Poemas de Memória
A chuva que cai, tão fria, tão densa,
Traz à memória uma dor tão imensa.
Cada gota que toca a terra molhada,
É o pranto de uma alma, tão devastada.
Os céus cinzentos, em luto profundo,
Revelam segredos de um amor vagabundo.
Corações partidos, em silêncio a gritar,
Buscando na chuva um jeito de sarar.
As poças refletem saudades perdidas,
Sombras dançam, memórias esquecidas.
Os trovões ecoam como um grito do peito,
Clamando por algo que nunca foi perfeito.
Mas mesmo na dor, há beleza escondida,
Na chuva que lava, cicatriza a ferida.
Pois cada lágrima, no fim, vai secar,
E um novo sol há de brilhar no lugar.
Cicatriz
Cicatriz é a marca de uma história
Que você traz na memória
Que às vezes não quer lembrar
Você quer apagar
Mas como esquecer
Ela ficou para escrever
Uma história para você
Mas você não quer contar
Você quer evitar
Falar da cicatriz que te fez chorar
A cicatriz é o sinal
Que o que te machucou
Se curou
É o último sinal do processo
Você não quer retrocesso
Lembra quando machucou
No quanto sangrou
Doeu
Sofreu
Mas não morreu
Questionou
Mas não parou
Aquele machucado demorou para sarar
Foi difícil suportar
Com o tempo a casquinha formou
E você não arrancou
O machucado sarou
Mas a cicatriz ainda está lá
Ela está para lembrar
Que quando nos machucamos
Precisamos aguentar o processo
Suportar a dor
Cuidar com amor
Para assim cicatrizar
E aí nos curamos
Você vai se lembrar
Vai se orgulhar
E vai querer contar
Para poder ajudar
Quem ainda não se curou
A AUSÊNCIA
A ausência, um rio que corrói a memória,
Esculpe o esquecimento em cada maré.
Se a deixas sozinha, por muito tempo, sem história,
Ela se adapta; a dor se torna um véu tênue que se vai.
No início, o vazio, um grito mudo, um eco a ecoar.
Mas o tempo, mestre da cura, a molda em novo lugar.
Ela sai, sem você, a alma livre a voar,
Em restaurantes novos, em paisagens a se afagar.
Conhece o mundo, sem o seu olhar, sem o seu toque,
E se, no seu caminho, a felicidade encontrar,
Se a sua presença se tornar um "tanto faz",
Você a perdeu, para sempre, sem ter como voltar.
A ausência, um espelho que reflete a verdade,
A saudade, um fantasma que se alimenta da saudade.
Se a perdeste, a culpa é tua, da tua frieza,
Que deixou a chama da paixão se afogar na tristeza.
@ANDERSON1ANTONIO
Sou presente, mas também sou memória,
sou o que fui, e o que virá a ser,
um ser fragmentado, em eterna história,
desintegrando-me, para enfim, me refazer.
O pensamento humano é pautado nas crenças que se traz na memória desde a infância.
#herança hereditária
@coach
Memória
Onde estou?
O tempo voltou
Ainda lembro
O que tenho aqui dentro
Você sorrindo
Não esqueço
É algo lindo
Será que mereço
Em minha memória
Não se apaga
Nossa história
Está guardada
A sensação
De te lembrar
Aperta o coração
Não há como evitar
Onde formos
Sempre recordaremos
O amor
Que vivemos.
Roney
Limpeza de memória? !...
A bem da verdade, minha tristíssima e desalentada verdade, aquilo de que eu mais careço nestes meus alongados dias, quase desesperadamente careço, nem seria de um desses sonhados amores cinematográficos ou de uma fortuna qualquer...
...mas de uma gigantesca borracha escolar.
Sim, sim, sim. Sem essa de jogar tudo na conta do destino, eu realmente gostaria de usar uma dessas borrachas escolares para apagar minha multidão de erros. Erros resultantes de tantas escolhas precipitadas e recorrentes atitudes deveras impensadas.
Pelo menos apagar todas as suas lembranças... E, se ainda possível, corrigir muitos deles e recomeçar! Mesmo que isso tudo possa soar e ressoar quase inacreditavelmente assustador, neste meu celeremente avançado e um tanto quanto deslumbrado caminhar debaixo do Sol.
#ArmenizMüller.
...Oarrazoadorpoético.
Como pessoas, é meu chocolate.
Essa delícia, deleite, deflagra
Na memória rememora o seu gosto
Alegre alegoria que se imprime no rosto
Uma vez que conhece nunca esquece
Suave sublime sabor que aquece.
Memoria....
É algo importante, se lembra do que foi ontem... Lembrou... Lembra quando nasceu... Não... Mas lembra da infância com a família e amigos... Óbvio que não lembra quando caiu o primeiro dente... Mas se recorda quando foi a última vez que foi ao dentista...
Não se lembra do nome do crême dental que usa mas lembra o nome do shampoo.
Detalhes da nossa vida que vai seguindo ela...
A última lágrima você lembra... E o último sorriso...
A matemática da vida você somou ou subtraiu... Memórias e memórias....
Jps
Doces Memórias
Memória é Vida.
Vida carregada de sonhos construídos, de lembranças de dores e alegrias...
De momentos!
A Memória nos traz do passado, significados para entendermos o presente.
E, tudo está localizado num determinado tempo, no contexto daquele momento, daquela cultura, daquela época, daquele momento sócio-político!
A saúde da população exigia esforços e investimentos.
Por isso, entendemos como um momento histórico.
Realizações como essa, surgem com a força da determinação de alguns, com a conveniência de outros, com muito exercício de poder, e com a determinação e raça de muitos que ali trabalharam por décadas, afim de organizarem suas vidas e famílias.
Sim, muitos foram os envolvidos na História do Complexo Hospitalar do Juquery!
*E, hoje, contemplando tudo o que foi construído, percebemos que há muito de suor e lágrimas, sorrisos e empenhos, dedicação e amor, arte e significados impregnados em seus prédios, suas paredes, seus corredores, nas galerias, seus jardins!*
*Por todos os lugares há significados!*
Muitos passaram por aqui.
Muitos passaram... passaram.
E, se foram para sempre! Saudades...
Contudo, ainda, há vida por aqui!
Vida de alguns poucos...
Andando entre as ruínas de hoje, percebemos que da vida, ao final o que ficam são Memórias.
Apenas Memórias!
Doces Memórias!
Doces... porém doídas!
...
*Lágrimas percorrem meu rosto em memória,
Faz um tempo que não viajo em tua glória.
O violão aquietou, o dedilhado parou,
Agora, na rua da vida, o frio me silenciou.
Ah, como gostaria de tocar e cantar,
Seria tão bom, por um momento, desconectar.
Subir na glória sem temor do amanhã,
Me jogar no grito da canção até de manhã.
Hoje sou cativo da vida e do tempo,
Vivendo em refúgios, em silêncio passo o tempo.
Mas ainda guardo momentos passados na memória,
Canções, viagens, orações, cultos de glória.*
A elegância angélica
das Perobas-Brancas
trazem a memória feita
de fibra, poesia e paz
das ancestrais austrais
que dirigem o Hemisfério
e não silenciam jamais.
O Araribá-Amarelo
quando floresce
é sempre um elogio
ao Céu e a Terra,
É uma memória
poética que muitas
vezes deixamos de fazer:
elogiar quem merece
é também na vida bendizer.
Não vejo a hora
de aprender
a dançar a tão
esquecida Xiba,
A memória é
importante
para manter
a alma da Nação
sempre viva,
Sem você notar
você já é toda
a minha poesia
e amor bonito que
pedi a Deus nesta vida.
Olhando a fumaça da História
que te deu o seu nome,
assim escrevo a sua memória.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Recordo que teus fundadores
vieram da Bielorrússia
para a gentil terra
do Sul de Santa Catarina.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Depois vieram os italianos
e assim foi se erguendo
esta gentil e amorosa cidade.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Te amo com um amor tão lindo
que por nada neste mundo passa,
o teu povo tão querido tem uma
hospitalidade que com o coração
sempre quem chega ele abraça.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Câmeras com bancode memória
Detectores de metaisnos portões
Inspetores Escolares
Mais interação com agentes de Segurança Pública através de projetos educacionais
Modelo de Policiamento Comunitário Clássico
=Segurança nas Escolas
Mistura de corpos, gingas
e ritmos na memória,
Não me esqueci a Lambada
da História e não preciso
deixar de gostar mesmo
que tenha saído de moda,
Quando você chegar
mesmo sem saber dançar
é bom você saber que
vou dançar Lambada contigo.
O som da Congada da Lapa
ainda soa na memória,
O doce da infância ainda
guardo na História,
Os heróis ainda vivem
em mim também,
O velho teatro não
saiu do coração,
Algo me diz que
vamos juntos até lá,
Só não sei quando,
Eu só sei que nós vamos.
Trago a Palmirinha
na memória afetiva
que da TV para a mesa
levava toda a saborosa
poesia da Pátria Brasileira.
Palmirinha salvou
a gente e nunca soube
o poder que ela tinha
com as suas receitas
capazes de abrir sorrisos.
Palmirinha salvou
com suas receitas
famílias inteiras,
e gente que lutava
pela sobrevivência
e para abrir caminhos.
Palmirinha colocou
o Brasil profundo
no colo e fortaleceu
todos nós com amor,
fé e muito bom humor.
Deste avoengo tesouro
nacional que jamais
esquecerei na vida,
com todo o carinho
levo também o Guinho
que dela era o amiguinho.
Aliás, éramos todos
amiguinhos que se sentiam
os seus netinhos,
e aprendemos com ela
que ser feliz sempre é a escolha certa.
De Rio a Rio os destinos
sempre se encontraram,
A memória brinda
a afetuosa História,
Com dengo e manha
o Filé a Oswaldo Aranha
será servido com tudo,
com direito a beijo
a repeteco e com tudo
o quê a gente merece.
(A sua fala mansa,
o teu charme manda
e o coração obedece).
#FiléaOswaldoAranha
#poetisabrasileira