Poemas de Olhar
Um dia vou te abraçar forte , vou abraçar sua alma olhar nos teus olhos e beijar seu sorriso com toda força do meu amor
Tira de mim esse olhar que marca, essa voz que canta ! Leva momentos de nós...foge com o encanto do teu cheiro...o doce, mel da tua boca ! Vai, arranca essa loucura...afoga meus desejos em tua cama e desaparece com os meus sonhos.
07/05/2017
Na real iminência da loucura tomei com sofreguidão todo o conteúdo da taça que com olhar de feiticeiro ele a mim ofereceu. No fundo, no fundo eu já sabia, mas me negava a acreditar que o único antídoto pra loucura é o amor.
O sorriso mais iluminado, o olhar mais encantado, o coração aberto e o peito apaixonado. Ah, meu menino, se tu soubesse o tamanho do meu amor por ti, tu não me deixava ir e nem ficava longe de mim. Ah, meu amor, meu coração não tem mais dor, depois que tu apareceu, tudo se esclareceu e eu nunca mais chorei. E o por do sol é lindo de se ver, se estou com você, nem tempo quero perder. Você me causa borboletas no estômago, então te proponho, não pense em se arrepender. Gosto muito de tu, teu olho não é azul, mais me perdi na imensidão do que sinto por tu.
Se eu alongar os olhos no olhar com que olho o teu, e se os teus olhos não se demorarem nos meus, o teu olhar está por fora do dentro que habita nos meus.
Queria que o amor fosse um vírus altamente contagioso, que fosse transmitido pelo olhar e os sintomas fosse eterna felicidade...
olhar ao universo e vejo sua alma pressa no mais profundo infinito cujos olhos me revelam pra onde me refugirei em qual braços me acolherei num amor verdadeiro puro e imaculado.....
Não vou pedi colo; não vou aperriar...tô indo ali olhar o mar ! Quero isso em mim: esse fogo, arrepios...vida, ar ! Amanhecer, senti a brisa, flertar o sol, correr...amar ! O que é teu tá na alma, na mente...já dividi, já te contei...se não deu, não dá ! É bola pra frente, emoções...canções, músicas...gargalhar! A melhor idade; o melhor momento...me tocando, me seduzindo...namorando meus olhos, flertando meu corpo...mexendo comigo, bagunçando juízo...agora é pegar o voo, flertar com o rio, dançar merengue, rodopiar !
10/05/2017
Não me concedo parar de te olhar, não admito impedir-me de te amar, assim só de uma vez, leva tempo, esforço, sobriedade.
A amizade sincera lê-se nos olhos de quem tem a coragem de olhar nos nossos e de silenciosamente dizer que errou.
A única forma de traduzir o idioma secreto do seu olhar - capaz de te desvendar - está no jeito ousado como te descrevo.
Os meus olhos navegam em seu olhar, na busca delirante de percorrer as estradas do teu corpo.
Perdendo-me na profundezas do meu desejo, que somente me acho nas carícias dos seu beijos.
'''Quando olhar para cima e avistar a estrela mais bonita no céu , pois bem esta sera eu quando partir...'''
O amor não pode ser entendido, e sim apenas compreendido... É como olhar o céu do deserto cinco vezes mais estrelado!
Em seu olhar existe um mistério bom para ser desvendado, assim como esse seu jeito tímida de ser, do qual sinceramente sou fã de carteirinha; você consegue aguçar minha curiosidade, fazendo com que eu fique ainda mais atraído por você.
Um olhar cândido de ternura em si refrigera me a alma e me convida a viajar nos sonhos com mais de mil de doces palavras.
Quando estiver com seu/sua companheiro/a use a tecnologia mais antiga do mundo. A Fala... O Olhar... O Toque. Esta grande tecnologia aproxima e humaniza as pessoas.
Nas suas entrelinhas, os seus sinais, teu olhar, do que você não diz, o não saber de ti, me enleva, tu vens, eu já decifro os seus sinais, tu tens o enigma da esfinge, daquela que te escreve agora, mas eu te devoraria de qualquer maneira, da sorte que tu erras de propósito, desse sentimento insano, do desejo de ser devorado, amado, então como quem nada quer, você me diz eu não te decifro e devora-me logo, do mais sincero gesto de amor, longe está de possuir-te bela esfinge, em verdade, mas apenas um desejo apaixonado de em seus lábios estar emaranhado, tornou-se a chave de tudo que tinha, o amor é também um enigma descobriu a esfinge.
A adolescência estacionava o olhar entre as varandas da rede onde o mundo tomava dimensões que o tecido bordava, a quietude das coisas embalava uma canção de ninar naquela insanidade de brisa e grilos e os ruídos que a natureza produz; sonhava um mundo sob os cachos dos cabelos e o milagre das coisas boas viria na voz grave da mãe, que cantava uma oração misturada ao cheiro de café matinal. A aranha tecia sua teia para as noites longas a catar aliens e objetos não identificados que se prendiam a seus fios pegajosos; entre as frestas das telhas entrava um facho de luz que não doía nada, mas diziam mísseis apontados pra Washington e Moscow. Os meus cachos protegiam a testa, o medo que pudesse transparecer da guerra fria se perdia no meu jovem entendimento e na minha gentil ignorância; o meu olhar atravessava o tecido da rede, a aranha atravessava a noite, os misseis atravessavam os pesadelos tornando real a profecia do apocalipse; Londres, Nova Iorque e Paris vaporizavam os gases de ogivas letais; "não concluir meu último poema" era um grande arrependimento; Priscila jogando peteca na calçada era uma grande preocupação; não morreremos de infarto era uma constatação. Esta ansiedade estressante ditava o ritmo do cotidiano, mas tia Matilde, a professora de história ainda mencionava tratado de Tordesilhas, a colônia, o trabalho escravo e tudo o que nos fora usurpado pela coroa portuguesa. No final da tarde Priscila cantarolava Jerry Adriani, os pescadores bebericavam, entre uma, e outra história fantástica de pescarias inimagináveis; a aranha devorava suas presas, os armadores rangiam os meus medos embalados na rede, protegidos pelas varandas e as fantasias da minha adolescência