Poemas de Passado
As vezes lembro de momentos
Lido com Leveza os Recordamentos
O passado deixou de ser um fardo
Evolui porque aprendi o necessário
Consigo superar, agradecer e continuar
Descobri que pode melhorar
Vi como é bonito amar e assim entendi o que viver feliz
Eu já ouvi falar em medo!
Em medo do passado, que assombra sem não mais existir.
Em medo de um futuro, que a gente nem sabe se vai vir.
Em medo do agora, que a gente só tem essa hora.
Temer é o que faz a gente não ir e se é para fazer diferente não se pode igualmente agir.
Quem repete padrões que já o levaram ao fracasso, sabota seus próprios passos.
Nildinha Freitas
O passado
Para alguns uma lição, um lugar para se visitar, para outros uma prisão, pois por lá decidiram ficar!
Viver exige desprendimento, passado é lugar que passou, não vale a pena nele morar!
Libélula (o diário)
Volte ao passado
Veja suas feridas mal curadas
Permita-se sentir a dor
Olhe para dentro de si
Conserte o que está errado
Peça perdão
Livre-se de seus fantasmas
Perdoe-se
Encerre ciclos, inicie ciclos
Viva em paz!
O homem tem apenas três inimigos:
seu passado
seu futuro e
qualquer lugar no mundo em que ele não esteja.
O que foi ontem. Hoje é apenas passado. Não a momentos intensos que permaneça nos outros momentos. O hoje simplesmente se tornar lembranças no amanhã. Por mais que não aceitamos. O ontem no hoje já não pertence mais. De todo um passado só nos sobra memórias vazias que invade a alma. E deixa dezinqueeto o coração. Tudo que se refere ao passado não nos faz viver ou reviver diferentes em nossa realidade. Tanto no hoje. Como no amanhã. Não haverá passado. Apenas o presente. Por uma simples realidade. O passado não nos pertence mais.
Jose A Nascimento
Cada vez que retorno e passo nela
O passado revivo na lembrança,
Tantas coisas do tempo de criança
Mãe botando no fogo uma panela.
Sobre a mesa com fruta uma tigela
Eu cresci sem saber o que é ganancia,
Violência, bandido e intolerância.
Mas cresci e a idade me deu asa
TEM LEMBRANÇA VAGANDO PELA A CASA
ONDE UM DIA VIVI MINHA INFÂNCIA.
(Léo Poet)
*
Mote:Belchior
Corruptos e corruptores do passado, do presente e, fatalmente, do vindouro.
Ponham suas barbas de molho, ponham-nas de molho, mesmo as mulheres sem barba.
A pátria Brasil caminha a galope ligeiro, ordeiro, vanguardeiro, alvissareiro e justiceiro.
Montada numa verdadeira e necessária democracia do povo, pelo povo e para o povo!
Para terminar, em bom e claro português apenas digo:
Isso, com exclamações, sem qualquer reticência para o futuro.
Companheiros, camaradas e comparsas – cambada essa que acha que são – vamos lá!
E isso dá o que falar, não é um determinismo, pois o poder na língua portuguesa chama-se DESEJO.
No mar dessa vida deixei no passado o meu coração,
sou eu a viver como um prisioneiro, aprisionado em recordações. .
Onde encontrar aquela flor perdida que enfeitava a realeza da vida com o seu elo de um eterno amor para o coração.
Guerreiro eu sou, um remanescente do tempo do amor.
Réplicas de solidão defini a vida de um futuro que oprimi sem perspectiva do alvorecer .
Na tela da vida volto a retrospectiva quando tudo tinha brilho e esplendor.
A magia do amor decorava o romantismo como um arco-íris que dava sentido ao sentimento do coração.
Ao meus pensamentos coerência a mim se destina, aos sonhos no acalanto da noite de um renegado sonhador.
Hilton Rubens
PEQUENO CORPO INOCENTE
Rotina embaçada
Mente confusa
Presa num tempo imaginário
Passado e inexistente
Extraviada na época de olhos brilhosos
Reside lá, uma criança que brinca na luz cintilante de sonhos
Mas em razão da maldita razão
Declara guerra ao adulto, que reza para que ali,
Bem aí meio de seus tenebrosos desejos
More a estranha realidade
Ciente que não passa de uma alucinação ignorante
Descartando tudo que é certo e justo
Em troca, uma fábula barata
Contempla múltiplos
Criados pela ingenuidade armada
Sabotagem própria
E mira certeira no seu devido pé
Feições e obrigações de um ser trajado de responsável
Ações e crenças de um ser trajado de imaginação
Disputa diária de coração e mente
Tudo dentro de um pequeno corpo inocente
Céu cinzento
Perseguido pelos reflexos do passado vivo perdido no refúgio do silêncio,
através do espelho vejo apenas sombras do que um dia foi bom,
surrado pelo medo de abrir a porta sinto o cheiro das rosas hoje murchas que um dia foram tuas,
olhando pelas janelas vi o céu cheio de nuvens e não obtive respostas para tantas perguntas,
preciso da cura.
Livre-arbítrio
Quanto bem fica de lado
nas escolhas que alguém faz?
Lá, perdido no passado,
quanto amor deixam pra trás?
pensa Deus, desconfiado...
Com razão, pobre coitado...
Escolhemos Barrabás!
Nosso amor, ficou no passado :
- Que culpa tenho eu ?
Quando vêm o coração, deixando tudo amarrotado outra vez !
Não me importo com nada mais
Tudo o que deixei pra trás
O passado
Correntes que me prendiam
Pensamentos limitantes
Pessoas que eu conheci
Segundos que me marcaram eternamente
Feridas que atingiram profundamente
Expectativas que colocaram em mim
Amores que nunca vivi
Tudo isso ficou para trás
Agora, só consigo enxergar o presente
Ao longe, o horizonte
Meus olhos não conseguem avistar
Tão turvo
Mas, existe uma miragem
E é nela que eu quero me apegar
Percorremos tantos caminhos
Pra quê?
Pra quê?
Andamos em círculos
Uma rocha no caminho e de novo temos que recomeçar
Coloco tijolo por tijolo
Pouco a pouco
Trabalhando nessa dura reconstrução
Que mais parece um castelo de areia
No qual sempre me iludo nos meus sonhos de princesa
E o vento sempre vai derrubar
Sei lá,
Dias inconstantes e estranhos
Pelos quais eu não queria passar
Mas que a gente sempre vive
Como a maré das ondas vai e volta
Uma hora acalma, outra vem tão forte, que quer nos levar
Botamos fé em estrelas que não existem pra brilhar no nosso caminho
Não pra brilhar no nosso céu
Pra guiar outras pessoas
A fé tem que ser no universo que é tão grande e tem tantas promessas que vão se realizar
"O passado é o malho dos que se envergonham. Para os sem-vergonha, nada malha."
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
“O passado ecoa nos detalhes, nas pequenas coisas que se deixam reconhecer.”
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
No passado me deixava livre.
correr, brincar, sorrir, sonhar...
Depois passou a ser mais exigente,
já não me deixava tão assim, livre mente...
Aos poucos cada vez mais eu era refém,
de suas mudanças, tão apressada mente,
É o Tempo, que outrora era liberdade,
e hoje é corrente.