Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Vazio
Ao te ver de mim, partir
e ir para um outro canto,
sinto o vazio da morte,
o céu sem nuvens e o
coração perdido.
Busco algo que não mais
existe, fico largado e solto
a própria sorte.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B - São Jose do Rio Preto -SP
Membro Honorário da A.L.B - Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
máscara de lama
sobre brumadinho.
obra da vale,
esteticista.
face da morte
que ceifa vidas:
mariana
rejuvenescida.
A vida é uma loucura viva com vigor
Se aventure, treine seu piscologico
Porque dá resta a morte...!!!
Quero ser eu; me encontrar, me cultivar
na vida, na morte, apenas eu...
A vida se torna cansativa, quando nos comparamos com os outros.
A vida se torna suicida, se achar que os outros estão certos e você errado.
Onde a morte fez morada,
Onde o fôlego foi lançado ao perpétuo obscuro,
A vida fugiu sem deixar sequer leve pegada,
Inaudito, fato inexpugnável,
A independência começa no seu modo de pensar, de planejar e agir.
A independência ou morte está entre o fazer ou desistir.
E a liberdade é fruto do que se faz com amor.
CONDENADA.
Fui condenada a sentir essa dor eternamente. Nem depois da minha morte isso vai ter fim.
Para sempre em mim...
Mamãe!
A vida é irônica
A socialização é estranha
A morte é de repente
Frio é o sentimento dos falsos
Quente é o amor dos sinceros
Forte é o fraco
Fraco é o forte
E para os poetas
Gênio é quem dá valor
Ao poder das palavras.
"O crime de pensar não implica a morte; o crime de pensar é a própria morte."
Talvez pensar mais não levasse necessariamente ao "término da especie", mas, com muita probabilidade, dificultaria a vida de vocês..."
A paz do Senhor meus irmãos.
“Quando morrer”
Se a morte vier e me quiser levar
Entrego o meu espírito para descansar
Na graça divina me quero abrigar
Minha alma em paz quero repousar.
Meus bens terrenos de nada me valeram.
Fui mais fiel àquilo que me ofereceram.
Estimei muito o amor que me devotaram.
Fui uma idealista a quem não prezaram.
Aos que me estimaram...quero agradecer
Amaram-me em vida...enquanto criatura.
De quem em vida tanto me fez sofrer.
Nem flores quero ter na sepultura.
Meus amigos amei profundamente.
Dividi com eles pouco do meu ser.
Deles fui muito amiga.
Mas lhes dei muito pouco do meu viver.
Que fazer com a distância
Que nos privou dessas exultações
Mas ficaram para sempre na lembrança
Instantes passados...boas ocasiões.
Amei muito as minhas alegrias.
A vida fantasiei de várias cores.
Quis muito viajar, conhecer mundo
Perdurei por esse desejo profundo.
Algumas vezes espinhosa
Hoje colorida e maravilhosa.
Teve porém o condão de ser
A vida que Deus me deu para viver.
"Desejo ficar com você a minha vida toda,
mesmo após a morte;
quero que olhas para mim
e sinta a mesma sensação de sempre
Quero que me abrace e sinta-se acolhida
Quero ficar com você nesta vida e outras após essa"
Certo, certo, entendi.
A morte de mim mesmo...
Cada momento vivido é um
exibicionismo, onde narciso acha
feio o que não é espelho,
Cada momento vivido é um preparo
para a morte,
cada segundo expirado é um
questionamento sofrido.
Quanto tempo me resta?
Quando na verdade tempo não existe,
morte é transcendência para o fato de
simplesmente SER!!!
a vida me faz te amar,
a morte me faz te odiar,
por que se um dia você partir, nunca irei te perdoar.
Se Minhas Veredas em Cristo me Mostrar a Morte,
me Ajoelharei e Pedirei uma Morte Rápida e Indolor,
mas não Esconderei a Verdade.
Eu sei que sou assim
A vida, a morte e o fim.
O fim que é o começo
Na vida que não conheço
Na morte o recomeço.
E vou vivendo,
de vida em vida
De morte em morte,
todos os dias.
De fim... Enfim!
A MINHA MORTE
Eu quero, quando me for, ser enterrado
ao pé da saudade de tempos de outrora
que tinha poética de verso apaixonado
aí, então, possa ter uma festiva aurora
Há de cantar galardão a um cavalheiro
de quem o amor cantou no seu existir
valei um amador de um amor inteiro
imutável sensação, o coração a sentir
E a dor não há de lá ir, só sentimento
e que serena melodia venha me velar
sem aperto, choro, suspiro e lamento
E, assim, então, com a poesia minha
está, o adeus possa a casta encontrar
e lá a prosa não mais perecer sozinha....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 09’58” – Araguari, MG
Se eu morrer na primavera,
Não chore, antes bendiz
A morte, esta quimera,
Foi do jeito que Deus quis!
O céu tem flores belas
Em caminhos por onde irei
Nas estrelas se pode vê-las
E é nelas que viverei.
Num jardim de rosas e heras
- Meu anjo assim o diz
Onde é eterna a primavera,
Serei de novo feliz!
(Lori Damm, 26/08/2020)
Sobrevivendo ao luto e perdas
Quando perdemos um ente querido, seja por morte ou por algum outro motivo, vivemos a dor do luto. O luto é um processo natural, necessário e salutar para superarmos o vazio que a pessoa querida nos deixou. É um momento doloroso, pois deixamos para trás planos, sonhos e temos que aprender a viver sem a presença daquele que partiu. Tudo é novo, inclusive lidar com a saudade. Se de um lado ficamos perdidos, arrasados e tristes, por outro, nos libertamos do medo da perda, pois esta já aconteceu. Sem o medo, o amor fica esvaziado e aos poucos, a pessoa naturalmente vai conseguindo se reerguer e aceitar a partida. Quando acontece a fase da aceitação, o processo do luto é elaborado e gradativamente a pessoa retoma sua vida e seus planos. A gente nunca está preparado para perder alguém e o luto é o preço que pagamos pelo amor. Entrar em contato com esta dor nos faz refletir sobre a finitude e transitoriedade da vida.
A experiência de viver o luto é muito singular, porém se a pessoa não se entregar a este sentimento de tristeza no momento da perda, ele poderá vir mais tarde, em forma de sintomas, pois é um sentimento muito importante para ser relegado e não vivenciado.
Por isso, sobreviver a perda do outro só é possível através do luto.
Por: Angela Cristina Brand
Psicóloga CRP 08/04889