Poemas de Memória

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⁠Quando há
falta de justiça
a quem
é inocente
sobram poemas
neste continente
de memória
marcada:
Letras de cela
apertada,
sem ventilação
e ainda
sem ventilador.

O tempo tem
passado lento,
Provocando tudo,
menos o nosso
esquecimento.

O General
anda engolindo
a dor no ombro
pela alta
temperatura
inflamatória,
E a Mãe orante
pelo manto
Virginal
de Coromoto.

Segue esta
trágica situação
vexatória mais
para quem tem
o dever de fazer
e ignora o dever.

Neste tempo
em tempo
de conseguir
fazer justiça,
E encaminhar
a liberdade
em pronto
andamento,
Pois já são
18 meses
sem nenhum
discernimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dos quadrantes
de paz criados
pelo General
preso injustamente
da memória
nem o tempo
jamais há de apagar,...
Por causa de um
inimigo invisível
que aos poucos
o nosso povo
está tendo
que se recolher,
Ninguém sabe
ao certo o quê
vai acontecer;
Não admitindo
que a infante
foi levada
dos braços
do Vale da Utopia,
eu sou a cara
deste protesto,...
Em marcha
automática
rumo à liberdade
com os olhos
fixos na Lua,
No afã de se
refugiar daquilo
que nos tortura
de maneira
imparável
que vem nos
governando,
fechando
fronteiras,
aplaudindo bloqueios
_depois de nunca
ter do povo
cuidado direito
como tinha que ser.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠LXXXIV

Tua gente veio
e o destino fundou,
a tirolesa cruzou
o céu da memória
que foi com amor
foi feita a História.

O sino da Matriz
a manhã brinda,
não deixa esquecer
que a herança de fé
é a coisa mais linda.

Tua gente cruzou
um Oceano inteiro,
o acorde na gaita
do tempo tocou:
tudo nesta terra
cada um superou.

O passo do teu
lindo folk trentino
ninguém parou,
em nós e aqui
mora a esperança.

Tua gente semeia
com boa vontade
e colhe com a bênção
das matas serenas,
não teme desafios
e faz a vida valer a pena.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No teu pensamento
as pétalas da tulipa
levadas pelo vento.

Na memória a duna
ondulante no deserto
em noite profunda.

No céu de açúcar
a Lua que foi partida
e em silêncio ensina.

Há pessoas íntimas
que viram estranhas
pelas artes e poesias.

No teu peito a chama
repleta de fortaleza
e com cartas na mesa.

Há pessoas estranhas
que viram íntimas
pelas poesias e danças.

No teu peito a chaga
aberta que não fecha
e o tempo que não volta.

No Forte Marechal Luz
a visão do Pavilhão Nacional,
da pedra fundamental
e no coração o teu país.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A memória não foi
apagada de toda
a estupidez envenenada,
A espatódea nunca foi
a verdadeira culpada,
A abelha pousa nela
se quiser,
Da sua estupidez só
se salva quem puder.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poema primogênito,
eco gutural ao vento,
da guitarra o lamento
de todo o mês feito
de memória e de mar.

Da memória nunca
vai apagar porque
não faz pacto
de rendição:
a vida ensinou
do que é justo não
se deve abrir mão.

A Bolívia e o Chile
continuam sem
o mar e com a tal
lei longueira que
não permite o povo
na vida se emancipar,
a história ainda não
voltou ao seu lugar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Engenhos

A memória brinda com
a lembrança dos engenhos
de Açúcar e de Farinha
que serviram com alegria
muitas mesas à custa
de infindáveis tristezas
que até hoje deixaram
as marcas na História,
Poesia sempre para falar
de glória e também
do que nos envergonha
mesmo não tendo
ancestralidade culpada
pela parte mais inglória
e trágica da História.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Fantasma da Figueira


A memória do fantasma
da Figueira navegantina
continua mais viva do que antes,
Quem sabe possa ser
o mesmo fantasma
que de Figueira em Figueira,
de cena em cena,
virou lenda brasileira
e também virou este poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Margarida Alves

A minha marcha é
a marcha da memória
por Margarida Alves
a inesquecível heroína,
A minha marcha é
a marcha da poesia
almenara, reunida
e inevitável com a sublime
Marcha das Margaridas
persistente por melhores
e mais justos dias.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Maria Beatriz do Nascimento

O seu sorriso ainda está
vivo na memória afetiva
da minha infância,
Não te esqueci
e os teus poemas eu li,
A sua rota de igualdade
e direito de restituição
para as tuas irmãs ainda
não foram concluídas,
Há muitas histórias
a serem esclarecidas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Büyük Onlar

A janela da memória
se abre lá do alto
de Büyük Onlar
e recorda do seu olhar,
A História não vai
terminar como
alguns estão a pensar,
O enigma está mais vivo
do que antes e há poesia no ar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Canköy

As casas da memória
em Canköy me visitam
e eu as visito,
Nem mesmo o destino
apagou da lembrança,
Ainda a esperança
mantém residência
com nome certo e conhecido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠İslâm-Terek

Véus e flâmulas
se encontram na memória
em İslâm-Terek,
No coração a História
não terminou,
Sobre a mesa do café
os livros antigos,
O quê importa é que chegamos
até aqui e estamos vivos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cuia Bago de Touro
tesouro da memória,
Com uma amorosa
Erva-Mate te celebro,
E a herança gaúcha
eu honro por completo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Meu pai morreu jovem,
não tive tempo
para conhecer o herói,
eu só tenho isso
para a memória
que foi compartilhado
pelos demais
e o apego à tradição campeira
do Rio Grande do Sul
no meu coração poético.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Areias Coloridas


Memória de uma época
que se podia desenhar
com areias coloridas
dentro de uma garrafa
de vidro convida a lembrar
que tudo muda e o tempo passa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Caldeirada da memória
sempre faz história
para quem se anima
a fazer para comemorar,
Quando você provar a minha
você irá se apaixonar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠10/07

Não dispute com memória,
se a pessoa que você
está interessado ainda fala
no antigo relacionamento,
recomendo que você caia fora
para não sair ferido nesta história.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Floresce o Ipê-roxo-do-grande
em Minas Gerais da memória
e da minha profunda História,
No abandono do florescimento
desta magnífico Ipê deixo
os meus Versos Intimistas
também poesias florescer
até o dia da gente se conhecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Glorificando
a memória
na História
cumprida
na trajetória,
Não nego
o ponto de partida
nem em poesia,
porque poesia
é bagagem,
não é bagunça,
e cada um leva a sua.

Inserida por anna_flavia_schmitt