Poemas de Memória

Cerca de 3391 poemas de Memória

⁠Pare um dia, sequer um dia da sua vida.
Retorne toda a sua história,
relembre todos os momentos que você puder.
Pare um dia, mesmo um dia da sua vida,
e, neste dia, terá vivido uma vida inteira.

Inserida por Ruptura

⁠Grandes histórias possuem inícios inesquecíveis,
mas eu nunca vou saber dizer como é o fim,
porque grandes histórias não possuem fim...!

Inserida por Ruptura

⁠eu vi pessoas chorarem, chorou o pai e chorou a mãe ,também choravam os filhos ,amigos e colegas que choravam,
Ouvi ,o pranto a dor e eu chorei e chorei muito,
A perda de ente querido ,a fome que dói profundamente, a injustiça contra os mais fracos e desprovidos ,a doença impiedosa maldita doença que não sabe o que é o amor de uma mãe e de uma pai que chora sem que possa consolar ,eu também chorei de tristeza e angústia ao ver tanta dor ,pessoas que choravam e ainda choram e quem sabe nunca irão parar de chorar...

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Faça fotografias, faça filmagens da sua vida,
De tudo e todos que você puder encontrar...
Crie memórias de momentos e pessoas queridas,
Para que a qualquer momento a memória afetiva possa revisitar...

Inserida por aldergan_pacifico

⁠Vivo tranquilo apesar das aspas e das dobras da vida
Aprendi que a ansiedade não me levará há lugar algum
Não alimento expectativas
Apenas espero o momento certo para mudar de rumo
A vida é para ser vivida com alegria e prazer
Sempre atento aos detalhes do dia a dia
Aproveito ao máximo os bons momentos que a vida proporciona
Isto é fundamental para aguçar minha memória
Viver realmente é uma coisa muito bonita
Uma grande avenida com imagens maravilhosas
Aproveito a vida com toda a sua plenitude
Afinal ela passa mais rápido do que um vento.

Inserida por isaiasribeiro

Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.

Inserida por rafakoz

⁠"As memórias marcam as nossas vidas! Com os 5% racionais denominamos as emoções e transformamos em sentimentos. Com as terapias racionais (psicologia e psicanálise) conseguimos leves mudanças! Mas, quando revivemos (reprocessamos / revivenciamos) as memórias a mudança é impactante!"
"#todamemoriatemsignificado"
#todosentimentotemsentido
#trgresolve

Inserida por carloshenriqueH-CH2

⁠ Vestígios


Se um dia eu desistir, saiba que lutei todos os segundos; mas se um dia eu partir, deixo um pouco de mim em cada canto — nas palavras que escrevi, nas imagens que capturei e, sobretudo, nas pessoas que encontrei.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Indelével

Se um dia eu desistir, saiba que lutei com cada parte de mim, enfrentando os ventos mais ferozes e os silêncios mais pesados. Mas, se um dia eu partir, não diga que não sabia. Eu me espalhei pelo mundo, deixei fragmentos meus por onde passei.

Estou nas palavras que escrevi, nas imagens que capturei com a alma, nos olhares que toquei com ternura. Me registrei em cada gesto, em cada história compartilhada, em cada canto onde deixei um rastro silencioso de quem sou.

Não se trata de me lembrar com pesar, mas de reconhecer que estive aqui, inteira, presente, viva. Eu fui — e sempre serei — uma presença que não se dissolve, apenas se transforma em memória.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Inaudível

Eu avisei. Nunca tentei chamar atenção, mas gritei em silêncio por meio das palavras e das imagens que deixei pelo caminho. Algumas pessoas disseram: "Pare com isso, não demonstre suas fraquezas." Outras, com olhos que não sabiam ver além do superficial, soltaram um: "Nossa, isso dói tanto." Houve aquelas que simplesmente ignoraram, fingindo não ver, passando por cima como se eu fosse um borrão despercebido.

Mas eu continuei. Me registrei em cada fragmento de existência, deixando partes de mim em cada texto, cada fotografia, cada história contada com alma. Não porque eu esperava aplausos, mas porque queria apenas ser — inteira, genuína, presente.

Lamento, apenas, imaginar que o dia em que eu partir minhas publicações possam encher de curtidas tardias. Não quero esperar a ausência para ser vista, nem que a valorização venha quando meus olhos já não puderem contemplar.

Eu vivi para me deixar em todos os lugares e em todas as pessoas, ainda que nem sempre percebam. E se a vida é feita de encontros e desencontros, que meu rastro permaneça — não para ser aclamada, mas para ser sentida. Inaudível, talvez, mas eterna.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Silenciosa

Quantas vezes eu falei com meu olhar, gritei com o meu silêncio e até com um sorriso que escondia o que as palavras não conseguiam dizer? Tantas tentativas de me expressar de forma discreta, até que o brilho dos meus olhos se apagou e o sorriso perdeu a graça.

Silenciei, mas também gritei com um comportamento que não era meu. Meu corpo, que antes sustentava forças, começou a falar por mim: perdi peso, meu cabelo caiu, minha vitalidade se esvaiu. Tudo porque me esforcei para silenciar a minha dor, tentando não ferir aqueles que nunca estão preparados para escutar — não genuinamente.

Ninguém está realmente pronto para ouvir sobre a escuridão da depressão. Porque ninguém compreende de verdade, a não ser que já tenha mergulhado nas mesmas águas turvas.

Mas eu não desejo que ninguém me entenda. Pedir isso a Deus seria cruel, seria pedir que outros sentissem essa dor em suas próprias experiências. Não, eu não quero que ninguém afunde nesse abismo. Desejo apenas que meu silêncio seja ouvido, mesmo que eu não precise mais gritar.

Inserida por Jorgeanesquivel

Redenção

Às vezes, a maior batalha não está em sentir demais, mas em carregar a culpa por não ser suficiente para nós mesmos, para os outros e para Deus. É o peso de tentar acertar em tudo, enquanto nos perdemos na dúvida de sermos dignos de amor — inclusive o divino.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O Abismo do Sentir

Será que o verdadeiro temor das pessoas em se conectar com alguém que tem depressão ou transtornos emocionais é apenas a incapacidade de saber o que fazer? Ou talvez seja algo mais profundo: o medo de mergulhar em territórios extraordinários, onde o sentir é avassalador e pleno?

Quem sente em excesso carrega uma consciência afiada, uma percepção quase divina — refletindo sobre tudo e todos, tocando o invisível que outros ignoram. Mas essa profundidade também pesa. E, sendo humanos, não compreendemos completamente essa intensidade, que nos faz constantemente julgar nossas falhas, buscando desesperadamente acertar.

Queremos seguir a vontade de Deus, amar e compreender a humanidade, mas acabamos nos perdendo de nós mesmos. Questionamos nossas fraquezas e nos culpamos por não sermos melhores para nós, para os outros e, principalmente, para Deus. Esse fardo, essa culpa silenciosa, vai além do sofrimento emocional: é a dúvida que dilacera a fé, a existência e o amor divino.

E talvez seja isso que as pessoas temem ao se aproximar: perceber que há um abismo dentro delas também, onde a fragilidade humana encontra a necessidade incessante de redenção

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Os cargos são sombras, breves e fugazes,
Títulos, meros ecos que o tempo desfaz.
A posição social, uma máscara que desbota,
Mas a essência do ser, essa sempre ressoa.

No trato com os outros, revela-se nosso brasão,
Nos gestos de gentileza, no olhar que não engana,
Ali jaz o legado, verdadeiro e sem fim,
O que realmente importa, o que fica de mim.

Vaidade é o vento, que tudo leva sem pesar,
Cargos e títulos, ilusões a se dissipar.
Mas a essência do ser, essa sim vai perdurar,
Na memória de quem tocamos, o legado a se eternizar.

⁠Estiquei o braço e só encontrei o vazio,
Acordei sobressaltado, não era sonho,
Rolei para o teu lugar, busquei teu vestígio,
Fechei os olhos, para no sonho te encontrar.

⁠Navegaste para o Oriente Eterno,
onde a luz resplandece e o mar do tempo encontra o infinito.
Descansa em paz, na serenidade da eternidade,
onde o silêncio abraça a tranquilidade e a memória se eterniza.

Em teu descanso, a viagem se completa,
o horizonte se alarga e a paz se faz presente.
No infinito, a luz guia tua jornada,
onde a calma e o repouso são eternos companheiros.

⁠O mundo não
aprende com
os seus erros,
e mesmo
conhecendo
a história
do Holocausto
que começou
com discursos
de ódio persiste
neles sem receio.

Gerando todos os
dias um holocausto
novo um atrás
do outro e sem pudor,
ensinando a apatia
como nobre andor.

Podem permanecer
a conta de mais
de duas centenas
de desaparecidos,
muito reagem alheios,
as dezenas de mortos
não os comovem,
porque eles não
foram os atingidos.

Flexibilizando erros
e deixando barragens
à revelia assim vamos
nos matando todo dia
sempre mais um pouco,
e até mesmo com ironia.

Cantam que o Carnaval
está proibido enquanto
choro pelos meus filhos,
e escrevo poemas sobre
e entre os escombros.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não existe
cultura
de prevenção,
passaram
três anos
sem nenhum
tipo de indenização
ou reconstrução;
e assim Mariana
escorreu entre
os dedos
e o lucro
falou mais alto
do que tudo,
e em Brumadinho
eles repetiram
os mesmos erros
soterrando o povo
de rejeitos e fazendo
o Governo correr
sem parar para
tentar nos salvar.

Os estragos foram
feitos e já era
tempo dessa cultura
de desleixo mudar.

Porque quem mexe
com mineração
tem a obrigação
de fazer um plano
de contingência
para não mergulhar
a população na
lama por causa
da incompetência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Alfétena III - Ómma

Eis a profunda tristeza que o tempo, sob sua forma melancólica, impõe a estes olhos envelhecidos e opacos: uma névoa opressiva e inexorável que encobre o caos primordial como uma cortina obscura. A cada instante, o vislumbre de outrora se desvanece, como um grito silenciado, perdido nas sombras abissais.
Diante de tal agonia, o silêncio é um testemunho desta calamidade que permeia os limites da existência, onde, por fim, também jaz, deixando muito pouco. Não restam vestígios, apenas a mera lembrança de um esplendor há muito extinto.
Assim, o tempo esvai-se, e o silêncio amarga seus segredos, como um abismo inerte.

Inserida por SauloNascimentto

⁠Repentina paixão


Alguns olhares trocados em campo aberto e arborizado,
Pouca conversa, beijos calientes, coração palpitando forte, sorrisos em alta,
Um último abraço apertado com sabor de “não me larga”!
Então, de uma doce fantasia, de um momento impulsivo, deixa de ser uma o começo de uma bela história para se transformar no escoamento suave de uma memória.

Inserida por Ricardossouza