de grato sentimento
Sensações no canto eu encontrava
E, assim, para ti meu amor cantava
Que domava todo meu pensamento
Toda à parte, um montão, eu invento
Momento para falar-te o que passava
No meu coração e, ali o amor estava
Tão tomado e, se não, eu acrescento
Inquietado... (diz-me então) a ternura:
Do prosar que tenho, qual te agrada
Pois na sedução os concedo, procura
E versejando com a alma enamorada
Assim, pra ti, cada verso com doçura
Escrevo o soneto com rima cortejada.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2024, 11'02" – Araguari, MG
Na ponta do verso
escrevo teu silêncio.
Poemo.
Rabisco.
Rasuro teu corpo.
me ama.
te amo.
componho-me em teus desejos.
Ignoro-te. Decidi não querer jogar, o que estamos jogando. Não quero que me olhes como se tivesse algo sobre mim, e nem quero corresponder-te o olhar e sorrir como uma estúpida, porque é isto. Falas comigo e queres saber como estou, o que estou fazendo. Respondo-te com a pouca força que resta-me, e insistes porque tu possui uma licenciatura em sedução e não sou mais que uma mera presa, uma ovelha negra na qual o leão fez o seu jantar.
Quando o vejo necessito fazer um esforço sobrenatural para reprimir minhas vontades de tocá-lo, como se isso me acalmasse os nervos. Arranho a palma da mão, me sentindo invadida.
Então cumprimenta-me e sinto uma corrente através de meu corpo. "Não é nada", eu digo, são apenas suas mãos segurando minha cintura com força.
Obrigo-me a não pensar que esta eletricidade seja só a que regenera meu corpo e que tu também não sentes quando me tocas ou me vê.
A ideia me dá náuseas. Francamente, tenho problemas tentando apagar este sábado, no boliche, onde algumas garotas sequestraram-te para que fosse o seu brinquedo em uma festa de despedida de solteira.
Quando voltou, aproximou-se de mim pelas costas e sussurrou em meu ouvido: - "Viu, não fiz nada com elas, me comportei bem"
Não deverias explicar-me, pois não somos nada, no entanto ali estávamos, os dois, você falando baixinho e eu sorrindo, por você se importar. E mesmo que eu quisesse, para o bem dos dois, que não seja nada, este nada sempre será algo.
VOCÊ
Meu corpo enfraquece
Minha alma estremece
Minha vista escurece
E nos pensamentos só aparece
Você
Meus seios enrubecem
Fico toda arrepiada
Meu coração pára de repente
Depois sai em disparada
Eu me vejo em seu olhar
Isso me faz viver... Tive tantos amores na vida
Mas, só quero você!
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BRINQUEDO SEU
No meu pensamento estou desnuda para você
Não só de corpo, mas também a alma
E meu coração se acalma
Quando torno a te beijar
Você toca meu corpo devagar
E seus olhos se refletem nos meus
E você me faz brinquedo seu
Enquanto eu fico toda arrepiada
E molhada...
Do seu corpo ávido sobre o meu
Hoje eu só queria estar no seus braços
Amassar seus amassos
E fazer um estrago no peito seu
Eu só queria uma noite
Para sentir o seu beijo
E matar meu desejo
De te matar de prazer
Deixa eu sentir você
Cada vez mais profundo
Onde ninguém no mundo saiba sobre nós
Eu desistiria do eterno para te tocar
Porque eu sei que você me quer...
Como sua amada, sua mulher...
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TEU CORPO SOBRE O MEU
Ávida pelo seus beijos
Louca pelo seu toque
E me ver no seu olhar...
Hoje vou fugir do pensamento
Sonhar que um dia serás meu
Aproveitar o momento
Com teu corpo sedento sobre o meu
Meu corpo é uma fonte de prazer insaciável
Teu corpo é luxúria de desejo incontrolável
Nos tornando um só...
Nessa paixão inexplicável
Quero uma noite fria
Pra você me aquecer
Suadinhos de amor
Extasiados de prazer...
Meu corpo implora pelo teu
Teu corpo explora o meu sem pudor
Me sinto em estado febril
Chamo teu nome e gemo de amor!!!
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COMO O VINHO
Sou como um cálice de vinho
Me degusta sem pudor
Deixa-me saciar tua sede
E sentir o teu sabor
Puxa meu cabelo
Desliza a mão no meu corpo
Deixa eu sentir tua pele
Realizar seus desejos mais loucos
Eu quero cavalgar em você
Fazer você gemer até ficar rouco
Te fazer enlouquecer
Uma noite será pouco
Serei para ti o Santo Graal da sedução
Preencherei o teu vazio de amor e paixão
Beba-me e sinta o quanto sou doce e suculenta
Molha-me com tua língua, amor, estou sedenta
Preencha meu vazio
Satisfaça meu devaneio
Então, não quero copo meio vazio
Só quero copo cheio
Quero-te todo em mim
Então não me venha pela metade
Eu só quero fazer amor
Com paixão e intensidade
Eu só quero fazer amor
Com gosto de saudade...
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A CURA PARA O SILÊNCIO
A conversa se logo dissipa
Os olhares se encontram
E o silêncio é que fica...
Meus lábios logo tremem
E procuram pelos teus
Tua mão sobre meu seio
Atiçando enormes desejos meus
Eu tiro a sua mão
E controlo o incontrolável
Ela desliza suavemente sobre meu corpo
Desce sem pudor sobre o meu vestido
E antes que eu perceba já está em baixo do sedoso tecido...
Sussurro no teu ouvido, um mudo grito cálido
Palavras impróprias, desejos ardentes
Eu já lânguida estremeço
Meu delicado corpo pálido...
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MIRAGEM NO BANHEIRO
Estava no meu porto seguro, meu cais
Salguei a água do chuveiro
Te vi meio ao vapor: é miragem
A quanto tempo te esperei, meu marinheiro
Ensaboa minhas costas e massageia
Sinto você, desejo insano
Rebolo para que venha me degustar
Tenho em mente pensamentos profanos
Mergulhe nessa água
Segura no colo a tua sereia
Provoque espasmos e arritmia
Enquanto o sangue ferve nas minhas veias
Aperte minha cintura
Não deixe escapar jamais
Me delicio com seu corpo molhado
Me molho cada vez mais... Vejo você delirar
E por um instante você desaparece
Sinto que está chegando seu ápice, seu êxtase
Meu corpo implora, te obedece
Agora me ajoelhei de frente
Talvez fosse mesmo um deus, anjo ou miragem
Minha boca já se encheu d'água
Contemplando tua imagem
Estou com meus lábios carnudos
No teu membro a envolver
Minha boca está cheia
Bebi-te demoradamente...
Até você quase desfalecer
Pena que quando eu mais te desejo
Você some... Depois torna a aparecer...
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