Poemas de Morte Poetas Conhecidos

Cerca de 15050 poemas de Morte Poetas Conhecidos

⁠PERSPECTIVA
Segundo a Física
duas pessoas não podem estar
ao mesmo tempo
no mesmo lugar.
Por isso, é impossível
termos, na íntegra,
o mesmo ponto de vista do outro.

Inserida por CarlosBetencourt

⁠Nunca diga,eu não posso
Antes de tentar,antes
De cair,pra depois se levantar
Você pode,você vai conseguir
É só não desistir!

Inserida por Dayltonjose123

⁠O amor entre nós
nem deveria ter
nascido porque
mal nasceu era
óbvio que já
tinha morrido,
Não me esqueci
de tudo o quê
fizeste comigo,
Não vou errar
duas vezes;
A ausência
e o silêncio
são o prêmio
pelo desprezo
imerecido por
mim sofrido,
e não há nada
que faça esquecido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Caxias, Princesa do Maranhão
Terra de bravos e de glória,
Caxias, que em teu nome se encerra
A história de um povo valente,
De um passado rico e presente.
No coração do Maranhão,
És joia rara, fulgurante canção,
Com ruas de paralelepípedos,
E casas de cores vibrantes, em seus pedregulhos.
Teu povo, acolhedor e hospitaleiro,
Guarda em si um sorriso sincero,
E nas canções que o vento leva,
A alma da terra, que se eleva.
Caxias, Princesa do Maranhão,
Em teu seio, pulsa o coração
De um povo forte e guerreiro,
Que te faz eternamente, meu celeiro.
Terra de cultura e tradição,
Onde a fé se mistura à emoção,
Com festas que colorem a cidade,
E celebram a tua identidade.
Caxias, és lar de grandes nomes,
Que marcaram a história em seus tomes,
Como o Duque de Caxias, Patrono do Exército,
E tantos outros que o destino te deu por mérito.
És terra de belezas naturais,
Com rios, cachoeiras e matas virginais,
Onde a natureza se revela,
Em toda a sua grandeza e beleza.
Caxias, Princesa do Maranhão,
És orgulho do nosso povo brasileiro,
Um pedacinho do céu aqui na terra,
Que nos encanta e nos faz ter fé e ousadia.
Teus filhos te amam e te veneram,
E por ti sempre lutarão, jamais te abandonam,
Pois és a nossa terra natal,
Onde o amor e a esperança nunca se apagarão.

Inserida por filhologico

⁠12/07

Mesmo com o coração
triste busque preencher
o seu pensamento com
aquilo que não permite
que a tristeza te limite.

Inserida por anna_flavia_schmitt

12/08

Se afaste devagar
de quem mente uma
única coisa porque
é sinal de arapuca
se armando para você.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠12/09

Não perder o mel
nas palavras é dever
de todo aquele
que deseja bem viver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

“Escolher é algo perigoso: quando escolhemos, temos que abrir mão de todas as outras possibilidades.”

O amor é quando alguém preenchia um espaço na sua vida, um espaço que ficava inteiramente vazio quando essa pessoa ia embora?

Às vezes eu gostaria que a vida nunca tivesse um fim. Tudo que é bom, dizem, nunca dura.

Prince
Sometimes it Snows in April

Sem medo da morte, porque esta quase história pertence àquele tempo em que amor não matava.

A perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo (a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo (a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é NEVER.

Quero tudo pois nada é bom demais para a minha morte que é a minha vida tão eterna que hoje mesmo ela já existe e já é.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Primavera ao correr da máquina.

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A morte é beijo da boca sepultura: procura proceder bem, corta um farrapo de uma boa acção durante a rugidora noite, e este será o teu sudário no seio da terra. A morte é a exaltação da verdade.

Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguém questiona.

Inserida por nataliamusotto

Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

Eu trocaria uma eternidade de depois da morte pela eternidade enquanto estou viva.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A fome.

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Inserida por thaseries

A vida é tão contínua que nós a dividimos em etapas, e a uma delas chamamos de morte. Eu sempre estivera em vida, pouco importa que não eu propriamente dita, não isso a que convencionei chamar de eu. Sempre estive em vida.

Clarice Lispector
A Paixão Segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

Uma vitória louca, uma vitória doente. Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor.

Inserida por jubsleu

Sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus, (...) faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro (...)

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.