Poemas de Morte
DEUS/JESUS/UM…
Quando um filho e pai, UM só são;
ambos UM, em ALMA havida;
nem a morte, terá não;
poder, pra a tais, tirar vida.
Porque um matando, outro fica;
no tal UM, sempre bem vivo;
logo do mesmo erradica;
o matar, por ela havido.
Por ser filha, A Alma, não nossa;
tal não o é, da natureza;
daí, que a mesma não possa;
matar em nós tal Beleza!
Pois por do CRIADOR, ser;
Tal lindo SER, quando em nós;
transfere-nos um viver;
que jamais, nos deixa sós.
Talvez pra nos mostrar, NELE A Aparência;
vamos em bom meditar, pensar nisto:
será, que o por nós feito, a JESUS CRISTO;
terá sido, UM mostrar-nos; DELE A Essência?
Será que foi: para O Em Dois, SEU UM provar,
que um dia, por nós SE Deixou matar;
pra de seguida, em TAL ressuscitar;
pra O invisível, de SI, nos Amostrar?
Oxalá, que ESSE DEUS, Aparecido;
Tenha Querido, Viver e Morrer;
pra não ver morrer, um FILHO, querido!...
Oxalá, que isso Tenha Resolvido;
Fazer, a tal deixar acontecer;
pra nos mostrar: Esse UM, tão DELE Havido.
Com a alegria da FÉ;
Talvez a morte seja apagar o passado e se unir ao presente,
Fechar os olhos e ampliar a consciência,
Transformar a matéria e libertar a essência.
O despertar do sono para Ser uma outra realidade
A vida rima com lida
e a morte rima com sorte.
Quero lidar bem com a vida
pra ter sorte com a morte.
Nesse lugar tem um lago.
Nele vejo a vida.
Nele vejo a morte.
Caminhando vagarosamente, fixo o olhar em um ponto específico.
O arrepio logo toma conta do meu corpo, amedrontada e sentindo a força oculta que habita nesse lugar, encerro os olhos e começo a caminhar rapidamente.
“Não olhei para trás”
“Não se aproxime mais”
Tudo aqui tem vida.
Vida com olhos encharcados de sangue.
Vida que súplica pela sua alma.
Vida que deseja te puxar e levar-te a mais vasta escuridão.
Essa vida é chamada de morte.
Morte, você é meu doce amor,
venha e me dê o seu abraço frio ...
Envolva seus braços em volta de mim,
me abrace, me beije até que eu morra ...
Deixe-me sentir a sua pele fria,
sentir a morte da minha carne ...
Solte a minha alma a partir desta agonia,
dá-me liberdade, deixe-me morrer ...
MAIS IMPORTANTE...(BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Mais importante do que a vida
é a morte...
Mais importante é o velório de um homem
do que seu nascimento...
Nascimentos e velórios...
Começos e velórios...
O começo e o fim...
No nascimento tudo inicia-se,
no velório um homem entra para história...
Os covardes morrem sem realizar seus desejos.
Mas quando a morte chega para o corajoso, ela leva apenas a sua vida, junto com seus desejos realizados!
Robert Wyllian
a morte tão convidativa nesta madruga
sinto vontade de matar você
tudo bem mais dia que meus desejos me consomem
do mais sonho que todos estão mortos
dou risada era sonho babaca,
dai deixei a morte me beijar,
sonho mais um vez quero te matar com meus desejos
tudo pode ser mais sonho bobo,
sempre desejei que morra assim dou risada sozinho
todos olham com minha insanidade,
dai compreendo que todos devem morrer,
quanto menos espero os cadáveres estão caminhando
não sei o que fazer dai dou risada, pois todos
já estão mortos pelo tempo que passou,
velhos como a podridão de muitos sonhos
senti que devo fazer mais alguns mortos
para que deixa los viver
nas capelas todos dão risadas das suas crenças
pois já morreram nas sombras da noite.
são seis da manhã tento fechar os olhos
sinto falta algo meu amor
breve como a morte um sonho profundo,
num desejo sem fim a sede doe como morte,
nos monte a lua é sombra abandonada para sempre.
Não sei quando multiplico estou dividindo
Entre o Azar e a Sorte, a Vida ou a Morte
Entre o Feio e a Certeza, Duvida ou Beleza
Tudo muda sempre
Não só os mals
Quem te traz vida amanhã tem cheiro de morte
Olhos vazios mas sempre estiveram lá
A euforia do novo o cobril
Quis tanto algo que excluiu o que sabia não valer
Tudo vai passar e com o tempo vai perceber que o bem e o mal tem o mesmo gosto, começa e temina extamente da mesma forma
Que tudo na verdade não estar acima e sim do lado esperando os dias fracos para le dar a falsa inlusão de nuvens e chão.
LONGE DE MIM
Distante de mim
lá longe, perto do fim
havia um homem
Próximo da morte
quando perto da via
todavia distante
enfim
No próximo instante
tão longe da sorte
e já perto de mim
jazia aquele homem
De tão sujo, imundo
ninguém apareceu
era o fim do meu mundo
o homem era eu
trajes de minha alma,
disperso em um momento que seja minha morte,
de tais sois apenas o fogo clamor,
esquecido pelo tempo...!
sou obscuro ninguém senti tal desejo,
que se desdem no momento singular
qualquer desejo que defina!
neste horizonte quem fui apenas num estante
que o fogo devorou os céus...
bem como esteja o luar perdido no espaço,
meramente um sonho,
de fronte a real dor que mundo não compreende,
apenas prefiro pensar do nada para o além,
subjugado pelo ciúmes,
notoriedade de talvez o ar do passado.
O maior remorso é, a beira da morte, sentir que deve algo a si mesmo. Então, vivo como quero, tenho comigo aquilo que amo. Morro feliz.
Dívida com nós mesmos não há morte que resolva.
A morte
É flor arrancada do pé
Despetalada sem dó
É o abandono
(De si mesmo)
É a fuga do caminho
É o céu sem estrelas
É um pássaro sem cantar
É um anjo sem asas
É amor sem doar
É um lar sem alegria
É um corpo sem abraço
É um lábio sem sorriso
É um fruto sem semente
É um sonho dormente
É um olhar sem direção
É loucura sem paixão
É um ser sem a fé
É a vida sem futuro
É um olhar sem o brilho
São olhos abertos
ante às imperfeições
É um pecado mortal!!!
num mar de morte
seus sonhos estão nus
numa expressão
que mundo rejeitou
quando ninguém te amou
seus momentos tornaram
as sombras que acompanham
a sobriedade de enormes instantes
derramado num copo de vinho,
a torrencial torna se seu julgo
nesse estado primitivo,
e tudo torna se atenuante
nos braços da extrema unção,
deixando a luz morrer, momentaneamente...
sendo refém de seu algoz...
profundos seres do esquecimento
em teus lábios o reflexo de outras horas
a felicidade colocada no futuro
esplendido ar que se transpõem
em brumas a atormenta ganha um aroma
do teu corpo sensações tão atroz,
que brilho da noite contribui no estado de escuridão...
barulhos contribuem num abraço frio da madrugada,
gemidos de prazer relutam no sabor de amantes
desvaire nas sombras o ador...
infinito o preludio que insiste em viver
outras metamorfose dada por seu corpo.
a paixão atenuantes assombram as memorias
translucidas e revoltas de um sentido abandonado...
um raio de luz expressa agonizante sonho
que paira entre tantas dimensões...
brutalmente esqueço me a tomou em minha profunda solidão.
triunfo nos braços da morte...
a tais tão informais
deslumbre no profundo
reduto da perdição
momentos de mais um gole,
repete se muitas vezes,
noite não tem fim realmente...
nos infortúnios,
bem estar numa noite
se dilacera as chamas da alma.